comportamento da população brasileira sexualmente ativa
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COMPORTAMENTO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA<br />
Programa Nacional de DST/Aids<br />
Área de Avaliação<br />
20/10/2003<br />
SEXUALMENTE ATIVA<br />
O estudo foi desenhado pelo Programa Nacional de DST/Aids e realizado pelo IBOPE<br />
Opinião. As entrevistas foram feitas entre 26 e 29 de janeiro de 2003 em amostra<br />
represent<strong>ativa</strong> <strong>da</strong> <strong>população</strong> <strong>brasileira</strong> <strong>sexualmente</strong> <strong>ativa</strong> nos últimos 6 meses, com<br />
14 anos e mais. Foram realiza<strong>da</strong>s 1.882 entrevistas <strong>da</strong>s quais 1.298 foram de<br />
pessoas <strong>sexualmente</strong> <strong>ativa</strong>s. A confiança estipula<strong>da</strong> é de 95% e a margem de erro<br />
máxima estima<strong>da</strong> é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos.<br />
Os resultados aqui mostrados se referem às pessoas <strong>sexualmente</strong> <strong>ativa</strong>s<br />
nos últimos 6 meses de 14 anos e mais.<br />
Os <strong>da</strong>dos comparativos foram retirados <strong>da</strong> pesquisa “Comportamento Sexual <strong>da</strong><br />
População Brasileira e Percepções do HIV/Aids” realiza<strong>da</strong> pelo CEBRAP entre<br />
dezembro de 1997 e dezembro de 1998. Eles se referem às pessoas <strong>sexualmente</strong><br />
<strong>ativa</strong>s nos últimos 12 meses entre 16 e 65 anos e residentes nas áreas urbanas.<br />
1
Visão geral<br />
Faixa etária Sexo Região<br />
69,2% <strong>da</strong> <strong>população</strong> <strong>brasileira</strong> de 14 anos e mais teve relação sexual nos últimos<br />
6 meses. Isto corresponde a aproxima<strong>da</strong>mente 85 milhões de habitantes. Em<br />
1998, eram 78,9% <strong>sexualmente</strong> ativos nos últimos 12 meses (MS/CEBRAP<br />
2000).<br />
A região Sul tem a maior proporção de pessoas <strong>sexualmente</strong> <strong>ativa</strong>s (76,5%),<br />
segui<strong>da</strong> pelas regiões Norte e Centro-Oeste (71,4%).<br />
Entre os homens de 14 anos e mais, 76,2% deles são <strong>sexualmente</strong> ativos,<br />
proporção essa quase 22,0% maior do que a encontra<strong>da</strong> entre as mulheres<br />
(62,7%).<br />
A grande maioria <strong>da</strong>s pessoas entre 30 e 39 anos são <strong>sexualmente</strong> <strong>ativa</strong>s<br />
(91,3%). Essa proporção é aproxima<strong>da</strong>mente 10,0% maior do que entre as<br />
pessoas de 20 a 29 anos e 7,1% maior do que entre as de 40 a 49 anos.<br />
Brasil<br />
Norte / Centro-Oeste<br />
Nordeste<br />
Sudeste<br />
Sul<br />
Homens<br />
Mulheres<br />
Até 19 anos<br />
20 a 29 anos<br />
30 a 39 anos<br />
40 a 49 anos<br />
50 a 59 anos<br />
60 anos e mais<br />
PERCENTUAL DA POPULAÇÃO BRASILEIRA DE 14 ANOS E MAIS SEXUALMENTE ATIVA<br />
NOS ÚLTIMOS 6 MESES POR REGIÃO, SEXO E FAIXA ETÁRIA<br />
Fonte: IBOPE, Pesquisa de Opinião Pública 2003.<br />
28,4%<br />
Programa Nacional de DST/Aids<br />
Área de Avaliação<br />
20/10/2003<br />
39,2%<br />
85 milhões<br />
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%<br />
Não existe diferença estatisticamente signific<strong>ativa</strong> entre a proporção de pessoas<br />
