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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - CODOMAR

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1<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

<strong>REPÚBLICA</strong> <strong>FEDERATIVA</strong> <strong>DO</strong> <strong>BRASIL</strong><br />

MINISTÉRIO <strong>DO</strong>S TRANSPORTES - MT<br />

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES<br />

COMPANHIA <strong>DO</strong>CAS <strong>DO</strong> MARANHÃO – CO<strong>DO</strong>MAR<br />

ADMINISTRAÇÃO DAS HIDROVIAS DA AMAZÔNIA OCIDENTAL - AHIMOC<br />

CONCORRÊNCIA PÚBLICA<br />

EDITAL Nº 013/2012<br />

SERVIÇOS DE CONSULTORIA TÉCNICA PARA A ELABORAÇÃO DE ESTU<strong>DO</strong>S<br />

DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA E AMBIENTAL – EVTEA E OS<br />

PROJETOS BÁSICO E EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA SINALIZAÇÃO DE<br />

MARGEM E BALIZAMENTO, PROJETOS BÁSICO E EXECUTIVO DE ENGENHARIA<br />

DE DRAGAGEM E DE DERROCAMENTO NA HIDROVIA <strong>DO</strong> AMAZONAS.<br />

A Companhia Docas do Maranhão – CO<strong>DO</strong>MAR/Administração das Hidrovias<br />

da Amazônia Ocidental – AHIMOC, a seguir denominada AHIMOC, convida as<br />

empresas interessadas e enquadradas nas condições da presente licitação a<br />

apresentarem propostas lacradas para a execução dos seguintes serviços:<br />

Lote Único<br />

Hidrovia RIO AMAZONAS<br />

Trecho Bacia Hidrográfica Amazônica, abrangendo os rios Purus, Acre, Negro,<br />

Branco, Solimões, Amazonas, Juruá,Tarauacá, Envira, Içá, Japurá, Xingu,<br />

Jari, Trombetas, Paru e Uatumã.<br />

Subtrecho De conformidade com o item 3 do Anexo I – Termo de Referência<br />

Extensão Definição constante do item 3 do Anexo I – Termo de Referência<br />

Cód. PNV Hidrovia integrante no PNV<br />

Jurisdição Administração Hidroviária da Amazônia Ocidental– AHIMOC<br />

Orçamento R$ 11.952.772,87 (onze milhões, novecentos e cinquenta e dois mil, setecentos<br />

e setenta e dois reais e oitenta e sete centavos).<br />

As empresas interessadas poderão obter o Edital de “Concorrência Pública”,<br />

demais elementos e informações, bem como consultar os documentos da<br />

licitação junto à Comissão Permanente de Licitação da AHIMOC no seguinte<br />

endereço: Rua Marquês de Santa Cruz, nº 264 – Centro, Manaus-AM, CEP<br />

69.005-050.<br />

A Documentação e propostas serão entregues às 10:00 horas do dia 20 de<br />

fevereiro de 2013, no local situado no endereço indicado acima.<br />

Em 21 de dezembro de 2012.


2<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

ÍNDICE<br />

CAPÍTULO I - INSTRUÇÕES AS LICITANTES PARA APRESENTAÇÃO DAS<br />

PROPOSTAS<br />

A – CONSIDERAÇÕES GERAIS<br />

B – CONDIÇÕES PARA PARTICIPAÇÃO NA LICITAÇÃO<br />

C – PREPARAÇÃO E FORMA DE APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS<br />

D - ABERTURA E CRITÉRIOS DE JULGAMENTO<br />

E – NOTIFICAÇÃO <strong>DO</strong>S RESULTA<strong>DO</strong>S, PROCEDIMENTOS RECURSAIS E<br />

ADJUDICAÇÃO <strong>DO</strong> OBJETO<br />

F – MEDIÇÕES <strong>DO</strong>S SERVIÇOS E FORMA DE PAGAMENTO<br />

G – PENALIDADES<br />

H – DISPOSIÇÕES GERAIS<br />

CAPÍTULO II - LEIS, DECRETOS E ESPECIFICAÇÕES VINCULADAS À<br />

LICITAÇÃO E AO CONTRATO<br />

CAPÍTULO III – <strong>DO</strong>CUMENTOS PADRÃO<br />

ANEXOS<br />

MINUTA <strong>DO</strong> CONTRATO<br />

MINUTA DE CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA PARA GARANTIA <strong>DO</strong><br />

CONTRATO<br />

MINUTA DE CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA PARA PARTICIPAÇÃO NA<br />

LICITAÇÃO<br />

MINUTA DE DECLARAÇÃO DE OPÇÃO<br />

MINUTA DA DECLARAÇÃO <strong>DO</strong> DISPOSTO NO INCISO V <strong>DO</strong> ART. 27 DA<br />

LEI 8.666/93<br />

MINUTA DE DECLARAÇÃO DE ME/EPP<br />

MINUTA DE ATESTA<strong>DO</strong> DE VISITA<br />

DECLARAÇÃO DE ELABORAÇÃO INDEPENDENTE DE PROPOSTA<br />

MINUTA DE DECLARAÇÃO REFERENTE AO ART. 71, DA LEI 8.666/93<br />

I – TERMO DE REFERÊNCIA<br />

II – INDICAÇÕES PARTICULARES<br />

III – ORÇAMENTO ESTIMA<strong>DO</strong> E CRONOGRAMA<br />

IV – ORDEM DE SERVIÇO


TERMO DE ENCERRAMENTO<br />

3<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

CAPÍTULO I – INSTRUÇÕES AOS LICITANTES PARA APRESENTAÇÃO DAS<br />

PROPOSTAS<br />

A – CONSIDERAÇÕES GERAIS<br />

1 – PREÂMBULO<br />

A ADMINISTRAÇÃO DAS HIDROVIAS DA AMAZÔNIA OCIDENTAL –<br />

AHIMOC/Companhia Docas do Maranhão – CO<strong>DO</strong>MAR, sociedade de economia<br />

mista, filial da Companhia Docas do Maranhão – CO<strong>DO</strong>MAR, órgão vinculado ao<br />

Ministério dos Transportes, por força do Convênio de Apoio Técnico e Financeiro para<br />

Gestão das Hidrovias e dos Portos Interiores Nacionais Nº 007/2008-DAQ/DNIT, de 30<br />

de janeiro de 2008, celebrado entre o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de<br />

Transportes – DNIT e a Companhia Docas do Maranhão – CO<strong>DO</strong>MAR, estabelecida à<br />

rua Marquês de Santa Cruz, nº 264 – Centro, Manaus/AM, CEP. 69.005-050, através<br />

da Comissão Permanente de Licitação, torna público para conhecimento dos<br />

interessados, que na forma da Lei 8.666, de 21 de Junho de 1993 e alterações<br />

posteriores, realizará licitação na modalidade de Concorrência, do tipo “Técnica e<br />

Preço”, sob o regime de empreitada por preço global nos termos e condições<br />

fixados neste Edital e em seu(s) anexo(s).<br />

LOCAL E DATA<br />

A entrega das propostas será realizada no local e dia indicados a seguir:<br />

LOCAL: Rua Marquês de Santa Cruz, nº 264 – Centro, Manaus-AM, CEP 69.005-050.<br />

DATA: 20 de fevereiro de 2013.<br />

HORÁRIO: 10:00 horas.<br />

É vedado à Comissão receber propostas além do horário acima descrito ou fora do<br />

local determinado.<br />

2 – OBJETO, LOCALIZAÇÕES E REGIME DE EXECUÇÃO.<br />

O objeto da presente licitação é a seleção de empresa Especializada para execução,<br />

sob o Regime de Empreitada, por preço global (art. 10, inciso II, “a” da Lei. nº. 8666/93)<br />

dos serviços abaixo discriminados e de acordo com as especificações contidas no<br />

Anexo I – Termo de Referência:<br />

Lote Único<br />

Hidrovia RIO AMAZONAS<br />

Trecho Bacia Hidrográfica Amazônica, abrangendo os rios Purus, Acre, Negro,<br />

Branco, Solimões, Amazonas, Juruá,Tarauacá, Envira, Içá, Japurá, Xingu,<br />

Jari, Trombetas, Paru e Uatumã.<br />

Subtrecho De conformidade com o item 3 do Anexo I – Termo de Referência


4<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

Extensão Definição constante do item 3 do Anexo I – Termo de Referência<br />

Cód. PNV Hidrovia integrante no PNV<br />

Jurisdição Administração Hidroviária da Amazônia Ocidental– AHIMOC<br />

Orçamento R$ 11.952.772,87 (onze milhões, novecentos e cinquenta e dois mil, setecentos<br />

e setenta e dois reais e oitenta e sete centavos).<br />

3 – CONDIÇÕES PARA A EXECUÇÃO, ESPECIFICAÇÕES E NORMAS TÉCNICAS.<br />

Na execução dos serviços objeto do presente Edital, deverão ser observadas, de modo<br />

geral, as Especificações e as Normas Técnicas vigentes no DNIT, as da ABNT e<br />

aquelas Complementares e Particulares, dos respectivos projetos e outras pertinentes<br />

aos serviços em licitação, constantes das instruções, recomendações e determinações<br />

da Fiscalização e dos Órgãos Ambientais e de Controle.<br />

4 – VALOR <strong>DO</strong> ORÇAMENTO E FONTES <strong>DO</strong>S RECURSOS<br />

O valor do orçamento do presente certame é de R$ 11.952.772,87 (onze milhões,<br />

novecentos e cinquenta e dois mil, setecentos e setenta e dois reais e oitenta e<br />

sete centavos).<br />

As despesas decorrentes dos serviços contratados com base na presente licitação<br />

correrão por conta de Recursos oriundos do Plano de Aceleração do Crescimento –<br />

PAC, Rubrica 26.784.2073.13LJ.0013 – Melhoramentos – Hidrovias – PAC.<br />

Nos exercícios seguintes, durante a vigência do contrato, as despesas correrão à conta<br />

dos créditos próprios consignados no Orçamento Geral da União e no Plano Plurianual<br />

de Investimentos.<br />

5 – SUPORTE LEGAL<br />

5.1 – A presente licitação reger-se-á pela Lei nº 8.666, de 21.06.93 e suas alterações.<br />

5.2 – Esta licitação foi regularmente autorizada pelo Superintendente da Administração<br />

das Hidrovias da Amazônia Ocidental – AHIMOC, em obediência aos termos da<br />

Portaria CO<strong>DO</strong>MAR, conforme consta do processo Administrativo de nº 1060/2012 -<br />

AHIMOC. O Edital foi devidamente analisado e aprovado pela Assessoria Jurídica da<br />

AHIMOC, conforme Parecer N.º 119/2012 e ratificado pela Assessoria Jurídica da<br />

CO<strong>DO</strong>MAR, conforme Parecer ASSJUR/CO<strong>DO</strong>MAR.<br />

6 – TIPO E REGIME DA LICITAÇÃO<br />

A presente licitação obedecerá ao tipo de “técnica e preço”, sob a forma de execução<br />

indireta por regime de empreitada por preço global conforme o Art. 45, § 1º, inciso III, e<br />

Art.10, inciso II, alínea “a”, da Lei nº 8.666, de 21.06.93 e suas alterações posteriores.


7 – PRAZOS<br />

7.1 – Para Assinar o Contrato<br />

5<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

O licitante vencedor deverá comparecer para prestar caução, assinar o contrato e<br />

retirar o respectivo instrumento contratual dentro do prazo de 4 (quatro) dias úteis,<br />

contados a partir da notificação feita pelo setor competente da CO<strong>DO</strong>MAR/AHIMOC.<br />

7.1.1 – O prazo de convocação para assinatura do contrato poderá ser prorrogado uma<br />

vez, por igual período, quando solicitado pela parte durante o seu transcurso e desde<br />

que ocorra motivo justificado aceito pela Administração. (art. 64, § 1º Lei 8.666/93).<br />

7.1.2 – A administração deverá promover, no prazo legal, a publicação do Extrato do<br />

Contrato no Diário Oficial da União.<br />

7.2 – Para inicio<br />

O prazo contratual será contado em dias consecutivos a partir da data de entrega da<br />

Ordem de Serviço. O contratado obriga-se a promover a anotação do contrato no<br />

CREA com jurisdição do local do serviço (Art. 1º da Lei 6.496/77 de 07/12/77)<br />

7.3 – Ordem de Serviço<br />

Deverá ser expedida dentro do prazo máximo de 05 (cinco) dias consecutivos,<br />

contados do dia seguinte ao da publicação do extrato do contrato. A ordem de serviço<br />

não expedida neste prazo será considerada, para todos os efeitos, como expedida no<br />

último dia do mesmo prazo.<br />

7.4 – Do Prazo de Execução<br />

Os serviços contratados deverão estar executados e concluídos dentro dos seguintes<br />

prazos, contado(s) a partir da data de início dos serviços:<br />

7.5 – Prorrogação<br />

LOTE(s) PRAZO DE EXECUÇÃO<br />

ÚNICO 360 dias<br />

O prazo contratual estabelecido para os serviços poderá ser prorrogado, dentro da<br />

vigência do prazo anterior, em conformidade com o disposto no Art. 57, Inciso I, da Lei<br />

nº. 8.666/93 de 21.06.93 e suas alterações.<br />

7.6 - Na contagem do prazo de vigência estabelecido neste instrumento, excluir-se-á<br />

o dia do inicio e incluir-se-á o do vencimento, conforme disposto no Art. 110 da Lei nº.<br />

8.666/93 de 21.06.93. Só se iniciam e vencem os prazos previstos neste instrumento<br />

em dia de expediente na AHIMOC.<br />

7.7 – Condições para Recebimento dos Serviços.


6<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

O recebimento do(s) serviço(s), após sua execução e conclusão, obedecerá ao<br />

disposto nos Artigos 73 a 76 da Lei nº. 8.666 de 21.06.93 e suas alterações<br />

posteriores.<br />

B - CONDIÇÕES PARA PARTICIPAÇÃO NA LICITAÇÃO<br />

8 – FORMA<br />

Poderão participar desta licitação quaisquer interessados que comprovem possuir os<br />

requisitos mínimos de qualificação exigidos no item 13 (Documentos de Habilitação –<br />

Envelope nº 2) e que tenha especificado como objetivo social da empresa, expresso no<br />

Estatuto ou Contrato Social, atividades de serviços compatíveis com o objeto do edital.<br />

A participação na presente licitação se efetivará mediante a apresentação/entrega,<br />

simultaneamente na data, hora e local expressamente indicados no Aviso de Licitação<br />

e no Item 1 deste Edital, da Documentação de Habilitação, das Proposta(s) Técnica(s)<br />

e de Preço(s), endereçadas ao Presidente da Comissão de Licitação.<br />

8.1 – Cadastramento e habilitação parcial, destinadas à participação no certame<br />

licitatório:<br />

A licitante poderá optar por prestar suas informações pelo Sistema de<br />

Cadastramento Unificado de Fornecedores - SICAF, de que trata a IN MARE nº 05/95,<br />

mediante carta, firmada por seu representante legal, conforme indicado no subitem<br />

12.1. Aqueles que não optarem, deverão apresentar a documentação constante do<br />

subitem 13.1.3 deste Edital.<br />

8.1.1 – As Micro-empresas ou empresas de pequeno porte deverão apresentar, no ato<br />

do cadastramento no SICAF, declaração de comprovação de enquadramento em um<br />

dos dois regimes, para que possam ter o beneficio do tratamento diferenciado e<br />

favorecido na presente licitação, na forma do disposto na Lei Complementar nº 123 de<br />

14/12/2006, conforme modelo Declaração de Micro-Empresa e Empresa de Pequeno<br />

Porte.<br />

8.2 – O cadastramento e a habilitação parcial no SICAF poderão ser realizados em<br />

qualquer unidade dos órgãos/entidades que integram o Sistema de Serviços Gerais –<br />

SIASG, localizados nas Unidades da Federação.<br />

8.3 – Caso a opção seja o exame por consulta ao Sistema, a empresa deverá atender<br />

a todas as condições exigidas para cadastramento no SICAF, até o terceiro dia útil<br />

anterior à data do recebimento das Propostas.<br />

8.4 – Para revalidação / atualização dos documentos inerentes ao cadastramento no<br />

SICAF, o prazo de sua efetivação é de 1(um) dia anterior à data de recebimento das<br />

propostas, na forma do subitem 8.2.1 da IN nº 05 de 21/07/95, do MARE.<br />

8.5 – A verificação prévia no Sistema, da habilitação do interessado, deverá ser<br />

procedida mediante a indicação pelo licitante do número de seu Cadastro Nacional de<br />

Pessoa Jurídica – CNPJ, na forma do item 12 adiante, pela Comissão de Licitação, no<br />

local, data e hora indicados no Aviso de Licitação.


7<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

8.6 – Poderão participar da presente licitação toda e qualquer empresa que satisfaça<br />

plenamente todas as condições do presente Edital e seu(s) anexo(s).<br />

8.7 – Será admitida a participação de consórcios, atendidas as condições previstas no<br />

Art. 33 da Lei nº 8.666/93, e aquelas estabelecidas neste Edital.<br />

8.8 – A participação na licitação implica na integral e incondicional aceitação de todos<br />

os termos, cláusulas e condições deste Edital e de seus anexos, bem como das<br />

Normas do DNIT, ressalvado o disposto no parágrafo 3º do Art. 41, da Lei nº 8.666/93,<br />

e suas alterações posteriores.<br />

8.9 – Não poderá participar direta ou indiretamente da licitação, além dos elencados no<br />

art. 9º da lei 8.666/93:<br />

Empresa cujos diretores, responsáveis legais ou técnicos, membros de conselho<br />

técnico, consultivo, deliberativo ou administrativo ou sócios, sejam funcionários,<br />

empregados ou ocupantes de cargo comissionado na Companhia Docas do<br />

Maranhão – CO<strong>DO</strong>MAR e Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental.<br />

Grupos de sociedade de direito e de fato.<br />

Empresas que estiverem sob falência, recuperação judicial, dissolução, liquidação<br />

ou tenha sido suspensa de licitar ou declarada inidônea para licitar com qualquer<br />

órgão ou entidade da administração pública, de qualquer dos poderes da União,<br />

desde que o ato tenha sido publicado no Diário Oficial da União, pelo órgão que o<br />

praticou, observado o disposto na IN-MARE nº 05/95.<br />

Empresa suspensa de licitar e contratar com a CO<strong>DO</strong>MAR/AHIMOC.<br />

Pessoa física ou jurídica que tenha sido indica, nesta licitação como subcontratada<br />

de outra licitante.<br />

Empresa que possua em seus quadros sócios, diretores, responsáveis legais ou<br />

técnicos, membros de conselho técnico, consultivo, deliberativo ou administrativo,<br />

comuns aos quadros de outra empresa que esteja participando desta licitação.<br />

9 – CUSTOS DA LICITAÇÃO<br />

A licitante deverá arcar com todos os custos associados à preparação e apresentação<br />

de sua proposta. A AHIMOC em nenhuma hipótese será responsável por tais custos,<br />

quaisquer que sejam os procedimentos seguidos na licitação ou os resultados desta.<br />

10 – VISITA AO LOCAL <strong>DO</strong>S SERVIÇOS E INFORMAÇÕES TÉCNICAS<br />

10.1 – As empresas interessadas, por intermédio de pelo menos um de seus<br />

Responsáveis Técnicos, do quadro permanente da empresa, deverão procurar a<br />

Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental – AHIMOC, para efetuar a visita<br />

técnica coletiva do local dos serviços referidos no item 02, para constatar as condições<br />

de execução e peculiaridades inerentes à natureza dos trabalhos.


8<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

10.2 – As visitas técnicas coletivas serão realizadas nos dias abaixo indicados, e serão<br />

acompanhadas pelo(s) Engenheiro(s), que certificará a visita, expedindo o necessário<br />

Atestado de Visita e Informações Técnicas. Esse atestado será juntado à<br />

Documentação de Habilitação, nos termos do inciso III do Artigo 30, da Lei 8.666/93 de<br />

21/06/93 (vide subitem 13.8 deste Edital). Quaisquer informações quanto às visitas<br />

poderão ser obtidas junto ao Núcleo de Obras e Melhoramentos – N.O.M. da AHIMOC,<br />

pelo telefone 92 – 3633-3061.<br />

Primeira data: 04/02/2013<br />

Segunda data: 05/02/2013<br />

10.3 – O atestado englobará a Hidrovia do Amazonas (trecho/subtrechos). A licitante<br />

não poderá alegar, à posterior, desconhecimento de qualquer fato. A visita deverá ser<br />

agendada com o Engenheiro(s), nas datas referidas no item anterior.<br />

10.4 – Caso a licitante não queira participar da visita coletiva nos dias programados,<br />

deverá apresentar, em substituição ao atestado de visita, declaração formal assinada<br />

pelo responsável técnico, sob as penalidades da lei, que tem pleno conhecimento das<br />

condições e peculiaridades inerentes à natureza dos trabalhos, que assume total<br />

responsabilidade por esse fato e que não utilizará deste para quaisquer<br />

questionamentos futuros que ensejem avenças técnicas ou financeiras com a<br />

CO<strong>DO</strong>MAR/AHIMOC.<br />

11 – CONTEÚ<strong>DO</strong> <strong>DO</strong>S <strong>DO</strong>CUMENTOS <strong>DO</strong> EDITAL<br />

11.1 – A licitante deverá examinar cuidadosamente todas as instruções, condições,<br />

quadros, documentação padrão, exigências, decretos, normas e especificações citados<br />

neste Edital e em seu(s) anexo(s). Toda a documentação relativa a esta licitação<br />

poderá ser consultada e/ou adquirida pela licitante junto à Comissão Permanente de<br />

Licitação da AHIMOC.<br />

11.2 – Esclarecimentos sobre os Documentos<br />

Os interessados poderão solicitar até o 8º (oitavo) dia útil anterior à data de entrega<br />

dos envelopes de Documentação e Proposta de Preços, quaisquer esclarecimentos e<br />

informações, através de comunicação à CPL, através de carta registrada, endereço<br />

eletrônico cpl@ahimoc.com.br, ou transmissão de fac-símile (fax) 92 – 3232-5156 no<br />

endereço da AHIMOC indicado no item 1 deste Edital e no “Aviso de Licitação”. A<br />

CO<strong>DO</strong>MAR/AHIMOC responderá por escrito, pelas mesmas vias, até o 3º dia anterior<br />

à data de entrega das propostas. Serão afixadas no Quadro de Avisos do setor acima<br />

indicado, cópias das respostas da AHIMOC a tais perguntas, sem identificação de sua<br />

autoria. Estes documentos serão denominados “CADERNOS DE PERGUNTAS E<br />

RESPOSTAS” e serão partes integrantes deste Edital, devendo a AHIMOC<br />

disponibilizá-los para consulta também no sítio do órgão. A falta de respostas da<br />

AHIMOC aos questionamentos, ou o atraso em sua divulgação poderão acarretar o<br />

adiamento da data da entrega das propostas a fim de manter a isonomia entre os<br />

interessados.


9<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

11.3 – Deficiências no atendimento aos requisitos para apresentação da<br />

Documentação de Habilitação, Propostas Técnica e de Preços correrão por conta e<br />

risco do licitante. Documentação e Propostas que não atenderem aos requisitos dos<br />

documentos integrantes do Edital e seu(s) anexo(s) implicarão na inabilitação ou<br />

desclassificação da licitante.<br />

11.4 – Retificação dos Documentos<br />

Em qualquer ocasião, antecedendo a data de entrega das propostas, a AHIMOC poderá por<br />

qualquer motivo, por sua iniciativa ou em consequência de respostas fornecidas às<br />

solicitações de esclarecimentos, modificar os referidos documentos mediante a emissão de<br />

uma errata, que será publicada no Diário Oficial da União.<br />

11.5 – Visando permitir os licitantes prazos razoáveis para considerarem eventuais<br />

erratas na preparação da Documentação e Proposta(s) de Preços, a AHIMOC deverá<br />

prorrogar a entrega das mesmas, pelo prazo estabelecido em Lei e divulgado pela<br />

mesma forma que se deu o texto original, exceto quando inquestionavelmente, a<br />

alteração não afetar a formulação das propostas.<br />

11.6 – Impugnação do Edital<br />

11.6.1 – A impugnação aos termos do edital se efetivará em conformidade com Art. 41<br />

da lei 8.666/93. Deverá ser dirigida ao Presidente da Comissão de Licitação e<br />

protocolada no Setor responsável pela Licitação, localizado no endereço da AHIMOC<br />

indicado no item 1 deste Edital e no “Aviso de Licitação” nos seguintes prazos:<br />

a) Por qualquer cidadão, até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para<br />

abertura dos envelopes de habilitação;<br />

b) Pela licitante, até 02 (dois) dias úteis antes da data fixada para abertura dos<br />

envelopes de habilitação.<br />

11.6.2 – A Comissão de Licitação, na qualidade de órgão julgador do certame licitatório<br />

e no exercício de sua função decisória, deliberará a respeito.<br />

11.6.3 – A impugnação feita tempestivamente pela licitante não a impedirá de participar<br />

desta licitação até o trânsito em julgado da decisão a ela pertinente.<br />

11.6.4 – A decisão do julgamento da impugnação Administrativa será publicada no<br />

Diário Oficial da União e cópia integral da mesma poderá ser obtida junto à Comissão<br />

Permanente de Licitação da AHIMOC.<br />

C – PREPARAÇÃO E FORMA DE APRESENTAÇÃO DA <strong>DO</strong>CUMENTAÇÃO E DAS<br />

PROPOSTAS<br />

12 – INSTRUÇÕES GERAIS PARA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS<br />

12.1 – A licitante poderá declarar expressamente se a sua habilitação parcial será<br />

verificada pelo SICAF ou não, através de documento datado e assinado pelo representante<br />

legal. Este documento deverá ser colocado no Envelope nº 1, Declaração de


10<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

Opção, conforme minuta em anexo. A declaração deverá ser endereçada ao Presidente<br />

da Comissão de Licitação, indicando clara e visivelmente o nome da licitante, o<br />

número do envelope, a titulação do seu conteúdo (DECLARAÇÃO DE OPÇÃO), o número<br />

do Edital, o objeto da licitação e o número do Cadastro Nacional de Pessoa<br />

Jurídica/CNPJ. Na falta desta declaração a Comissão irá considerar que a licitante não<br />

é optante pela habilitação parcial pelo SICAF e que a mesma responderá pela sua<br />

habilitação por intermédio da sua documentação apresentada no Envelope nº 2. Em<br />

caso de Consórcio, cada consorciado deverá apresentar a DECLARAÇÃO DE OPÇÃO,<br />

que poderá ser assinada pelo Representante Legal da empresa consorciada ou pelo<br />

Representante Legal da empresa líder.<br />

12.2 – A documentação de Habilitação deverá ser apresentada em 01 (uma) via, em um<br />

único envelope, fechado, denominado Envelope nº 2, independentemente do número de<br />

lotes a que concorra a licitante. Deverá ser endereçada ao Presidente da Comissão de<br />

Licitação, indicando clara e visivelmente o nome da licitante, o número do envelope, a<br />

titulação do seu conteúdo (<strong>DO</strong>CUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO), o número do Edital, o<br />

objeto da licitação e o número do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas CNPJ. Esta via<br />

deverá ser, obrigatoriamente, em original ou por qualquer processo de cópia autenticada.<br />

Todos os documentos deverão ser assinados e/ou rubricados por pessoa legalmente<br />

autorizada a fazê-lo.<br />

12.3 – A Proposta Técnica deverá ser apresentada em 02 (duas) vias de igual teor, em<br />

envelopes fechados distintos e separados para cada lote, denominado Envelope nº 3.<br />

Deverá ser endereçada ao Presidente da Comissão de Licitação, indicando clara e<br />

visivelmente o nome da licitante, o número do envelope, a titulação do seu conteúdo<br />

(PROPOSTA TÉCNICA), o numero do Edital, o objeto da licitação e o número do<br />

Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CNPJ. Deverá ser assinada por Diretor (es), ou<br />

por pessoa legalmente habilitada (procuração por instrumento público).<br />

12.4 – As Propostas de Preços deverão ser apresentadas em 03 (três) vias de igual<br />

teor, e para o mesmo efeito, datilografadas ou digitadas, em linguagem clara e objetiva,<br />

sem erros, rasuras ou entrelinhas, em envelopes fechados distintos e separados para<br />

cada lote, denominado Envelope nº 4, e endereçados ao Presidente da Comissão de<br />

Licitação, indicando clara e visivelmente o nome da licitante, o número do envelope, a<br />

titulação do seu conteúdo (PROPOSTA DE PREÇOS), o número do Edital, o número<br />

do lote, o objeto da licitação e o número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica<br />

CNPJ. Uma das vias deverá ser obrigatoriamente, apresentada em original, as outras<br />

poderão ser apresentadas em cópia simples.<br />

12.4.1 – As empresas deverão apresentar obrigatoriamente, uma via em arquivo<br />

eletrônico (CD) da Proposta de Preços e demais documentos constantes do envelope<br />

nº 04, na forma de planilha eletrônica protegida, que permita somente a cópia dos<br />

dados inseridos com a finalidade de facilitar a análise da referida proposta por parte da<br />

Comissão.<br />

12.5 – Todos os volumes deverão ser apresentados preferencialmente em formato A4,<br />

espiral contínua com todas as folhas rubricadas e numeradas, em ordem crescente,<br />

apresentando ao final um termo de encerramento, declarando o nº de folhas que o<br />

compõem, devendo conter na capa a titulação do conteúdo, o nome da licitante, o<br />

número do Edital e o objeto da licitação, o número do(s) lote(s) a que concorre o objeto


11<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

do serviço em licitação com a indicação dos elementos cadastrais, ou seja: Hidrovia,<br />

trecho, subtrecho, segmento, extensão e jurisdição.<br />

12.6 – A inversão dos documentos no interior dos envelopes, ou seja, a colocação da<br />

PROPOSTA TÉCNICA ou da PROPOSTA DE PREÇOS no ENVELOPE dos<br />

<strong>DO</strong>CUMENTOS DE HABILITAÇÃO, ou vice-versa, acarretará a exclusão sumária da<br />

licitante no certame.<br />

12.7 – As licitantes deverão apresentar os documentos estritamente necessários, em<br />

original, ou por qualquer processo de cópia autenticada ou publicação em órgão da<br />

imprensa oficial, perfeitamente legíveis evitando duplicidade e a inclusão de<br />

documentos supérfluos ou dispensáveis.<br />

12.8 – Não serão aceitas, sob nenhuma hipótese, propostas enviadas por meio de<br />

correio, telex, fax, telegrama ou qualquer outro meio que não seja previsto no presente<br />

Edital.<br />

12.9 – A empresa licitante interessada em participar desta licitação apresentará,<br />

exclusivamente, os documentos requeridos neste Edital, não se considerando<br />

quaisquer outros documentos e/ou envelopes não solicitados, inclusive orçamento<br />

estimativo.<br />

12.10 – Índice<br />

No volume relativo à Documentação de Habilitação deverá constar um índice com a<br />

discriminação de cada documento apresentado, com a indicação de suas respectivas<br />

folhas, obedecido à seqüência das solicitações deste Edital.<br />

13 – <strong>DO</strong>CUMENTOS DE HABILITAÇÃO (ENVELOPE Nº 2)<br />

13.1 – Os documentos de habilitação deverão ser apresentados em uma única via, com<br />

capa preferencialmente de cor cinza, em envelope fechado, identificado tão somente<br />

com o número 2, e o número do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ,<br />

devendo conter a documentação a seguir listada, sob pena de inabilitação na licitação.<br />

O envelope deverá conter toda a documentação a seguir listada, sob pena de<br />

inabilitação na licitação.<br />

13.1.1 - Todos os participantes da licitação devem apresentar dentro do volume de<br />

documentação para habilitação - envelope nº 02, sob pena de desclassificação, a<br />

Declaração de Elaboração Independente de Proposta, conforme modelo anexo.<br />

13.1.2 – Os documentos de habilitação, relacionados a seguir, deverão ser<br />

apresentados, dentro do envelope nº 02, para as licitantes que optarem pelo exame de<br />

sua condição de habilitação parcial pelo SICAF:<br />

a) Procuração, conforme subitem 13.2, letra “f”.<br />

b)Todos os documentos listados nos seguintes itens:<br />

i) 13.4;


ii) 13.5.3.1<br />

iii) 13.5.3.2<br />

iv) 13.5.3.3<br />

v) 13.6<br />

vi) 13.7<br />

vii) 13.8<br />

12<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

c) Deverá, ainda, ser observado, os índices indicativos da boa situação financeira<br />

avaliada pelo SICAF, conforme o disposto na alínea “b.5” do subitem 13.5.<br />

13.1.3 - As licitantes que não optarem pelo exame de sua condição de habilitação<br />

parcial pelo SICAF deverão apresentar TO<strong>DO</strong>S os documentos listados nos subitens<br />

13.2, 13.3, 13.4, 13.5, 13.6, 13.7 e 13.8.<br />

13.1.4 - As micro-empresas ou empresas de pequeno porte que não tiverem optado<br />

pelo SICAF deverão apresentar, além dos documentos citados no item anterior,<br />

declaração de comprovação de enquadramento em um dos dois regimes, para que<br />

possa ter o beneficio do tratamento diferenciado e favorecido na presente licitação, na<br />

forma do disposto na Lei Complementar nº 123 de 14/12/2006, conforme Minuta de<br />

Declaração de Micro-Empresa e Empresa de Pequeno Porte.<br />

13.2 – Habilitação Jurídica<br />

a) Cédulas de identidade dos responsáveis legais da empresa.<br />

b) Registro comercial, no caso de empresa individual.<br />

c) Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se<br />

tratando de sociedades empresariais e, no caso de sociedade por ações,<br />

acompanhado de documento de eleição de seus administradores.<br />

d) Inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades simples, acompanhada de<br />

prova de diretoria em exercício.<br />

e) Formulários de identificação da empresa, devidamente preenchidos, conforme os<br />

modelos constantes do (s) Anexo (s) – (preencher Quadros nºs 01 e 02).<br />

f) Procuração por instrumento público, comprovando a delegação de poderes para<br />

assinatura e rubrica dos documentos integrantes da habilitação e propostas, quando<br />

estas não forem assinadas por Diretor (es), além de poderes especiais para renunciar a<br />

direitos em geral em nome do outorgante, e em especial quanto à interposição de<br />

recursos.<br />

Os consórcios indicarão o seu representante, por carta de credenciamento, com a<br />

mesma delegação de poderes estabelecidas no item anterior, passada pelos<br />

representantes legais das empresas consorciadas.<br />

g) Decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em<br />

funcionamento no país, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido<br />

pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir.