<strong>sexualmente</strong> <strong>ativa</strong>s por grau de escolari<strong>da</strong>de.<br />
62,7%<br />
67,7%<br />
67,0%<br />
69,2%<br />
67,1%<br />
71,4%<br />
76,5%<br />
76,2%<br />
83,4%<br />
85,2%<br />
91,3%<br />
2
A <strong>população</strong> <strong>sexualmente</strong> <strong>ativa</strong> nos últimos 6 meses de 14 anos e mais<br />
Faixa de i<strong>da</strong>de e sexo<br />
Enquanto 53,1% <strong>da</strong> <strong>população</strong> <strong>sexualmente</strong> <strong>ativa</strong> são do sexo masculino, 46,9%<br />
são do feminino. Isso significa que existem 113 homens <strong>sexualmente</strong> ativos para<br />
ca<strong>da</strong> 100 mulheres.<br />
Entre as pessoas <strong>sexualmente</strong> <strong>ativa</strong>s, 28,5% delas têm entre 20 e 29 anos,<br />
27,2% têm entre 30 e 39 anos e 20,2% têm entre 40 e 49 anos.<br />
20,2%<br />
DISTRIBUIÇÃO DAS PESSOAS SEXUALMENTE ATIVAS NOS ÚLTIMOS 6 MESES DE 14 ANOS E MAIS<br />
SEGUNDO A FAIXA DE IDADE - BRASIL, 2003<br />
17,3%<br />
Fonte: IBOPE, Pesquisa de Opinião Pública 2003.<br />
Programa Nacional de DST/Aids<br />
Área de Avaliação<br />
20/10/2003<br />
27,2%<br />
6,7%<br />
28,5%<br />
14 a 19 anos<br />
20 a 29 anos<br />
30 a 39 anos<br />
40 a 49 anos<br />
50 anos e mais<br />
Existem mais homens <strong>sexualmente</strong> ativos entre 14 e 19 anos do que mulheres,<br />
8,5% e 5,1% respectivamente. Da mesma forma, a proporção de homens<br />
<strong>sexualmente</strong> ativos com mais de 50 anos é o dobro <strong>da</strong> observa<strong>da</strong> entre as<br />
mulheres.<br />
Não houve diferença signific<strong>ativa</strong> entre a proporções de pessoas <strong>sexualmente</strong><br />
<strong>ativa</strong>s dentre os homens e as mulheres nos outros grupos etários, ou seja, a<br />
distribuição de homens e mulheres entre 20 e 49 anos <strong>sexualmente</strong> ativos é a<br />
mesma.<br />
3
Homem<br />
Mulher<br />
8,5%<br />
5,1%<br />
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO SEXUALMENTE ATIVA NOS ÚLTIMOS 6 MESES DE 14 ANOS E MAIS<br />
POR FAIXA DE IDADE SEGUNDO O SEXO - BRASIL, 2003<br />
31,0%<br />
26,3%<br />
Programa Nacional de DST/Aids<br />
Área de Avaliação<br />
20/10/2003<br />
27,9%<br />
26,6%<br />
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%<br />
Fonte: IBOPE, Pesquisa de Opinião Pública 2003.<br />
Grau de instrução e classe econômica 1<br />
22,0%<br />
18,7%<br />
23,9%<br />
11,6%<br />
14 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 anos e mais<br />
Quanto maior o grau de instrução, menor a proporção de pessoas <strong>sexualmente</strong><br />
<strong>ativa</strong>s. Enquanto 36,1% <strong>da</strong>s pessoas <strong>sexualmente</strong> <strong>ativa</strong>s têm até a 4ª série do<br />
fun<strong>da</strong>mental e 34,5% delas têm mais do que o ensino médio, aproxima<strong>da</strong>mente<br />
29,0% delas tem entre a 5ª e a 8ª série.<br />
Da mesma forma, quanto maior a classe econômica, menor a proporção de<br />
pessoas <strong>sexualmente</strong> <strong>ativa</strong>s. Quase metade <strong>da</strong>s pessoas <strong>sexualmente</strong> <strong>ativa</strong>s<br />
pertence à classe econômica D/E. Essa proporção é quase três vezes maior do<br />