13.3 – Regularidade Fiscal<br />

13<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

a) Prova de Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ;<br />

b) Prova de Inscrição no Cadastro de Contribuintes Estadual ou Municipal, se houver<br />

relativo ao domicílio ou sede do licitante, pertinente ao ramo de atividade e compatível<br />

com o objeto contratual;<br />

c) Prova de regularidade com as Fazendas Federal, Estadual (ICMS) e Municipal (ISS)<br />

do domicílio ou sede do licitante, na forma da lei.<br />

- A prova de regularidade com Fazenda Federal é feita através da Certidão Conjunta<br />

Negativa ou da Certidão Conjunta Positiva com efeitos de Negativa, com fulcro nos<br />

artigos 205 e 206 do Código Tributário Nacional, no artigo 62 e seu parágrafo único do<br />

Decreto-Lei nº. 147/67, no artigo 1º do Decreto nº. 5.586/05 e nos artigos 2º e 3º da<br />

portaria Conjunta PGFN/SRF nº. 03, 02/05/2007.<br />

d) Prova de regularidade relativa à Seguridade Social (CND) e ao Fundo de Garantia<br />

por Tempo de Serviço (FGTS), demonstrando situação regular no cumprimento dos<br />

encargos sociais instituídos por lei.<br />

e) Prova de regularidade trabalhista (Certidão Negativa de Débito Trabalhista, criada<br />

pela Lei nº 12.440/11, de 07/07/2011);<br />

13.3.1 A comprovação de regularidade fiscal das microempresas e empresas de<br />

pequeno porte somente será exigida para efeito de contratação, e não como condição<br />

para participação na licitação.<br />

13.3.2 Para a habilitação, as ME e EPP deverão apresentar toda a documentação<br />

constante do item 13.3 e suas alíneas, que será devidamente conferida pela Comissão<br />

de Licitação. Havendo alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal, será<br />

assegurado o prazo de dois dias úteis, cujo termo inicial corresponderá ao momento<br />

em que a proponente ME ou EPP for declarada vencedora do certame, prorrogável por<br />

igual período, para a regularização da documentação, pagamento ou parcelamento do<br />

débito, e emissão de eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidão<br />

negativa.<br />

13.3.3 – No caso da participação de consórcios, serão exigidas as comprovações da<br />

regularidade fiscal de cada uma das empresas participantes do consórcio.<br />

13.4 – Qualificação Técnica<br />

a) Registro/Certidão de inscrição da empresa e do(s) responsável(eis) técnico(s) no<br />

Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA ou Conselho<br />

Profissional competente.<br />

b) Relação, mediante o preenchimento do Quadro 03, dos serviços executados por<br />

profissionais de nível superior vinculados permanentemente à empresa e constante do<br />

seu Registro/Certidão de inscrição no CREA ou Conselho Profissional competente, em<br />

nome do profissional, como Responsável Técnico, comprovados mediante atestados


14<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

e/ou certidões de capacidade técnica por execução de serviços compatíveis com o<br />

objeto da licitação, a seguir relacionados:<br />

LOTE(s) SERVIÇO(S) REQUERI<strong>DO</strong>(S)<br />

UNICO<br />

Elaboração de Estudos de Viabilidade Técnico-Econômica e Ambiental<br />

– EVTEA em qualquer modal de transportes (Portos e/ou Hidrovias e/ou<br />

Ferrovias e/ou Rodovias); e/ou Levantamento Hidrográfico em Hidrovias<br />

(Navegação Marítima e/ou Interior); e/ou Projeto Básico e/ou Executivo<br />

de Sinalização de margem em Hidrovias (Navegação Marítima e/ou<br />

Interior); e/ou Projetos Básico e/ou Executivo de Balizamento em<br />

Hidrovias (Navegação Marítima e/ou Interior); e/ou Projetos Básico e/ou<br />

Executivo de Dragagem (Navegação Marítima e/ou Interior); e/ou<br />

Projetos Básico e/ou Executivo de Derrocamento em Hidrovias<br />

(Navegação Marítima e/ou Interior).<br />

b.1) O(s) atestado(s) e/ou certidão(ões) fornecido(s) por pessoas jurídicas de direito<br />

público ou privado, somente será(ão) aceito(s) com a(s) respectiva(s) certidão(es) do<br />

CREA ou Conselho Profissional competente.<br />

b.2) Apresentar somente o(s) atestado(s) e/ou certidão (ões) necessário(s) e<br />

suficiente(s) para a comprovação do exigido, e indicar com marca texto os itens que<br />

comprovarão as exigências.<br />

b.3) A comprovação do vínculo empregatício do(s) profissional(is) relacionado na alínea<br />

“b”, acima, será feita mediante cópia da Carteira Profissional de Trabalho e da Ficha<br />

de Registro de Empregados (FRE) que demonstrem a identificação do profissional e<br />

guia de recolhimento do FGTS onde conste o(s) nome(s) do(s) profissional(ais).<br />

b.3.1) Será admitida à comprovação do vínculo profissional por meio de contrato de<br />

prestação de serviços, celebrado de acordo com a legislação civil comum.<br />

b.3.2) Quando se tratar de dirigente ou sócio da empresa licitante tal comprovação será<br />

feita através do ato constitutivo da mesma e certidão do CREA ou Conselho<br />

Profissional competente, devidamente atualizada.<br />

b.3.3) Anexar a(s) declaração(ões) individual(is), por escrito do(s) profissional(ais)<br />

apresentado(s) para atendimento às alíneas acima, autorizando sua(s) inclusão(ões)<br />

na equipe técnica, e que irá participar na execução dos trabalhos.<br />

b.4) Deverão ser observadas as seguintes condições na apresentação dos Atestados:<br />

b.4.1- A(s) certidão(ões) e/ou atestado(s) apresentado(s) deverá(ão) conter as<br />

seguintes informações básicas:<br />

Nome do contratado e do contratante<br />

Identificação do objeto do contrato (tipo ou natureza do serviço)<br />

Localização do serviço (Hidrovia, trecho, subtrecho, extensão ou local de<br />

execução do estudo ou projeto)


Serviços executados (discriminação e quantidades).<br />

15<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

b.4.2) O atestado ou certidão que não atender a todas as características citadas nas<br />

condições acima, não será considerado pela Comissão de Licitação.<br />

b.5) Os atestados e/ou certidões de capacidade técnica deverão ter sido emitidos por<br />

pessoas jurídicas de direito público ou privado e devidamente certificados/averbados<br />

pelo CREA ou Conselho Profissional competente, neles constando os contratos, nomes<br />

do contratado, do contratante e discriminação dos serviços.<br />

b.5.1) Quando a certidão e/ou atestado não for emitida pelo contratante principal da<br />

obra (órgão ou ente público), deverá ser junta à documentação:<br />

b.5.1.1) Declaração formal do contratante principal confirmando que o técnico indicado<br />

foi responsável técnico pela sua execução, ou um de seus responsáveis técnicos, ou;<br />

b.5.1.2) Comprovação por meio de carteira profissional de trabalho e Ficha de Registro<br />

de Empresa – FRE acompanhados do recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo<br />

de Serviço, todos esses com data referente ao período de execução do objeto do<br />

atestado/certidão, ou;<br />

b.5.1.3) Contrato de trabalho registrado no Conselho Regional do Profissional á época<br />

da execução do objeto do atestado/certidão.<br />

b.6) A não apresentação de documentação comprobatória prevista na alínea b.5.1 não<br />

importará na inabilitação sumária da licitante, mas a sujeitará à diligência documental<br />

pela Comissão. Caso não sejam confirmadas as informações contidas nos atestados<br />

fornecidos por empresas privadas, a licitante será considerada inabilitada para o<br />

certame.<br />

c) Relação, mediante o preenchimento do Quadro 04, de comprovação de a licitante ter<br />

executado, através de certidão e/ou atestado, fornecido(s) por pessoa(s) jurídica(s) de<br />

direito público ou privado, devidamente certificado pelo CREA ou Conselho Profissional<br />

competente, a qualquer tempo serviços compatíveis com o objeto da licitação, a seguir<br />

relacionados:<br />

LOTE SERVIÇO(S) REQUERI<strong>DO</strong>(S)<br />

Elaboração de Estudos de Viabilidade Técnico-Econômica e Ambiental –<br />

UNICO<br />

EVTEA em qualquer modal de transportes (Portos e/ou Hidrovias e/ou<br />

Ferrovias e/ou Rodovias); e/ou Levantamento Hidrográfico em Hidrovias<br />

(Navegação Marítima e/ou Interior); e/ou Projeto Básico e/ou Executivo de<br />

Sinalização de margem em Hidrovias (Navegação Marítima e/ou Interior);<br />

e/ou Projetos Básico e/ou Executivo de Balizamento em Hidrovias<br />

(Navegação Marítima e/ou Interior); e/ou Projetos Básico e/ou Executivo de<br />

Dragagem (Navegação Marítima e/ou Interior); e/ou Projetos Básico e/ou<br />

Executivo de Derrocamento em Hidrovias (Navegação Marítima e/ou<br />

Interior).<br />

c.1) Quando a certidão e /ou atestado não for emitida pelo contratante principal da obra<br />

(órgão ou ente público), deverá ser juntada à documentação pelo menos um dos<br />

seguintes documentos:


16<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

a) declaração formal do contratante principal confirmando que o Licitante tenha<br />

participado da execução do serviço objeto do contrato;<br />

b) autorização da subcontratação pelo contratante principal, em que conste o<br />

nome do Licitante subcontratado para o qual se esta emitindo o atestado<br />

c) contrato firmado entre contratado principal e Licitante subcontratado,<br />

devidamente registrado no CREA.<br />

c.2) A não apresentação de documentação comprobatória prevista na alínea anterior<br />

não importará na inabilitação sumária da licitante, mas a sujeitará à diligência<br />

documental pela Comissão. Caso não sejam confirmadas as informações contidas nos<br />

atestados fornecidos por empresas privadas, a licitante será considerada inabilitada<br />

para o certame.<br />

c.3) Nos atestados de obras/serviços/projetos executados em consórcio serão<br />

considerados, para comprovação dos quantitativos constantes da alínea “c”, os<br />

serviços executados pela licitante que estejam discriminados separadamente no<br />

atestado técnico, para cada participante do consórcio;<br />

i) Se as quantidades de serviços não estiverem discriminadas no corpo da<br />

certidão/atestado, serão considerados os quantitativos comprovados pelos<br />

atestados na proporção da participação da licitante na composição inicial do<br />

consórcio.<br />

ii) Para fins de comprovação do percentual de participação do consorciado,<br />

deverá ser juntada à certidão/atestado, cópia do instrumento de constituição<br />

do consórcio.<br />

13.5 – Qualificação econômico-financeira<br />

13.5.1 As empresas que optarem pela análise através do Sistema, terão sua boa<br />

situação financeira, avaliada pelo SICAF e serão inabilitadas de imediato pelo critério de<br />

consulta “on line” se os índices encontrados estiverem em desacordo com qualquer dos<br />

índices citados abaixo, consoante ao Anexo V da IN MARE nº 05/95, deixando inclusive<br />

de ter o restante da sua documentação analisada.<br />

13.5.2 As empresas que não optarem pelo SICAF, deverão apresentar:<br />

a) o balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já<br />

exigíveis e apresentadas na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da<br />

empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios. Com base<br />

nos dados extraídos do balanço será avaliada a capacidade financeira da empresa.<br />

b) Demonstrativo da capacidade econômica – financeira através dos índices<br />

discriminados nas fórmulas a seguir:


LG =<br />

SG =<br />

LC =<br />

AC + RLP<br />

PC + ELP<br />

AT<br />

PC + ELP<br />

AC<br />

PC<br />

Onde:<br />

LG = Liquidez Geral<br />

AC = Ativo Circulante<br />

RLP= Realizável a Longo Prazo<br />

PC = Passivo Circulante<br />

ELP = Exigível a longo Prazo<br />

Onde:<br />

SG = Solvência Geral<br />

AT= Ativo total<br />

PC= Passivo Circulante<br />

ELP = Exigível a Longo Prazo<br />

Onde:<br />

LC= Liquidez Corrente<br />

AC= Ativo Circulante<br />

PC= Passivo Circulante<br />

17<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

b.1) Deverá ser preenchido o Quadro 05 – Demonstrativo da Capacidade<br />

Econômico – Financeira da empresa.<br />

b.2) Não será habilitada a licitante cujos Índices LG, SG e LC forem inferiores a 1,0<br />

(um).<br />

b.3) A documentação necessária para a comprovação da Capacidade Econômico-<br />

Financeira do licitante será constituída pelas demonstrações contábeis constantes do<br />

Balanço Patrimonial apresentado de acordo com a alínea “a” deste subitem.<br />

b.4) Quando se tratar de empresa individual ou sociedade por cotas de<br />

responsabilidade limitada, a AHIMOC se reservará o direito de exigir a apresentação do<br />

livro diário onde o balanço fiscal foi transcrito para efeito de extração dos parâmetros<br />

para o julgamento e verificação dos valores apresentados e calculados pelos licitantes.<br />

Quando se tratar de sociedades anônimas, as demonstrações contábeis podem ser<br />

apresentadas por intermédio de publicação na imprensa, na forma da Lei.<br />

b.5) As licitantes que optarem pela habilitação parcial conforme subitem 13.1.2, terão<br />

sua boa situação financeira avaliada pelo SICAF, e, da mesma forma, serão<br />

inabilitadas se apresentarem os índices LG, SG e LC menores que 1,0 (um).


18<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

13.5.3 Todas as licitantes, optantes ou não pelo SICAF, deverão apresentar:<br />

13.5.3.1 Comprovação de Disponibilidade Financeira Líquida (DFL)<br />

a) A disponibilidade financeira líquida mede o valor até o qual a licitante possui<br />

capacidade de contratar e deverá ser igual ou superior ao orçamento oficial elaborado<br />

pela CO<strong>DO</strong>MAR/AHIMOC para os serviços objeto da presente licitação, caso contrário,<br />

a licitante será inabilitada. Será calculada pela seguinte fórmula:<br />

Onde:<br />

DFL = Disponibilidade Financeira Líquida<br />

DFL = ( n x CFA ) – Va<br />

12<br />

n = prazo em meses estipulado para a execução dos serviços objeto deste Edital<br />

CFA = Capacidade Financeira Anual<br />

Va = somatório dos valores residuais dos contratos ora a cargo da licitante, calculado a<br />

partir dos saldos contratuais atualizados monetariamente para o mês da data base da<br />

proposta de preços, pelos índices setoriais de reajustamento, utilizando-se para I1 o<br />

índice do mês da data base da licitação e para I0 o índice correspondente ao mês da<br />

data da proposta de cada contrato. Os valores residuais serão apropriados “pro-rata”<br />

aos “n” meses de execução contratual nos casos em que os prazos residuais dos<br />

contratos em andamento ultrapassarem o prazo de execução estipulado para os<br />

serviços em Licitação. Os dados contratuais relevantes serão obtidos do Quadro 06 –<br />

“RELAÇÃO <strong>DO</strong>S CONTRATOS DA EMPRESA EM EXECUÇÃO E A INICIAR”.<br />

b) Deverão ser preenchidos e apresentados os quadros “RELAÇÃO <strong>DO</strong>S<br />

CONTRATOS DA EMPRESA EM EXECUÇÃO E A INICIAR” (QUADRO 06) e<br />

“DEMONSTRATIVO DA DISPONIBILIDADE FINANCEIRA LÍQUIDA” (QUADRO 07)<br />

constantes do Anexo I deste Edital.<br />

13.5.3.2 Certidão negativa de falência ou recuperação judicial expedida pelo<br />

distribuidor da sede da pessoa jurídica, para facilitar a verificação da autenticidade do<br />

documento apresentado, pede-se que seja apresentada, também, certidão da<br />

Corregedoria local indicando quais são os cartórios existentes na região para o fim<br />

especificado.<br />

a) O prazo de validade máximo para as Certidões de Falência e Recuperação Judicial<br />

quando ausente tal informação no corpo da própria certidão será de 60 (sessenta) dias.<br />

13.5.3.3 Guia de recolhimento de garantia de participação na licitação, nas mesmas<br />

modalidades previstas no subitem 23.3 do Edital que será, para o único lote, o valor<br />

constante no quadro a seguir:<br />

LOTE(S) VALOR – R$<br />

ÚNICO<br />

R$ 119.527,73 (cento e dezenove mil, quinhentos e<br />

vinte e sete reais e setenta e três centavos).


19<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

a) A garantia não excederá a 1% (um por cento) do valor estimado do objeto da<br />

contratação.<br />

b) A(s) garantia(s) deverá(ão) ser apresentadas na data marcada para entrega das<br />

propostas e serem inseridas no Envelope de Habilitação (Acórdão 3144/2011 –<br />

TCU/Plenário).<br />

.<br />

c) Caso a garantia de participação for do tipo “Carta de Fiança Bancária”, deverá<br />

obedecer ao modelo constante do anexo ao presente Edital e com firma devidamente<br />

reconhecida em cartório, exceto no caso de documento emitido por via digital, para o<br />

qual não será necessária a autenticação da firma.<br />

d) No caso de opção pela garantia de participação do tipo “Seguro Garantia”, o mesmo<br />

deverá ser emitida por entidade em funcionamento no país, em nome da AHIMOC, com<br />

firma devidamente reconhecida em cartório, exceto no caso de documento emitido por<br />

via digital, para o qual não será necessária a autenticação da firma.<br />

e) No caso de opção pela garantia em títulos da dívida pública, deverão tais títulos<br />

serem acompanhados de documento emitido pela SECRETARIA <strong>DO</strong> TESOURO<br />

NACIONAL, no qual este atestará a sua validade, exeqüibilidade e avaliação de<br />

resgate atual.<br />

f) No caso de opção por caução em dinheiro, o interessado deverá procurar a sede da<br />

AHIMOC, em Manaus/AM, para obter instruções de como efetuá-la.<br />

g) A garantia tratada na alínea “b” deverá ter validade de no mínimo 120 (cento e vinte)<br />

dias consecutivos, a partir da data marcada para entrega das propostas.<br />

h) A garantia de participação poderá ser levantada da seguinte forma:<br />

h.1) pela licitante inabilitada ou desclassificada, após declarar oficialmente estar de<br />

acordo com o resultado e desistindo do prazo de recurso ou após encerramento da<br />

fase de habilitação ou desclassificação da proposta.<br />

h.2) pelas demais licitantes, inclusive o vencedor, após a assinatura do(s) contrato(s)<br />

decorrente(s) desta licitação.<br />

h.3) Nos casos de consórcios, a guia poderá estar em nome das empresas integrantes<br />

do consórcio ou em nome de qualquer das empresas integrantes do consórcio.<br />

13.6 – Carta da Empresa Licitante<br />

A documentação deverá ser acompanhada por uma carta assinada por Diretor(es), ou<br />

pessoa legalmente habilitada (procuração por instrumento público), comprovando a<br />

delegação de poderes para fazê-lo em nome da empresa, claramente afirmando:<br />

a) Estar ciente das condições da licitação, que assume responsabilidade pela<br />

autenticidade de todos os documentos apresentados e que fornecerá quaisquer<br />

informações complementares solicitadas pela AHIMOC;


20<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

b) Que executará o(s) serviço(s) de acordo com as Especificações Gerais e demais<br />

Normas e Instruções fornecidas pela AHIMOC, normas técnicas da ABNT e aquelas<br />

complementares, às quais alocará todos os equipamentos, pessoal e materiais<br />

necessários, e que tomará todas as medidas para assegurar a qualidade dos serviços;<br />

c) Que tomou conhecimento de todas as informações e das condições locais para o<br />

cumprimento das obrigações, objeto da licitação e obteve os documentos necessários<br />

à formulação da proposta;<br />

d) Que executará o(s) serviço(s) de acordo com o(s) prazo(s) estabelecido(s) no Edital;<br />

e) Que se compromete a estar instalado e pronto para a execução dos serviços no<br />

prazo máximo de 10 (dez) dias consecutivos a partir da data de recebimento da Ordem<br />

de Serviço, sob pena da configuração da hipótese disposta no inciso IV do art. 78 da<br />

Lei 8666/93;<br />

f) Que respeitará a Convenção Coletiva do Trabalho.<br />

13.7 – Declaração do disposto no inciso V do Art. 27 da Lei nº 8.666/93, conforme<br />

modelo constante do Capitulo III deste Edital.<br />

13.8 – Atestado de visita, nos termos do item 10 ou Declaração Formal (subitem 10.4).<br />

13.9 – Consórcios<br />

13.9.1 – Os consorciandos deverão apresentar, além dos documentos exigidos,<br />

compromisso de constituição do consórcio, por escritura pública ou documento<br />

particular registrado em Cartório de Registro de Títulos e Documentos, discriminando a<br />

empresa líder, bem como a participação, as obrigações e a responsabilidade solidária<br />

de cada consorciando pelos atos praticados por qualquer deles, tanto na fase da<br />

licitação quanto na de execução do contrato dela eventualmente decorrente.<br />

13.9.2 – Para prova de habilitação jurídica e regularidade fiscal cada consorciando<br />

deverá apresentar os documentos exigidos no subitem 13.2 e 13.3.<br />

13.9.3 – Para prova de qualificação técnica, cada consorciando deverá apresentar o<br />

documento indicado na alínea “a” do subitem 13.4. Quanto à qualificação técnicoprofissional<br />

e qualificação técnico-operacional, exigidas nas alíneas “b” e “c” do subitem<br />

13.4, será admitido o simples somatório dos acervos de cada consorciando para<br />

atendimento do Edital.<br />

13.9.4 – Para fazer prova de qualificação econômico-financeira referente ao subitem<br />

13.5, cada consorciando deverá apresentar suas demonstrações financeiras e possuir<br />

os índices contábeis mínimos indicados neste Edital (LG, LC e SG). Da mesma forma,<br />

cada consorciando deverá apresentar a certidão negativa de falência ou recuperação<br />

judicial indicada na alínea “d”. Quanto à garantia referida na alínea “e”, esta poderá ser<br />

prestada por qualquer um dos consorciandos.<br />

13.9.4.1 – Em relação ao resultado da DISPONIBILIDADE FINANCEIRA LIQUIDA


21<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

(DFL), a Comissão analisará os valores apresentados por cada consorciando e<br />

considerará, para efeito de habilitação, seu somatório, proporcionalmente a<br />

participação de cada empresa na constituição do consórcio. Não importará em<br />

desclassificação do consórcio a apresentação, por qualquer das empresas dele<br />

participantes, resultado inferior ao requerido, desde que, proporcionalmente, o<br />

consórcio tenha atingido a DFL total.<br />

13.9.5 – O documento referido no subitem 13.6 deverá ser assinado pelo responsável<br />

legal da empresa líder, que o fará em nome do consórcio. A declaração prevista no<br />

subitem 13.7 deverá ser apresentada por cada consorciando.<br />

13.9.6 – O prazo de duração de consórcio deve, no mínimo, coincidir com o prazo de<br />

conclusão do objeto licitado, até sua aceitação definitiva.<br />

13.9.7 – As alterações na constituição ou composição do consórcio deverá ser<br />

submetida à anuência e aprovação da AHIMOC, visando manter válidas as premissas<br />

que asseguraram a habilitação do consórcio original.<br />

13.9.8 – Os consorciados deverão apresentar compromisso de que não alterarão a<br />

constituição ou composição do consórcio, salvo quanto a sua liderança, restrita às<br />

empresas que o compõe. Em qualquer caso, a alteração deverá ser submetida à<br />

anuência e aprovação da AHIMOC, visando manter válidas as premissas que<br />

asseguram a habitação do consórcio original.<br />

13.9.9 – Os consorciandos deverão apresentar compromisso de que não se constituem<br />

nem se constituirão, para os fins do consórcio, em pessoa jurídica e de que o consórcio<br />

não adotará denominação própria diferente da de seus integrantes.<br />

13.9.10 – Os consorciandos deverão comprometer-se a apresentar, antes da<br />

assinatura do contrato eventualmente decorrente da licitação, o instrumento de<br />

constituição do consórcio, aprovado por quem tenha competência em cada uma das<br />

empresas para autorizar a alienação de bens do ativo fixo, e registrado no órgão oficial<br />

competente. Dito instrumento deverá observar, além dos dispositivos legais, as<br />

cláusulas deste Edital, especialmente as constantes deste subitem.<br />

13.9.11 – Qualquer empresa que integrar um consórcio para concorrer a um lote,<br />

quando o certame for assim dividido, não poderá participar, neste mesmo lote,<br />

isoladamente ou compondo outro consórcio.<br />

14 – PROPOSTA TÉCNICA (ENVELOPE Nº 3)<br />

A Proposta Técnica deverá ser apresentada por cada empresa interessada, em capa<br />

preferencialmente de cor amarela, devendo atender as condições contidas neste Edital<br />

e seus Anexos. Sua elaboração deverá apresentar os elementos constantes do Anexo<br />

II – Indicações Particulares.<br />

15 – PROPOSTA DE PREÇOS (ENVELOPE Nº 4)<br />

A Proposta de Preços deverá ser apresentada pela proponente, assinada por Diretor<br />

(es) da licitante, ou pessoa legalmente habilitada (procuração por instrumento público),


22<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

em envelope(s) lacrados (s), identificado(s) com o nº 04, em 3 (três) vias de igual teor<br />

e para o mesmo efeito e uma cópia em meio eletrônico (CD), datilografada ou digitada<br />

em linguagem clara e objetiva, sem erros, rasuras ou entrelinhas, contendo os<br />

elementos a seguir relacionados:<br />

a) Índice;<br />

b) Carta Proposta assinada por Diretor (es) ou pessoa legalmente habilitada,<br />

(procuração por instrumento público) em papel timbrado, identificando os serviços a<br />

que a empresa está concorrendo, o número do Edital, os prazos de execução e o preço<br />

global proposto para os serviços, em algarismos arábicos e por extenso, em reais,<br />

esclarecendo que o mesmo se refere ao mês do Orçamento preestabelecido no<br />

Edital.<br />

c) Cronograma Geral dos Serviços (Quadro 11)<br />

d) Composição do Preço Orçado (Quadro 12)<br />

e) Cronograma Financeiro (Quadro 13)<br />

f) Demonstrativo da composição dos Encargos Sociais<br />

g) Demonstrativo da composição dos Custos Administrativos<br />

h) Remuneração da Empresa<br />

i) Demonstrativo da composição das Despesas Fiscais.<br />

Todos os itens da planilha fornecida pela AHIMOC deverão ser orçados não se<br />

admitindo preço ou quantitativo iguais a 0 (zero). Os percentuais indicados no<br />

orçamento referencial da AHIMOC relativos a Encargos Sociais, Custos<br />

Administrativos, Remuneração da Empresa e Despesas Fiscais são estimativos e<br />

considerados como limites máximos para aceitação pelo Órgão, devendo a licitante<br />

indicar os percentuais efetivos e discriminá-los conforme a alínea “e” deste subitem.<br />

15.1 – Os tributos IRPJ e CSLL não deverão integrar o cálculo do BDI, nem tampouco<br />

a planilha de custo direto, por se constituírem em tributos de natureza direta e<br />

personalística, que oneram pessoalmente o contratado, não devendo ser repassado à<br />

contratante.<br />

15.2 – Detalhamento do BDI de modo que a alíquota do ISSQN aplicável esteja<br />

devidamente identificada (art. 9º da IS DG nº 12/2010)<br />

15.3 - DA INCIDÊNCIA E RECOLHIMENTO <strong>DO</strong> ISSQN<br />

15.3.1 – Os percentuais de incidência a titulo de ISSQN a serem aplicados na<br />

composição das despesas fiscais do orçamento deverão ter como base as alíquotas<br />

adotadas pelos Municípios situados na área de execução das obras/serviços<br />

estabelecidos no momento da elaboração do projeto.<br />

15.3.2 A licitante deverá declarar, quando da apresentação da proposta, o seu domicilio<br />

de recolhimento e a alíquota de ISSQN incidente no Município.<br />

15.4 – Validade das Propostas<br />

Decorridos 60 (sessenta) dias da data da entrega das propostas, sem convocação para


23<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

a contratação, ficam os licitantes liberados dos compromissos assumidos.<br />

D – ABERTURA <strong>DO</strong>S ENVELOPES E CRITÉRIOS DE JULGAMENTO<br />

16 – SESSÕES PÚBLICAS PARA ABERTURA DA <strong>DO</strong>CUMENTAÇÃO, PROPOSTAS<br />

TÉCNICAS E DE PREÇOS<br />

16.1 – Os envelopes das licitantes serão abertos em tantas sessões públicas quantas<br />

necessárias, a primeira delas, imediatamente após o término do prazo de entrega dos<br />

mesmos. As sessões serão realizadas no local constante do “Aviso de Licitação” e<br />

do item 1 deste edital, com a participação dos membros da Comissão de Licitação e<br />

representantes de cada licitante que se interessarem em assistir, além dos demais<br />

interessados. O número de sessões públicas a serem realizadas será aquele suficiente<br />

para realização do processo licitatório, na forma da Lei.<br />

16.2 – Na sessão ou sessões poderão estar presentes mais de um representante<br />

autorizado de cada licitante, porém apenas um único poderá participar efetivamente da<br />

mesma. Neste momento, as empresas licitantes deverão ser representadas por um<br />

dos Diretores ou Procuradores, estes munidos das respectivas procurações por<br />

instrumento público ou privado. Demais interessados poderão estar presentes desde<br />

que não tumultuem o procedimento, sendo convidados pela Comissão de Licitação a<br />

se retirarem da sessão aqueles que assim procederem. O representante somente<br />

responderá por uma das licitantes, sendo proibida a representação de mais de um<br />

concorrente pela mesma pessoa física.<br />

16.3 – Inicialmente, serão abertos os envelopes contendo a Declaração de Opção<br />

(Envelope nº 1).<br />

16.3.1 – A regularidade do cadastramento e da habilitação parcial da licitante que optar<br />

por prestar suas informações mediante o SICAF será confirmado por meio de consulta<br />

“on-line”, quando da abertura do envelope de nº. 1.<br />

16.3.2 – Procedida à consulta, serão impressas as declarações demonstrativas da<br />

situação de cada licitante (Anexo V da IN MARE nº 05/95), declarações essas que<br />

deverão ser rubricadas pelos membros da Comissão e disponibilizadas para o mesmo<br />

fim a todos os representantes das licitantes presentes. As declarações serão juntadas<br />

aos autos do processo licitatório.<br />

16.3.3 – Havendo irregularidade no cadastramento ou na habilitação parcial da licitante<br />

que optar por apresentar as informações constantes do SICAF, será a mesma<br />

inabilitada, desde que a falha apontada não seja corrigida por documento apresentado<br />

em seu (envelope nº. 2 – Documento de Habilitação).<br />

16.3.4 – No caso de a licitante apresentar irregularidade constatada quando da<br />

consulta no SICAF, e comprovar, exclusivamente, mediante apresentação do<br />

formulário de Recibo de Solicitação de Serviço (Anexo III da IN MARE nº 05/95), ter<br />

entregado a documentação à sua Unidade Cadastradora no prazo regulamentar, o<br />

presidente da Comissão suspenderá os trabalhos e comunicará o fato ao Órgão gestor<br />

do SICAF, e aguardará a confirmação de sua regularidade. Caso contrário dará<br />

prosseguimento à licitação sob o risco de inabilitação da concorrente.