que a observa<strong>da</strong> de pessoas <strong>da</strong> classe A/B, isso significa que para ca<strong>da</strong> pessoa<br />
<strong>sexualmente</strong> <strong>ativa</strong> <strong>da</strong> classe A/B existem três pessoas <strong>da</strong> classe D/E.<br />
1 Para a construção <strong>da</strong> classe econômica foi utilizado o critério Brasil. Segundo a Associação<br />
Nacional de Empresas de Pesquisa (ANEP), em janeiro de 2003, 29% <strong>da</strong> <strong>população</strong> <strong>brasileira</strong><br />
pertencia à classe A/B, 36% à classe C e 35% à classe D/E. Para maiores detalhes ver:<br />
http://www.anep.org.br/codigosguias/CCEB.pdf .<br />
4
60%<br />
50%<br />
40%<br />
30%<br />
20%<br />
10%<br />
0%<br />
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO SEXUALMENTE ATIVA NOS ÚLTIMOS 6 MESES DE 14 ANOS E MAIS<br />
SEGUNDO O GRAU DE INSTRUÇÃO E A CLASSE ECONÔMICA (%)<br />
36,1%<br />
Até 4ª série do<br />
fun<strong>da</strong>mental<br />
29,4%<br />
De 5ª a 8ª série do<br />
fun<strong>da</strong>mental<br />
Fonte: IBOPE, Pesquisa de Opinião Pública 2003.<br />
34,5%<br />
Ensino médio ou<br />
mais<br />
Programa Nacional de DST/Aids<br />
Área de Avaliação<br />
20/10/2003<br />
16,7%<br />
34,7%<br />
48,7%<br />
Classe A/ B Classe C Classe D/ E<br />
Grau de instrução Classe econômica<br />
Número de relações sexuais em média por mês nos últimos 6 meses<br />
Em 2003, a <strong>população</strong> <strong>brasileira</strong> <strong>sexualmente</strong> <strong>ativa</strong> de 14 anos e mais tinha em<br />
média 10,2 relações sexuais por mês.<br />
As pessoas residentes na região Sul tinham em média quase duas relações<br />
sexuais a mais por mês do que as residentes na região Nordeste.<br />
O número médio de relações sexuais por mês dos homens é 27,3% maior do<br />
que o <strong>da</strong>s mulheres, o que corresponde que homens têm mais 2,4 relações<br />
sexuais por mês do que as mulheres.<br />
Pessoas de 20 a 29 anos têm em média 12,2 relações sexuais por mês e as de<br />
30 a 39 anos têm 11,6 relações. Esse número é 47,8% maior do que a<br />
observa<strong>da</strong> entre aquelas de 14 a 19 anos e quase o dobro <strong>da</strong> <strong>da</strong>quelas com mais<br />
de 50 anos.<br />
O número médio de relações sexuais por mês de pessoas que não usam<br />
preservativos regularmente é 35,0% maior do que o observado entre as pessoas<br />
que relataram usar sempre o preservativo, ou seja, uma pessoa que não usa<br />
5
14<br />
12<br />
10<br />
8<br />
6<br />
4<br />
2<br />
0<br />
Brasil<br />
10,2<br />
preservativos sempre tem quase 3 relações a mais em média por mês do que<br />
uma pessoa que usa.<br />
NÚMERO MÉDIO DE RELAÇÕES SEXUAIS POR MÊS DAS PESSOAS SEXUALMENTE ATIVAS<br />
NOS ÚLTIMOS 6 MESES DE 14 ANOS E MAIS SEGUNDO A REGIÃO DE RESIDÊNCIA, O SEXO<br />
E A FAIXA DE IDADE - BRASIL, 2003<br />
Norte/Centro-Oeste<br />
10,6<br />
Nordeste<br />
9,4<br />
Sudeste<br />
Fonte: IBOPE, Pesquisa de Opinião Pública 2003.<br />
12<br />
11<br />
10<br />
9<br />
8<br />
7<br />
6<br />
5<br />
4<br />
3<br />
2<br />
1<br />
0<br />
10,1<br />
11,2<br />
Programa Nacional de DST/Aids<br />
Área de Avaliação<br />
20/10/2003<br />
Sul<br />
Homens<br />
11,2<br />
Mulheres<br />
8,8<br />
14 a 19 anos<br />
8,3<br />
20 a 29 anos<br />
12,2<br />
30 a 39 anos<br />
11,6<br />
40 a 49 anos<br />
NÚMERO MÉDIO DE RELAÇÕES SEXUAIS POR MÊS DAS PESSOAS SEXUALMENTE ATIVAS<br />
NOS ÚLTIMOS 6 MESES DE 14 ANOS E MAIS SEGUNDO O INDICADOR DE RISCO - BRASIL, 2003<br />
7,9<br />
Fonte: IBOPE, Pesquisa de Opinião Pública 2003.<br />
2,7 relações a mais!<br />
10,6<br />
Usou sempre preservativo Não usou sempre preservativo<br />
9,2<br />
50 anos e mais<br />
6,3<br />
6
14<br />
13<br />
12<br />
11<br />
10<br />
9<br />
8<br />
7<br />
6<br />
5<br />
4<br />
3<br />
2<br />
1<br />
0<br />
O número médio de relações sexuais por mês de pessoas que têm somente<br />
parceiro fixo é 46,4% maior do que a observa<strong>da</strong> entre aquelas que tinham<br />
apenas parceiros eventuais.<br />
Pessoas com parceiros eventuais e fixos têm um número médio de relações<br />
maior por mês do que aquelas que têm apenas um tipo de parceria. Essas têm<br />
em média 2,6 relações a mais do que aquelas com parceiros fixos e quase seis<br />
relações a mais do que aqueles com somente parceiros eventuais.<br />
NÚMERO MÉDIO DE RELAÇÕES SEXUAIS POR MÊS DAS PESSOAS SEXUALMENTE ATIVAS<br />
NOS ÚLTIMOS 6 MESES DE 14 ANOS E MAIS SEGUNDO O TIPO DE PARCERIA - BRASIL, 2003<br />
10,3<br />
Fonte: IBOPE, Pesquisa de Opinião Pública 2003.<br />
Programa Nacional de DST/Aids<br />
Área de Avaliação<br />
20/10/2003<br />
12,9<br />
Só fixo Eventual e fixo Eventual<br />
7,0<br />
7
Tipo de relacionamento atual<br />
Visão geral<br />
91,8% <strong>da</strong>s pessoas <strong>sexualmente</strong> <strong>ativa</strong>s tinham parceiro fixo nos últimos 6<br />
meses, desses 9,0% tiveram também parceiro eventual. Por outro lado, 14,7%<br />
delas tinham parceiro eventual nos últimos 6 meses, <strong>da</strong>s quais 56,2% também<br />
tinham parceiro fixo.<br />
Enquanto que em 2003, 85,3% <strong>da</strong>s pessoas <strong>sexualmente</strong> <strong>ativa</strong>s tinham apenas<br />
parceiro fixo, 8,2% delas tinham apenas parceiro eventual. Em 1998, essa<br />
proporção foi de 81,5% e 6,0%, respectivamente (MS/CEBRAP 2000).<br />
DISTRIBUIÇÃO DAS PESSOAS SEXUALMENTE ATIVAS NOS ÚLTIMOS 6 MESES<br />
DE 14 ANOS E MAIS SEGUNDO O TIPO DE PARCERIA - BRASIL, 2003<br />
14,7%<br />
Fonte: IBOPE, Pesquisa de Opinião Pública 2003.<br />
Programa Nacional de DST/Aids<br />
Área de Avaliação<br />
20/10/2003<br />
91,8%<br />
Fixo Eventual<br />
75,8% <strong>da</strong>s pessoas <strong>sexualmente</strong> <strong>ativa</strong>s relataram estar casa<strong>da</strong>s. Somando-se a<br />
essas aquelas que declararam estar noivos ou namorando firme, encontram-se<br />
85,3% <strong>da</strong>s pessoas <strong>sexualmente</strong> <strong>ativa</strong>s com parceria fixa.<br />
Por outro lado, 9,5% <strong>da</strong> <strong>população</strong> <strong>sexualmente</strong> <strong>ativa</strong> declararam não ter<br />
nenhum relacionamento no momento. Unido-se a essas aquelas que disseram<br />
estar namorando, mas sem compromisso, isso representa 14,7% <strong>da</strong>s pessoas<br />
<strong>sexualmente</strong> <strong>ativa</strong>s com parceria eventual.<br />
8
Destaca-se ain<strong>da</strong> que 6,4% <strong>da</strong>s pessoas <strong>sexualmente</strong> <strong>ativa</strong>s declararam que<br />
9,6%<br />