24<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

16.3.5 – Concluída a habilitação parcial das licitantes que optarem pela consulta “on<br />

line” ao SICAF, serão examinados os documentos constantes dos envelopes<br />

Documentação de Habilitação de todas as licitantes (envelope nº. 2).<br />

16.3.6 – Os envelopes contendo os documentos relativos à habilitação serão abertos<br />

na presença dos participantes, pela Comissão de Licitação, que fará a conferência e<br />

dará vista da documentação e posteriormente serão rubricadas pelos membros da<br />

Comissão e pelos representantes legais das licitantes presentes.<br />

16.4 – A documentação será apreciada pela Comissão de Licitação, em conformidade<br />

com as exigências deste Edital e seus anexos(s), visando à habilitação das empresas<br />

licitantes. As licitantes que deixarem de apresentar quaisquer dos documentos exigidos<br />

no envelope “Documentação de Habilitação”, ou os apresentarem em desacordo com o<br />

estabelecido neste Edital ou com irregularidades, serão inabilitadas, não se admitindo<br />

complementação posterior.<br />

16.5 – Encerrada a fase de habilitação, não cabe desistência de proposta.<br />

16.5.1 – A desistência de proposta depois de encerrada a fase de habilitação implicará<br />

na execução da garantia de participação, salvo se tiver ocorrido por motivo justo,<br />

decorrente de fato superveniente, devidamente registrado em processo administrativo<br />

e aceito pela Comissão de Licitação.<br />

16.6 – Após divulgado o resultado da habilitação, os envelopes fechados contendo as<br />

Propostas Técnicas e de Preços serão devolvidos às licitantes não habilitadas caso<br />

todas as licitantes manifestem a desistência expressa de recurso contra a decisão<br />

proferida, na mesma sessão. Caso contrário, depois de transcorrido o prazo sem<br />

interposição de recurso ou, ainda, após o julgamento dos recursos interpostos, será<br />

marcada uma nova sessão na qual os referidos envelopes serão devolvidos.<br />

16.7 – Em seguida serão abertos os envelopes contendo as Propostas Técnicas das<br />

licitantes habilitadas, as quais serão rubricadas pelos membros da Comissão de<br />

Licitação e disponibilizadas para vistas e rubrica pelos representantes das licitantes<br />

presentes. As propostas técnicas serão analisadas e julgadas pela Comissão de<br />

Licitação em conformidade com os critérios estabelecidos neste Edital.<br />

16.8 – Após divulgado o resultado da análise das Propostas Técnicas, serão devolvidos os<br />

envelopes lacrados contendo as Propostas de Preços às licitantes desclassificadas caso os<br />

todas as licitantes manifestem a desistência expressa de recurso contra a decisão<br />

proferida, na mesma sessão. Caso contrário, após transcorrido o prazo sem<br />

interposição de recurso ou, ainda, após o julgamento dos recursos interpostos, será<br />

marcada uma nova sessão na qual os referidos envelopes serão devolvidos.<br />

16.9 – Em seguida serão abertos os envelopes contendo as Propostas de Preços das<br />

licitantes classificadas. Os valores das propostas serão lidos em voz alta devendo as<br />

mesmas serem rubricadas pelos membros da Comissão de Licitação e disponibilizadas<br />

para vistas e rubrica e pelos representantes das licitantes presentes.<br />

16.10 – Para cada sessão pública realizada será lavrada uma Ata, a qual será lida em


25<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

voz alta e assinada pela Comissão de Licitação e pelos representantes das licitantes<br />

presentes.<br />

16.11 – Após a abertura pública da Documentação e Propostas Técnicas e de Preços,<br />

não serão fornecidos as licitantes ou quaisquer outras pessoas não oficialmente<br />

relacionadas ao processo licitatório, quaisquer informações referentes à análise,<br />

esclarecimentos, avaliação e comparação das Propostas, bem como as<br />

recomendações sobre a adjudicação do objeto, antes do aviso oficial do resultado da<br />

licitação obedecido às fases distintas da licitação.<br />

16.12 – Qualquer tentativa de uma licitante em influenciar a Comissão de Licitação ou a<br />

AHIMOC quanto ao processo de exame, esclarecimentos, avaliação e comparação de<br />

propostas e na tomada de decisões para a adjudicação de qualquer serviço, resultará<br />

na rejeição de sua Proposta.<br />

16.13 – É facultada a Comissão ou autoridade superior, em qualquer fase desta<br />

licitação, a promoção de diligência destinada a esclarecer ou a complementar a<br />

instrução do processo, vedada à inclusão posterior de documento ou informação que<br />

deveria constar originalmente da proposta.<br />

16.14 – Será inabilitada ou desclassificada a empresa que deixar de apresentar<br />

qualquer documento exigido neste Edital e seu(s) anexo(s) ou, ainda, apresentá-lo com<br />

irregularidade detectada pela Comissão à luz do Edital.<br />

17 – EXAME DA <strong>DO</strong>CUMENTAÇÃO<br />

17.1 – A Comissão de Licitação analisará a documentação para verificar a habilitação<br />

jurídica, qualificação técnica, qualificação econômico-financeira e regularidade fiscal do<br />

licitante para executar eficazmente os serviços objeto do presente edital e seu(s)<br />

anexo(s).<br />

A não apresentação de qualquer exigência formulada neste edital implicará na<br />

inabilitação do Licitante.<br />

17.2 – As exigências mínimas de habilitação são as constantes do presente edital e<br />

seus anexos e observados, no que couber, as leis, decretos e demais especificações<br />

constantes do capítulo II.<br />

18 – EXAME DA PROPOSTA TÉCNICA<br />

18.1 – As Propostas Técnicas das empresas licitantes serão examinadas,<br />

preliminarmente, quanto ao atendimento das condições estabelecidas neste Edital e<br />

seus Anexos. Verificado o atendimento às referidas condições proceder-se-á a<br />

avaliação da Proposta Técnica, conforme critérios de julgamento constantes do Anexo<br />

II – Indicações Particulares.<br />

18.2 – Será atribuída pela Comissão de Licitação a “Nota da Proposta Técnica” (NPT)<br />

em conformidade com o Anexo II – Indicações Particulares, variando de 0 (zero) a<br />

100 (cem) pontos; observados basicamente:<br />

QUESITOS NOTA MÁXIMA (Pontos)<br />

A – Capacidade Técnica da Proponente 40<br />

B – Capacidade da Equipe Técnica 60


26<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

NPT MÁXIMA 100<br />

18.3 – A análise, exame e julgamento dos quesitos Capacidade Técnica da Proponente<br />

e Capacidade da Equipe Técnica levará em conta a consistência, a coerência e a<br />

compatibilidade dos atestados ao objeto da licitação, observando-se sempre o disposto<br />

neste Edital e seus Anexos, em especial, o Anexo II – Indicações Particulares.<br />

18.4 – Serão desclassificadas as propostas técnicas que não obtiverem o mínimo 50%<br />

(cinqüenta por cento da nota total máxima para cada um dos quesitos julgados<br />

(Capacidade Técnica da Proponente ou Capacidade da Equipe Técnica).<br />

19 – EXAME DA PROPOSTA DE PREÇOS<br />

19.1 – Serão desclassificadas as propostas que:<br />

a) apresentarem valores unitários e/ou global, superiores ao limite estabelecido, tendose<br />

como limite estabelecido o orçamento estimado do serviço;<br />

b) apresentarem preços globais manifestamente inexeqüíveis, assim considerados<br />

aqueles que não venham a ter demonstrada sua viabilidade através de documentação<br />

que comprove que os custos são coerentes com os de mercado e compatíveis com a<br />

execução do objeto do contrato.<br />

b.1 Para fins de análise dos custos citados no item “b”, serão considerados os<br />

parâmetros das Normas Técnicas do DNIT e a Tabela de Preços de Consultoria<br />

adotada pelo DNIT.<br />

19.2 – A Comissão promoverá diligências junto às licitantes que tiverem suas propostas<br />

enquadradas nos termos do item anterior, para verificar a exeqüibilidade dos preços<br />

apresentados.<br />

19.2.2 – Serão ainda desclassificadas as propostas que não atendem ao disposto no<br />

art. 44, § 3º, da Lei nº. 8.666/93.<br />

19.3- Serão desclassificadas as propostas que apresentarem valores de mão de obra<br />

que estejam inferiores aos pisos salariais normativos da categoria correspondente,<br />

fixados por Dissídio Coletivo, Acordos ou Convenções Coletivas de Trabalho do<br />

Município onde ocorrerá o serviço ou, quando esta abranger mais de um Município, o<br />

daquele que contemplar a maior extensão do trecho a ser contratado.<br />

19.4 – Com exceção das alterações, entrelinhas ou rasuras feitas pela Comissão de<br />

Licitação, necessárias para corrigir erros cometidos pelos Licitantes, não serão aceitas<br />

propostas contendo borrões, emendas ou rasuras.<br />

19.4.1 – O valor total da proposta será ajustado pela AHIMOC em conformidade aos<br />

procedimentos acima para correção de erros. O valor resultante constituirá o valor<br />

contratual. Se a licitante não aceitar as correções procedidas, sua proposta será<br />

desclassificada, o que equivalerá à desistência do certame, implicando na execução<br />

da garantia de participação..


27<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

19.5- Após as eventuais correções, a Comissão de Licitação procederá ao cálculo da<br />

“Nota da Proposta de Preço” (NPP) de cada licitante, conforme definido na fórmula<br />

abaixo:<br />

NPP = 100 -<br />

Onde:<br />

NPP = Nota da Proposta de Preços<br />

P = Valor da proposta considerada.<br />

O = Valor dos serviços orçado pela AHIMOC.<br />

M = Média aritmética dos preços propostos<br />

pelos licitantes superiores a 50%<br />

(cinqüenta por cento) do preço orçado pela<br />

AHIMOC.<br />

As notas finais das propostas de preços (NPP) terão até duas casas decimais.<br />

Obs.: As notas calculadas serão arredondadas até os centésimos consoante à<br />

norma da ABNT NBR 5891 Regras de Arredondamento na Numeração Decimal.<br />

20 – CLASSIFICAÇÃO <strong>DO</strong>S PROPONENTES<br />

20.1 – O cálculo da “Nota Final” (NF) dos proponentes far-se-á de acordo com a média<br />

ponderada das valorizações das Propostas Técnicas e de Preço, da seguinte forma:<br />

NF =<br />

6NPT + 4NPP<br />

10<br />

[P - (M x 0,70)] x 25<br />

O - (M x 0,70)<br />

Onde:<br />

NF = Nota Final<br />

NPT = Nota da Proposta Técnica<br />

NPP = Nota da Proposta de Preço<br />

20.2 – A classificação dos proponentes far-se-á em ordem decrescente dos valores das<br />

Notas Finais, sendo declarada vencedora a licitante que atingir a maior Nota Final.<br />

20.3 – Caso ocorra empate entre duas ou mais propostas de empresas não<br />

enquadradas no item anterior, a decisão será feita por sorteio.<br />

20.4 – Para um licitante ser declarado vencedor deverá atender todas as exigências<br />

contidas neste Edital.


28<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

E – NOTIFICAÇÃO <strong>DO</strong>S RESULTA<strong>DO</strong>S, PROCEDIMENTOS RECURSAIS E<br />

ADJUDICAÇÃO <strong>DO</strong> OBJETO.<br />

21 – NOTIFICAÇÃO <strong>DO</strong> RESULTA<strong>DO</strong>.<br />

21.1 – O resultado de cada fase da licitação será publicado no Diário Oficial da União<br />

ou, se presentes todos os representantes das licitantes no ato em que foi adotada a<br />

decisão, comunicado diretamente aos interessados e lavrado em ata. O resultado final<br />

contendo as notas finais e os valores das propostas vencedoras será publicado no<br />

Diário Oficial da União. Estas publicações ou comunicações constituirão os avisos dos<br />

resultados dos julgamentos das documentações e propostas.<br />

21.2 – Das decisões e atos da Comissão de Licitação as partes poderão interpor os<br />

recursos previstos na Lei nº. 8.666, de 21.06.93 e suas alterações posteriores.<br />

21.3 – Recursos Administrativos deverão ser formalizados por escrito ao<br />

Superintendente da AHIMOC, através do Presidente da Comissão de Licitação no<br />

prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados do primeiro dia útil imediatamente após a<br />

intimação do ato de desclassificação ou da lavratura da ata ou de sua referida<br />

publicação, ou daquele que ocorrer por ultimo, a qual poderá reconsiderar sua decisão<br />

no prazo de 05 (cinco) dias úteis, ou, nesse mesmo prazo, fazê-lo subir devidamente<br />

informado, à autoridade competente para decisão definitiva.<br />

21.3.1 – A(s) decisão(ôes) do(s) julgamento(s) do(s) Recurso(s) Administrativo(s)<br />

será(ão) publicado(s) no Diário Oficial da União e cópia integral do(s) mesmo(s)<br />

será(ão) disponibilizado(s) no site www.ahimoc.com.br.<br />

21.4 – O resultado final da licitação será submetido à homologação pelo<br />

Superintendente da AHIMOC.<br />

22 – ADJUDICAÇÃO <strong>DO</strong> OBJETO<br />

22.1 – A AHIMOC adjudicará o objeto à licitante cuja proposta atender em sua essência<br />

aos requisitos do presente edital e seus anexos.<br />

22.1.2 – Antes da assinatura do contrato e de termos aditivos, deverão ser anexadas<br />

aos autos declarações relativas a:<br />

a) consulta on-line do SICAF (Art.55, inciso XIII da Lei 8.666/93), acerca da situação<br />

cadastral do Contratado.<br />

b) consulta ao CADIN, nos termos do art. 6º, II, da lei nº 10.522/2002.<br />

22.1.3 – As consultas a que se refere o item anterior deverão ser repetidas antes de<br />

cada pagamento das medições, ocorridas no decorrer da contratação. Sendo<br />

constatada qualquer irregularidade em relação à situação cadastral da Contratada, esta<br />

será formalmente comunicada de sua situação irregular, para que apresente<br />

justificativa e comprovação de regularidade. Caso não se verifique que a empresa<br />

regularizou sua situação, estará sujeita ao enquadramento nos motivos do Art. 78, da<br />

Lei nº. 8666/93.


29<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

22.2 – A recusa injustificada da licitante vencedora em assinar o contrato, aceitar ou<br />

retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo previsto no subitem 7.1, caracterizará<br />

o descumprimento total da obrigação assumida, sujeitando-a as penalidades previstas<br />

na Lei nº. 8.666 de 21.06.93 e suas alterações posteriores.<br />

22.3 – Deixando a proponente vencedora de assinar o contrato no prazo fixado, por<br />

qualquer motivo poderá a AHIMOC, sem prejuízo das sanções administrativas cabíveis,<br />

convocar as licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para fazê-lo em igual<br />

prazo e nas mesmas condições propostas pela 1ª (primeira) classificada.<br />

22.4 – A contratação dos trabalhos objeto da presente licitação reger-se-á e formalizarse-á<br />

nos termos previstos pela Lei nº 8.666, de 21.06.93 e suas alterações posteriores.<br />

22.5 – A AHIMOC se reserva o direito de revogar o procedimento licitatório, no todo ou<br />

em parte, o procedimento licitatório e rejeitar todas as propostas a qualquer momento<br />

antecedendo a assinatura do contrato, por razões de interesse público decorrente de<br />

fato superveniente, devidamente comprovado, ou de anulá-lo por ilegalidade, sem que<br />

às licitantes caiba qualquer direito a indenização ou ressarcimento. Caso a decisão<br />

venha a atingir parte da presente licitação, esta se restringirá ao(s) lote(s) qual(is) haja<br />

recaída a revogação.<br />

22.6 – Em caso de anulação, as licitantes terão direito ao recebimento da<br />

documentação que acompanhou a respectiva proposta, mediante requerimento ao<br />

Presidente da Comissão.<br />

23 – CAUÇÃO E GARANTIA <strong>DO</strong> CONTRATO<br />

23.1 – Para assinar o contrato, deverá à vencedora prestar garantia de 5% (cinco por<br />

cento) do valor deste, a preços iniciais, sob pena de decair o direito à contratação.<br />

23.2 – A caução inicial será reforçada durante a execução dos serviços contratados, de<br />

forma a totalizar sempre 5% (cinco por cento) do valor vigente do Contrato (preços<br />

iniciais mais reajustamento se houver).<br />

23.3 – A garantia e seus reforços poderão ser realizados em uma das seguintes<br />

modalidades:<br />

a) caução em dinheiro ou título da dívida pública;<br />

b) seguro garantia;<br />

c) carta de fiança bancária, conforme minuta constante do edital;<br />

23.4 – No caso de fiança bancária, esta deverá ser a critério da licitante, fornecida por<br />

um banco localizado no Brasil, pelo prazo da duração do contrato, devendo a<br />

contratada providenciar sua prorrogação, por toda a duração do contrato, independente<br />

de notificação da AHIMOC, sob pena de rescisão contratual, ressalvados os casos em<br />

que a duração do contrato for inferior ao prazo acima estipulado, quando deverá a<br />

caução ser feita pelo prazo contratual. Durante o período em que o contrato se<br />

encontre oficialmente paralisado ou suspenso não poderá ser exigida a prorrogação<br />

das fianças bancárias.


30<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

23.5 – No caso da opção pelo seguro garantia o mesmo será feito mediante entrega da<br />

competente apólice emitida por entidade em funcionamento no País, e em nome da<br />

AHIMOC, cobrindo o risco de quebra do contrato, pelo prazo da duração do contrato,<br />

devendo a contratada providenciar sua prorrogação, por toda a duração do contrato,<br />

independente de notificação da AHIMOC, sob pena de rescisão contratual.<br />

23.6 – No caso de opção por Títulos da Dívida Pública, estes deverão estar<br />

acompanhados de laudo de avaliação da Secretaria do Tesouro Nacional, no qual esta<br />

informará sobre a exeqüibilidade, valor e prazo de resgate, taxa de atualização, e<br />

condições de resgate.<br />

23.7 – No caso de opção por caução em dinheiro, o interessado deverá procurar a<br />

Tesouraria da AHIMOC, em Manaus/AM, para obter instruções de como efetuá-la.<br />

23.8 – A garantia prestada pela licitante vencedora lhe será restituída ou liberada 60<br />

(sessenta) dias corridos após o Recebimento Definitivo do(s) serviço(s).<br />

23.9 – A contratada é responsável pelos danos causados diretamente à Administração<br />

ou a terceiros, na forma do art.70, da Lei nº 8.666/93. O contratado é responsável pelos<br />

encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais de suas subcontratadas<br />

resultantes da execução do contrato, cabendo a ela a fiscalização do cumprimento de<br />

suas obrigações.<br />

23.10 – No caso de consórcio, fica obrigada a empresa líder do consórcio ou o<br />

representante do mesmo a oferecer caução garantia do contrato, em atendimento ao<br />

Art. 33 § 1º da Lei 8.666/93.<br />

F – MEDIÇÕES <strong>DO</strong>S SERVIÇOS E FORMA DE PAGAMENTO<br />

24 – MEDIÇÕES <strong>DO</strong>S SERVIÇOS<br />

24.1 – Os serviços serão medidos mensalmente, conforme instrução vigente sobre o<br />

assunto, respeitado o percentual de cada parcela conforme Cronograma de medição<br />

e pagamento.<br />

24.2 – As medições relativas ao objeto desta licitação constarão de folhas resumo<br />

contendo a relação de serviços executados e demais comprovantes exigidos pela<br />

Administração.<br />

24.3 – A cada processo de medição deverá ser anexada declaração individual firmada<br />

por cada membro da equipe técnica da Contratada afirmando, formalmente e sob as<br />

penalidades cabíveis, ter participado da execução dos serviços referentes ao período<br />

que está sendo medido. Estes técnicos deverão ser os mesmo que foram pontuados no<br />

julgamento da proposta técnica da Contratada durante o processo licitatório, ou outros<br />

que, com autorização expressa da AHIMOC, os tenham substituído na forma deste<br />

Edital.


25 – FORMA DE PAGAMENTO<br />

31<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

25.1 – A AHIMOC pagará à contratada, pelos serviços contratados e executados, os<br />

preços integrantes da proposta aprovada, ressalvada a incidência de reajustamento e a<br />

ocorrência de imprevistos. Fica expressamente estabelecido que os preços incluem<br />

todos os custos diretos e indiretos para a execução do(s) serviços(s), de acordo com as<br />

condições previstas nas Especificações e nas Normas indicadas neste edital e demais<br />

documentos da licitação, constituindo assim sua única remuneração pelos trabalhos<br />

contratados e executados.<br />

25.2 – Obedecido o cronograma físico-financeiro apresentado, será procedida à<br />

medição dos serviços. Emitido o atestado de conformidade, o contratado deverá<br />

apresentar na sede da Superintendência Regional respectiva, as notas fiscais<br />

correspondentes à medição, que será encaminhada à Coordenação Geral competente<br />

após devidamente atestada pela Superintendência Regional.<br />

25.3 – Após a entrega da etapa ou do projeto, a AHIMOC deverá emitir o Atestado de<br />

Execução dos Serviços em até 30 (trinta) dias e, neste mesmo prazo, comunicar à<br />

CONTRATADA, para que esta emita a nota fiscal para pagamento.<br />

25.3.1 Será observado o prazo de até 30 (trinta) dias, para pagamento, contados a<br />

partir da data do aceite na nota fiscal ou fatura recebida pela AHIMOC.<br />

25.4 – O pagamento referente a cada medição será liberado mediante comprovação,<br />

pela contratada, da Regularidade Fiscal, nos termos do item 13.3.<br />

25.5 – Sendo constatada qualquer irregularidade em relação à situação cadastral da<br />

Contratada, esta será formalmente comunicada de sua situação irregular, para que<br />

apresente justificativa e comprovação de regularidade. Caso não se verifique que a<br />

empresa regularizou sua situação, estará sujeita ao enquadramento nos motivos do<br />

Art. 78, da Lei nº. 8666/93.<br />

26 – REAJUSTAMENTO DE PREÇOS E DA ATUALIZAÇÃO FINANCEIRA<br />

26.1 – A parcela dos preços contratuais, em Reais, deverá ser reajustada pelos índices<br />

setoriais utilizados pela AHIMOC, apurados e fornecidos pela Fundação Getúlio<br />

Vargas, após decorrido 01(um) ano desde o mês base da proposta que deverá ser o<br />

mesmo do orçamento preestabelecido no edital, nos termos do Art. 3º § 1º da Lei nº<br />

10.192, de 14/02/01, sendo o índice do orçamento referente ao mês do orçamento da<br />

AHIMOC (DEZ/2011).<br />

26.1.1- Tal procedimento somente será admitido se, após prorrogação, a vigência do<br />

ajuste for superior a 12 meses, em atendimento aos termos do art. 2º da Lei nº.<br />

10.192/2001.<br />

Os reajustes dos preços unitários contratuais serão calculados pela seguinte fórmula:<br />

R = Ii – Io x V


Onde:<br />

Io<br />

32<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

R = Valor da parcela de reajustamento procurado<br />

Io = Índice de preço verificado no mês do orçamento da AHIMOC<br />

Ii = Índice de preço referente ao mês de reajustamento<br />

V = Valor a preços iniciais da parcela do contrato de obra ou serviço a ser<br />

reajustado.<br />

Para itens de contratos que necessitem ser reajustados por mais de um índice, as<br />

parcelas que compõem esses itens deverão ser desmembrados passando cada<br />

parcela a ser corrigida pelo seu respectivo índice. Aplica-se a Instrução de Serviço<br />

DG/DNIT N o 02/2002 de 09/09/2002.<br />

Não se admitirá nenhum encargo financeiro, como juros, despesas bancárias e ônus<br />

semelhantes.<br />

26.2 – Os valores a serem pagos, no caso de ocorrer atraso na data prevista no item<br />

25.3.1, deverão ser atualizados financeiramente, pelos índices de variação do IPCA /<br />

IBGE em vigor, adotados pela legislação federal regedora da ordem econômica, depois<br />

de decorridos 30 dias do aceite na nota fiscal, até a data do efetivo pagamento,<br />

ressalvada a responsabilidade da Contratada, estabelecida no subitem 22.1, do Edital.<br />

27 – CRONOGRAMAS<br />

a) Cronograma de desembolso<br />

A AHIMOC observará para que o Cronograma máximo por período esteja em<br />

conformidade com a disponibilidade de recursos financeiros previstos para o exercício.<br />

Nos exercícios seguintes, as despesas correrão à conta dos créditos próprios<br />

consignados no Orçamento Geral da União a cargo da CO<strong>DO</strong>MAR/AHIMOC ou no<br />

Plano Plurianual de Investimento.<br />

b) Cronograma financeiro<br />

O cronograma físico-financeiro apresentado pelo licitante deve atender às exigências<br />

deste edital e seu(s) anexo(s) e ser entendido como primeira estimativa de evento dos<br />

serviços objeto desta licitação. Com base nesse cronograma de licitação, será ajustado<br />

um cronograma de execução de acordo com cronograma de desembolso existente por<br />

ocasião da assinatura do contrato.<br />

Este ajuste poderá se repetir, gerando novos cronogramas, desde que devidamente<br />

justificado pelo Núcleo de Obras e Melhoramentos - N.O.M. e aprovado pelo<br />

Superintendente da AHIMOC, devendo os mesmos receberem números seqüenciais.<br />

G – DAS PENALIDADES<br />

G.1 – Disposições Gerais


33<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

28 – A empresa vencedora do certame responderá administrativamente pela qualidade<br />

e eficiência do projeto/serviço por ela elaborado/executado, e essa responsabilidade<br />

não cessará com a entrega e aprovação do projeto/finalização do serviço, mas se<br />

estenderá até a finalização da obra.<br />

28.1 – A verificação, durante a realização da obra, de quaisquer falhas no<br />

projeto/serviço que importem em prejuízo à Administração ou terceiros, serão<br />

consideradas como inexecução parcial do contrato.<br />

28.2 – Será a empresa responsabilizada administrativamente por falhas ou erros no<br />

projeto/serviço que vierem a acarretar prejuízos a CO<strong>DO</strong>MAR/AHIMOC, sem exclusão<br />

da responsabilidade criminal e civil por danos morais ou físicos a terceiros, nos termos<br />

da Lei.<br />

28.3 – Com fundamento nos artigos 86 e 87 da Lei nº. 8.666/93 e neste Edital, a<br />

CONTRATADA ficará sujeita, no caso de atraso injustificado, assim considerado pela<br />

Administração, inexecução parcial ou inexecução total da obrigação, sem prejuízo das<br />

responsabilidades civil e criminal, assegurada a prévia e ampla defesa, às seguintes<br />

penalidades:<br />

I – advertência;<br />

II – multa sobre o valor total do contrato, recolhida no prazo de 15 (quinze) dias,<br />

contados da comunicação oficial, cujos percentuais estão definidos neste instrumento<br />

convocatório;<br />

III – suspensão temporária do direito de participar de licitação e impedimento de<br />

contratar com a CO<strong>DO</strong>MAR/AHIMOC, pelo prazo de até 2 (dois) anos;<br />

IV – declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração<br />

Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja<br />

promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que<br />

será concedida sempre que a licitante ressarcir a Administração da AHIMOC pelos<br />

prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no<br />

subitem anterior.<br />

28.4 – As sanções de multa podem ser aplicadas à CONTRATADA juntamente com a<br />

de advertência, suspensão temporária do direito de participar de licitação com a<br />

Administração e impedimento de licitar e contratar com a União; e poderão ser<br />

descontadas do pagamento a ser efetuado.<br />

28.5 – Nos casos de fraude na execução do contrato cabe a declaração de<br />

inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública.<br />

G.2 - Das multas administrativas<br />

28.6 – Nos casos de INADIMPLEMENTO ou INEXECUÇÃO TOTAL do contrato, por


34<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

culpa exclusiva da CONTRATADA, cabe a aplicação da penalidade de suspensão<br />

temporária do direito de contratar com a Administração, além de multa de 10% (dez por<br />

cento) do valor do contrato, independente de rescisão unilateral e demais sanções<br />

previstas em lei;<br />

28.7 – Nos casos de INEXECUÇÃO PARCIAL da obra ou serviço, será cobrada multa<br />

de 2% (dois por cento) do valor da parte não executada do contrato, sem prejuízo da<br />

responsabilidade civil e perdas das garantias contratuais.<br />

28.8 – Nos casos de MORA ou ATRASO na execução, será cobrada multa 2% (dois<br />

por cento) incidentes sobre o valor da etapa ou fase em atraso.<br />

28.9 – Os erros de projeto, verificados na execução da obra, estarão sujeitos às<br />

seguintes penalidades:<br />

a) Erros de projeto referentes super ou sub-dimensionamento de quantidades ou<br />

dimensões de peças ou componentes, seja no detalhamento dos projetos ou no<br />

resumo da planilha de quantidades, admitida tolerância de 5% (cinco por cento), serão<br />

penalizados com multa de 10% (dez por cento) do valor total contratado, sem prejuízo<br />

da obrigação de ajustar o projeto.<br />

b) Demais erros de projeto, apurados em processo administrativo, que<br />

comprovadamente causarem danos materiais ao CONTRATANTE ou a terceiros serão<br />

penalizados com multa de 10% (dez por cento) do valor total do contrato, sem prejuízo<br />

do ressarcimento dos danos causados.<br />

28.10 – Nos casos previstos na aliena (b) do sub-item anterior, a CONTRATADA ficará<br />

ainda sujeita a suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de<br />

contratar com a Administração pelo prazo de 2 (dois) anos, facultada a defesa prévia<br />

do interessado nos termos da Lei 8.666/93.<br />

28.11 – O super ou sub-dimensionamento será caracterizado pela ocorrência das<br />

seguintes situações:<br />

I – O desrespeito às determinações e requisitos contidos nas normas técnicas<br />

brasileiras e/ou internacionais aplicáveis.<br />

II – Erro material de soma, subtração, multiplicação e divisão de valores.<br />

III – Simplificação de cálculos de dimensionamento estrutural e/ou de instalações.<br />

H – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS<br />

29 – No caso de eventual divergência entre o Edital de licitação e seus anexos,<br />

prevalecerão as disposições do primeiro.<br />

29.1 – Os serviços do presente Edital serão fiscalizados pelo Núcleo de Obras e<br />

Melhoramentos – N.O.M. da AHIMOC.


35<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

29.2 – Do contrato, regulado pelas instruções constantes deste Edital e seu(s)<br />

anexo(s), decorrem as obrigações, direitos e responsabilidades das partes relativas<br />

ao(s) serviço(s) objeto desta licitação.<br />

29.3 – A Contratada deverá manter a Regularidade Fiscal conforme exigido no item<br />

13.3 e 22.1 deste Edital, inclusive do recolhimento do ISSQN ao município do local da<br />

Prestação do Serviço durante toda execução do contrato.<br />

29.4 – O Preço Global proposto pela licitante deverá incluir todos os impostos,<br />

encargos, taxas e bonificações previstas na legislação na data da entrega das<br />

propostas e será considerado final.<br />

29.5 – O Preço Global proposto pela licitante inclui ainda todos os trabalhos<br />

necessários para o atendimento pleno aos requisitos do Termo de Referência deste<br />

Edital e às Normas vigentes.<br />

29.6 – A licitante não poderá alegar qualquer motivo para alteração do seu(s) preço (s)<br />

global ou unitários, sem que tenha sido solicitado pela AHIMOC ajuste no que estava<br />

inicialmente previsto para a execução dos serviços.<br />

29.7 – No caso de, após a contratação, a AHIMOC promover ajustes ao serviço<br />

licitado, será analisada a eventual necessidade de mudança no preço global/unitários<br />

inicial, nos termos do Art. 65 da Lei nº 8.666/93 e suas alterações.<br />

29.8 – Possíveis alterações na composição ou quantidade da equipe alocada para<br />

execução dos serviços serão possíveis mediante prévia solicitação pela contratada e<br />

aprovação formal da AHIMOC, ou ainda, quando solicitadas pela própria AHIMOC em<br />

função de ineficiência ou necessidade da execução dos trabalhos. Somente será<br />

possível a substituição de integrantes da equipe técnica por outros que, na forma deste<br />

Edital, tenham o seu currículo analisado e alcancem pontuação igual ou superior aos<br />

substituídos.<br />

29.9 – A contratada deverá providenciar, sem ônus para a AHIMOC e no interesse da<br />

segurança dos usuários da Hidrovia e do seu próprio pessoal, o fornecimento de<br />

roupas adequadas ao serviço e de outros dispositivos de segurança a seus<br />

empregados, bem como a sinalização diurna e noturna nos níveis exigidos pelas<br />

Normas do DNIT.<br />

29.10 – Em havendo a Cisão, Incorporação ou Fusão da futura empresa contratada, a<br />

aceitação de qualquer uma destas operações ficará condicionada a analise por esta<br />

administração contratante do procedimento realizado, tendo presente à possibilidade<br />

de riscos de insucesso na execução do objeto contratado, ficando vedada a subrogação<br />

contratual.<br />

29.11 – Após a Homologação do resultado desta licitação, antes da assinatura do(s)<br />

contrato(s) decorrente(s) ou durante a execução deste(s), poderá ser permitido que<br />

a(s) licitante(s) vencedora(s) ou contratada(s) sofram processo de Fusão, Incorporação<br />

ou Cisão. Desde que sejam observadas pela(s) nova(s) empresa(s) os requisitos de<br />

Habilitação previstas no item 13 deste Edital e que sejam mantidas as condições<br />

estabelecidas no(s) contrato(s) original(is), quando já contratado, sendo que, em


36<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

qualquer uma das hipóteses, a AHIMOC deverá ser notificada do processo e deliberará<br />

sobre a sua aceitação, ou não, condicionada à análise por parte da Administração<br />

quanto à possibilidade de riscos de insucesso, além da comprovação dos requisitos<br />

contidos no item 13 do Edital.


37<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

CAPÍTULO II – LEIS, DECRETOS E ESPECIFICAÇÕES VINCULADAS À LICITAÇÃO E AO<br />

CONTRATO.<br />

1. Lei nº. 8.666, de 21.06.93, e suas alterações posteriores no que couber.<br />

2. Decreto nº 1054, de 07.02.94, e suas alterações posteriores - Regulamenta o reajuste de<br />

preços nos contratos da Administração Federal Direta e Indireta, no que couber.<br />

3. Lei nº 8.880 de 27 de maio de 1994<br />

4. Lei nº 10.192, de 14 de fevereiro de 2001 - Dispõe sobre medidas complementares ao<br />

Plano Real e dá outras providencias.<br />

5. Decreto nº 1.110, de 13/04/1994, <strong>DO</strong>U de 14/4/94. Dispõe sobre a conversão para a<br />

Unidade Real de Valor dos bens e serviço, em que forem contratantes órgãos e entidades da<br />

Administração Federal direta e indireta, e dá outras providências.<br />

6. Normas e Procedimentos Administrativos sobre Licitações para Obras e Serviços de<br />

Engenharia (Norma CA/DNER nº 211/87), no que couber e não contrariar a Lei nº 8.666/93 e<br />

posteriores alterações, da Portaria do Gestor do DNIT, de nº 250, de 08/05/2003.<br />

7. Normas e Procedimentos Administrativos sobre Contratações de Obras e Serviços de<br />

Engenharia (Norma CA/DNER nº 212/87), no que couber e não contrariar a Lei nº 8.666/93 e<br />

posteriores alterações, da Portaria do Gestor do DNIT, de nº 250, de 08/05/2003.<br />

8. Roteiro de Procedimentos para a Comissão de Licitação para Concorrência e Tomada de<br />

Preços de Obras e Serviços de Engenharia (Norma CA/DNER nº 219/88), no que couber e não<br />

contrariar a Lei 8.666/93 e posteriores alterações, da Portaria do Gestor do DNIT, de nº 250, de<br />

08/05/2003.<br />

9. Decreto nº. 3722, de 09 de janeiro de 2001.<br />

10. Lei nº 10.233, de 05.06.01, e suas alterações posteriores, no que couber - Dispõe sobre a<br />

reestruturação dos transportes aquaviários e terrestre, cria o CONIT, a ANTT, a ANTAQ e o<br />

DNIT, e dá outras providências.<br />

11. Resolução DNIT nº 10 de 31.01.2007, aprova o Regimento Interno do Departamento<br />

Nacional de Infra-Estrutura de Transportes - DNIT.<br />

12. Instrução Normativa DG nº 09, de 22 de Julho de 2003<br />

13. Normas Técnicas da ABNT<br />

14. Instrução Normativa MARE nº 05/95<br />

15. Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal)<br />

16. Lei nº 9.784 de 29/01/1999 (trata do Processo Administrativo Federal)<br />

17. Decreto nº 93.872/83 (trata do empenho das despesas provenientes dos contratos).<br />

18. Lei nº 11.127, de 28 de junho de 2005 (dispõe sobre a modificação do Art. 2.031 do<br />

Código Civil que trata das alterações dos contratos sociais).<br />

19. Lei Complementar nº.123/2006 (institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da<br />

Empresa de Pequeno Porte).<br />

20. Portaria nº 1046 de 06/09/2005/DG (que segundo o art. 1º daquela norma se aplica a<br />

todo e qualquer contrato de obra e serviço firmado pelo DNIT)<br />

21. Portaria nº 250, de 08/05/2003/DG (trata de aplicação no DNIT das normas editadas pelo<br />

extinto DNER, enquanto o DNIT não editar suas próprias normas).<br />

22. Norma regulamentadora de saúde e segurança do trabalho NR-18 (Condições e Meio<br />

Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção).