tinham tanto parceiros fixos e eventuais.<br />
DISTRIBUIÇÃO DAS PESSOAS SEXUALMENTE ATIVAS NOS ÚLTIMOS 6 MESES DE 14 ANOS E MAIS<br />
SEGUNDO O TIPO DE RELACIONAMENTO DOS ÚLTIMOS 6 MESES - BRASIL, 2003<br />
5,1%<br />
9,5%<br />
Fonte: IBOPE, Pesquisa de Opinião Pública 2003.<br />
Programa Nacional de DST/Aids<br />
Área de Avaliação<br />
20/10/2003<br />
75,8%<br />
Está casado(a)<br />
Está noivo(a) ou namorando firme<br />
Namorando, porém sem compromisso<br />
Está livre<br />
Das pessoas que só tinham parceiro fixo, 52,4% eram mulheres, 26,4% tinham<br />
de 20 a 29 anos, 28,3% tinham entre 30 e 39 anos e 38,4% tinham até a 4ª<br />
série do fun<strong>da</strong>mental.<br />
Dentre aqueles que tinham apenas parceiro eventual, 87,7% eram homens,<br />
39,5% tinham entre 20 e 29 anos, 36,6% tinham <strong>da</strong> 5ª a 8ª série do<br />
fun<strong>da</strong>mental e 74,4% declararam não ter nenhum relacionamento.<br />
Já entre aqueles que declararam ter os dois tipos de parceiros, 84,4% eram<br />
homens, 43,8% tinham entre 20 e 29 anos, 40,6% tinham <strong>da</strong> 5ª a 8ª série do<br />
fun<strong>da</strong>mental e 40,6% declararam estarem casados.<br />
9
Características <strong>da</strong> <strong>população</strong> de 14 anos e mais <strong>sexualmente</strong> <strong>ativa</strong>s nos últimos 6 meses por tipo de<br />
parceria segundo o sexo, a faixa etária, a escolari<strong>da</strong>de e o tipo de relacionamento - Brasil, 2003<br />
Características<br />
Programa Nacional de DST/Aids<br />
Área de Avaliação<br />
20/10/2003<br />
Só fixo<br />
Tipo de parceria<br />
Só eventual Fixo e eventual<br />
Homens 76,4 13,4 10,2<br />
Mulheres 95,7 2,2 2,2<br />
Até 19 anos 59,1 30,3 10,6<br />
20 a 29 anos 78,9 11,3 9,9<br />
30 a 39 anos 89,2 4,8 5,9<br />
40 a 49 anos 91,6 4,0 4,5<br />
50 a 59 anos 93,9 4,0 2,0<br />
60 anos e mais 91,8 5,5 2,7<br />
Até 4ª série do fun<strong>da</strong>mental 90,5 5,6 3,9<br />
De 5ª a 8ª série do fun<strong>da</strong>mental 80,8 10,3 8,9<br />
Ensino médio 85,1 8,9 5,9<br />
Superior ou mais 78,4 10,8 10,8<br />
Está casado(a) 96,5 0,0 3,5<br />
Está noivo(a) ou namorando firme 84,2 0,0 15,8<br />
Namorando, porém sem compromisso 45,1 27,5 27,5<br />
Está livre 20,0 64,2 15,8<br />
Fonte: IBOPE, Pesquisa de Opinião Pública 2003.<br />
O uso de preservativo<br />
79,5% <strong>da</strong>s pessoas <strong>sexualmente</strong> <strong>ativa</strong>s que tiveram parceiros eventuais nos<br />
últimos 6 meses usaram preservativo na última relação, enquanto 57,8% tiveram<br />
uso consistente nos últimos 6 meses (usaram em to<strong>da</strong>s as relações). Em 1998,<br />
64,0% <strong>da</strong>s pessoas <strong>sexualmente</strong> <strong>ativa</strong>s nos últimos 12 meses usaram<br />
preservativo com parceiros eventuais na última relação (MS/CEBRAP 2000).<br />
Entre as pessoas <strong>sexualmente</strong> <strong>ativa</strong>s que tinham parceiro fixo nos últimos 6<br />
meses, 20,2% usaram preservativo na última relação. Considerando o uso em<br />
to<strong>da</strong>s as relações dos últimos 6 meses, essa proporção cai para 11,4%. Em<br />
1998, 21,0% <strong>da</strong>s pessoas <strong>sexualmente</strong> <strong>ativa</strong>s nos últimos 12 meses usaram<br />