23. Convenção Coletiva do Trabalho<br />

38<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

24. Instrução Normativa MT/01/2007, do Ministério dos Transportes, de 05 /10/2007<br />

25. Decreto nº 6.204/2007(Regulamenta o tratamento favorecido, diferenciado e simplificado<br />

para as microempresas e empresas de pequeno porte nas contratações públicas de bens,<br />

serviços e obras, no âmbito da administração pública federal.)<br />

26. Lei nº. 11.127, de 28 de junho de 2005 (dispõe sobre a modificação do Art. 2.031 do<br />

Código Civil que trata das alterações dos contratos sociais).<br />

27. Instrução de Serviço DG/DNIT nº 07/2007, de 27 de dezembro de 2007.<br />

28. Portaria DG/DNIT nº 108, 06 de fevereiro de 2008.<br />

33. Instrução de Serviço DG/DNIT nº 02/2008, de 13 de março de 2008.<br />

34. Instrução de Serviço DG/DNIT nº 04/2009, de 31 de março de 2009.<br />

35. Instrução Normativa nº. 02 de 16 de Setembro 2009 do MPOG, (Declaração de<br />

Elaboração Independente de Proposta).<br />

36. Portaria DG/DNIT nº 349, de 06 de março de 2010.<br />

37. Instrução Normativa DG/DNIT nº 01 de 27de julho de 2010.<br />

38. Instrução de Serviço DG nº 12/2010 de 28 de julho de 2010. (ISSQN)


CAPÍTULO III – <strong>DO</strong>CUMENTOS PADRÃO E QUADROS<br />

A – <strong>DO</strong>CUMENTOS PADRÃO<br />

MINUTA <strong>DO</strong> CONTRATO<br />

39<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

MINUTA DE CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA PARA GARANTIA <strong>DO</strong> CONTRATO<br />

MINUTA DE CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA PARA PARTICIPAÇÃO NA<br />

LICITAÇÃO<br />

MINUTA DE DECLARAÇÃO DE OPÇÃO<br />

MINUTA DA DECLARAÇÃO <strong>DO</strong> DISPOSTO NO INCISO V <strong>DO</strong> ART. 27 DA LEI<br />

8.666/93<br />

MINUTA DE DECLARAÇÃO DE ME/EPP<br />

MINUTA DE ATESTA<strong>DO</strong> DE VISITA<br />

DECLARAÇÃO DE ELABORAÇÃO INDEPENDENTE DE PROPOSTA<br />

MINUTA DE DECLARAÇÃO REFERENTE AO ART. 71, DA LEI 8.666/93


40<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

<strong>REPÚBLICA</strong> <strong>FEDERATIVA</strong> <strong>DO</strong> <strong>BRASIL</strong><br />

MINISTÉRIO <strong>DO</strong>S TRANSPORTES - MT<br />

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES<br />

COMPANHIA <strong>DO</strong>CAS <strong>DO</strong> MARANHÃO – CO<strong>DO</strong>MAR<br />

ADMINISTRAÇÃO DAS HIDROVIAS DA AMAZÔNIA OCIDENTAL - AHIMOC<br />

NA FORMA ABAIXO:<br />

PREÂMBULO<br />

DAS PARTES E SEUS REPRESENTANTES<br />

DA FINALIDADE E FUNDAMENTO LEGAL<br />

CONTRATO DE EMPREITADA A PREÇO<br />

GLOBAL QUE ENTRE SI FAZEM, DE UM<br />

LA<strong>DO</strong>, COMO CONTRATANTE, A<br />

ADMINISTRAÇÃO DAS HIDROVIAS DA<br />

AMAZÔNIA OCIDENTAL - AHIMOC, E, <strong>DO</strong><br />

OUTRO, COMO CONTRATADA A EMPRESA<br />

.................. PARA SERVIÇOS DE<br />

..................... NA FORMA ABAIXO:<br />

(1) DAS PARTES E SEUS REPRESENTANTES – A ADMINISTRAÇÃO DAS<br />

HIDROVIAS DA AMAZÔNIA OCIDENTAL – AHIMOC/Companhia Docas do<br />

Maranhão – CO<strong>DO</strong>MAR, órgão vinculado ao Ministério dos Transportes, tem a<br />

finalidade de administrar as Hidrovias da Amazônia Ocidental e a Hidrovia do Nordeste,<br />

por força do Convênio de Descentralização dos Serviços Portuários e Hidroviários Nº<br />

007/2008-DAQ/DNIT, celebrado entre o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de<br />

Transportes – DNIT e a Companhia Docas do Maranhão – CO<strong>DO</strong>MAR, estabelecida à<br />

Rua Monteiro de Souza nº 44 - Centro - Manaus-AM, inscrita no Cadastro Geral de<br />

Contribuintes do Ministério da Fazenda sob o nº 06.347.892/0004-20, doravante<br />

denominada simplesmente AHIMOC, neste ato representada por seu Superintendente,<br />

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, portador da Carteira de Identidade nº xxxxxxxxx, expedida<br />

pelo xxxxx e do C.P.F. nº xxxxxxxxx, residente e domiciliado à<br />

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx e a firma XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, estabelecida<br />

à xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas<br />

Jurídicas/CNPJ sob o nº xxxxxxxxx, doravante denominada CONTRATADA, neste ato<br />

representada por xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, xxxxxxxxx, xxxxxxxxx, xxxxxxxxx,<br />

residente e domiciliado xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, CEP xxxxxxxxxx, portador da Carteira<br />

de Identidade nº xxxxxxxxx, expedida xxxxxxxxx e do C.P.F. nº xxxxxxxxxxxxxxx, tendo<br />

como Responsável Técnico ........................................................................ portador da<br />

carteira profissional nº ........................... expedida pelo CREA - ........... da Região.<br />

(2) DA FINALIDADE – O presente Contrato tem por finalidade formalizar e disciplinar o<br />

relacionamento contratual com vistas à execução dos trabalhos definidos e especificados<br />

na CLÁUSULA PRIMEIRA – OBJETO sendo que sua lavratura foi regularmente<br />

autorizada em despacho datado de ............ do Superintendente da Administração<br />

das Hidrovias da Amazônia Ocidental – AHIMOC, com poderes delegados através<br />

da Portaria CO<strong>DO</strong>MAR nº /2012, constante no Processo Administrativo nº .........


41<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

(3) <strong>DO</strong> FUNDAMENTO LEGAL – Esta adjudicação decorre de licitação sob<br />

modalidade de....................................... nos termos e condições do EDITAL<br />

nº..............cujo resultado foi homologado em data de ................... pelo Superintendente<br />

da Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental - AHIMOC, conforme consta do<br />

Processo Administrativo acima mencionado, submetendo-se as partes às disposições<br />

constantes da Lei nº 8.666, de 21.06.93, bem como às cláusulas e condições aqui<br />

estabelecidas.<br />

CLÁUSULA PRIMEIRA – <strong>DO</strong> OBJETO – Constitui objeto deste Contrato, a execução<br />

pela CONTRATADA, dos trabalhos descritos em sua proposta do Contrato, os quais<br />

ficam fazendo parte integrante e inseparável deste instrumento, como se aqui<br />

integralmente reproduzidos, e assim resumidos quanto a seus elementos<br />

característicos:<br />

(1) HIDROVIA<br />

(2) TRECHO –<br />

(3) SEGMENTO –<br />

(4) EXTENSÃO:<br />

(5) NATUREZA <strong>DO</strong>S SERVIÇOS –<br />

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Nenhuma alteração, modificação, acréscimo ou<br />

decréscimo, variação, aumento ou diminuição de quantidade ou de valores, ou das<br />

especificações e disposições contratuais poderá ocorrer, inclusive quanto à habilitação<br />

e qualificação da CONTRATADA no certame licitatório, salvo quando e segundo a<br />

forma e as condições previstas na Lei nº. 8.666 de 21.06.93.<br />

PARÁGRAFO SEGUN<strong>DO</strong> - Antes da assinatura do contrato e de qualquer alteração ou<br />

termo aditivo, deverão ser anexadas ao processo declarações relativas a consulta online<br />

do SICAF (Art.55, inciso XIII da Lei 8.666/93), acerca da situação cadastral da<br />

Contratada, bem como consulta ao CADIN, nos termos do art. 6º, II, da lei nº<br />

10.522/2002.<br />

PARÁGRAFO TERCEIRO– As consultas a que se refere o item anterior deverão ser<br />

repetidas antes de cada pagamento das medições, ocorridas no decorrer da<br />

contratação. Sendo constatada qualquer irregularidade em relação à situação cadastral<br />

da Contratada, esta será formalmente comunicada de sua situação irregular, para que<br />

apresente justificativa e comprovação de regularidade. Caso não se verifique que a<br />

empresa regularizou sua situação, estará sujeita ao enquadramento nos motivos do<br />

Art. 78, da Lei nº. 8666/93.<br />

PARÁGRAFO QUARTO - A CONTRATADA e/ou suas SUBCONTRATADAS<br />

fornecerão, mensalmente, declaração por escrito de que estão cumprindo<br />

integralmente com todas as obrigações trabalhistas e previdenciárias decorrentes<br />

deste contrato, de acordo com o disposto no art. 71, da Lei nº 8.666/93.


42<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

CLÁUSULA SEGUNDA – <strong>DO</strong> REGIME DE EXECUÇÃO – Os serviços contratados<br />

serão executados sob o regime de EMPREITADA POR PREÇO GLOBAL, atendidas as<br />

especificações fornecidas pela AHIMOC, devendo a contratada alocar todos os<br />

equipamentos, pessoal e materiais necessários e que tomará todas as medidas para<br />

assegurar um controle de qualidade adequado. Será observado o disposto nas<br />

cláusulas a seguir.<br />

CLÁUSULA TERCEIRA – <strong>DO</strong>S PREÇOS GLOBAIS – Os preços correspondentes ao<br />

Projeto são os constantes da proposta da CONTRATADA, aceita na licitação acima<br />

referida, cujas planilhas constituem os anexos integrantes deste instrumento,<br />

devidamente rubricados pelos representantes das partes contratantes.<br />

CLÁUSULA QUARTA – <strong>DO</strong> PAGAMENTO – <strong>DO</strong> REAJUSTAMENTO – A AHIMOC<br />

pagará à contratada, pelos serviços contratados e executados, os preços integrantes<br />

da proposta aprovada, ressalvada a incidência de reajustamento e a ocorrência de<br />

imprevistos. Fica expressamente estabelecido que os preços incluem todos os custos<br />

diretos e indiretos para a execução do(s) serviço(s), de acordo com as condições<br />

previstas nas Especificações e nas Normas contidas neste Edital e demais documentos<br />

da licitação, constituindo assim sua única remuneração pelos trabalhos contratados e<br />

executados.<br />

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Emitido o atestado de conformidade, o contratado deverá<br />

apresentar na sede da Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental - AHIMOC,<br />

a nota fiscal correspondente à medição, que será encaminhada à Coordenação Geral<br />

competente após devidamente atestada pela Superintendência Regional.<br />

PARÁGRAFO SEGUN<strong>DO</strong> – Será observado o prazo de até 30 (trinta) dias, para<br />

pagamento, contados a partir da data da emissão do aceite na nota fiscal recebida pela<br />

AHIMOC.<br />

PARÁGRAFO TERCEIRO – Os valores a serem pagos, no caso de ocorrer atraso<br />

quanto à data prevista de pagamento, serão atualizados financeiramente, desde que o<br />

Contratado não tenha dado causa a atraso, pelos índices de variação do IPCA / IBGE,<br />

em vigor, adotados pela legislação federal regedora da ordem econômica, desde a data<br />

da emissão do aceite na nota fiscal recebida pela AHIMOC até a data do efetivo<br />

pagamento, ressalvada a responsabilidade da Contratada, estabelecida no subitem<br />

22.1.3 do EDITAL.<br />

PARÁGRAFO QUARTO – A parcela dos preços contratuais em Reais poderá ser<br />

reajustada pelos índices apurados e fornecidos pela Fundação Getúlio Vargas, após 1<br />

(um) ano, desde o mês base da proposta que é o mesmo do orçamento<br />

preestabelecido no edital, nos termos do Art. 3º § 1º da Lei nº 10.192, de 14/02/01.<br />

Não se admitirá nenhum encargo financeiro, como juros, despesas bancárias e ônus<br />

semelhantes.<br />

PARAGRAFO QUINTO – A cada processo de medição deverá ser anexada declaração<br />

individual firmada por cada membro da equipe técnica da Contratada afirmando,<br />

formalmente e sob as penalidades cabíveis, ter participado da execução dos serviços<br />

referentes ao período que está sendo medido. Estes técnicos deverão ser os mesmo<br />

que foram pontuados no julgamento da proposta técnica da Contratada durante o


43<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

processo licitatório, ou outros que, com autorização expressa da AHIMOC, os tenham<br />

substituído na forma do Edital.<br />

PARAGRAFO SEXTO – O pagamento referente a cada medição será liberado<br />

mediante comprovação, pela contratada, da Regularidade Fiscal.<br />

CLÁUSULA QUINTA – <strong>DO</strong> VALOR <strong>DO</strong> CONTRATO E <strong>DO</strong>TAÇÃO ORÇAMENTÁRIA<br />

(1) <strong>DO</strong> VALOR: O valor do presente Contrato é de R$ xxxxxxxxxxxxx<br />

(xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx). (2) - DA <strong>DO</strong>TAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: As despesas<br />

decorrentes dos serviços contratados com base na presente licitação correrão à conta<br />

da Rubrica 26.784.1456.12HL.0010, natureza da despesa 44.90.93.01, Fonte: 100.<br />

PARÁGRAFO ÚNICO – Nos exercícios seguintes, durante a vigência do contrato, as<br />

despesas correrão à conta dos créditos próprios consignados no Orçamento Geral da<br />

União e no Plano Plurianual de Investimentos.<br />

CLÁUSULA SEXTA – <strong>DO</strong>S PRAZOS E SUAS PRORROGAÇÕES – O prazo para a<br />

conclusão dos trabalhos definidos na CLÁUSULA PRIMEIRA é de... (...........................),<br />

dias consecutivos. Estes prazos serão contados a partir da data do recebimento da<br />

Ordem de Serviço, observados, durante a sua execução, os prazos de etapas<br />

conforme previsto no cronograma físico que constitui parte integrante deste Contrato.<br />

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Os prazos aqui referidos poderão ser prorrogados em<br />

conformidade com o disposto no Art. 57, da Lei nº 8.666 de 21.06.93 e suas posteriores<br />

alterações.<br />

PARÁGRAFO SEGUN<strong>DO</strong> – Durante a execução dos trabalhos não serão admitidas<br />

paralisações dos serviços por prazo, parcelado ou único, superior a 120 (cento e vinte)<br />

dias consecutivos, salvo motivo de força maior, aceito por ambas as partes<br />

contratantes, excluídas quaisquer indenizações.<br />

PARÁGRAFO TERCEIRO – Os trabalhos executados serão recebidos pela AHIMOC<br />

em conformidade com as disposições constantes da Lei nº. 8.666 de 21.06.93 e suas<br />

posteriores alterações e normas “NORMAS E PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS<br />

SOBRE CONTRATAÇÕES DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA”,<br />

anteriormente citadas.<br />

CLÁUSULA SÉTIMA – DAS GARANTIAS DE EXECUÇÃO – Em garantia da fiel e<br />

efetiva execução dos trabalhos contratados, a CONTRATADA prestou caução, sob a<br />

modalidade de............................, fornecida pela ........................., em data de ..............<br />

no valor de R$ ....................(........................................................), correspondente a 5%<br />

(cinco por cento) do valor a preços iniciais do contrato, conforme Guia de Recolhimento<br />

de número ...................., efetivada em data de ...........,que integra o presente<br />

instrumento.<br />

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Durante a execução dos trabalhos, a CONTRATADA<br />

reforçará a caução acima referida de modo a perfazer, permanentemente, um total<br />

correspondente a 5% (cinco por cento) do valor contratual a preços iniciais e<br />

reajustamentos, se os houver.


44<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

PARÁGRAFO SEGUN<strong>DO</strong> – A restituição dos valores caucionados ocorrerá na forma e<br />

segundo os procedimentos previstos na Lei nº 8.666 de 21.06.93 e nas “NORMAS E<br />

PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS SOBRE CONTRATAÇÕES DE OBRAS E<br />

SERVIÇOS DE ENGENHARIA” vigentes no DNIT.<br />

CLÁUSULA OITAVA – <strong>DO</strong>S DIREITOS E PRERROGATIVAS DA CO<strong>DO</strong>MAR/<br />

AHIMOC – Constituem direitos e prerrogativas da CO<strong>DO</strong>MAR/AHIMOC, além dos<br />

previstos em outras leis, os constantes dos artigos 58, 59 e 77 a 80 da Lei nº 8.666 de<br />

21.06.93, e alterações posteriores que a Contratada aceita e a elas se submete.<br />

CLAUSULA NONA - DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA – A CONTRATADA se<br />

obriga a manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as<br />

obrigações por ela assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação<br />

exigidas na licitação.<br />

PARÁGRAFO PRIMEIRO A CONTRATADA deverá manter a Regularidade Fiscal<br />

conforme exigido no subitem 13.3 e 22.1.3 deste Edital, inclusive quanto ao<br />

recolhimento do ISSQN ao município do local da Prestação do Serviço, durante toda<br />

execução do contrato.<br />

PARÁGRAFO SEGUN<strong>DO</strong>: Havendo constatação de inscrição de inadimplência da<br />

contratada nos cadastros SICAF e CADIN, a empresa será Notificada acerca da<br />

situação irregular para que preste informações no prazo de 30 (trinta) dias acerca da<br />

regularização da inadimplência ou apresente justificativas, sob pena de rescisão<br />

unilateral do contrato e aplicação de multa por imposição dos arts. 78, II e 55, XIII, da<br />

Lei nº 8.666/93.<br />

PARAGRAFO TERCEIRO: Nos casos de inércia da Contratada ou não acolhimento<br />

das justificativas apresentadas, persistindo a inscrição inadimplente, deverá a<br />

AHIMOC, após a expiração do prazo assinalado no Parágrafo anterior, promover a<br />

rescisão unilateral do contrato, submetendo o caso à CO<strong>DO</strong>MARAHIMOC.<br />

CLÁUSULA DÉCIMA – DAS PENALIDADES – DISPOSIÇÕES GERAIS - A empresa<br />

vencedora do certame responderá administrativamente pela qualidade e eficiência do<br />

projeto/serviço por ela elaborado/executado, e essa responsabilidade não cessará com<br />

a entrega e aprovação do projeto/finalização do serviço, mas se estenderá até a<br />

finalização da obra.<br />

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A verificação, durante a realização da obra, de quaisquer<br />

falhas no projeto/serviço que importem em prejuízo à Administração ou terceiros, serão<br />

consideradas como inexecução parcial do contrato.<br />

PARÁGRAFO SEGUN<strong>DO</strong> - Será a empresa responsabilizada administrativamente por<br />

falhas ou erros no projeto/serviço que vierem a acarretar prejuízos à<br />

CO<strong>DO</strong>MAR/AHIMOC, sem exclusão da responsabilidade criminal e civil por danos<br />

morais ou físicos a terceiros, nos termos da Lei.


45<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

PARÁGRAFO TERCEIRO – Com fundamento nos artigos 86 e 87 da Lei n.º 8.666/93 e<br />

neste Edital, a CONTRATADA ficará sujeita, no caso de atraso injustificado, assim<br />

considerado pela Administração, inexecução parcial ou inexecução total da obrigação,<br />

sem prejuízo das responsabilidades civil e criminal, assegurada a prévia e ampla<br />

defesa, às seguintes penalidades:<br />

I – advertência;<br />

II – multa sobre o valor total do contrato, recolhida no prazo de 15 (quinze) dias,<br />

contados da comunicação oficial, cujos percentuais estão definidos neste instrumento<br />

convocatório;<br />

III – suspensão temporária do direito de participar de licitação e impedimento de<br />

contratar com a Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental - AHIMOC, pelo<br />

prazo de até 2 (dois) anos;<br />

IV – declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração<br />

Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja<br />

promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que<br />

será concedida sempre que a licitante ressarcir a AHIMOC pelos prejuízos resultantes<br />

e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no subitem anterior.<br />

PARÁGRAFO QUARTO – As sanções de multa podem ser aplicadas à CONTRATADA<br />

juntamente com a de advertência, suspensão temporária do direito de participar de<br />

licitação com a Administração e impedimento de licitar e contratar com a União; e<br />

poderão ser descontadas do pagamento a ser efetuado.<br />

PARÁGRAFO QUINTO – Nos casos de fraude na execução do contrato cabe a<br />

declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública.<br />

DAS MULTAS ADMNISTRATIVAS<br />

PARÁGRAFO SEXTO – Nos casos de INADIMPLEMENTO ou INEXECUÇÃO TOTAL<br />

do contrato, por culpa exclusiva da CONTRATADA, cabe a aplicação da penalidade de<br />

suspensão temporária do direito de contratar com a Administração, além de multa de<br />

10% (dez por cento) do valor do contrato, independente de rescisão unilateral e demais<br />

sanções previstas em lei;<br />

PARÁGRAFO SÉTIMO – Nos casos de INEXECUÇÃO PARCIAL da obra ou serviço,<br />

será cobrada multa de 2% (dois por cento) do valor da parte não executada do<br />

contrato, sem prejuízo da responsabilidade civil e perdas das garantias contratuais.<br />

PARÁGRAFO OITAVO – Nos casos de MORA ou ATRASO na execução, será<br />

cobrada multa 2% (dois por cento) incidentes sobre o valor da etapa ou fase em atraso.<br />

PARÁGRAFO NONO – Os erros de projeto, verificados na execução da obra, estarão<br />

sujeitos às seguintes penalidades:<br />

a) Erros de projeto referentes super ou sub-dimensionamento de quantidades ou


46<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

dimensões de peças ou componentes, seja no detalhamento dos projetos ou no<br />

resumo da planilha de quantidades, admitida tolerância de 5% (cinco por cento), serão<br />

penalizados com multa de 10% (dez por cento) do valor total contratado, sem prejuízo<br />

da obrigação de ajustar o projeto.<br />

b) Demais erros de projeto, apurados em processo administrativo, que<br />

comprovadamente causarem danos materiais ao CONTRATANTE ou a terceiros serão<br />

penalizados com multa de 10% (dez por cento) do valor total do contrato, sem prejuízo<br />

do ressarcimento dos danos causados.<br />

PARÁGRAFO DÉCIMO – Nos casos previstos na alínea (b) do sub-item anterior, a<br />

CONTRATADA ficará ainda sujeita a suspensão temporária de participação em<br />

licitação e impedimento de contratar com a Administração pelo prazo de 2 (dois) anos,<br />

facultada a defesa prévia do interessado nos termos da Lei 8.666/93.<br />

PARÁGRAFO DÉCIMO PRIMEIRO – O super ou sub-dimensionamento será<br />

caracterizado pela ocorrência das seguintes situações:<br />

I – O desrespeito às determinações e requisitos contidos nas normas técnicas<br />

brasileiras e/ou internacionais aplicáveis.<br />

II – Erro material de soma, subtração, multiplicação e divisão de valores.<br />

III – Simplificação de cálculos de dimensionamento estrutural e/ou de instalações.<br />

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – DA RESCISÃO <strong>DO</strong> CONTRATO – O presente<br />

Contrato poderá ser rescindido nos casos e na forma previstos na Lei nº 8.666 de<br />

21.06.93 e nas “NORMAS E PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS SOBRE<br />

CONTRATAÇÕES DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA” vigentes no DNIT.<br />

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – DA CISÃO, INCORPORAÇÃO OU FUSÃO – Em<br />

havendo a Cisão, Incorporação ou Fusão da futura empresa contratada, a aceitação de<br />

qualquer uma destas operações ficará condicionada a analise por esta administração<br />

contratante do procedimento realizado, tendo presente à possibilidade de riscos de<br />

insucesso na execução do objeto contratado, ficando vedada a sub-rogação contratual.<br />

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – DA FISCALIZAÇÃO – A AHIMOC fiscalizará a<br />

execução dos trabalhos, através................................ .<br />

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – DA APROVAÇÃO E DA EFICÁCIA <strong>DO</strong><br />

CONTRATO – o presente Contrato terá eficácia plena a partir da data da sua<br />

publicação, exclusive.<br />

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - <strong>DO</strong> FORO – As partes elegem, de comum acordo,<br />

com renúncia a qualquer outro, por mais privilegiado que seja, o Tribunal de Justiça<br />

do Estado do Amazonas, para dirimir as questões decorrentes do presente Contrato.


47<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

E, por assim estarem justas e acertadas, as partes, por seu Representante Legal e<br />

Responsável Técnico, firmam o presente instrumento em 2 (duas) vias de igual teor, na<br />

presença das testemunhas identificadas.<br />

Manaus/AM<br />

------------------------------------<br />

REPRESENTANTE LEGAL<br />

CONTRATADA<br />

------------------------------------<br />

TESTEMUNHA<br />

----------------------------------<br />

SUPERINTENDENDE DA<br />

AHIMOC<br />

------------------------------------<br />

REPRESENTANTE TÉCNICO<br />

CONTRATADA<br />

------------------------------------<br />

TESTEMUNHA


À<br />

48<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

<strong>REPÚBLICA</strong> <strong>FEDERATIVA</strong> <strong>DO</strong> <strong>BRASIL</strong><br />

MINISTÉRIO <strong>DO</strong>S TRANSPORTES - MT<br />

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES<br />

COMPANHIA <strong>DO</strong>CAS <strong>DO</strong> MARANHÃO – CO<strong>DO</strong>MAR<br />

ADMINISTRAÇÃO DAS HIDROVIAS DA AMAZÔNIA OCIDENTAL - AHIMOC<br />

MINUTA DE CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA PARA GARANTIA <strong>DO</strong> CONTRATO<br />

Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental - AHIMOC<br />

Rua Marquês de Santa Cruz, nº 264 - Centro<br />

Manaus/AM<br />

Brasil<br />

Carta de fiança – R$.............<br />

Pela presente, o Banco...............................com sede a rua ....................................... da<br />

cidade ...................... do Estado ................. por seus representantes infra-assinados, se<br />

declara fiador e principal pagador, com expressa renúncia dos benefícios estatuídos no<br />

Artigo 827, do Código Civil Brasileiro, da Firma ...................... sediada à rua<br />

......................................... da cidade ....................... do Estado ................... até o limite<br />

de R$ ................ (.......................................) para efeito de garantia para a execução do<br />

Contrato objeto do Edital nº ....../.....-..<br />

Este Banco se obriga, obedecido o limite acima especificado a atender dentro de 24<br />

horas as requisições de qualquer pagamento coberto pela caução, desde que exigidas<br />

pela AHIMOC, sem qualquer reclamação, retenção ou ainda embargo ou interposição<br />

de recurso administrativo ou judicial com respeito à AHIMOC.<br />

Obriga-se ainda este Banco, pelo pagamento de despesas judiciais ou não, na<br />

hipótese de ser este Departamento compelido a ingressar em juízo para demandar o<br />

cumprimento de qualquer obrigação assumida por nossa afiançada.<br />

Declaramos, outrossim, que só será retratável a fiança, na hipótese de a afiançada<br />

depositar ou pagar o valor da caução garantida pela presente Carta de Fiança Bancária<br />

ou por nova carta de fiança, que seja aceita por esta Administração.<br />

Atestamos que a presente fiança está devidamente contabilizada no Livro nº............ ou


49<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

outro registro usado deste Banco e, por isso, é boa, firme e valiosa, satisfazendo, além<br />

disso, as determinações do Banco Central do Brasil ou das autoridades monetárias no<br />

país de origem.<br />

Os signatários desta, estão regularmente autorizados a prestar fianças desta natureza<br />

por força de disposto no Artigo ..........dos Estatutos do Banco, publicado no Diário<br />

Oficial, em ......... do ano ..........., tendo sido (eleitos ou designados) pela Assembléia<br />

................ realizada em ........... .<br />

A presente fiança vigorará por um prazo máximo de xxx (xxxxx) dias após a emissão<br />

do Termo de Recebimento Definitivo das Obras pela AHIMOC.<br />

................., ...... de .......... de ....<br />

Banco .........................................<br />

Obs.<br />

1) A carta deverá ser emitida em papel timbrado, devendo, ainda, estar com firma<br />

devidamente reconhecida.<br />

2) Deverá ser acompanhada de cópia do estatuto do emitente, se este for<br />

Sociedade Anônima ou cópia do contrato Social, se for Limitada.


À<br />

50<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

<strong>REPÚBLICA</strong> <strong>FEDERATIVA</strong> <strong>DO</strong> <strong>BRASIL</strong><br />

MINISTÉRIO <strong>DO</strong>S TRANSPORTES - MT<br />

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES<br />

COMPANHIA <strong>DO</strong>CAS <strong>DO</strong> MARANHÃO – CO<strong>DO</strong>MAR<br />

ADMINISTRAÇÃO DAS HIDROVIAS DA AMAZÔNIA OCIDENTAL - AHIMOC<br />

MINUTA DE CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA PARA<br />

PARTICIPAÇÃO NA LICITAÇÃO<br />

Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental - AHIMOC<br />

Rua Marquês de Santa Cruz, nº 264 - Centro<br />

Manaus/AM<br />

Brasil<br />

Carta de fiança – R$.............<br />

Pela presente, o Banco...............................com sede a rua ....................................... da<br />

cidade ..................... do Estado ................. por seus representantes infra-assinados, se<br />

declara fiador e principal pagador, com expressa renúncia dos benefícios estatuídos no<br />

Artigo 827, do Código Civil Brasileiro, da Firma ...................... sediada à rua<br />

......................................... da cidade ....................... do Estado ..................... até o limite<br />

de R$ ................ (..........................................) para efeito de garantia de manutenção da<br />

proposta na licitação objeto do Edital n.º ....../ .....<br />

Este Banco se obriga, obedecido ao limite acima especificado a atender dentro de 24<br />

horas as requisições de qualquer pagamento coberto pela caução, desde que exigidas<br />

pela AHIMOC, sem qualquer reclamação, retenção ou ainda embargo ou interposição<br />

de recurso administrativo ou judicial com respeito à AHIMOC.<br />

Obriga-se ainda este Banco, pelo pagamento de despesas judiciais ou não, na<br />

hipótese de ser essa Administração compelida a ingressar em juízo para demandar o<br />

cumprimento de qualquer obrigação assumida por nossa afiançada.<br />

Declaramos, outrossim, que só será retratável a fiança, na hipótese de a afiançada<br />

depositar ou pagar o valor da caução garantida pela presente Carta de Fiança Bancária<br />

ou por nova carta de fiança, que seja aceita por essa Administração.<br />

Atestamos que a presente fiança está devidamente contabilizada no Livro n.º............ ou<br />

outro registro usado deste Banco e, por isso, é boa, firme e valiosa, satisfazendo, além<br />

disso, as determinações do Banco Central do Brasil ou das autoridades monetárias no<br />

país de origem.


51<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

Os signatários desta estão regularmente autorizados a prestar fianças desta natureza<br />

por força de disposto no Artigo..........dos Estatutos do Banco, publicado no Diário<br />

Oficial, em ......... do ano ..........., tendo sido (eleitos ou designados) pela Assembléia<br />

................ realizada em ........... .<br />

A presente fiança vigorará, pelo menos, até 60 dias além da validade da proposta.<br />

................., ...... de .......... de ....<br />

Banco.........................................<br />

OBS: A carta deverá ser emitida em papel timbrado da emitente, devendo ainda, estar<br />

com a firma devidamente reconhecida.<br />

Por outro lado, deverá ser acompanhada de cópia do estatuto da emitente, se essa for<br />

sociedade anônima, ou de cópia do contrato social, se for limitada.


52<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

<strong>REPÚBLICA</strong> <strong>FEDERATIVA</strong> <strong>DO</strong> <strong>BRASIL</strong><br />

MINISTÉRIO <strong>DO</strong>S TRANSPORTES - MT<br />

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES<br />

COMPANHIA <strong>DO</strong>CAS <strong>DO</strong> MARANHÃO – CO<strong>DO</strong>MAR<br />

ADMINISTRAÇÃO DAS HIDROVIAS DA AMAZÔNIA OCIDENTAL - AHIMOC<br />

Aos Membros da Comissão de Licitação<br />

Edital N.........../........<br />

MINUTA DA DECLARAÇÃO DE OPÇÃO<br />

........................................................., CPF ...........................................,<br />

RG........................., representante legal da<br />

empresa......................................,CNPJ.............................., vem pela presente<br />

manifestar a opção para que as informações exigidas nos itens 13.2 – Habilitação<br />

Jurídica, 13.3 – Regularidade Fiscal e 13.5 – Qualificação Econômica- Financeira<br />

deverão (ou não deverão) ser verificadas pelo cadastramento e habilitação parcial no<br />

SICAF.<br />

___________________________<br />

LOCAL E DATA<br />

_________________________________________________<br />

NOME E ASSINATURA <strong>DO</strong> REPRESENTANTE LEGAL


53<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

<strong>REPÚBLICA</strong> <strong>FEDERATIVA</strong> <strong>DO</strong> <strong>BRASIL</strong><br />

MINISTÉRIO <strong>DO</strong>S TRANSPORTES - MT<br />

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES<br />

COMPANHIA <strong>DO</strong>CAS <strong>DO</strong> MARANHÃO – CO<strong>DO</strong>MAR<br />

ADMINISTRAÇÃO DAS HIDROVIAS DA AMAZÔNIA OCIDENTAL - AHIMOC<br />

DECLARAÇÃO <strong>DO</strong> DISPOSTO NO INCISO V <strong>DO</strong> ART. 27 DA LEI Nº 8.666/93<br />

Ref.: Edital nº<br />

.............................................................., inscrito no CNPJ nº...............................<br />

por intermédio de seu representante legal o (a) Sr(a).......................................,<br />

portador(a) da Carteira de Identidade nº.................................... e do CPF<br />

nº................................., DECLARA, para fins do disposto no inciso V do art. 27 da Lei<br />

nº 8.666, de 21 de junho de 1993, acrescido pela Lei nº 9.854, de 27 de outubro de<br />

1999, que não emprega menor de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou<br />

insalubre e não emprega menor de dezesseis anos.<br />

Ressalva: emprega menor, a partir de quatorze anos, na condição de aprendiz ( ).<br />

.................................................<br />

(data)<br />

...................................................................<br />

(representante legal)<br />

(Observação: em caso afirmativo, assinalar a ressalva acima)


54<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

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COMPANHIA <strong>DO</strong>CAS <strong>DO</strong> MARANHÃO – CO<strong>DO</strong>MAR<br />

ADMINISTRAÇÃO DAS HIDROVIAS DA AMAZÔNIA OCIDENTAL - AHIMOC<br />

ENQUADRAMENTO DE MICROEMPRESA (ME) OU EMPRESA DE PEQUENO<br />

PORTE (EPP)<br />

Ilmº Sr. Presidente da Comissão de Licitação<br />

O Empresário / Os sócios,________________________________________________,<br />

com sede à __________________________________________________________,<br />

na cidade de __________________, Estado de ________________, vem declarar que:<br />

O movimento da receita bruta anual da empresa não excede aos limites fixados no art.<br />

3° da Lei Complementar nº 123 de 14 de dezembro de 2006, e que não se enquadra<br />

em qualquer das hipóteses de exclusão relacionadas no § 4º do art. 3º da mencionada<br />

lei.<br />

Assinatura(s) com a indicação do nome completo do(s) empresário/sócios:


55<br />

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ADMINISTRAÇÃO DAS HIDROVIAS DA AMAZÔNIA OCIDENTAL - AHIMOC<br />

MODELO <strong>DO</strong> ATESTA<strong>DO</strong> DE VISITA<br />

ATESTA<strong>DO</strong><br />

Atesto que o Sr. Eng.º __________________________________________, portador<br />

da carteira do CREA n.º _______________da ___________Região, representando a<br />

empresa _______________________________________________________, nos<br />

termos do item 10 do Edital n.º , visitou o trecho hidroviário caracterizado:<br />

LOTE N.º:<br />

HIDROVIA: ____/____<br />

TRECHO:<br />

SEGMENTO:<br />

EXTENSÃO:<br />

JURISDIÇÃO:<br />

JURISDIÇÃO:<br />

constatando as condições e peculiaridades inerentes à natureza dos trabalhos,<br />

recebendo as informações técnicas pertinentes.<br />

, de de 2012<br />

______________________________________<br />

Carimbo e assinatura do Engenheiro Residente


56<br />

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MODELO DE DECLARAÇÃO DE ELABORAÇÃO INDEPENDENTE DE PROPOSTA<br />

(Identificação da licitante)<br />

(Identificação completa do representante da licitante)<br />

Como representante devidamente constituído de ________________________ _____<br />

__________________________________________ doravante denominado<br />

(Identificação da licitante ou Consorcio)<br />

__________________________________________ para fins no disposto no<br />

(Licitante ou Consorcio)<br />

Item 13.1.1 do Edital nº ________________ declara, sob as penas da lei, em<br />

especial o art. 299 do Código Penal Brasileiro, que:<br />

a) A proposta apresentada para participar do Edital nº______ foi elaborada de maneira<br />

independente pelo licitante_________________________<br />

(Identificação da licitante ou Consorcio)<br />

E o conteúdo da proposta não foi, no todo ou em parte, direta ou indiretamente, informado,<br />

discutido ou recebido de qualquer outro participante potencial ou de fato da licitação<br />

referente ao Edital nº ____________, por qualquer meio ou por qualquer pessoa;<br />

b) A intenção de apresentar a proposta elaborada para participar do Edital nº<br />

______________, não foi informada, discutida ou recebida de qualquer outro<br />

participante potencial ou de fato do Edital nº __________por qualquer meio ou por<br />

qualquer pessoa;<br />

c) Que não tentou, por qualquer meio, ou qualquer pessoa, influir na decisão de<br />

qualquer outro participante potencial ou de fato no Edital ___________ quanto a<br />

participar ou não da referida licitação.<br />

d) Que o conteúdo da proposta apresentada para participar do edital de nº<br />

______________, não será de todo ou em parte, direta ou indiretamente comunicado<br />

ou discutido com qualquer outro participante potencial ou de fato do Edital nº<br />

_______________ antes da adjudicação do objeto do referido Edital.<br />

e) Que o conteúdo da proposta apresentada para participar da licitação com Edital nº<br />

___________ não foi em todo ou em parte, direta ou indiretamente, informado,<br />

discutido ou recebido de qualquer integrante da AHIMOC antes da abertura oficial das<br />

propostas; e.


57<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

f) Que está plenamente ciente do teor e da extensão desta Declaração e que detém<br />

plenos poderes e informações para firmá-la.<br />

_______________,em ____ de __________ de _______.<br />

______________________________________________<br />

Representante legal do licitante/consorcio no âmbito da licitação com<br />

identificação completa


58<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

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MINUTA DE DECLARAÇÃO REFERENTE AO ART. 71 DA LEI Nº 8.666/93<br />

................................................................................................nos termos do Contrato<br />

(NOME DA CONTRATADA/SUBCONTRATADA)<br />

nº........................... que tem por objetivo a execução de ...............................................<br />

.....................................................declaro, para os efeitos do art. 71, da Lei nº 8.666/93,<br />

que relativamente ao mês de ....................... de 20......... foram cumpridas todas as<br />

obrigações trabalhistas e previdenciárias decorrentes do referido contrato.<br />

LOCAL E DATA<br />

ASSINATURA <strong>DO</strong> REPRESENTANTE LEGAL DA CONTRATADA


59<br />

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QUADROS A SEREM APRESENTA<strong>DO</strong>S NO VOLUME DE <strong>DO</strong>CUMENTAÇÃO DE<br />

HABILITAÇÃO<br />

- QUADRO 01 - Identificação e Estrutura da Empresa<br />

- QUADRO 02 - Organização Societária da Empresa<br />

- QUADRO 03 - Relação dos Serviços em Andamento ou Executados por<br />

Profissional(is) Detentor de Atestado de Responsabilidade Técnica<br />

por Execução de Serviços Compatíveis com o Objeto da Licitação.<br />

- QUADRO 04 - Relação dos Serviços Executados pela Empresa Compatíveis com o<br />

Objeto da Licitação para fins de Habilitação.<br />

- QUADRO 05 - Demonstrativo da Capacidade Econômico-Financeira<br />

- QUADRO 06 - Relação dos contratos da empresa em execução e a iniciar<br />

- QUADRO 07 - Demonstrativo da Disponibilidade Financeira Líquida<br />

QUADROS A SEREM APRESENTA<strong>DO</strong>S NA PROPOSTA TÉCNICA:<br />

- QUADRO 08 - Relação dos Serviços Executados pela Empresa Compatíveis com o<br />

Objeto da Licitação para Avaliação na Proposta Técnica.<br />

- QUADRO 09 - Relação e Vinculação da Equipe Técnica.<br />

- QUADRO 10 - Identificação, Formação e Experiência da Equipe Técnica.<br />

QUADROS A SEREM APRESENTA<strong>DO</strong>S NA PROPOSTA DE PREÇO<br />

- QUADRO 11 - Cronograma Geral dos Serviços<br />

- QUADRO 12 - Composição do Preço Orçado<br />

- QUADRO 13 - Cronograma Financeiro


Q U A D R O 0 1 ID E N T IF IC A Ç Ã O E E S T R U T U R A D A E M P R E S A<br />

E M P R E S A :<br />

60<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

T IP O : A N Ô N IM A L T D A IN D IV ID U A L ..............................<br />

A T O S C O N S T I T U T I V O S<br />

D A T A D A C O N S T IT U IÇ Ã O : N Ú M E R O D E R E G IS T R O : Ó R G Ã O D E R E G IS T R O<br />

Ú L T IM A A L T E R A Ç Ã O S O C IA L D A T A : N Ú M E R O D E R E G IS T R O : Ó R G Ã O D E R E G IS T R O<br />

N A C IO N A L ID A D E D A E M P R E S A C N P J /M F :<br />

R E L A Ç Ã O D O S E S T A B E L E C I M E N T O S<br />

M A T R IZ<br />

F O N E : F A X : T E L E X :<br />

G E R E N T E :<br />

F IL IA L ( 1 )<br />

F O N E : F A X : T E L E X :<br />

G E R E N T E :<br />

R E P R E S E N T A N T E S L E G A I S ( 2 )<br />

D A T A D E P O S S E : D A T A D E R E G IS T R O : D A T A D E P U B L IC A Ç Ã O : Ó R G Ã O :<br />

N O M E :<br />

C A R G O :<br />

N O M E :<br />

C A R G O :<br />

N O M E :<br />

C A R G O :<br />

N O M E :<br />

C A R G O :<br />

N O M E :<br />

C A R G O :<br />

N O M E :<br />

C A R G O :<br />

ID E N T IF IC A Ç Ã O , Q U A L IF IC A Ç Ã O E A S S IN A T U R A D O R E S P O N S Á V E L :<br />

( 1 ) Q u a n d o h o u v e r m a is d e u m a f ilia l a p r e s e n t a r e m f o lh a a s e r a n e x a d a a d o c u m e n t a ç ã o<br />

( 2 ) A n e x a r c o m p r o v a n t e s<br />

N A C IO N A L ID A D E :<br />

N A C IO N A L ID A D E :<br />

N A C IO N A L ID A D E :<br />

N A C IO N A L ID A D E :<br />

N A C IO N A L ID A D E :<br />

N A C IO N A L ID A D E :


Q U A D R O 0 2 O R G A N IZ A Ç Ã O S O C IE T Á R IA D A E M P R E S A<br />

E M P R E S A :<br />

P rin c ip a is S ó c io s (1 )<br />

61<br />

Processo n°. 1060/2012<br />

P e s s o a s J u ríd ic a s a s Q u a is T e m<br />

V ín c u lo a Q u a lq u e r T ítu lo (2 )<br />

D A T A : ID E N T IF IC A Ç Ã O , Q U A L IF IC A Ç Ã O E A S S IN A T U R A D O R E S P O N S Á V E L<br />

(1 ) N o m in a ta d o s s ó c io s c o m p a rtic ip a ç ã o a c io n á ria ig u a l o u m a io r d o q u e 5 % (c in c o p o r c e n to )<br />

(2 ) C ita ç ã o d a s p e s s o a s ju ríd ic a s a s q u a is o lic ita n te v in c u la - s e a títu lo d e : C o n tro la d o ra , S u b s id iá ria , F ilia d a e<br />

o u tro s . N ã o c o n s id e ra r p a rtic ip a ç õ e s d e p e q u e n o v u lto d e c o rre n te s d e in c e n tiv o s fis c a is .


Nº<br />

DE<br />

ORDEM<br />

(1)<br />

QUADRO 03<br />

DATA: NOME DA FIRMA:<br />

(1) Por ordem cronológica das datas de início<br />

RELAÇÃO <strong>DO</strong>S SERVIÇOS EXECUTA<strong>DO</strong>S POR PROFISSIONAL(IS) DETENTOR DE ATESTA<strong>DO</strong>(S) DE RESPONSABILIDADE<br />

TÉCNICA POR EXECUÇÃO DE SERVIÇO(S) COMPATIVEIS COM O OBJETO DA LICITAÇÃO<br />

IDENTIFICAÇÃO <strong>DO</strong>S SERVIÇOS EXECUTA<strong>DO</strong>S OU EM ANDAMENTO COMPATÍVEIS<br />

COM O OBJETO DA LICITAÇÃO<br />

COMPATIVERIS<br />

62<br />

PERÍO<strong>DO</strong> DE EXECUÇÃO<br />

INÍCIO<br />

(Mês/Ano)<br />

FIM<br />

(Mês/Ano)<br />

CONTRATANTE<br />

(Nome e Endereço)<br />

IDENTIFICAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E ASSINATURA <strong>DO</strong> RESPONSÁVEL PELAS<br />

INFORMAÇÕES<br />

(2) Juntar cópias dos atestados/certidões fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado devidamente certificados averbados pelo CREA ou CRA,<br />

indicando na coluna o número de ordem do atestado pertinente.<br />

Processo n°.<br />

ATESTA<strong>DO</strong>/<br />

CERTIDÃO<br />

(2)


QUADRO 04<br />

Nº DE<br />

ORDEM<br />

(1)<br />

DATA<br />

63<br />

Processo n°.<br />

RELAÇÃO <strong>DO</strong>S SERVIÇOS EXECUTA<strong>DO</strong>S PELA EMPRESA COMPATÍVEIS COM O OBJETO DA LICITAÇÃO PARA FINS DE HABILITAÇÃO<br />

IDENTIFICAÇÃO <strong>DO</strong>S SERVIÇOS EXECUTA<strong>DO</strong>S COMPATÍVEIS COM O OBJETO<br />

DA LICITAÇÃO<br />

NOME DA FIRMA<br />

PERÍO<strong>DO</strong> DE EXECUÇÃO<br />

INÍCIO<br />

(Mês/Ano)<br />

FIM<br />

(Mês/Ano)<br />

CONTRATANTE<br />

ATESTA<strong>DO</strong> /<br />

CERTIDÃO<br />

(2)<br />

IDENTIFICAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E ASSINATURA <strong>DO</strong> RESPONSÁVEL PELAS<br />

INFORMAÇÕES<br />

(1) Por ordem cronológica das datas de início<br />

(2) Juntar cópias dos atestados/certidões fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado devidamente certificados averbados pelo CREA ou CRA, indicando na coluna o<br />

número de ordem do atestado pertinente


QUADRO 05<br />

LG = LIQUIDEZ GERAL<br />

AC = ATIVO CIRCULANTE<br />

RLP = REALIZÁVEL A LONGO PRAZO<br />

PC = PASSIVO CIRCULANTE<br />

ELP = EXIGÍVEL A LONGO PRAZO<br />

AC = R$<br />

RLP = R$<br />

PC = R$<br />

ELP = R$<br />

DATA: NOME DA FIRMA:<br />

DEMONSTRATIVO DA CAPACIDADE ECONÔMICO FINANCEIRA<br />

64<br />

AC RLP<br />

LG <br />

PC ELP<br />

LG =<br />

SG = AT<br />

PC + ELP<br />

SG =<br />

LC = AC<br />

PC<br />

LC =<br />

IDENTIFICAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E ASSINATURA <strong>DO</strong> RESPONSÁVEL PELAS<br />

INFORMAÇÕES:<br />

Processo n°.


QUADRO 06 RELAÇÃO <strong>DO</strong>S CONTRATOS DA EMPRESA EM EXECUÇÃO E A INICIAR<br />

IDENTIFICAÇÃO E<br />

LOCALIZAÇÃO <strong>DO</strong>S<br />

SERVIÇOS<br />

(1)<br />

OBJETO OU<br />

NATUREZA<br />

<strong>DO</strong>S<br />

SERVIÇOS<br />

CONTRATANTE<br />

(Nome e Endereço)<br />

PARTICIPAÇÂO<br />

(2)<br />

65<br />

INÍCIO<br />

MÊS/ANO<br />

PERÍO<strong>DO</strong> DE<br />

EXECUÇÃO<br />

FIM<br />

MÊS/ANO<br />

R$<br />

VALOR<br />

DATA<br />

BASE<br />

MÊS/ANO<br />

Processo n°.<br />

% AINDA A<br />

EXECUTAR<br />

(3)<br />

(1) Por ordem cronológica das datas de início<br />

(2) Individual (I), Consórcio ©, Subcontrato (S). Em caso de consórcio ou subcontratação, indicar a percentagem de participação no faturamento na data da licitação<br />

A SER<br />

PREENCHI<strong>DO</strong><br />

PELA<br />

AHIMOC


QUADRO 07 DEMONSTRATIVO DA DISPONIBILIDADE FINANCEIRA LÍQUIDA<br />

HIDROVIA:<br />

TRECHO:<br />

SUBTRECHO:<br />

CFA = 20 (AC + RLP + IT – PC – ELP – IF)<br />

CFA = CAPACIDADE FINANCEIRA ANUAL<br />

AC = ATIVO CIRCULANTE<br />

RLP = REALIZÁVEL A LONGO PRAZO<br />

IT = IMOBILIZA<strong>DO</strong> TOTAL<br />

IF = IMOBILIZA<strong>DO</strong> FINANCEIRO<br />

PC = PASSIVO CIRCULANTE<br />

ELP = EXIGÍVEL A LONGO PRAZO<br />

AC =<br />

RLP =<br />

IT =<br />

IF =<br />

PC =<br />

ELP =<br />

CFA =<br />

66<br />

Nº <strong>DO</strong> EDITAL<br />

DATA BASE DA LICITAÇÃO:<br />

EXTEMSÃO CONTRATUAL<br />

Processo n°.<br />

EMPRESA:<br />

LOTE:<br />

PRAZO:<br />

n x CFA<br />

DFL = ----------------- - Va<br />

12<br />

DFL= DISPONIBILIDADE FINANCEIRA LÍQUIDA<br />

n = PRAZO DE EXECUÇÃO <strong>DO</strong>S SERVIÇOS EM LICITAÇÂO (meses)<br />

Va = VALOR RESIDUAL ATUALIZA<strong>DO</strong> <strong>DO</strong>S CONTRATOS<br />

DFL =<br />

IL = ÍNDICE DE LIQUIDEZ<br />

AC + RLP<br />

IL = --------------<br />

PC + ELP<br />

IL =<br />

NOME E ASSINATURA <strong>DO</strong> LICITANTE


QUADRO 08<br />

Nº DE<br />

ORDEM<br />

(1)<br />

DATA<br />

67<br />

Processo n°.<br />

RELAÇÃO <strong>DO</strong>S SERVIÇOS EXECUTA<strong>DO</strong>S PELA EMPRESA COMPATÍVEIS COM O OBJETO DA LICITAÇÃO PARA AVALIAÇÃO<br />

NA PROPOSTA TÉCNICA<br />

IDENTIFICAÇÃO <strong>DO</strong>S SERVIÇOS EXECUTA<strong>DO</strong>S COMPATÍVEIS<br />

PERÍO<strong>DO</strong> DE EXECUÇÃO<br />

ATESTA<strong>DO</strong> /<br />

CONTRATANTE CERTIDÃO<br />

COM O OBJETO DA LICITAÇÃO<br />

INÍCIO<br />

FIM<br />

(Mês/Ano) (Mês/Ano)<br />

(2)<br />

NOME DA FIRMA<br />

IDENTIFICAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E ASSINATURA <strong>DO</strong> RESPONSÁVEL<br />

PELAS INFORMAÇÕES<br />

(1) Por ordem cronológica das datas de início<br />

(2) Juntar cópias dos atestados/certidões fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado devidamente certificados averbados pelo CREA ou CRA, indicando<br />

na coluna o número de ordem do atestado pertinente


QUADRO 09<br />

RELAÇÃO E VINCULAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA<br />

OBJETIVO<br />

68<br />

Processo n°.<br />

Indicar a vinculação dos técnicos de nível superior detentores dos atestados.<br />

PREENCHIMENTO<br />

O Modelo deverá ser utilizado somente para a Equipe exigida pelo Edital para fins<br />

de pontuação.


QUADRO 09<br />

N.° de<br />

Ordem<br />

Nome<br />

RELAÇÃO E VINCULAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA<br />

69<br />

Área Técnica Proposta<br />

Função (I) Nível (II)<br />

Data: Nome da Empresa: Identificação, qualificação e assinatura do responsável pelas informações:<br />

Processo n°.<br />

Códigos<br />

Vinculação (III) Regime (IV)<br />

OBSERVAÇÃO:<br />

ÁREA TÉCNICA PROPOSTA – (I)/(II) Função/Nível:<br />

Consultor/C Coordenador/P0 Chefe de Equipe/P1 Engenheiro Residente/P2<br />

Membro de Equipe Sênior/P3 Membro de Equipe Júnior, Engenheiro Auxiliar/P4<br />

CÓDIGOS:<br />

Vinculação (III)<br />

1 - Acionista<br />

Regime (IV) 1 - Tempo Integral com dedicação exclusiva<br />

2 - Sócio<br />

3 - Empregado CLT<br />

2 - Tempo Integral<br />

4 - Autônomo<br />

3 - Tempo Parcial<br />

5 - Compromisso Futuro<br />

4 - Outros (especificar)<br />

6 - Diretor


QUADRO 10<br />

70<br />

Processo n°.<br />

FICHA CURRICULAR – IDENTIFICAÇÃO, FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIA DA<br />

EQUIPE TÉCNICA<br />

PREENCHIMENTO<br />

a) Não deverão constar dados de mais de um técnico em cada folha, sendo cada via<br />

obrigatoriamente assinada por ele;<br />

b) Cursos – Deverão ser listados apenas os quatro principais cursos;<br />

c) Experiência Profissional – Devem ser listados apenas os serviços similares ao do<br />

escopo deste Edital nos quais o técnico participou, sendo obrigatória à descrição dos<br />

elementos que identifiquem os serviços, suas datas de início e término, o nível da<br />

função (C, P0, P1, P2, P3 ou P4), a sua descrição sucinta e a firma ou órgão em que<br />

atua ou atuou;<br />

d) Verso da Folha – Pode ser utilizado apenas para continuação da experiência do<br />

profissional e discriminação de trabalhos publicados nas áreas hidroviárias;<br />

e) O não preenchimento pela Consultora de qualquer campo indicado neste modelo<br />

implicará na sua eliminação da licitação.


QUADRO 10<br />

Nome da Firma:<br />

Data de Admissão<br />

N o<br />

Especialização:<br />

Identificação dos serviços executados (Objeto/Natureza; Localização;<br />

Extensão; Quantitativos)<br />

Indicado Para a Função:<br />

Nome do Informante:<br />

(I) A ASSINATURA <strong>DO</strong> TÉCNICO REPRESENTA:<br />

1 – Seu conhecimento e anuência sobre os dados fornecidos<br />

2 – Sua concordância para ser incluído na equipe, nas atividades e níveis definidos.<br />

3 – Seu compromisso de estar disponível no período proposto<br />

IDENTIFICAÇÃO, FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIA DA EQUIPE TÉCNICA<br />

Data de Nasc.<br />

Nome do Técnico:<br />

Nacionalidade<br />

Estabelecimento de Ensino ou<br />

Discriminação Localidade<br />

Entidade<br />

Função Desempenhada<br />

(II) Informações adicionais devem constar no verso do quadro.<br />

71<br />

Endereço<br />

INSTRUÇÃO (APENAS 3º GRAU), CURSOS DE EXTENSÃO, APERFEIÇOAMENTO, PÓS GRADUAÇÃO, ETC.<br />

Qualificação<br />

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL<br />

Período de Execução<br />

Mês/Ano Mês/Ano<br />

Assinatura do técnico<br />

Assinatura do Informante<br />

(III) O DNIT se reserva o direito de exigir, para fins de verificação, documentos, em original,<br />

comprobatórios das informações fornecidas.<br />

Duração<br />

Contratante<br />

Processo n°.<br />

N o do CPF<br />

Ano de Conclusão<br />

Cliente Final


RELATÓRIO<br />

Relatório 1<br />

Relatório 2<br />

Relatório 3<br />

Relatório 4<br />

Relatório 5<br />

CONTEÚ<strong>DO</strong><br />

QUADRO 11<br />

CRONOGRAMA FÍSICO-DESENVOLVIMENTO E ENTREGA DE PRODUTOS<br />

ATIVIDADES PRELIMINARES 30 15 15<br />

Planejamento dos Serviços de Campo ( mobilização)<br />

Visita Técnica de Inspeção Conjunta<br />

Plano de Trabalho<br />

LEVANTAMENTO DE CAMPO I - ASPECTOS OPERACIONAIS E DE FLUXO DE CARGAS 150 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15<br />

Reuniões com as Autoridades, Empresários e Organizações<br />

Levantamento de Informações Operacionais e para o Fluxo de Cargas/Passageiros<br />

LEVANTAMENTO DE CAMPO II - ASPECTOS FÍSICOS E DE MEIO AMBIENTE 120 15 15 15 15 15 15 15 15<br />

Levantamento de Dados Físicos da Hidrovia<br />

Levantamento dos Dados Ambientais<br />

ATIVIDADES DE ESCRITÓRIO-CONSOLIDAÇÃO <strong>DO</strong>S ASPECTOS OPERA. E DE FLUXO DE CARGAS 150 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15<br />

Consolidação dos Aspectos Operacionais e de Fluxo de Carga<br />

72<br />

Processo n°.<br />

mês 1 mês 2 mês 3 mês 4 mês 5 mês 6 mês 7 mês 8 mês 9 mês 10 mês 11 mês 12<br />

DIAS 15 30 45 60 75 90 105 120 135 150 165 180 195 210 225 240 255 270 285 300 315 330 345 360<br />

ATIVIDADES DE ESCRITÓRIO - CONSOLIDAÇÃO <strong>DO</strong>S ASPECTOS FÍSICOS E DE MEIO AMBIENTE 150 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15<br />

Processamento dos Dados Físicos<br />

Elaboração do Componente Ambiental<br />

Relatório 6 ATIVIDADES DE ESCRITÓRIO - ELABORAÇÃO <strong>DO</strong>S ESTU<strong>DO</strong>S PRELIMINARES 90 15 15 15 15 15 15<br />

Relatório 7<br />

FASE DEFINITIVA - EVTEA E ELABORAÇÃO <strong>DO</strong>S PROJETOS BÁSICOS <strong>DO</strong>S MELHORAMENTOS 90 15 15 15 15 15 15<br />

Elaboração do EVTEA considerando a alternativa escolhida<br />

Relatório 8 Desenvolvimento do projeto dos melhoramentos 90 15 15 15 15 15 15<br />

Relatório 9 RELATÓRIO FINAL<br />

Relatório<br />

90 15 15 15 15 15 15<br />

10 APRESENTAÇÃO <strong>DO</strong>S RESULTA<strong>DO</strong>S (ROAD SHOW) 15 15


QUADRO 12<br />

RESUMO DA COMPOSIÇÃO <strong>DO</strong> PREÇO ORÇA<strong>DO</strong><br />

ELABORAÇÃO DE ESTU<strong>DO</strong>S DE VIABILIDADE TÉCNICO-<br />

ECONÔMICA E AMBIENTAL – EVTEA E PROJETO BÁSICO E<br />

EXECUTIVO PARA MELHORAMENTOS NA HIDROVIA <strong>DO</strong><br />

AMAZONAS<br />

LOTE: ÚNICO<br />

DISCRIMINAÇÃO<br />

A - EQUIPE TÉCNICA <strong>DO</strong> PROJETO<br />

A1 - COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO DE PROJETO<br />

A2 - LEVANTAMENTO DE CAMPO E ESCRITÓRIO<br />

A2 - DESENVOLVIMENTO DE PROJETO<br />

B - ENCARGOS SOCIAIS<br />

Taxa de 84,04% do item "A"<br />

C - CUSTOS ADMINISTRATIVOS (OVER HEAD)<br />

Taxa de 30,00% do item "A"<br />

D - VIAGENS (DESLOCAMENTO DE TÉCNICOS À REGIÃO)<br />

E - DESPESAS GERAIS (VEÍCULOS, EMBARCAÇÕES,<br />

EQUIPAMENTOS, INSTALAÇÕES E MOBILIÁRIO)<br />

F - SERVIÇOS GRÁFICOS<br />

SOMA (A+B+C+D+E+F)<br />

G - REMUNERAÇÃO DA EMPRESA (LUCRO)<br />

Taxa de 12,00% dos itens (A+B+C+D+E+F)<br />

SOMA (A+B+C+D+E+F+G)<br />

H - DESPESAS FISCAIS<br />

Taxa de 16,62% do preço total do projeto<br />

EDITAL:<br />

PREÇO TOTAL <strong>DO</strong> PROJETO<br />

73<br />

SOMA<br />

Processo n°.<br />

MÊS BASE: JUNHO 2012<br />

VALOR<br />

PARCIAL TOTAL<br />

MÊS BASE:<br />

JUNHO 2012


QUADRO 13 - C R O N O G R A M A FINANCEIRO<br />

RELATÓRIO CONTEÚ<strong>DO</strong> DIAS<br />

Relatório 1<br />

Relatório 2<br />

Relatório 3<br />

Relatório 4<br />

ATIVIDADES PRELIMINARES 30<br />

Relatórios - Visita Técnica de Inspeção Conjunta 2,00%<br />

Relatório do Planejamento dos Serviços de Campo 1,00%<br />

Plano de Trabalho 3,00%<br />

LEVANTAMENTO DE CAMPO I - ASPECTOS<br />

OPERACIONAIS E DE FLUXO DE CARGAS<br />

150<br />

74<br />

Processo n°.<br />

mês 1 mês 2 mês 3 mês 4 mês 5 mês 6 mês 7 mês 8 mês 9 mês 10 mês 11 mês 12<br />

30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360<br />

Relatório - Reuniões Participativas 1,00% 1,00% 1,00% 1,00%<br />

Relatório de Levantamento da existência e/ou Integração com<br />

a Rede Multimodal<br />

Relatório de Levantamento dos Portos e outras Instalações<br />

Existentes<br />

Relatório Final de atividade 4,00%<br />

LEVANTAMENTO DE CAMPO II - ASPECTOS FÍSICOS E DE<br />

MEIO AMBIENTE<br />

Relatório de Levantamento dos Dados Hidrometeorológicos 1,25%<br />

120<br />

2,00%<br />

Relatório de Levantamento Batimétrico do Canal Navegável 2,25%<br />

Relatório de Levantamentos Topobatimétricos das Passagens<br />

Críticas<br />

Relatório de Levantamentos dos Dados Ambientais 2,50%<br />

Relatório Final de atividade 3,00%<br />

ATIVIDADES DE ESCRITÓRIO - CONSOLIDAÇÃO <strong>DO</strong>S<br />

ASPECTOS OPERACIONAIS E DE FLUXO DE CARGAS<br />

150<br />

Relatório de Atualização das Informações Existentes 1,00%<br />

Relatório de Consolidação dos Resultados das Reuniões<br />

Participativas<br />

Relatório de Consolidação dos Resultados do Lev. Inform. Op.<br />

e Fluxo de Cargas/Passageiros<br />

Relatório de Consolidação dos Result. Levant. Informa. Op. a<br />

Legislação Aplicável<br />

Relatório Final de atividade 3,00%<br />

2,00%<br />

2,00%<br />

1,00%<br />

1,00%<br />

1,00%


Relatório 5<br />

Relatório 6<br />

Relatório 7<br />

Relatório 8<br />

ATIVIDADES DE ESCRITÓRIO - CONSOLIDAÇÃO <strong>DO</strong>S<br />

ASPECTOS FÍSICOS E DE MEIO AMBIENTE<br />

120<br />

Processamento dos Dados Físicos 1,00%<br />

Elaboração do Componente Ambiental do Projeto 1,00%<br />

Relatório Final de atividade 2,00%<br />

ATIVIDADES DE ESCRITÓRIO - ELABORAÇÃO <strong>DO</strong>S<br />

ESTU<strong>DO</strong>S PRELIMINARES DE EVTEA E MINUTAS DE<br />

PROJETO BÁSICO<br />

90<br />

Relatório da Minuta Projeto do Balizamento e Sinalização 2,00%<br />

Relatório da Minuta Projeto Básico das Passagens Críticas<br />

Levantadas – Dragagem<br />

Relatório da Minuta Projeto Básico das Passagens Críticas<br />

Levantadas – Derrocamento<br />

Relatório Final de atividade - EVTEA PRELIMINAR E<br />

VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRO <strong>DO</strong><br />

EMPREENDIMENTO<br />

FASE DEFINITIVA - EVTEA 90<br />

Elaboração do EVTEA das Alternativas de Projeto 1,00%<br />

Elaboração dos Estudos e Projetos Básico e Executivo dos<br />

Melhoramentos<br />

Relatório Resumo Executivo 3,00%<br />

DESENVOLVIMENTO <strong>DO</strong> PROJETO <strong>DO</strong>S<br />

MELHORAMENTOS<br />

90<br />

Projeto do Canal de Navegação 2,00%<br />

Projeto Básico do Balizamento e Sinalização 2,00%<br />

Projeto Básico das Passagens Críticas Levantadas –<br />

Dragagem<br />

75<br />

2,00%<br />

2,00%<br />

6,00%<br />

2,00%<br />

2,00%<br />

Processo n°.


Relatório 9<br />

Projeto Básico das Passagens Críticas Levantadas –<br />

Derrocamento<br />

76<br />

2,00%<br />

Processo n°.<br />

Projeto Executivo do Balizamento e Sinalização 4,00%<br />

Projeto Executivo das Passagens Críticas Levantadas –<br />

Dragagem<br />

Projeto Executivo das Passagens Críticas Levantadas –<br />

Derrocamento<br />

Apresentação do Orçamento 5,00%<br />

RELATÓRIO FINAL 30<br />

Volume 01 2,40%<br />

Volume 02 2,40%<br />

Volume 03 2,40%<br />

Volume 04 2,40%<br />

Volume 05 2,40%<br />

Relatório 10 APRESENTAÇÃO <strong>DO</strong>S RESULTA<strong>DO</strong>S (ROAD SHOW) 15 5,00%<br />

TOTAIS 360 6,0% 2,3% 5,3% 5,0% 11,5% 7,0% 7,0% 2,0% 6,0% 14,0% 17,0% 17,0%<br />

Percentual Parcial (%) 6,0% 2,3% 5,3% 5,0% 11,5% 7,0% 7,0% 2,0% 6,0% 14,0% 17,0% 17,0%<br />

Percentual Acumulado/Total (%) 6,0% 8,3% 13,5% 18,5% 30,0% 37,0% 44,0% 46,0% 52,0% 66,0% 83,0% 100,0%<br />

Valor Parcial (R$)<br />

Valor Acumulado (R$)<br />

4,00%<br />

4,00%


77<br />

Processo n°.<br />

<strong>REPÚBLICA</strong> <strong>FEDERATIVA</strong> <strong>DO</strong> <strong>BRASIL</strong><br />

MINISTÉRIO <strong>DO</strong>S TRANSPORTES - MT<br />

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES<br />

COMPANHIA <strong>DO</strong>CAS <strong>DO</strong> MARANHÃO – CO<strong>DO</strong>MAR<br />

ADMINISTRAÇÃO DAS HIDROVIAS DA AMAZÔNIA OCIDENTAL - AHIMOC<br />

ANEXO I<br />

TERMO DE REFERÊNCIA<br />

SERVIÇOS DE CONSULTORIA TÉCNICA PARA A ELABORAÇÃO DE<br />

ESTU<strong>DO</strong>S DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA E AMBIENTAL – EVTEA<br />

E OS PROJETOS BÁSICO E EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA<br />

SINALIZAÇÃO DE MARGEM E BALIZAMENTO, PROJETOS BÁSICO E<br />

EXECUTIVO DE ENGENHARIA DE DRAGAGEM E DE DERROCAMENTO NA<br />

HIDROVIA <strong>DO</strong> AMAZONAS.