preservativo com parceiros fixo na última relação (MS/CEBRAP 2000).<br />
65,2% dos jovens menores de 19 anos declararam ter usado preservativo em<br />
sua primeira relação sexual.<br />
10
90%<br />
80%<br />
70%<br />
60%<br />
50%<br />
40%<br />
30%<br />
20%<br />
10%<br />
0%<br />
23%<br />
PROPORÇÃO DE PESSOAS SEXUALMENTE ATIVAS NOS ÚLTIMOS 6 MESES DE 14 ANOS E MAIS<br />
QUE RELATA USO DE PRESERVATIVO NA ÚLTIMA RELAÇÃO SEXUAL POR TIPO DE PARCERIA,<br />
SEGUNDO A REGIÃO DE RESIDÊNCIA<br />
BRASIL, 2003<br />
79%<br />
18%<br />
73%<br />
Programa Nacional de DST/Aids<br />
Área de Avaliação<br />
20/10/2003<br />
22%<br />
85%<br />
19%<br />
80% 79%<br />
Norte/Centro-Oeste Nordeste Sudeste Sul Brasil<br />
Fonte: IBOPE, Pesquisa de Opinião Pública 2003.<br />
20%<br />
Com parceiro fixo Com parceiro eventual<br />
Pessoas <strong>sexualmente</strong> <strong>ativa</strong>s residentes no Sudeste usaram mais preservativo na<br />
última relação com parceiro eventual quando compara<strong>da</strong>s às <strong>da</strong>s outras regiões.<br />
O uso de preservativo na última relação sexual com parceiro fixo foi maior no<br />
Norte e Centro-Oeste do que nas outras regiões.<br />
11
90%<br />
80%<br />
70%<br />
60%<br />
50%<br />
40%<br />
30%<br />
20%<br />
10%<br />
0%<br />
PROPORÇÃO DE PESSOAS SEXUALMENTE ATIVAS NOS ÚLTIMOS 6 MESES DE 14 ANOS<br />
E MAIS QUE RELATA USO DE PRESERVATIVO EM TODAS AS RELAÇÕES SEXUAIS<br />
POR TIPO DE PARCERIA, SEGUNDO A REGIÃO DE RESIDÊNCIA<br />
BRASIL, 2003<br />
50,0%<br />
9,8% 9,8%<br />
51,2%<br />
Programa Nacional de DST/Aids<br />
Área de Avaliação<br />
20/10/2003<br />
13,4%<br />
Norte/Centro-Oeste Nordeste Sudeste Sul Brasil<br />
Fonte: IBOPE, Pesquisa de Opinião Pública 2003.<br />
67,3%<br />
9,7%<br />
60,0%<br />
11,4%<br />
Com parceiro fixo Com parceiro eventual<br />
Pessoas <strong>sexualmente</strong> <strong>ativa</strong>s residentes na região Sudeste relatam uso<br />
consistente de preservativos nos últimos 6 meses maior quando compara<strong>da</strong>s<br />
àquelas residentes nas outras regiões do país, independentemente <strong>da</strong> parceria<br />
(67,3% com parceiro eventual e 13,4% com parceiro fixo).<br />
O motivo pelo qual não usaram preservativo<br />
53,0% <strong>da</strong>quelas pessoas que não usaram preservativo com parceiro fixo,<br />
declararam que não o fizeram por ter confiança no parceiro/esposo ou então por<br />
ser casado(a)/ ter parceiro fixo.<br />
11,0% declararam não ter usado preservativo com parceiro fixo na última<br />
relação, pois usam algum outro tipo de método anticoncepcional (vasectomia,<br />
laqueadura ou pílula).<br />
5,0% relatam não ter usado por que não gostam.<br />
Os motivos pelos quais as pessoas não usaram preservativo estão se<br />
modificando. Ao se comparar os resultados com pesquisas anteriores (Berquó e<br />
Souza 1991, Badiani e cols. 1997 e Ferreira e cols. 1999) nota-se que a<br />
proporção de pessoas que não estão usando preservativo pois usam outros<br />
57,8%<br />
12
métodos anticoncepcionais diminuiu e respostas do tipo “uso de preservativo<br />
atesta traição”, “não dá tempo”, “não acredita que evite”, “tem alergia” ou “tira o<br />
prazer” sumiram (Paiva e cols. 2003, mimeo).<br />
Programa Nacional de DST/Aids<br />
Área de Avaliação<br />
20/10/2003<br />
13