TERMO DE REFERÊNCIA<br />

1. OBJETO / DEFINIÇÕES / INFORMAÇÕES ESSENCIAIS<br />

1.1. OBJETO<br />

78<br />

Processo n°.<br />

OS SERVIÇOS DE CONSULTORIA TÉCNICA PARA A ELABORAÇÃO DE<br />

ESTU<strong>DO</strong>S DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA E AMBIENTAL – EVTEA E<br />

OS PROJETOS BÁSICO E EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA<br />

SINALIZAÇÃO DE MARGEM E BALIZAMENTO, PROJETOS BÁSICO E<br />

EXECUTIVO DE ENGENHARIA DE DRAGAGEM E DE DERROCAMENTO NA<br />

HIDROVIA <strong>DO</strong> AMAZONAS, esses serviços serão para melhoramentos ao pleno<br />

funcionamento de trechos específicos da hidrovia. Os resultados dos estudos<br />

deverão ser apresentados à população por meio de Road Shows – circuitos de<br />

palestras, segundo as condições e especificações previstas neste Termo de<br />

Referência por meio de licitação, na modalidade CONCORRÊNCIA PÚBLICA.<br />

2. JUSTIFICATIVA <strong>DO</strong> SERVIÇO<br />

Os serviços de consultoria técnica para a Elaboração de Estudos de<br />

Viabilidade Técnico-Econômica e Ambiental – EVTEA e os Projetos Básico e<br />

Executivo de Engenharia para Sinalização de Margem e Balizamento, Projetos<br />

Básico e Executivo de Engenharia de Dragagem e de Derrocamento na Hidrovia<br />

do Amazonas são serviços de engenharia. Por constituir num elemento técnico<br />

que exige conhecimentos específicos. Os estudos e projetos devem ser<br />

confeccionados por profissionais da área de engenharia/arquitetura, fazendo<br />

cumprir a Lei nº 5.194/66 que regula o exercício das profissões de engenharia,<br />

arquitetura e agronomia, em seus arts. 13 e 14.<br />

2.1 JUSTIFICATIVA / CONTEXTUALIZAÇÃO<br />

Atualmente são utilizados no Brasil, segundo dados da ANTAQ, 27.420 km<br />

em hidrovias, não contínuos, dos 42.827 km de rios navegáveis do País. A<br />

participação das hidrovias na matriz de transportes no Brasil em 2002 era pouco<br />

representativa, cerca de 4 %. Entretanto, nos anos que se seguiram, a atuação<br />

deste modal triplicou, chegando a 13 % em 2005.<br />

A bacia do Amazonas envolve todo o conjunto de recursos hídricos que<br />

convergem para o rio Amazonas. Essa bacia hidrográfica faz parte da região<br />

hidrográfica Amazônica, uma das doze regiões hidrográficas do território<br />

brasileiro. Abrange uma área de 7 (sete) milhões de km², compreendendo terras<br />

de vários países da América do Sul (Peru, Colômbia, Equador, Venezuela,<br />

Guiana, Bolívia e Brasil). É a maior bacia fluvial do mundo.


79<br />

Processo n°.<br />

De sua área total, cerca de 3,8 milhões de km² encontram-se no Brasil,<br />

abrangendo os Estados do Amazonas, Acre, Pará, Amapá, Rondônia e Roraima.<br />

Seus principais rios são: Amazonas, Solimões, Juruá, Purus, Acre,<br />

Madeira, Içá, Japurá, Trombetas, Xingu, Jari, Negro e Branco.<br />

Na Bacia Amazônica, devido à extensa área abrangida pela rede fluvial, o<br />

transporte hidroviário apresenta-se sobre os mais diversos aspectos, desde o de<br />

subsistência, com o transporte de pequenas cargas e passageiros, até o de maior<br />

vulto, isto é, de navegação de cabotagem de longo curso, onde são utilizadas<br />

grandes embarcações e portos classificados como marítimos, como Vila do<br />

Conde, Manaus, Itacoatiara, Santarém, Trombetas, Belém, Macapá, entre outros.<br />

A administração das hidrovias e vias navegáveis da Região Hidrográfica<br />

Amazônica fica a cargo da AHIMOR – Administração das Hidrovias da Amazônia<br />

Oriental e da AHIMOC - Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental. A<br />

AHIMOR atua na área geográfica compreendida pelos Estados do Pará e Amapá<br />

e a AHIMOC atua principalmente nos Estados de Roraima, Amazonas, Acre e<br />

Rondônia.<br />

As principais hidrovias administradas pela AHIMOR nessa região são as do<br />

Amazonas, do Marajó, do Tapajós-Teles Pires, além dos rios navegáveis Xingu,<br />

Trombetas e Jari.<br />

Figura 1: Principais rios da Bacia Amazônica


80<br />

Processo n°.<br />

As terras amazônicas formam uma planície, ou seja, um território formado<br />

por sedimentação. Ao norte e ao sul essa planície é limitada pelos escudos das<br />

Guianas e Brasileiro, respectivamente. Uma divisão elementar das terras da bacia<br />

amazônica permite classificá-las em:<br />

Igapó: terras muito próximas aos rios onde está sempre alagado<br />

apresentando árvores não muito altas e ricas em espécies vegetais;<br />

Várzeas: terras próximas ao rio, que são inundadas pelas enchentes<br />

anuais, ou mesmo diariamente;<br />

Terras firmes: nunca são alagadas pelas enchentes.<br />

3. OBJETIVO<br />

O presente “Termo de Referência” tem como objetivo estabelecer as<br />

diretrizes básicas e especificar os serviços necessários para a contratação de<br />

SERVIÇOS DE CONSULTORIA TÉCNICA PARA A ELABORAÇÃO DE<br />

ESTU<strong>DO</strong>S DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA E AMBIENTAL – EVTEA<br />

E OS PROJETOS BÁSICO E EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA<br />

SINALIZAÇÃO DE MARGEM E BALIZAMENTO, PROJETOS BÁSICO E<br />

EXECUTIVO DE ENGENHARIA DE DRAGAGEM E DE DERROCAMENTO NA<br />

HIDROVIA <strong>DO</strong> AMAZONAS conforme descrito a seguir:<br />

Lote: único;<br />

Estados: Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Pará;<br />

Região: Bacia hidrográfica Amazônica, abrangendo os seguintes rios:<br />

Rio Purus – 2.846 km;<br />

Ria Acre – 311 km;<br />

Rio Negro – 1.210 km;<br />

Rio Branco – 577 km;<br />

Rio Solimões – 1.620 km;<br />

Rio Amazonas – 1.488 km;<br />

Rio Juruá – 3.489 km;<br />

Rio Tarauacá – 660 km;<br />

Rio Envira – 194 km;<br />

Rio Iça – 368 km;<br />

Rio Japurá – 721 km;


Rio Xingu – 298 km;<br />

Rio Jari – 110 km;<br />

Rio Trombetas – 220 km;<br />

Rio Paru – 65 km;<br />

Rio Uatumã – 320 km.<br />

Extensão dos trechos:<br />

81<br />

Processo n°.<br />

Rio Purus: da Foz do rio Purus até a Boca do Acre (AM) – 2.550 km e<br />

de Boca do Acre (AM) até Sena Madureira (AC) – 296 km;<br />

Rio Acre: de Boca do Acre (AM) até a cidade de Rio Branco (AC) – 311<br />

km;<br />

Rio Negro: da Foz do rio Negro até a Foz do rio Branco – 300 km<br />

(aprox.) e da confluência dos rios Branco e Negro até a cidade de Cucuí<br />

(AM) – 910 km;<br />

Rio Branco: da Foz do rio Branco (RR) até a confluência dos rios<br />

Uraricuera/ Itacutu (RR) – 577 km;<br />

Rio Solimões: da Foz do rio Solimões (cidade de Manaus) até a cidade<br />

de Tabatinga (AM) – 1.620 km;<br />

Rio Amazonas: da cidade de Manaus (AM) até a Foz do rio Amazonas<br />

em Macapá (AP) – 1.488 km;<br />

Rio Juruá: da Foz do rio Juruá (AM) até a cidade de Cruzeiro do Sul<br />

(AC) – 3.489 km;<br />

Rio Tarauacá: da Foz do rio Tarauacá (AM) até a cidade de Tarauacá<br />

(AC) – 660 km;<br />

Rio Envira: da Foz do rio Envira (AM) até a cidade de Feijó (AC) – 194<br />

km;<br />

Rio Iça: da Foz do rio Iça (AM) até a cidade de Vila Ipiranga (AM) – 368<br />

km;<br />

Rio Japurá: da Foz do rio Japurá (AM) até a cidade de Vila Bittencourt<br />

(AM) – 721 km;<br />

Rio Xingu: da Foz do rio Xingu (PA) até a cidade de Belo Monte do<br />

Pontal (PA) – 298 km;


82<br />

Processo n°.<br />

Rio Jari: da Foz do rio Jari (AP) até a cidade de Laranjal do Jari<br />

(Cachoeira de Santo Antônio - AP) – 110 km;<br />

Rio Trombetas: da Foz do rio Trombetas (PA) até Cachoeira Porteira<br />

(PA) – 220 km (aproximadamente);<br />

Rio Paru: da Foz do rio Paru (PA) até o cruzamento com a rodovia PA-<br />

254 nas proximidades da cidade de Ramos (PA) – 65 km<br />

(aproximadamente);<br />

Rio Uatumã: da Foz do rio Uatumã (AM) até a cidade de Balbina (AM) –<br />

320 km (aproximadamente).<br />

Corpos hídricos: rio Purus, rio Acre, rio Negro, rio Branco, rio Solimões, rio<br />

Amazonas rio Juruá, rio Tarauacá, rio Envira, rio Iça, rio Japurá, rio Xingu, rio Jari,<br />

rio Trombetas, rio Paru, rio Uatumã.A hidrovia do Amazonas está contemplada no<br />

Plano Nacional de Viação – PNV, nos termos da Lei nº. 5.917, de 10 de setembro<br />

de 1973, portanto hábil para receber investimentos do Governo Federal.Os<br />

serviços objeto deste Termo de Referência se inserem no PAC 2, conforme<br />

consta do Relatório 4 – PAC 2 – Ministério de Planejamento - Comitê Gestor do<br />

PAC, de 29/03/2010.<br />

4. OBJETO<br />

Os Serviços de Consultoria Técnica para a Elaboração de Estudos de<br />

Viabilidade Técnico-Econômica e Ambiental – EVTEA e os Projetos Básico e<br />

Executivo de Engenharia para Sinalização de Margem e Balizamento, Projetos<br />

Básico e Executivo de Engenharia de Dragagem e de Derrocamento na Hidrovia<br />

do Amazonas, esses serviços serão para melhoramentos ao pleno funcionamento<br />

de trechos específicos da hidrovia. Os resultados dos estudos deverão ser<br />

apresentados à população por meio de Road Shows – circuitos de palestras.<br />

5. DESCRIÇÃO <strong>DO</strong>S SERVIÇOS, QUANTITATIVOS, VALOR E <strong>DO</strong>TAÇÃO<br />

ORÇAMENTÁRIA<br />

O serviço a ser contratado compreende as etapas de Levantamentos de<br />

Campo, elaboração do Estudo de Viabilidade Técnico-econômica e Ambiental da<br />

Hidrovia do Amazonas, bem como, escolha e desenvolvimento dos Projetos<br />

Básicos e Executivos de obras para melhoramentos necessários ao pleno<br />

funcionamento de trechos específicos da hidrovia. Os resultados dos estudos<br />

deverão ser apresentados à população por meio de Road Shows – circuitos de<br />

palestras.


5.1 SITUAÇÃO ATUAL DA HIDROVIA<br />

83<br />

Processo n°.<br />

O transporte hidroviário na Amazônia apresenta-se bastante diversificado, vez<br />

que atende a vasta região florestal, extremamente densa e cheia de rios,<br />

promovendo-a com rede fluvial, onde ocorre desde o transporte de pequenas<br />

cargas e de passageiros para localidades ribeirinhas, até grandes volumes em<br />

tráfego de cabotagem e de longo curso.<br />

Este fato ocorre, principalmente, pela inexistência de malha rodoviária ou de<br />

ramais ferroviários, que atendam essa imensa área, e ainda, pelos reduzidos<br />

fluxos de importância econômica para a região, exceto nos grandes eixos entre a<br />

foz do rio Amazonas e os portos localizados na sua calha principal e de alguns<br />

afluentes mais importantes. Ao longo do curso navegável localizam-se grandes<br />

terminais especializados para movimentação de granéis sólidos e líquidos, com o<br />

chamado “ro-ro caboclo”, o qual se constitui no transporte de contêineres e<br />

carretas sobre balsas fluviais. As hidrovias são vitais para o transporte de grandes<br />

volumes de cargas a grandes distâncias e constituem importante ferramenta para<br />

o comércio interno e externo, pois propiciam a oferta de produtos a preços<br />

competitivos.<br />

A infraestrutura hidroviária hoje disponível é constituída por vias de navegação<br />

em corrente livre e por trechos de rios canalizados e a disponibilidade para os rios<br />

pertencentes à bacia hidrográfica amazônica é a seguinte:<br />

Rio Purus<br />

O rio Purus é navegável numa extensão de 2.550 km, entre sua foz e a<br />

confluência com o rio Acre, na cidade de Boca do Acre (AM).<br />

As profundidades mínimas esperadas até Boca do Acre são de 2,50 m (dezembro<br />

a maio). Há algumas restrições a montante de Anori, cerca de 100 km a jusante<br />

de Boca do Acre, trecho em que ocorrem algumas passagens difíceis. O maior<br />

empecilho se verifica na passagem de Igarapé Preto, cerca de 20 km a jusante de<br />

Boca do Acre, com profundidade de 1,2 m nas estiagens.<br />

O trecho a montante de Boca do Acre pode ser navegado no período de águas<br />

altas (janeiro a maio), até Manoel Urbano (AC), no entroncamento com a BR-364.<br />

Já no trecho da foz do rio Acre, até a barra do Iaco, por cerca de 300 km, o rio<br />

Purus corre em leito estreito, onde ainda se observam a ocorrência de barrancas<br />

altas. Nas enchentes a velocidade das correntes aumenta bastante, fato que<br />

dificulta a navegação neste trecho. A partir daí, a montante de Iaco,<br />

principalmente durante as estiagens não há condições para navegação regular,<br />

observando-se apenas o tráfego de pequenas embarcações.<br />

As cidades mais importantes na hidrovia são: Lábrea (AM); Beruri (AM); Tapauá<br />

(AM); Canutama (AM); Pauini (AM).<br />

• Vias Terrestres na Área do Rio Purus<br />

A região de influência do rio Purus é servida apenas pela BR-230<br />

(Transamazônica), que liga Lábrea a Humaitá no rio Madeira. Vale lembrar que a<br />

BR-364 permite a interligação entre as hidrovias Purus e Madeira, além da BR-<br />

319 (ligação entre Manaus (AM) e Humaitá (AM)) que percorre praticamente<br />

paralela aos dois rios até alcançar o rio Solimões/Amazonas, já próximo de<br />

Manaus.


84<br />

Processo n°.<br />

Próxima das áreas de influência dos rios Purus e Madeira, a interligação atual e<br />

futura com a BR-364 (ligação entre Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC)) e a BR-<br />

070 (ligação entre Manacapuru (AM) e Manaus (AM)), principalmente a hidrovia<br />

do Madeira permite o escoamento de produtos agrícolas para exportação, através<br />

de operação multimodal, com produtos que chegam a Porto Velho em caminhões<br />

e seguem de barcaças pelo rio Madeira até Manaus e Itacoatiara para os<br />

mercados, interno e externo, inclusive no sentido inverso no transporte de carga<br />

para Sudeste e Sul do País. Em futuro não muito distante, com as devidas<br />

melhorias de cultivo e de infraestrutura de transporte terrestre regional na área de<br />

influência do Purus-Acre, essa situação poderá ser direcionada também para<br />

aquela hidrovia.<br />

Rio Acre<br />

O rio Acre é navegável entre Boca do Acre (AM) e a capital - Rio Branco (AC) em<br />

311 km, com calado admitido de 2,50 m, no período de águas altas. Nas cheias, a<br />

navegação é estendida até Brasiléia, na fronteira com a Bolívia.<br />

A hidrovia Purus-Acre é de vital importância para o abastecimento de derivados<br />

de petróleo a Rio Branco (AC). Os produtos são transportados em balsas de<br />

1.000 t no período de águas altas e de 300 t, com restrições, nas vazantes.<br />

O porto de Rio Branco, em rampas e patamares, é o único existente na hidrovia.<br />

No período de estiagem, as cargas com destino a Rio Branco são transportadas<br />

de Boca do Acre pela BR-317 em uma distância de aproximadamente 210 km,<br />

para chegar a Rio Branco.<br />

As cidades mais importantes na hidrovia são: Boca do Acre (AM); Manuel Urbano<br />

(AC); Rio Branco (AC); Brasileia (AC).<br />

• Vias Terrestres na Área do Rio Acre<br />

De forma similar à situação da bacia do rio Purus, também no Acre, a<br />

infraestrutura viária de sua área de influência é pobre na oferta de rodovias e<br />

também desprovida da modalidade ferroviária. Uma das alternativas é a utilização<br />

da modalidade aeroviária, todavia dispendiosa e com limitações para o transporte<br />

da grande maioria das cargas da região.<br />

Diferentemente de muitos rios da região, a área de influência do rio Acre, no<br />

extremo Oeste do estado do Acre, poderá ser interligada através da BR- 364 com<br />

Rondônia, a partir da cidade de Cruzeiro do Sul. Esta importante rodovia, elo<br />

entre o estado do Acre com as demais regiões do Brasil, com obras de<br />

pavimentação em diversos trechos permitirá a integração entre o noroeste do<br />

estado com a capital em Rio Branco, inclusive com o alto Purus e também<br />

consolidará a ligação da hidrovia Purus-Acre com as demais regiões do País,<br />

além do Peru e da Bolívia.<br />

Também a BR-317, a qual praticamente acompanha o rio Acre em toda sua<br />

extensão, permitirá a ligação com Assis Brasil, na divisa com Peru/Bolívia. Na<br />

área estadual a AC-010, que tem origem em Rio Branco e acompanha parte do<br />

rio Acre, é importante elo de integração regional.


Rios Negro e Branco<br />

85<br />

Processo n°.<br />

Os rios Negro e Branco são considerados rios navegáveis, entretanto,<br />

apresentam grande potencial de se tornarem uma hidrovia para o escoamento da<br />

produção do Estado de Roraima, podendo funcionar como vetor de crescimento<br />

da produção de grãos nos campos naturais de Roraima e do intercâmbio com a<br />

Venezuela.<br />

O rio Negro é navegável em terras brasileiras por uma extensão de 1.210 km de<br />

sua foz até a cidade de Cucuí (AM) na fronteira com a Venezuela, sendo que 310<br />

km entre a foz do rio Negro e a confluência com o rio Branco com profundidade<br />

mínima de 2,50 m. A montante, é navegável além da fronteira com a República da<br />

Venezuela. No período de águas baixas, existe restrição de profundidade acima<br />

da cidade de São Gabriel da Cachoeira (AM), podendo chegar a um calado de<br />

menos de 1,20 m.<br />

O canal natural do Cassiquiare, que liga o Negro ao Orinoco, em território<br />

venezuelano, é navegável com restrições. O trecho de 270 km, entre Tapuruquara<br />

e São Gabriel da Cachoeira, apresenta-se com inúmeras corredeiras e com<br />

declividade acentuada nos últimos 40 km.<br />

Já o rio Branco, é navegável até a confluência dos rios Uraricuera e Itacutu, logo<br />

a montante da cidade de Boa Vista (RR), num estirão de 577 km. Nesse trecho,<br />

os 14 km das corredeiras de Bem-Querer, situadas a montante da cidade de<br />

Caracaraí (RR), constituem o principal impedimento à navegação regular. Nos<br />

cerca de 440 km do trecho entre a foz do rio Branco e as corredeiras, a<br />

navegação no rio Branco pode ser realizada por embarcações maiores, apesar de<br />

o calado máximo sofrer grande alteração ao longo do ano, sendo navegado por<br />

embarcações com calado de 3,50 m em águas altas e 1,20 m em águas baixas.<br />

Em águas baixas (dezembro a fevereiro), o trecho entre Santa Maria do Boiaçu e<br />

Caracaraí torna-se restritivo à navegação, tendo as profundidades reduzidas a<br />

cerca de 1m.<br />

As corredeiras do Bem Querer possuem desnível de 7,50 m junto a Caracaraí.<br />

Interrompem a navegação para montante do rio Branco em trecho de<br />

aproximadamente 140 km até Boa Vista, sendo navegável por pequenas<br />

embarcações.<br />

As cidades mais importantes na hidrovia do rio Negro são: Santa Isabel do rio<br />

Negro (AM); Tapuruquara (AM); Cucuí (AM); Barcelos (AM) e São Gabriel da<br />

Cachoeira (AM).<br />

As cidades mais importantes na hidrovia do rio Branco são: Caracaraí (RR), Boa<br />

Vista (RR), Santa Maria do Boiaçu (RR).<br />

• Vias Terrestres na Área do rio Branco<br />

A região de influência do rio Negro é servida pela BR-174 em pequeno trecho de<br />

Manaus (AM) até a divisa do Estado do Amazonas com Roraima. A região é<br />

bastante desprovida de rodovias, restando apenas a BR-210 que segue paralela<br />

ao rio até cruzá-lo em Cabori (AM), entretanto, todo o trecho encontra-se em fase<br />

de implantação. Outra rodovia que serviria de apoio seria a BR-307, ligação de<br />

São Gabriel da Cachoeira (AM) até Cucuí (AM) encontrando-se nesse trecho, em<br />

plena atividade. Em contrapartida, sua extensão até Cruzeiro do Sul (AM) seria<br />

interessante para o fluxo de cargas da hidrovia se estivesse implantada.


86<br />

Processo n°.<br />

• Vias Terrestres na Área do rio Branco<br />

A região de influência do rio Branco é servida pela BR-174 que garante a ligação<br />

entre Manaus (AM) e Boa Vista (RR) passando por Caracaraí (RR) e percorrendo<br />

o trajeto até a divisa com a Venezuela. Também pela BR-210 que liga Macapá<br />

(AP) e Caracaraí (RR) cortando o extremo norte do Amazonas até a divisa com a<br />

Colômbia. A BR-210 possui diversos trechos em planejamento. Conta-se ainda<br />

com inúmeras rodovias estaduais que garantem a ligação inter-regional do estado<br />

de Roraima.<br />

Rio Solimões<br />

A Hidrovia do Solimões conta com uma extensão de 1.620 km e uma<br />

profundidade mínima de 4,50 m, entre Manaus e a fronteira com o Peru. Quanto<br />

ao transporte de carga, essa hidrovia é utilizada para a movimentação do petróleo<br />

e seus derivados, provenientes do Campo de Urucu. Com a construção de um<br />

poliduto de 280 km de comprimento, ligando a área de produção de Urucu até o<br />

Terminal Solimões, ao lado da cidade de Coari (AM), na margem direita do rio<br />

Solimões, a produção de petróleo e GLP passou a ser escoada por navios<br />

petroleiros, desde Coari até o Terminal de Petroleiros da Refinaria de Manaus,<br />

distante cerca de 480 km. O rio Solimões, assim como o Amazonas, é<br />

francamente navegável de sua foz até a cidade de Manaus.<br />

As cidades mais importantes na hidrovia são: Iranduba (AM); Coari (AM); Anori<br />

(AM); Fonte Boa (AM); Álvares (AM); Amaturá (AM); Uarini (AM); Manacapuru<br />

(AM); Tefé (AM); Jutaí (AM); Tabatinga (AM); Benjamin Constant (AM).<br />

• Vias Terrestres na Área do rio Solimões<br />

A região de influência do rio Solimões é totalmente desprovida de rodovias<br />

federais em sua área de influência. Contaria com o apoio da AM-366 (ligação<br />

entre a cidade de Tapauá (AM) – no rio Purus; a cidade de Tefé – no rio Solimões<br />

e a cidade de Juruá (AM) – no rio Juruá) e da AM-343 (ligação entre a cidade de<br />

Coari (AM) e a AM-366, na altura de São Sebastião (AM)) se essas estivessem<br />

implantadas.<br />

Rio Amazonas<br />

A principal hidrovia da Amazônia é o rio Amazonas, o maior do mundo em volume<br />

d’água. Estudos recentes, efetivados por equipe do Instituto Nacional de<br />

Pesquisas Espaciais (INPE), revelaram que o rio Amazonas é também o mais<br />

extenso do mundo, com cerca de 7.100 km, localizando suas nascentes ao sul da<br />

cidade de Cusco, na laguna de McIntyre no Nevado Mismi ao sul do Peru. As<br />

descargas do Amazonas, medidas em Óbidos (PA), foram avaliadas em cerca de<br />

270.000 m 3 /s, no período de águas altas, e em cerca de 127.000 m 3 /s, no período<br />

de estiagem.<br />

A navegação pelo Amazonas se faz sem restrição, mesmo para embarcações<br />

oceânicas, que podem atingir sem dificuldade os portos de Letícia, na Colômbia, e<br />

Iquitos, no Peru, este a cerca de 3.600 km da foz. Sob esses aspectos, a<br />

navegação pelo rio Amazonas é considerada marítima e seus principais portos,<br />

Santarém, Itacoatiara e Manaus, recebem navios oceânicos de até 60.000 tpb. Da<br />

foz até Manaus, a profundidade média é de 13,50 m. A navegação interior se faz


87<br />

Processo n°.<br />

sem nenhuma restrição, da foz até os portos de Pucalpa, no rio Ucayali, ou até<br />

Borja, no rio Maranhão, ambos no Peru. No trecho Manaus-Tabatinga (AM), as<br />

profundidades mínimas disponíveis são de 7 m.<br />

A navegação pelo Amazonas pode ser feita com o auxílio de cartas de<br />

navegação, na escala 1:100.000, disponíveis entre a foz e o porto de Iquitos, no<br />

Peru.<br />

As cidades e portos mais importantes são: Belém (PA); Macapá (AP); Santarém<br />

(PA); Óbidos (PA); Almeirim (PA); Parintins (AM); Itacoatiara (AM); Manaus (AM).<br />

• Vias Terrestres na Área do rio Amazonas<br />

A região de influência do rio Amazonas é entrecortada pela rodovia federal BR-<br />

163 (na altura de Santarém (PA)) e conta com o apoio das rodovias estaduais PA-<br />

254/BR136 (que acompanha o rio Amazonas no trecho de Oriximiná (PA) até a<br />

cidade de Prainha (PA)); AM-010 (interligando o Porto de Itacoatiara (AM) a<br />

cidade de Manaus); AM-254 (interligando o Porto de Autazes a BR-319 para<br />

chegar a Manaus).<br />

Rio Juruá<br />

O rio Juruá tem um curso de 3.489 km e é navegado regularmente de sua foz até<br />

a cidade de Cruzeiro do Sul (AC). Da foz até Eirunepé (AM), no km 1.850, as<br />

profundidades disponíveis são superiores a 2,10 m. Entre Eirunepé e Cruzeiro do<br />

Sul pode-se dispor ainda dessa profundidade, no período de águas altas e médias<br />

(dezembro a maio), e entre 2,10 m e 1,0 m, nos meses de águas baixas<br />

(setembro a novembro).<br />

Na época de águas altas a navegação é feita até a cidade de Marechal<br />

Taumaturgo, 330 km a montante de Cruzeiro do Sul, e, eventualmente, até a<br />

fronteira com o Peru.<br />

O apoio logístico ao longo da hidrovia é deficiente e a navegação noturna não é<br />

recomendada. O tempo de viagem, da foz até Cruzeiro do Sul, supera 14 dias.<br />

As cidades mais importantes no curso da hidrovia são: Carauari (AM); Eirunepé<br />

(AM); Cruzeiro do Sul (AC); Juruá (AM).<br />

• Vias Terrestres na Área do rio Juruá<br />

A região de influência do rio Juruá contaria com o apoio da rodovia federal BR-<br />

230 (cruzando o rio Juruá entre os portos de Carauari (AM) e Itamarati (AM)) e da<br />

rodovia estadual AM-333 (que acompanha o rio em curto trecho da cidade de<br />

Concordia (AM) pouco acima de Carauari (AM) até o cruzamento com a BR-230)<br />

se ambas estivessem implantadas. Isso impõe a região o modal de transporte<br />

predominantemente, hidroviário.<br />

Rio Tarauacá<br />

O rio Tarauacá é navegável de sua foz até a cidade de Tarauacá (AC) em cerca<br />

de 660 km, com profundidade mínima de 1,20 m.<br />

A cidade mais importante no curso da hidrovia é Tarauacá (AC).<br />

A região de influência do rio Tarauacá conta com a futura instalação da AM-329<br />

que segue paralela ao rio.


Rio Envira<br />

88<br />

Processo n°.<br />

O rio Envira é navegável de sua foz até a cidade de Feijó (AC) em cerca de 194<br />

km, com profundidade mínima de 1,20 m.<br />

As cidades mais importantes no curso da hidrovia são: Envira (AM); Feijó (AC).<br />

De forma semelhante ao rio Tarauacá, o rio Envira se beneficiaria com a<br />

instalação da AM-329.<br />

Rio Içá (ou Putumayo)<br />

A navegabilidade do rio Içá, por sua vez, se estende por um estirão de 275 km<br />

desde a sua foz, que ocorre na margem esquerda do rio Solimões, na altura da<br />

cidade de Santo António do Içá (AM), até a fronteira com a Colômbia, na Vila<br />

Ipiranga, localizada no mesmo município. Nas águas altas (março a agosto), as<br />

profundidades são superiores a 3,50 m e reduzem-se a 2,10 m, nas águas baixas.<br />

A hidrovia do rio Içá é de grande interesse também para a Colômbia, o Peru e o<br />

Equador, constituindo-se numa das saídas desses últimos países para o Atlântico.<br />

A cidade mais importante no curso da hidrovia é: Santo Antônio do Içá (AM).<br />

A região de influência do rio Iça poderia contar com o apoio logístico das rodovias,<br />

BR-307 e AM-374, se ambas estivessem implantadas.<br />

Rio Japurá<br />

Na margem esquerda do rio Solimões, perto da cidade de Tefé (AM), deságua o<br />

rio Japurá. É navegável regularmente por 721 km, até Vila Bittencourt, município<br />

de Japurá (AM), na fronteira com a Colômbia, no período de águas médias e altas<br />

(maio a outubro), com profundidades superiores a 2,10 m. Essas profundidades<br />

reduzem-se a 1,50 m, nas estiagens (dezembro a março).<br />

A cidade mais importante é Maraã, no km 242, com 14.000 habitantes.<br />

A região de influência do rio Japurá é totalmente desprovida de rodovias federais<br />

e estaduais, sendo entrecortada pela AM-307 em fase de planejamento.<br />

Rio Xingu<br />

O rio Xingu é navegável entre sua foz e a Vila de Belo Monte (PA), numa<br />

extensão de 298 km. As profundidades disponíveis no trecho são superiores a<br />

6m, em águas altas (dezembro a maio). Da foz até Senador José Porfírio (km<br />

173), em águas baixas, a profundidade cai para 2,70m, e no restante do trecho,<br />

para 2,30m, no mesmo período. O trecho sofre influência da maré, que penetra<br />

pelo rio Amazonas.<br />

Em Belo Monte existe instalações portuárias com cais de atracação em rampa e<br />

patamares, que atende à amplitude de variação do nível d’água no local.<br />

A montante de Belo Monte encontra-se a região das quedas d’água, onde estão<br />

previstos importantes aproveitamentos hidrelétricos em Babaquara e Kararaô. A<br />

cidade de Altamira, na rodovia Transamazônica, situa-se a montante das<br />

cachoeiras.<br />

O rio Xingu, a montante de Altamira, não é frequentado pela navegação<br />

comercial, mas há uma navegação pioneira, que atende às necessidades locais.


89<br />

Processo n°.<br />

Na hidrovia do Xingu, as cidades mais importantes são: Porto de Móz (PA);<br />

Senador José Porfírio (PA); Altamira (PA), ligada a Belo Monte por rodovia, tem<br />

cerca de 80.000 habitantes.<br />

A região de influência do rio Xingu é provida pela BR-230, em pavimentação,<br />

passando por Belo Monte do Pontal (PA) e Altamira (PA) e pela rodovia estadual<br />

atuante AM-415 no trecho de Vitória do Xingu (PA) a Altamira (PA).<br />

Rio Jari<br />

O rio Jari é navegável num estirão de 110 km, desde sua foz até a Cachoeira de<br />

Santo António, no município de Laranjal do Jari (AP), apresentando uma<br />

profundidade mínima de 4,00 m no período de águas altas e de 2,40 m, na época<br />

de estiagem.<br />

Na hidrovia do Jari, as cidades mais importantes são: Laranjal do Jari (AP); Vitória<br />

do Jari (AP).<br />

A região de influência do rio Jari possui o apoio da BR-156 em fase de<br />

implantação.<br />

Rio Trombetas<br />

O rio Trombetas apresenta excelentes condições de navegabilidade até o km 120,<br />

em Porto Trombetas.<br />

A navegação pode ser feita com o apoio de cartas de navegação da DHN<br />

(Ministério da Marinha). As profundidades, superiores a 10m, foram obtidas com a<br />

dragagem de alguns trechos, comportando a navegação de navios marítimos de<br />

até 30.000 tpb. De Porto Trombetas até o km 170, a navegabilidade ainda é boa.<br />

A navegação é feita até aproximadamente 220 km na altura de Cachoeira da<br />

Porteira. Nos últimos 90 km, as profundidades são de 4m nas cheias e de, no<br />

mínimo, 1,50m nas estiagens.<br />

A navegação até Porto Trombetas é de interesse para a mineração e transporte<br />

da bauxita, que é embarcada nas instalações automatizadas do complexo<br />

minerador-portuário privado lá existente.<br />

Não há maior desenvolvimento da região e a cidade mais importante na hidrovia é<br />

Oriximiná (PA) (42.000 hab.), km 30.<br />

A região de influência do rio Trombetas possui o apoio da BR-163 em fase de<br />

implantação.<br />

Rio Paru<br />

O rio Paru é um dos rios que banha o estado do Pará, no Brasil.<br />

Nasce na serra de Tumucumaque, na fronteira com o Suriname, cruzando em<br />

toda a sua extensão o município de Almeirim no Pará, até desaguar na margem<br />

esquerda do rio Amazonas.<br />

Em seu curso superior e médio cruza as nações dos povos Apalaí e Wayana.<br />

Possui ainda em seu curso a Cachoeira Acutumã.


90<br />

Processo n°.<br />

Não confundir este rio com o rio Paru do Oeste, que nasce próximo ao Paru, mas<br />

deságua no rio Trombetas, afluente do Amazonas, e que serve de divisa entre os<br />

municípios de Óbidos e Oriximiná, também no Pará.<br />

Não existem informações sobre as profundidades mínimas e máximas, bem<br />

como, largura média do rio Paru.<br />

Não há maior desenvolvimento da região e a cidade mais importante na hidrovia é<br />

Almeirim (PA).<br />

A região de influência do rio Paru é totalmente desprovida de rodovias federais e<br />

estaduais, sendo entrecortada pela PA-254 em fase de planejamento.<br />

Rio Uatumã<br />

É navegável em 320 km, até a usina hidrelétrica de Balbina. As profundidades são<br />

boas, superiores a 2,10 m em águas médias e altas (fevereiro a agosto). A<br />

cachoeira Morena, km 260, é transponível nesse período.<br />

Na hidrovia do Uatumã, a cidade mais importante é: Balbina (AM).<br />

A região de influência do rio Uatumã é bastante desprovida de rodovias federais e<br />

estaduais, possuindo como apoio apenas a AM-240 que liga Balbina (AM) a<br />

cidade de Presidente Figueiredo (AM) na BR-174, distante 125 km da cidade de<br />

Manaus (AM).<br />

5.1.1 Dimensões das Embarcações<br />

As restrições físicas impostas em função das características da hidrovia e em<br />

função dos níveis d’água, observados no período de estiagem, estabelecem<br />

dimensões máximas permissíveis para as embarcações, entretanto no caso da<br />

bacia do Amazonas para alguns rios não há definição ou estudos para comboios<br />

ou embarcações tipo, como se verifica abaixo:<br />

Rio Purus<br />

Para atendimento à movimentação de cargas exclusivamente regional, visando ao<br />

comércio de subsistência e de trocas, nas regiões rurais e em lugarejos das<br />

margens do rio, predominam as embarcações de pequeno porte, ou seja, aquelas<br />

que têm capacidade de carga inferior a 5 toneladas.<br />

As embarcações predominantes de maior porte existentes são do tipo “Recreio”,<br />

que possibilitam o transporte de cargas em geral e de passageiros, entre a capital<br />

Manaus e as localidades ribeirinhas. No momento, ainda não há o desenvolvimento<br />

de embarcações padrão ou comboios tipo, específicas para o rio Purus.<br />

O gabarito de navegabilidade proposto pelo Plano Nacional de Vias Navegáveis –<br />

PNVNI, possui potencial médio para transporte em comboio-tipo de 32 m de boca,<br />

tirante de 15 m e vão livre horizontal de 120 m para 4 barcaças ou 2 vãos de 70 m<br />

para 2 barcaças, com profundidade acima de 2,50 m em 75% do tempo. O<br />

período de águas altas ocorre nos meses de fevereiro, março e abril e o de águas<br />

baixas no mês de setembro. O calado definitivo será de 4,50 m para quando a<br />

hidrovia estiver totalmente canalizada. Este rio tem acentuada sinuosidade, com<br />

barrancas altas, constituídas de argila, ocorrendo desbarrancamentos constantes.<br />

Nas águas baixas normalmente afloram pedras e surgem áreas secas em alguns<br />

pontos.<br />

No Purus não há efetivamente instalações portuárias que se destaquem, são<br />

observados apenas os seguintes atracadouros: Beruri, Tapaunã, Arumã, Novo<br />

Tapauã, Nova Olinda, Canutama, Lábrea, Porto Luzitânia, Pauini e Boca do Acre.


91<br />

Processo n°.<br />

Rio Acre<br />

Efetivamente ainda não há definição ou estudos para comboios ou embarcações<br />

tipo para o rio Acre. O gabarito de navegabilidade proposto pelo Plano Nacional<br />

de Vias Navegáveis – PNVNI possui potencial médio para transporte em comboiotipo<br />

de 16m de boca, tirante de 10m e vão livre horizontal de 64 m para 4<br />

barcaças ou 2 vãos de 36 m para 2 barcaças, com profundidade acima de 2,00<br />

em 75% do tempo.O calado permitido e definitivo no rio será de 3,50 m para<br />

quando a hidrovia estiver totalmente canalizada. O rio Acre tem sinuosidades<br />

bastante acentuadas e as profundidades são mais reduzidas no seu alto curso.<br />

Em Rio Branco há ocorrências de pontes que limitam a navegação para<br />

montante.<br />

Rio Negro<br />

Não há instalações portuárias nas hidrovias dos rios Negro e Branco, a não ser a<br />

instalação do porto flutuante de Caracaraí. O transporte é feito em comboios de<br />

chatas.<br />

Rio Branco<br />

Através de melhorias, como a realização de dragagens e derrocamentos e a<br />

implantação de sinalização e balizamento, pretende-se possibilitar a adoção de<br />

um comboio-tipo com 137 m de comprimento, 20 m de boca e um calado máximo<br />

de 3,00 m e mínimo de 1,50 m, podendo carregar até 5.400 t.<br />

Rio Solimões<br />

Os principais meios de transportes utilizados na hidrovia do Solimões incluem:<br />

embarcações de cargas e passageiros, embarcações ribeirinhas, embarcações de<br />

turismo e laser, balsas de cargas, balsas de derivados do petróleo, navios<br />

mercantes e navios graneleiros.<br />

Rio Amazonas<br />

A navegação é realizada, no período de águas altas, por navios com calado de<br />

até 11 m e na época das águas baixas com calado de cerca de 8 m.<br />

Rio Juruá<br />

As embarcações que efetuam o abastecimento de Cruzeiro do Sul são balsas de<br />

1.000 t, na época de cheia, e 300 t, na vazante. Não há instalações portuárias ao<br />

longo da hidrovia. A navegação comercial é feita pelos "comboios" que<br />

transportam combustíveis, chatas de 100 t, e pelos automotores (“regatões”), que<br />

atendem aos ribeirinhos.<br />

Rio Tarauacá<br />

Não há instalações portuárias ao longo da hidrovia e não existem comboios<br />

padronizados para a hidrovia.<br />

Rio Envira<br />

O rio Envira tem grande importância para o município de Feijó, pois é através dele<br />

que acontece o comércio da cidade com Manaus, principal parceira comercial da<br />

cidade.<br />

Não há informações sobre instalações portuárias ao longo da hidrovia e não<br />

existem comboios padronizados para a hidrovia.


92<br />

Processo n°.<br />

Rios Iça e Japurá<br />

Não há informações sobre instalações portuárias ao longo da hidrovia e não<br />

existem comboios padronizados para a hidrovia.<br />

Rio Xingu<br />

Não existem comboios padronizados para a hidrovia, mas em face de suas<br />

características, o comboio de projeto compatível teria dimensões de 16 m de boca<br />

por 120 m de comprimento.<br />

Rio Jari<br />

Possibilidade de acesso a navios de longo curso.<br />

Rio Trombetas<br />

É frequentado por embarcações marítimas, que alcançam Oriximiná.<br />

Rio Paru<br />

Não há informações sobre instalações portuárias ao longo da hidrovia e não<br />

existem comboios padronizados para a hidrovia.<br />

Rio Uatumã<br />

Embarcações com calado até 2,10m em águas médias e altas (fevereiro a<br />

agosto).<br />

5.2 DEMANDA/PROJEÇÃO DE CARGAS ATUAL<br />

Em relação às cargas movimentadas nos terminais existentes tem-se:<br />

Rio Purus<br />

As principais mercadorias e produtos transportados são predominantemente a<br />

carga geral subindo o rio e, no sentido inverso, os produtos regionais, como a<br />

borracha, a castanha do Pará, madeira de lei e peles silvestres.<br />

Ao longo do curso do Purus, as áreas situadas dentro de seu polígono de<br />

influência apresentam atividades econômicas de exploração, atuam<br />

principalmente no extrativismo vegetal, na pecuária, na distribuição de derivados<br />

de petróleo, na produção de grãos e na carga geral para consumo da população<br />

urbana.<br />

Rio Acre<br />

As cargas transportadas, além do escoamento da produção regional, como a<br />

borracha, a castanha do Pará, madeiras de lei e peles silvestres para os portos<br />

regionais importadores, são predominantes a carga geral e derivados de petróleo<br />

para abastecimento da capital do estado e cidades vizinhas.<br />

Rio Negro e Rio Branco<br />

Os derivados de petróleo são as cargas mais significativas.<br />

Rio Solimões<br />

Principais cargas movimentadas: Derivados de petróleo, GLP, produtos agrícolas,<br />

produtos da cidade de Manaus (AM) (abastecimento dos municípios do interior do<br />

estado ao longo do rio Solimões), madeira e petróleo.<br />

Rio Amazonas<br />

Tem como principais características a movimentação de petróleo e derivados, o<br />

transporte de granéis sólidos (grãos e minérios), de carga geral e de passageiros.


93<br />

Processo n°.<br />

Desempenha alta função social de abastecimento e comunicação das<br />

comunidades ribeirinhas e de manutenção da brasilidade. A importância do<br />

transporte aquaviário na região, tanto para o deslocamento de passageiros, como<br />

também para cargas diversas, fica evidente quando algum habitante dali se refere<br />

às distâncias entre as cidades e localidades ribeirinhas em “horas de barco”.<br />

No transporte de granéis líquidos, destaca-se o de derivados de petróleo, que<br />

igualmente supre a população ribeirinha e o abastecimento de usinas<br />

termelétricas.<br />

Quanto aos granéis sólidos, vem sendo objeto de incremento, em especial o<br />

transporte de grãos, como o realizado no rio Madeira, com o transporta de grãos<br />

da região da Chapada dos Parecis (MT), principalmente no escoamento de soja<br />

entre Porto Velho (RO) e Itacoatiara (AM), de onde é exportado em navios de<br />

longo curso.<br />

Rios Içá e Japurá<br />

Principais cargas em movimentação: Cargas em geral.<br />

Rio Xingu<br />

Costuma ser utilizado para o transporte de combustível e de carga geral.<br />

Rio Jari<br />

A produção de celulose e caulim na região do Jari pode ser um fator de<br />

desenvolvimento da região e, consequentemente, de intensificação da utilização<br />

do rio Jari para o transporte de carga.<br />

Principais cargas movimentadas: Caulim, casca de madeira.<br />

Rio Trombetas<br />

É utilizado para o transporte de bauxita e de carga geral.<br />

Rio Paru<br />

Não há informações sobre fluxo de cargas na hidrovia.<br />

Rio Uatumã<br />

A navegação nesse rio é de interesse para apoio à hidrelétrica de Balbina. No rio<br />

Jatapu, afluente do Uatumã, há importantes jazidas de minério de ferro. A<br />

população ao longo da calha do Uatumã é escassa, não havendo nenhum núcleo<br />

habitacional importante.<br />

5.3 ESPECIFICAÇÃO <strong>DO</strong>S TRECHOS PARA O ESTU<strong>DO</strong><br />

Para a Elaboração de Estudos de Viabilidade Técnico-Econômica e Ambiental –<br />

EVTEA e levantamentos batimétricos longitudinais dos canais navegáveis serão<br />

considerados os trechos que fazem as ligações entre as principais capitais da<br />

bacia amazônica. Além das capitais, a ligação entre Tabatinga e Manaus foi<br />

considerada por se tratar da rota principal de navegação da bacia do Amazonas:<br />

TRECHO I – Rio Purus - Da capital do Amazonas (Manaus) até a capital do<br />

Acre (Rio Branco)<br />

O Trecho I da hidrovia com extensão de 2.550 km inicia-se na Foz do Purus<br />

(distante aproximadamente 226 km da cidade de Manaus) prosseguindo até a<br />

cidade de Rio Branco. O trecho que segue a montante da Boca do acre sobre o<br />

rio Acre possui extensão de aproximadamente 311 km.


94<br />

Processo n°.<br />

Neste trecho, além do levantamento batimétrico longitudinal, deverão ser<br />

realizados levantamentos topo-batimétricos das passagens críticas.<br />

Também neste trecho deverão ser elaborados, pela CONTRATADA, os Projetos<br />

Básicos e Executivos dos melhoramentos identificados como necessários ao<br />

projeto da nova hidrovia e definidos com a FISCALIZAÇÃO.<br />

TRECHO II – Rio Branco - Da capital do Amazonas (Manaus) até a capital de<br />

Roraima (Boa Vista)<br />

O Trecho II da hidrovia com extensão de 877 km inicia-se na cidade de Manaus<br />

(distante aproximadamente 300 km da Foz do Rio Branco) prosseguindo até um<br />

pouco acima da cidade de Boa Vista em Roraima na confluência dos rios<br />

Uraricuera e Itacutu.<br />

Esse trecho deverá ser percorrido de Manaus até a cidade de Caracaraí (RR),<br />

nas proximidades das Corredeiras do Bem Querer, com a embarcação do tipo<br />

duplo deck. Já a montante das Corredeiras do Bem Querer a continuidade do<br />

levantamento deverá ser realizada com botes de alumínio (voadeiras) com motor<br />

de popa (preferencialmente de 40HP) equipado com ecobatímetro registrador e<br />

monitorado por sistema de posicionamento tipo “DGPS”.<br />

O trecho que segue a montante das Corredeiras do Bem Querer sobre o rio<br />

Branco possui extensão de aproximadamente 140 km e seguirá até a confluência<br />

dos rios Uraricuera e Itacutu.<br />

Neste trecho, além do levantamento batimétrico longitudinal, deverão ser<br />

realizados levantamentos topo-batimétricos das passagens críticas.<br />

Também neste trecho deverão ser elaborados, pela CONTRATADA, os Projetos<br />

Básicos e Executivos dos melhoramentos identificados como necessários ao<br />

projeto da nova hidrovia e definidos com a FISCALIZAÇÃO.<br />

TRECHO III - Rio Amazonas - Da capital do Amazonas (Manaus) até a capital<br />

do Amapá (Macapá)<br />

O Trecho III da hidrovia com extensão de 1.488 km inicia-se na cidade de Manaus<br />

prosseguindo até a cidade de Macapá no Amapá e deverá seguir até a Foz do rio<br />

Amazonas no Oceano Atlântico.<br />

Neste trecho, além do levantamento batimétrico longitudinal, deverão ser<br />

realizados levantamentos topo-batimétricos das passagens críticas.<br />

Também neste trecho deverão ser elaborados, pela CONTRATADA, os Projetos<br />

Básicos e Executivos dos melhoramentos identificados como necessários ao<br />

projeto da nova hidrovia e definidos com a FISCALIZAÇÃO.<br />

TRECHO IV - Rio Solimões - Da capital do Amazonas (Manaus) até a cidade<br />

de Tabatinga (AM) na divisa Brasil/ Peru/ Colômbia<br />

O Trecho IV da hidrovia com extensão de 1.620 km inicia-se na cidade de<br />

Manaus prosseguindo até a cidade de Tabatinga.<br />

Neste trecho, além do levantamento batimétrico longitudinal, deverão ser<br />

realizados levantamentos topo-batimétricos das passagens críticas.<br />

Também neste trecho deverão ser elaborados, pela CONTRATADA, os Projetos<br />

Básicos e Executivos dos melhoramentos identificados como necessários ao<br />

projeto da nova hidrovia e definidos com a FISCALIZAÇÃO.<br />

5.3.1 Diagnóstico de Navegabilidade<br />

A elaboração do Diagnóstico de Navegabilidade será realizada por meio de


95<br />

Processo n°.<br />

sobrevoos em todos os trechos com pouso em pontos estratégicos para a<br />

coleta de dados. Nas localidades onde não for possível o levantamento “in loco”,<br />

deverá ser feito um esforço para a coleta de informações pelos inúmeros meios<br />

de comunicação ou outros meios que ofereçam qualidade e confiabilidade dos<br />

dados.<br />

Atente-se que para esses trechos não serão necessários os levantamentos<br />

batimétricos longitudinais das hidrovias, os levantamentos topo-batimétricos das<br />

passagens críticas, bem como a elaboração dos Projetos Básicos e Executivos<br />

dos melhoramentos para o projeto de uma nova hidrovia, entretanto, para que os<br />

estudos desses trechos sejam incluídos no EVTEA deverão constar desse<br />

diagnóstico os seguintes itens deste Termo de Referência:<br />

Fase Preliminar<br />

Atividades de Campo:<br />

o Levantamentos de Campo I – Aspectos Operacionais e de<br />

Fluxo de cargas;<br />

Atividades de Escritório:<br />

o Consolidação dos Aspectos Operacionais e de Fluxo de<br />

Cargas;<br />

Os 12 (doze) trechos dos rios considerados para a elaboração apenas de<br />

Diagnóstico de Navegabilidade são os seguintes:<br />

TRECHO V - Rio Purus - Da Boca do Acre (AM) até Sena Madureira (AC) –<br />

296 km;<br />

Nas localidades que precisam ser estudadas ao longo deste rio, não será possível<br />

o levantamento “in loco”, devendo ser feito um esforço para a coleta de<br />

informações que ofereçam qualidade e confiabilidade dos dados.<br />

TRECHO VI - Rio Negro - Da confluência dos rios Branco e Negro até a<br />

cidade de Cucuí (AM) - 910 km;<br />

Sobrevoo para Diagnóstico de Navegabilidade com pouso para Levantamento de<br />

Campo I:<br />

• Barcelos (AM);<br />

• Santa Isabel do rio Negro (AM);<br />

• São Gabriel da Cachoeira (AM);<br />

• Cucuí (AM).<br />

TRECHO VII - Rio Juruá - Da Foz do rio Juruá (AM) até a cidade de Cruzeiro<br />

do Sul (AC) – 3.489 km;<br />

Sobrevoo para Diagnóstico de Navegabilidade com pouso para Levantamento de<br />

Campo I:<br />

• Carauari (AM);<br />

• Eirunepé (AM).<br />

TRECHO VIII - Rio Tarauacá - Da Foz do rio Tarauacá (AM) até a cidade de<br />

Tarauacá (AC) – 660 km;<br />

Nas localidades que precisam ser estudadas ao longo deste rio, não será possível<br />

o levantamento “in loco”, devendo ser feito um esforço para a coleta de<br />

informações que ofereçam qualidade e confiabilidade dos dados.


96<br />

Processo n°.<br />

TRECHO IX - Rio Envira - Da Foz do rio Envira (AM) até a cidade de Feijó<br />

(AC) – 194 km;<br />

Nas localidades que precisam ser estudadas ao longo deste rio, não será possível<br />

o levantamento “in loco”, devendo ser feito um esforço para a coleta de<br />

informações que ofereçam qualidade e confiabilidade dos dados.<br />

TRECHO X - Rio Içá – Da Foz do rio Iça (AM) até a cidade de Vila Ipiranga<br />

(AM) – 368 km;<br />

Nas localidades que precisam ser estudadas ao longo deste rio, não será possível<br />

o levantamento “in loco”, devendo ser feito um esforço para a coleta de<br />

informações que ofereçam qualidade e confiabilidade dos dados.<br />

TRECHO XI - Rio Japurá - Da Foz do rio Japurá (AM) até a cidade de Vila<br />

Bittencourt (AM) – 721 km;<br />

Nas localidades que precisam ser estudadas ao longo deste rio, não será possível<br />

o levantamento “in loco”, devendo ser feito um esforço para a coleta de<br />

informações que ofereçam qualidade e confiabilidade dos dados.<br />

TRECHO XII ao TRECHO XVI<br />

Os trechos abaixo descriminados terão os dados coletados em um sobrevoo<br />

único que poderá levar mais de um dia pousando nas seguintes cidades:<br />

Sobrevoo para Diagnóstico de Navegabilidade com pouso para<br />

Levantamento de Campo I:<br />

o Balbina (AM);<br />

o Porto de Trombetas (PA);<br />

o Almeirim (PA);<br />

o Montes Dourado (PA);<br />

o Altamira (PA).<br />

TRECHO XII - Rio Xingu - Da do rio Xingu (PA) até a cidade de Belo Monte do<br />

Pontal (PA) – 298 km;<br />

TRECHO XIII - Rio Jari: da Foz do rio Jari (AP) até a cidade de Laranjal do<br />

Jari (Cachoeira de Santo Antônio - AP) – 110 km;<br />

TRECHO XIV - Rio Trombetas: da Foz do rio Trombetas (PA) até Cachoeira<br />

Porteira (PA) – 220 km;<br />

TRECHO XV - Rio Paru: da Foz do rio Paru (PA) até o cruzamento com a<br />

rodovia PA-254 nas proximidades da cidade de Ramos (PA) – 65 km;<br />

TRECHO XVI - Rio Uatumã: da Foz do rio Uatumã (AM) até a cidade de<br />

Balbina (AM) – 320 km.<br />

5.4. ESTIMATIVA ORÇAMENTÁRIA<br />

5.4.1. O valor referência é de R$ 11.952.772,87 (onze milhões, novecentos e<br />

cinquenta e dois mil, setecentos e setenta e dois reais e oitenta e sete centavos).<br />

Essa estimativa foi elaborada com base nos valores atualizados de serviços do<br />

Sistema de Referência do Governo Federal SICRO/SINAPI, conforme planilha<br />

orçamentária e composição de custo unitário — constante no Processo Licitatório.


97<br />

Processo n°.<br />

5.4.1.1. A tabela a seguir contém as informações essenciais para o lançamento<br />

do item no sitio do COMPRASNET.<br />

ITEM ESPECIFICAÇÃO UN. QUANT VALOR UNIT. VALOR TOTAL<br />

01 Os serviços de consultoria<br />

técnica para a Elaboração de<br />

Estudos de Viabilidade Técnico-<br />

Econômica e Ambiental – Un 01 R$ 11.952.772,87 R$ 11.952.772,87<br />

EVTEA e os Projetos Básico e<br />

Executivo de Engenharia para<br />

Sinalização de Margem e<br />

Balizamento, Projetos Básico e<br />

Executivo de Engenharia de<br />

Dragagem e de Derrocamento<br />

na Hidrovia do Amazonas.<br />

TOTAL GERAL R$ 11.952.772,87<br />

5.5. COMPOSIÇÃO DE PREÇOS UNITÁRIOS<br />

A PROPONENTE, vencedora do certame, deverá apresentar, em sua proposta<br />

comercial, todas as composições de preços unitários de cada item constante na<br />

Planilha de Quantidades Orçamentária, indicando as respectivas taxas de<br />

encargos sociais, BDI ou LDI e outras, exceto os Serviços de “Mobilização da<br />

equipe e equipamentos” e “Desmobilização da equipe e entrega dos<br />

equipamentos”.<br />

5.6. <strong>DO</strong>TAÇÃO ORÇAMENTÁRIA<br />

5.6.1. As despesas decorrentes da contratação, objeto deste Termo de<br />

Referência, correrão por conta de Recursos oriundos do Plano de Aceleração do<br />

Crescimento – PAC, Rubrica 26.784.2073.13LJ.0013 – Melhoramentos –<br />

Hidrovias – PAC.<br />

6. ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO <strong>DO</strong> EVTEA E PROJETOS BÁSICOS E<br />

EXECUTIVOS <strong>DO</strong>S MELHORAMENTOS DA HIDROVIA <strong>DO</strong> AMAZONAS<br />

Os Estudos relativos à Hidrovia do Amazonas, ora especificados, serão<br />

desenvolvidos em duas fases, compostas de, no mínimo, as seguintes atividades<br />

e etapas:<br />

6.1 FASE PRELIMINAR<br />

6.1.1 Atividades Preliminares<br />

Visita Técnica de Inspeção Conjunta<br />

Planejamento dos Serviços de Campo<br />

Plano de Trabalho<br />

6.1.2 Atividades de Campo<br />

Levantamento de Campo I – Aspectos Operacionais e de Fluxo de<br />

Cargas/Passageiros


Reuniões Participativas<br />

98<br />

Processo n°.<br />

Levantamento de Informações Operacionais e para o Fluxo<br />

de Cargas/Passageiros<br />

Levantamento de Campo II – Aspectos Físicos e de Meio Ambiente<br />

6.1.3 Atividades de Escritório<br />

Reconhecimento Terrestre-Fluvial<br />

Levantamento Batimétrico do Canal Navegável<br />

Levantamento da Sinalização e do Balizamento existentes<br />

Levantamento dos Dados Hidrometeorológicos<br />

Levantamentos Topo-batimétricos das Passagens Críticas<br />

Coleta de Amostras Geológicas<br />

Levantamentos dos Dados Ambientais<br />

Consolidação dos Aspectos Operacionais e de Fluxo de<br />

Cargas/Passageiros<br />

Atualização das Informações Existentes<br />

Consolidação dos Resultados das Reuniões Participativas<br />

Consolidação dos Resultados do Levantamento de<br />

Informações Operacionais e para o Fluxo de<br />

Cargas/Passageiros<br />

Consolidação dos Aspectos Físicos e de Meio Ambiente<br />

Processamento dos Dados Físicos<br />

Elaboração do Componente Ambiental do Projeto<br />

Elaboração dos Estudos Preliminares<br />

Identificação e Seleção das Obras e Ações Necessárias ao<br />

Melhoramento da Hidrovia<br />

Estudos Preliminares para o Desenvolvimento do EVTEA<br />

− Estudo de cenários macroeconômicos<br />

− Estudo das rotas multimodais<br />

− Estudo de alternativas para o fluxo de cargas/<br />

passageiros<br />

− Estudo da matriz de transportes<br />

Apresentação dos Estudos Portuários<br />

Definição do Lay out do Porto<br />

Avaliação da Capacidade e da Qualidade dos Serviços<br />

Apresentação de Modelagem de Gestão da Hidrovia<br />

Apresentação das Minutas dos Projetos Básicos


6.1.4 Aprovação das Alternativas de Projeto<br />

99<br />

Processo n°.<br />

Conclui-se a Fase Preliminar com a discussão, análise técnica e aprovação da<br />

FISCALIZAÇÃO dos elementos coletados no campo e apresentados em fase<br />

inicial de arranjos e anteprojetos.<br />

EVTEA Preliminar e Aprovação das Alternativas de Projeto Básico<br />

6.2 FASE DEFINITIVA<br />

6.2.1 Elaboração do EVTEA das Alternativas de Projeto<br />

Análise Técnica;<br />

Análise Ambiental;<br />

Análise Socioeconômica;<br />

Análise Financeira;<br />

Definição e Cálculo dos Custos;<br />

Definição e Cálculo dos Benefícios;<br />

Comparação entre Benefícios e Custos;<br />

Interpretação dos Indicadores de Rentabilidade;<br />

Análise de Sensibilidade.<br />

6.2.2 Elaboração dos Estudos e Projetos Básico e Executivos dos<br />

Melhoramentos (forma definitiva)<br />

Projeto do Canal de Navegação;<br />

Dragagem/Derrocamento;<br />

Balizamento e Sinalização;<br />

Apresentação do Orçamento e Plano de Execução dos Melhoramentos,<br />

Análise de Sensibilidade e Custo de Oportunidade do Empreendimento;<br />

Apresentação dos Lay outs dos Portos e Terminais;<br />

Outros Estudos de Melhoramentos da Hidrovia;<br />

6.2.3 Resumo Executivo<br />

Resumo contendo as principais conclusões/recomendações dos estudos.<br />

6.3 APRESENTAÇÃO <strong>DO</strong> PROJETO<br />

Este item detalha a apresentação do Projeto em relatórios, contendo a descrição<br />

dos estudos desenvolvidos em todas as suas fases.<br />

6.4 APRESENTAÇÃO <strong>DO</strong>S RESULTA<strong>DO</strong>S (ROAD SHOW)<br />

A apresentação dos Resultados compreende um circuito de palestras técnicas<br />

direcionadas aos interessados em conhecer o resultado dos estudos.<br />

7. FASE PRELIMINAR<br />

Os levantamentos realizados nesta fase deverão apresentar os aspectos técnicos


100<br />

Processo n°.<br />

que delinearão a metodologia a ser utilizada no Estudo de Viabilidade Técnicoeconômica<br />

e Ambiental da Hidrovia do Amazonas, nos projetos de melhoramento<br />

da capacidade da hidrovia e deverão ser adequados e suficientes à elaboração<br />

das análises e cálculos que definirão o projeto básico da hidrovia.<br />

Essa etapa da fase preliminar deverá considerar todos os 16 trechos<br />

especificados para o estudo.<br />

7.1 ATIVIDADES PRELIMINARES<br />

São as primeiras ações necessárias ao perfeito planejamento e ordenamento de<br />

todas as demais atividades que serão desenvolvidas durante toda a execução dos<br />

trabalhos, compondo-se no mínimo de:<br />

7.1.1 Visita Técnica de Inspeção Conjunta (em até 10 (dez) dias após a<br />

emissão da Ordem de Serviço)<br />

Deverá ser programada, uma visita técnica de inspeção conjunta entre a<br />

CONTRATADA e a FISCALIZAÇÃO para os esclarecimentos de todas as<br />

premissas do projeto e a definição dos demais eventos de acompanhamento e<br />

fiscalização.<br />

Essa atividade será composta de:<br />

Sobrevoo de reconhecimento ao longo dos principais cursos d’água que<br />

compõem a hidrovia, em aeronave bimotora de 8/9lugares, visitando as<br />

seguintes localidades:<br />

Manaus (AM);<br />

Rio Branco (AC);<br />

Sena Madureira (AC);<br />

Manuel Urbano (AC);<br />

Feijó (AC);<br />

Tarauacá (AC);<br />

Cruzeiro do Sul (AC);<br />

Eirunepé (AM);<br />

Tabatinga (AM);<br />

Tefé (AM);<br />

São Gabriel da Cachoeira (AM);<br />

Boa Vista (RR).<br />

O roteiro do sobrevoo poderá ser alterado em função das necessidades do estudo<br />

(mudança das cidades a serem visitadas), das condições climáticas que impeçam<br />

a viagem ou de outros fatores.<br />

Nas cidades visitadas deverão ser realizadas reuniões com a participação de<br />

Prefeitos e autoridades portuárias para o levantamento de informações relevantes<br />

à elaboração do Planejamento dos Serviços de Campo e do Plano de Trabalho.<br />

Todas as deliberações dessas reuniões - bem como das demais que ocorrerem -<br />

deverão ser registradas em ata e assinada por todos os participantes.<br />

Reunião Técnica de Alinhamento do Contrato (CONTRATADA e<br />

CONTRATANTE);<br />

Como fechamento da viagem de reconhecimento, deverá ser realizada a Reunião<br />

Técnica de Alinhamento do Contrato, entre a contratada e a contratante para os


101<br />

Processo n°.<br />

esclarecimentos de todas as premissas do projeto e a definição dos demais<br />

eventos de acompanhamento e fiscalização.<br />

Todas as deliberações dessa reunião deverão ser registradas em ata e assinada<br />

por todos os participantes.<br />

A visita técnica de inspeção conjunta será desenvolvida em até 10 (dez) dias após<br />

a emissão da Ordem de Serviço, e contará com a participação do Coordenador<br />

Geral, dos Coordenadores Setoriais das Equipes Principais do Estudo, além do<br />

representante da FISCALIZAÇÃO do contrato.<br />

Deve participar desta atividade a seguinte equipe técnica:<br />

01 Coordenador Geral<br />

01 Coordenador Setorial do EVTEA<br />

01 Coordenador Setorial Operacional<br />

01 Coordenador Setorial de Projetos<br />

01 Engenheiro Ambiental/ Biólogo<br />

7.1.2 Planejamento dos Serviços de Campo (em até 20 (vinte) dias após a<br />

emissão da Ordem de Serviço)<br />

Essa etapa consiste na elaboração de relatório circunstanciado do planejamento<br />

de todas as atividades a serem desenvolvidas no campo e necessárias à<br />

elaboração do projeto, informando as datas de viagem a campo para<br />

levantamento de dados, os locais e período de permanência, equipe alocada, a<br />

forma de deslocamento e os equipamentos a serem mobilizados. Desse Relatório<br />

deverá constar necessariamente o Cronograma de Atividades de Campo e uma<br />

planta geral indicando os principais pontos onde serão desenvolvidos os<br />

trabalhos. O Relatório do Planejamento dos Serviços de Campo será<br />

apresentado em até 20 (vinte) dias após a emissão da Ordem de Serviço.<br />

O relatório supracitado norteará toda a realização dos serviços de campo e, para<br />

tanto, deverá ser de conhecimento prévio e merecer aprovação da<br />

FISCALIZAÇÃO antes da execução da viagem.<br />

Entende-se como necessária para esta atividade, Planejamento dos Serviços<br />

de Campo, a participação da seguinte equipe técnica:<br />

01 Coordenador Geral<br />

01 Coordenador Setorial EVTEA<br />

01 Coordenador Setorial Operacional<br />

01 Coordenador Setorial Projetos<br />

01 Engenheiro Ambiental/ Biólogo<br />

01 Engenheiro Pleno - Levantamento Hidrográfico<br />

01 Economista Pleno<br />

7.1.3 Plano de Trabalho (em até 40 (quarenta) dias após a emissão da Ordem de<br />

Serviço)<br />

O Plano de Trabalho deverá identificar todas as fases e atividades do Projeto,<br />

desde a Fase Preliminar até a entrega final dos produtos previstos, detalhando a<br />

metodologia e cronograma de atividades.


102<br />

Processo n°.<br />

O Relatório do Plano de Trabalho será o instrumento de avaliação do<br />

andamento dos trabalhos durante todo o período de execução do Projeto. Deverá<br />

ser entregue, para avaliação e aprovação da FISCALIZAÇÃO em até 40<br />

(quarenta) dias após a emissão da Ordem de Serviço. Após aprovação, toda e<br />

qualquer alteração necessária deverá ser previamente aprovada pela<br />

FISCALIZAÇÃO.<br />

Será obrigatória a elaboração de Relatórios Mensais de Acompanhamento,<br />

que atualizem os avanços alcançados em todas as fases do Projeto, contendo:<br />

membros da equipe com respectivo local de trabalho e atividade desenvolvida,<br />

atas de reuniões, material fotográfico do local dos estudos e informações<br />

pertinentes à consecução dos trabalhos.<br />

Todas as atividades desenvolvidas sejam elas preliminares, de campo ou de<br />

escritório deverão ser consolidadas em relatório específico.<br />

Os Relatórios Mensais de Acompanhamento, que atualizam os avanços<br />

alcançados em todas as fases do Projeto, não substituem os Relatórios<br />

Consolidados de Atividade e o Relatório Final.<br />

Entende-se como necessária para esta atividade, Plano de Trabalho, a<br />

participação da seguinte equipe técnica:<br />

01 Coordenador Geral<br />

01 Coordenador Setorial EVTEA<br />

01 Coordenador Setorial Operacional<br />

01 Coordenador Setorial Projetos<br />

01 Engenheiro Ambiental/ Biólogo<br />

01 Engenheiro Pleno - Levantamento Hidrográfico<br />

01 Economista Pleno<br />

01 Técnico<br />

7.2 ATIVIDADES DE CAMPO<br />

São aquelas atividades cuja execução efetiva só é possível ou seus resultados<br />

são mais efetivos quando realizadas diretamente no campo. A Equipe de<br />

Levantamento de Campo será dividida em dois grupos: Equipes de<br />

Levantamento de Campo I, que realizará o Levantamento de Informações<br />

Operacionais e para o Fluxo de Cargas/Passageiros e Equipes de Levantamento<br />

de Campo II, que realizará o Levantamento de Dados Físicos e de Meio<br />

Ambiente. As Equipes de Levantamento de Campo I e II poderão ser<br />

subdivididas em dois ou mais grupos dependendo da necessidade do serviço ou<br />

da distribuição geográfica.<br />

A Equipe envolvida no Levantamento de Campo II (Levantamento de Dados<br />

Físicos e de Meio Ambiente) deverá realizar suas atividades utilizando-se de<br />

embarcação, em função das características dos levantamentos.<br />

A Equipe envolvida no Levantamento de Campo I (Levantamento de<br />

Informações Operacionais e para o Fluxo de Cargas/Passageiros) realizará suas<br />

atividades ora embarcada, ora com a utilização de logística terrestre.


103<br />

Processo n°.<br />

7.2.1 Levantamento de Campo I – Aspectos Operacionais e de Fluxo de<br />

Cargas/Passageiros<br />

Deverão ser destacadas equipes para o trabalho de visitas para o levantamento<br />

de informações e reuniões técnicas com autoridades, empresários e organizações<br />

afins, situadas na região abrangida pelo estudo, com objetivos distintos, a saber:<br />

7.2.1.1 Reuniões Participativas<br />

Serão agendadas reuniões técnicas com as autoridades, representantes dos<br />

Conselhos de Recursos Hídricos, representantes de organizações não<br />

governamentais, entidades ligadas ao Meio Ambiente, os empresários e a<br />

comunidade (inclusive indígenas) das principais localidades servidas pela<br />

Hidrovia do Amazonas, com o propósito de auscultar a sociedade sobre o<br />

empreendimento e onde serão apresentados os projetos dos melhoramentos<br />

dessa hidrovia, objetivando colher impressões, sugestões e propostas da<br />

sociedade local que compatibilizem seus anseios aos do projeto proposto<br />

(aceitação do empreendimento), destacando-se as seguintes cidades: Cruzeiro do<br />

Sul (AC), Rio Branco (AC), Tefé (AM), Boa Vista (RR), Macapá (AP) e Manaus<br />

(AM). Essas reuniões deverão ser realizadas em cada uma das cidades<br />

supracitadas, no mínimo de 06 (seis), podendo ser alterada a relação das cidades<br />

em função do interesse do estudo ou da oportunidade e podendo ocorrer em<br />

outras cidades além das relacionadas.<br />

Importante salientar, que as cidades constantes do item 5.2.1.2.1. Pesquisa do<br />

Fluxo de Cargas, deste Termo de Referência, que se encontrarem nas<br />

vizinhanças das cidades selecionadas para realização das Reuniões<br />

Participativas, deverão ser chamadas para participarem desses eventos.<br />

Essas reuniões deverão contar, sempre que possível, com a presença de técnicos<br />

do DNIT, da sede e/ou da região e representante da equipe de escritório, sempre<br />

que conveniente, devendo os seus resultados ser registrados em ata específica.<br />

Também essa atividade deverá ser objeto de Relatório Consolidado de<br />

Atividades de Campo – Reuniões Participativas, contendo a síntese de cada<br />

reunião realizada, região abrangida pelo empreendimento, constando das<br />

conclusões e recomendações da comunidade envolvida e das necessárias à<br />

continuação da condução do projeto. Servirá como elemento fundamental para a<br />

tomada de decisão na elaboração dos Estudos de Viabilidade.<br />

Entende-se como necessária para esta atividade, Reuniões Participativas, a<br />

participação da seguinte equipe técnica:<br />

01 Coordenador Geral<br />

01 Coordenador Setorial EVTEA<br />

01 Coordenador Setorial Operacional<br />

01 Coordenador Setorial Projetos<br />

01 Engenheiro Ambiental/Biólogo<br />

Prevê-se para esta atividade o período de execução de 135 (cento e trinta e<br />

cinco) dias e o prazo de conclusão e entrega do respectivo relatório de atividades<br />

é de 150 (cento e cinquenta) dias a partir da emissão da Ordem de Serviço.


104<br />

Processo n°.<br />

7.2.1.2 Levantamento de Informações Operacionais e para o Fluxo de<br />

Cargas/Passageiros<br />

Levantamento de dados de pesquisa operacional para a definição dos fluxos de<br />

carga atual e futuro, infraestrutura disponível e informações de interesse para a<br />

definição de outros aspectos do projeto.<br />

Conjuntamente à realização das reuniões participativas deverão ser visitadas as<br />

empresas operadoras, empresas usuárias do transporte, armadores, estaleiros,<br />

entidades Estaduais e Municipais, associações de produtores rurais, entidades da<br />

agroindústria e agronegócios, distribuidoras de petróleo, sindicatos afins, etc., de<br />

forma a se conseguir o maior volume possível de informações com a qualidade<br />

que a pesquisa “in loco” disponibiliza.<br />

As entrevistas objetivam avaliar e quantificar as potencialidades e possibilidades<br />

de se alcançar resultados positivos e sinérgicos ao Estudo. Por meio das<br />

entrevistas ter-se-á um diagnóstico sobre a aceitação social do Projeto, a análise<br />

prospectiva de cargas futuras que irão utilizar-se das hidrovias e, numa primeira<br />

avaliação, os condicionantes ambientais inerentes ao Projeto. Sintetizará este<br />

item uma análise quanto aos aspectos positivos e negativos do Projeto e formas<br />

de mitigar estes últimos.<br />

Deverão ser elaborados questionários adequados a todos os tipos de locais<br />

visitados e compilados num cadastro de fácil consulta, sempre que necessário. O<br />

modelo desses formulários, bem como, a formatação do banco de dados que<br />

gerenciará essas informações, deverá ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO do<br />

contrato.<br />

Deverão ser ainda realizadas visitas nos diversos setores afins, sempre que<br />

possuam escritório regional: Departamento Nacional de Infraestrutura de<br />

Transportes – DNIT, Administração da Hidrovia da Amazônia Ocidental –<br />

AHIMOC, Administração da Hidrovia da Amazônia Oriental – AHIMOR, Agência<br />

Nacional de Transporte Aquaviário - ANTAQ, Agência Nacional de Transportes<br />

Terrestres – ANTT, Ministério dos Transportes - MT, Ministério do<br />

Desenvolvimento da Indústria e Comércio - MDIC, Confederação Nacional da<br />

Indústria - CNI, Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB além dos<br />

órgãos correlatos nos países vizinhos.<br />

Maior relevância deverá ser dada à coleta de dados sobre a hidrovia, pois, a partir<br />

dela ensejará a coleta dos elementos fundamentais para a elaboração do Projeto<br />

de uma hidrovia mais eficiente que a atual e que dará suporte ao tráfego de novos<br />

comboios especialmente projetados para atrair cargas juntamente com portos<br />

fluviais melhores equipados (para a oferta de melhores serviços e a preços mais<br />

competitivos).<br />

Essa atividade deverá ter seus resultados sintetizados no Relatório Consolidado<br />

de Atividades de Campo – Levantamento de Dados de Pesquisa<br />

Operacional, onde serão apresentadas, dentre outras, a seleção das cargas<br />

estudadas, a infraestrutura disponível, as eficiências/deficiências percebidas na<br />

campanha.<br />

7.2.1.2.1 Pesquisa do Fluxo de Carga<br />

Deverá ser realizada uma pesquisa operacional para avaliação das principais<br />

cargas (importação e exportação) e correspondentes fluxos existentes na área de<br />

influência e que possam ser carreadas para a Hidrovia do Amazonas.<br />

Essa pesquisa operacional buscará determinar no campo a origem e o destino<br />

das cargas e o volume transportado de forma a caracterizar a situação atual dos


105<br />

Processo n°.<br />

transportes na região.<br />

As atividades de pesquisa de campo serão aplicadas principalmente nas rodovias,<br />

já que os dados dos demais modos de transportes são facilmente encontrados<br />

nos escritórios dos portos ou ferrovias. Os principais pontos dessa pesquisa<br />

deverão se dar no entorno das cidades de:<br />

Macapá (AP);<br />

Santarém (PA);<br />

Parintins (AM);<br />

Itacoatiara (AM);<br />

Rio Branco (AC);<br />

Cruzeiro do Sul (AC);<br />

São Gabriel da Cachoeira (AM);<br />

Caracaraí (RR);<br />

Boa Vista (RR);<br />

Laranjal do Jari (AP);<br />

Altamira (PA);<br />

Tabatinga (AM);<br />

Serão entrevistados empresários e usuários dos transportes da região que se<br />

utilizam do modo rodoviário de forma a poder verificar a possibilidade de atrair<br />

parte do fluxo de cargas ao modo hidroviário. Deverá ser programada uma série<br />

de visitas aos empresários da mineração, grãos, derivados, demais cargas, além<br />

de outros que utilizam destas regiões como passagem (cargas em trânsito).<br />

O resultado desta pesquisa operacional será consubstanciado em forma de<br />

tabelas e gráficos segundo rotas multimodais da Bacia do Amazonas em direção<br />

aos portos marítimos situados ao longo da costa brasileira e aos portos atendidos<br />

pela região.<br />

O cenário atual do tráfego hidroviário será estabelecido com base nas<br />

informações coletadas nas empresas operadoras do transporte fluvial. Deverão<br />

ser levantadas as séries históricas existentes, preferencialmente nos casos em<br />

que já exista infraestrutura implantada e que será aprimorada pelo estudo. Esses<br />

dados devem ser obtidos junto aos órgãos executores da política de transportes,<br />

Ministério dos Transportes, DNIT, AHIMOC, AHIMOR, entre outros. Outra fonte<br />

de informação é a ANTAQ, que regula, supervisiona e fiscaliza as atividades de<br />

exploração das infraestruturas portuária e aquaviária.<br />

7.2.1.2.2 Características dos Comboios em Operação<br />

Conhecidos todos os aspectos, conforme listados abaixo, dos comboios-tipo<br />

atualmente em operação, na hidrovia do Amazonas, será possível avaliar a sua<br />

adequação a um novo padrão de hidrovia (quer seja pela alteração da geometria<br />

do canal de navegação ou pela implantação de obras de arte), que atenda ao<br />

crescimento da demanda por transporte aquaviário determinado em 29% para<br />

todo o sistema hidroviário até 2025 no Plano Nacional de Logística e Transportes<br />

- PNLT.<br />

Serão pesquisados os dados das principais embarcações e chatas objetivando<br />

contabilizar a capacidade operacional da atual frota, tais como:


106<br />

Processo n°.<br />

- comboio-tipo admitido na hidrovia;<br />

- comprimento;<br />

- calado;<br />

- pontal;<br />

- capacidade em TPB;<br />

- boca;<br />

- empurrador;<br />

- sistema de propulsão/deslocamento (propulsor, motor de popa,<br />

combinado).<br />

7.2.1.2.3 Levantamento da existência e/ou integração com a rede multimodal<br />

Ainda em atendimento as metas do PNLT, que visam assegurar que a<br />

infraestrutura de transportes seja fator indutor e catalisador do desenvolvimento,<br />

orientado à multimodalidade e racionalidade da matriz de transportes, deverão ser<br />

conhecidos os pontos existentes de integração de modais de transportes ou rotas<br />

específicas que levem aos portos marítimos, caracterizando os pares origem<br />

destino, permitindo que o projeto da nova hidrovia otimize toda a matriz de<br />

transportes:<br />

- marítima;<br />

- rodoviária;<br />

- ferroviária;<br />

- aeroviária;<br />

- dutoviária.<br />

7.2.1.2.4 Levantamento dos Portos e outras Instalações Existentes<br />

Na região amazônica – considerando os trechos em estudo – foram encontrados<br />

disponíveis a população, aproximadamente 74 terminais e portos, distribuídos nos<br />

Estados do Amazonas, Roraima, Amapá, Pará, Acre e Rondônia. Essas obras<br />

têm por finalidade estabelecer um controle mais eficaz das embarcações por<br />

parte das autoridades portuárias, criando condições mais favoráveis para o<br />

desenvolvimento do mercado regional.<br />

Serão visitadas e cadastradas as principais instalações físicas dos portos e<br />

terminais fluviais em:<br />

INSTALAÇÃO LOCALIDADES RIO<br />

Terminal Hidroviário Atalaia do Norte<br />

Terminal Hidroviário Caapiranga<br />

Terminal Hidroviário Iranduba<br />

Terminal Hidroviário Codajás<br />

Terminal Hidroviário Coari<br />

Terminal Hidroviário Apuí<br />

Terminal Flutuante Metálico Anori<br />

Terminal Flutuante Metálico Fonte Boa<br />

Terminal Flutuante Metálico Santo Antônio do Içá<br />

Terminal Flutuante Metálico Alvarães<br />

Terminal Flutuante Metálico Amaturá<br />

Terminal Flutuante Metálico Uarini<br />

Terminal Flutuante Metálico São Paulo de Olivença<br />

Solimões<br />

Solimões


107<br />

Processo n°.<br />

INSTALAÇÃO LOCALIDADES RIO<br />

Terminal Flutuante Metálico Tonantins<br />

Terminal Flutuante Metálico Jutaí<br />

Terminal Hidroviário Tefé<br />

Terminal Flutuante Metálico São José<br />

Terminal Flutuante Metálico Anamã<br />

Terminal Hidroviário Manacapuru<br />

Terminal Hidroviário Manaquiri<br />

Terminal Hidroviário Tapuruquara<br />

Terminal Hidroviário Porto de São Raimundo<br />

Porto de Manaus Manaus<br />

Terminal Flutuante Metálico Novo Airão<br />

Negro<br />

Terminal Hidroviário Barcelos<br />

Terminal Flutuante Metálico Santa Isabel do rio Negro<br />

Terminal Flutuante Metálico São Gabriel da Cachoeira<br />

Terminal Flutuante Metálico Juruá<br />

Terminal Flutuante Metálico Carauari<br />

Terminal Hidroviário Eirunepé<br />

Terminal Flutuante Metálico Ipixuna<br />

Juruá<br />

Terminal Flutuante Metálico Guajará<br />

Terminal Flutuante Metálico Itamarati<br />

Terminal Hidroviário Cruzeiro do Sul<br />

Terminal Flutuante Metálico Envira Tarauacá<br />

Terminal Hidroviário Porto Vitória<br />

Porto de Altamira Altamira<br />

Xingu<br />

Terminal Hidroviário São Félix do Xingu<br />

Terminal Flutuante Metálico Beruri<br />

Terminal Flutuante Metálico Tapauá<br />

Terminal Flutuante Metálico<br />

Terminal Flutuante Metálico<br />

Canutama<br />

Lábrea<br />

Purus<br />

Terminal Flutuante Metálico Pauini<br />

Terminal Hidroviário Boca do Acre<br />

Porto de Rio Branco Rio Branco Acre<br />

Terminal Flutuante Metálico Benjamin Constant Javari<br />

Terminal Flutuante Metálico Maraã<br />

Terminal Flutuante Metálico Japurá<br />

Japurá<br />

Terminal Flutuante Metálico Vila Bittencourt<br />

Terminal Hidroviário<br />

Porto Trombetas<br />

Oriximiná<br />

Porto Trombetas<br />

Trombetas<br />

Terminal Flutuante Metálico<br />

Terminal Hidroviário<br />

Terra Santa<br />

Nhamundá<br />

Nhamundá<br />

Terminal Flutuante Metálico Barreirinha Envira<br />

Terminal Hidroviário Autazes Autazes-Açu<br />

Terminal Hidroviário São Sebastião do Uatumã Uatumã<br />

Terminal Hidroviário<br />

Terminal Hidroviário<br />

Boa Vista<br />

Caracaraí<br />

Branco<br />

Terminal Flutuante Metálico<br />

Terminal Hidroviário<br />

Carreiro da Várzea<br />

Itacoatiara<br />

Amazonas


108<br />

Processo n°.<br />

INSTALAÇÃO LOCALIDADES RIO<br />

Terminal Hidroviário Tabatinga<br />

Terminal Flutuante Metálico Urucurituba<br />

Terminal Flutuante Metálico Itapiranga<br />

Terminal Flutuante Metálico Urucará<br />

Terminal Hidroviário Parintins<br />

Terminal Hidroviário Parintins – Vila Amazonas<br />

Terminal Flutuante Metálico Juruti<br />

Terminal Flutuante Metálico Óbidos<br />

Porto de Santarém Santarém<br />

Terminal Flutuante Metálico Monte Alegre<br />

Porto de Macapá Macapá<br />

Terminal Hidroviário Maués<br />

Terminal Hidroviário Silves<br />

Terminal Flutuante Metálico Boa Vista dos Ramos<br />

Além dos portos/terminais citados, deverão ser visitados e cadastrados outros<br />

portos/terminais identificados como concentradores de cargas/passageiros.<br />

Deverão ser elaborados questionários adequados a todos os tipos de instalações<br />

hidroviárias e compilados num cadastro de fácil consulta, sempre que necessário.<br />

Informações iniciais dessas instalações poderão ser obtidas por meio de<br />

programas de livre acesso (“Google Map”), mas para apresentação de relatório,<br />

deverão ser originários de cartas obtidas de Sensoriamento Remoto e<br />

apresentação em mapas “vetorizados” (cartas vivas). Também serão<br />

apresentados relatórios fotográficos com georreferenciamento dos portos<br />

visitados.<br />

Serão observados os acessos fluviais e terrestres, número de berços para<br />

atracação e respectivas profundidade, as áreas atualmente utilizadas e as de<br />

futuras expansões, as facilidades portuárias (armazéns, pátios, prédio da<br />

administração, balanças, subestação, pátios de manobras, castelo d’água,<br />

guarita, capacidade de movimentação das cargas, tonelagem carregada e<br />

descarregada, tonelagem líquida de registro dos comboios que entram na<br />

instalação hidroviária, locais de transbordo). Deverá ser avaliada a possibilidade<br />

da escolha de outra área se aquela atualmente utilizada não apresentar<br />

adequabilidade em suas instalações ou não puder comportar instalações próprias<br />

para uma futura demanda substancialmente maior.<br />

Deverão ser observados e levantados os dados em campo de outras instalações<br />

existentes, como: terminais logísticos nas cidades selecionadas, empresas de<br />

transportes relevantes, projetos de grande envergadura e que poderão contribuir<br />

com cargas para a hidrovia, estações ferroviárias (ativas ou não), eclusas em<br />

operação, etc.<br />

Serão pesquisados estaleiros de reparos e construção fluvial, empresas de<br />

navegação não operacional, demais empresas fluviais que prestam serviços<br />

localizados e que, no futuro, poderão operar na ligação das cidades ribeirinhas já<br />

citadas, etc.<br />

Serão pesquisados ainda terminais não regularizados, terminais de areia e outros<br />

que possam impactar negativa ou positivamente na hidrovia.<br />

A pesquisa (por via fluvial) abrangerá as instalações ribeirinhas que podem ou


109<br />

Processo n°.<br />

poderão trazer impedimentos à hidrovia, como: pontes, linhas de transmissão,<br />

barragens (construídas ou em projeto), tomadas d’água para irrigação, etc.<br />

7.2.1.2.5 Levantamento dos Aspectos de Segurança na Hidrovia<br />

A maioria das obras e serviços executados nos rios, ou às suas margens,<br />

poderá ocasionar restrições à hidrovia, caso não sejam considerados seus<br />

efeitos sobre a navegação fluvial. Além dessas obras, fatores naturais também<br />

podem comprometer a segurança da navegação, como por exemplo, pontes<br />

rodoviárias sobre o Amazonas que causam restrições ao tráfego dos comboios<br />

da hidrovia.<br />

Assim, em todos os trechos deverão ser identificados e avaliados os aspectos de<br />

segurança quanto à:<br />

Segurança da Navegação<br />

Obstáculos à navegação:<br />

− Pedrais;<br />

− Bancos de areia;<br />

− Pontes;<br />

− Barragens;<br />

− Travessias aéreas;<br />

− Travessias de balsas;<br />

− Excesso de tráfego.<br />

Apoio às Embarcações:<br />

− Suprimento de energia elétrica e comunicação;<br />

− Suprimento de água;<br />

− Abastecimento de combustível;<br />

− Deficiência/eficiências na sinalização e balizamento.<br />

Segurança das Instalações Hidroviárias<br />

Identificar os aspectos físicos de todos os setores que compõem a instalação<br />

hidroviária (administração, cais, píer, armazéns, silos, pátios e tanques de<br />

armazenamento sólido e/ou líquido, subestações elétricas – SE, etc.), que<br />

possam de alguma forma, comprometer a segurança do sistema.<br />

Produtos Perigosos<br />

A entrada e a presença de produtos perigosos em terminais hidroviários ou nas<br />

embarcações e qualquer manipulação ali realizada devem ser controladas de<br />

modo a garantir à segurança geral da área, o acondicionamento das cargas, a<br />

segurança das pessoas e a proteção do meio ambiente. Nesse aspecto, devem<br />

ser avaliadas as ocorrências dessa natureza na Hidrovia do Amazonas.<br />

Além da anotação dos eventos de fácil observação na hidrovia, deverão ser<br />

visitadas todas as instalações que, de alguma forma, ofereçam risco, além da<br />

consulta aos usuários, em especial a tripulação das embarcações.<br />

Ao final, deverá ser elaborado um diagnóstico e oferecido um anteprojeto de<br />

programa de gestão de risco.<br />

Entende-se como necessária para a realização das atividades desta fase,<br />

Levantamento das Informações Operacionais para o Fluxo de


Cargas/Passageiros, a seguinte equipe técnica:<br />

01 Engenheiro de Planejamento de Transportes<br />

01 Economistas<br />

04 Engenheiros Auxiliares<br />

08 Auxiliares Técnicos<br />

110<br />

Processo n°.<br />

Prevê-se para esta atividade o período de execução de 135 (cento e trinta e<br />

cinco) dias e o prazo de conclusão e entrega do respectivo relatório de<br />

atividades é de 150 (cento e cinquenta) dias a partir da emissão da Ordem de<br />

Serviço.<br />

7.2.2 Levantamento de Campo II – Aspectos Físicos e de Meio Ambiente<br />

Considera-se esta equipe de levantamento de campo como a mais relevante por<br />

ter de realizar a viagem fluvial necessária aos levantamentos batimétricos do<br />

canal navegável e passagens críticas da hidrovia. Para tanto, deverão ser<br />

adquiridas as cartas vetorizadas e os mapas dos rios (em papel e meio<br />

magnético) mostrando sua calha e que servirá de base para realizar a<br />

denominada “navegação por croquis eletrônicos”. Será necessária a realização<br />

dos procedimentos de interface eletrônica entre os registros do ecobatímetro, das<br />

cartas vetorizadas do rio e do GPS compatível para, por meio de programas<br />

específicos (software de posicionamento) poderem visualizar em tela de<br />

computador o deslocamento da embarcação pela hidrovia. Os equipamentos<br />

deverão fornecer precisão submétrica (DGPS) compatível com a necessidade de<br />

levantamentos das passagens críticas devido aos pedrais ou “razeiros” (bancos<br />

de areia).<br />

A composição dos serviços especificados seguirá as seguintes atividades:<br />

1. Reconhecimento terrestre-fluvial;<br />

2. Levantamento batimétrico longitudinal do canal navegável;<br />

3. Levantamento do tipo e estado da sinalização e do balizamento<br />

existentes;<br />

4. Levantamento dos dados hidrometeorológicos;<br />

5. Levantamentos topo-batimétricos das passagens críticas;<br />

6. Coleta de amostras geológicas de fundo da hidrovia;<br />

7. Levantamento dos dados ambientais.<br />

Além das passagens críticas, devido aos pedrais, serão levantadas aquelas de<br />

fundo móvel que serão identificadas quando do levantamento do canal navegável,<br />

conforme as instruções apresentadas no decorrer destas especificações.<br />

No transcorrer do reconhecimento dos canais navegáveis serão identificadas e<br />

demarcadas as passagens críticas (devido a pedras e bancos de areia) de forma<br />

a que, finda essa atividade, se parta para a viagem de retorno realizando os<br />

levantamentos topo-batimétricos das mesmas, onde não haja dados de batimetria<br />

recentes executadas pela Administração da Hidrovia da Amazônia Ocidental –<br />

AHIMOC e pela Administração da Hidrovia da Amazônia Oriental – AHIMOR, em<br />

conformidade às instruções integrantes dessas Especificações.<br />

Juntamente com a Equipe de Levantamento de Campo II, a Equipe de<br />

Levantamento de Campo I poderá percorrer as instalações da hidrovia,


111<br />

Processo n°.<br />

objetivando recolher informações atualizadas sobre a situação dos portos, dos<br />

principais terminais hidroviários, das empresas de navegação e suas<br />

embarcações.<br />

7.2.2.1 Reconhecimento Terrestre-Fluvial<br />

O reconhecimento deverá ser efetuado à luz do dia para que os responsáveis<br />

possam, efetivamente, tomar conhecimento de como o tráfego fluvial se processa<br />

e, com base nos elementos recolhidos nos levantamentos efetuados, deverá ser<br />

elaborada e definida uma logística para a realização do reconhecimento terrestrefluvial<br />

nos trechos e pontos geográficos de maior interesse. Cada etapa deverá<br />

ser identificada e registrada de forma precisa, devendo ser filmada ou fotografada<br />

conforme o caso. A identificação da hidrovia constará no mínimo de:<br />

Principais acidentes geográficos;<br />

Obstáculos naturais;<br />

Passagens difíceis;<br />

Afloramentos rochosos;<br />

Corredeiras rápidas e cachoeiras, afluentes e as ilhas existentes;<br />

Áreas legalmente protegidas (UC, APP, Reservas legais);<br />

Identificação e mapeamento das áreas indígenas com indicação da<br />

situação (demarcadas, em demarcação, etc.);<br />

Principais áreas produtivas e comunidades afetadas;<br />

Principais núcleos urbanos da área de influência (povoados,<br />

cidades, populações ribeirinhas);<br />

Porte das embarcações;<br />

Malhas viárias: rodoviária / ferroviária existentes;<br />

Portos e terminais existentes na área de influência de forma a<br />

caracterizar e catalogar todas as evidências, inclusive com a citação<br />

da toponímia atualizada;<br />

Identificar a existência de cartas de navegação, croquis dos rios,<br />

roteiros náuticos, balizamento e sinalização.<br />

7.2.2.2 Levantamento Batimétrico do Canal Navegável<br />

O início das atividades de campo se dará com o Levantamento Longitudinal<br />

do Canal Navegável dos rios Purus, Negro/Branco (Manaus a Boa Vista),<br />

Amazonas, Solimões. No retorno serão realizados os levantamentos<br />

batimétricos das passagens críticas.<br />

Esse reconhecimento deverá ser realizado em embarcação de porte, do tipo<br />

“duplo deck”, equipada com pelo menos 4 (quatro) voadeiras, permitindo a<br />

navegação em todos os trechos da hidrovia. Esse reconhecimento será realizado<br />

de preferência no período de estiagem. Deverá ser utilizado sistema multifeixe<br />

com precisão mínima de 0,1 % da profundidade, frequência de 208 kHz e saída<br />

digital por interface serial. O feixe de varredura será definido pela profundidade de


112<br />

Processo n°.<br />

cada trecho. O sistema multifeixe obrigatoriamente será aferido, no início e no<br />

final de cada dia de sondagem.<br />

O posicionamento da embarcação será realizado por meio eletrônico SDGPS<br />

(Sattelital Differential Global Positioning System) com correção diferencial<br />

fornecidas pelo sistema OmniStar, que são combinadas com os sinais dos<br />

satélites GPS no próprio receptor GPS, para suprir uma posição GPS corrigida<br />

diferencialmente (DGPS).<br />

Durante os levantamentos serão coletados simultaneamente, os dados dos<br />

equipamentos de posicionamento (SDGPS) e de profundidades (ecobatímetro) e<br />

agrupados pelo programa do tipo Hypack ou similar.<br />

O levantamento batimétrico do perfil longitudinal da hidrovia será reduzido ao<br />

perfil instantâneo da lâmina d’água do trecho navegável considerando a estiagem<br />

convencional.<br />

Para a atividade de levantamento do perfil instantâneo, é necessário realizar a<br />

leitura de níveis d’água em todos os postos linimétricos existentes ao longo da<br />

hidrovia, visitando os observadores responsáveis pelas leituras dos mesmos, de<br />

forma a obter a série histórica disponível dos últimos meses de observação. Após<br />

a coleta dessas informações será escolhida a data para determinar o traçado do<br />

perfil instantâneo (normalmente, esta data será aquela da leitura do primeiro<br />

posto hidrométrico, pois na coleta dos dados de régua dos postos subsequentes<br />

já existirá a informação deste dia). Assim, em caso de se observar variações<br />

significativas de níveis d’água nos postos hidrométricos durante o levantamento<br />

(superiores a + 10 cm) será necessária à correção das profundidades de forma a<br />

obter o perfil instantâneo desejado.<br />

Nas cartas de navegação usadas para apoio aos levantamentos, além do traçado<br />

do canal navegável, serão registradas as informações de zonas perigosas à<br />

navegação (pedras mortas, cascos soçobrados, troncos e galhadas fixas que<br />

interferem com o canal navegável, a toponímia, leituras das réguas linimétricas<br />

existentes, e demais informações relevantes e que irão enriquecer o Projeto de<br />

Balizamento pretendido) e que poderá ser posteriormente transformado em<br />

“Croquis de Navegação da Hidrovia”, para distribuição aos práticos da navegação<br />

do rio (se de anuência da Marinha).<br />

É fundamental apresentar a localização de todas as réguas linimétricas existentes<br />

no trecho com os registros de leituras e datas do dia da observação e da redução<br />

ao perfil instantâneo.<br />

O desenvolvimento dos deslocamentos será ajustado com a FISCALIZAÇÃO na<br />

fase do planejamento.<br />

Será efetuada essa redução partindo dos postos fluviométricos existentes com o<br />

cálculo do nível de projeto (TR=10 anos). Reduzido o perfil batimétrico levantado<br />

aos novos níveis d’água de projeto serão encontrados os trechos críticos devido à<br />

“razeiros” ou “baixios” e as regiões de pedrais que interferem com o canal<br />

navegável.<br />

Especial cuidado deverá ser dado para essa fase, pois muitas vezes o piloto da<br />

embarcação erra ou se desvia do canal principal de navegação e, com isso os<br />

registros batimétricos poderão indicar regiões de baixas profundidades que, na<br />

realidade, não são críticas. Para minimizar essa possibilidade a CONTRATADA<br />

deverá contar com um piloto experiente e habilitado pela Capitania dos Portos<br />

para navegar no trecho. Assim, utilizando-se da experiência deste, definir com


maior grau de certeza os passos críticos como acima considerados.<br />

113<br />

Processo n°.<br />

Essa atividade ensejará a determinação dos passos críticos que deverão ser<br />

levantados para fins de detalhamento dos Projetos Básicos e Executivos da<br />

hidrovia. Para tanto, esse reconhecimento deverá ser efetuado à luz do dia para<br />

que os responsáveis possam, efetivamente, tomar conhecimento de como o<br />

tráfego fluvial se processa e já irem planejando o levantamento das passagens<br />

críticas na viagem de regresso.<br />

No transcorrer do reconhecimento do canal navegável serão identificadas e<br />

demarcadas as passagens críticas (devido à pedral e bancos de areia) de forma a<br />

que, finda essa atividade, se parta para a viagem de retorno realizando os<br />

levantamentos batimétricos destas, em conformidade às instruções integrantes<br />

destas Especificações.<br />

Normalmente essas passagens críticas ocorrem em locais tradicionalmente<br />

conhecidos dos práticos da navegação e, desta forma, fica mais fácil as suas<br />

identificações (os rios de fundo móveis apresentam baixios que migram de lugar,<br />

porém, dentro uma mesma região característica de sua fluviomorfologia).<br />

O equipamento de ecobatímetro utilizado deverá fornecer registro gráfico (para<br />

posterior conferência e “amarração” das profundidades ao perfil instantâneo de<br />

projeto) e a embarcação deve ser monitorada por sistema de posicionamento<br />

eletrônico com precisão submétrica (DGPS). Deverão ser obtidas junto às<br />

empresas especializadas em sensoriamento remoto orbital as cartas eletrônicas<br />

da região e que servirão de base ao reconhecimento e os Projetos Básicos e<br />

Executivos da hidrovia.<br />

Concomitantemente à navegação eletrônica será levantado o perfil batimétrico do<br />

canal navegável utilizando-se de ecobatímetro registrador em papel gráfico, para<br />

futura conferência. O ecobatímetro registrador deverá ter precisão de ± 10 cm.<br />

Regularmente, deverá ser marcado “TOP” no ecobatímetro pelo responsável<br />

técnico da expedição, em razão de acidentes geográficos caracterizados em<br />

planta (cidade, foz de rio/riachos, boca de lagos, pedras aflorantes, curvas<br />

pronunciadas, pontes, linhas de transmissão, etc.). Tais “TOPs” serão os pontos<br />

de controle para a certificação e posterior ajuste das profundidades ao longo da<br />

hidrovia em razão da variação da velocidade do barco quer por condições<br />

naturais (variação de correnteza do rio quer por condições operacionais (perigo à<br />

navegação, cruzamento com outras embarcações, problemas de máquina, etc.).<br />

O sistema DGPS deverá ser “calibrado” ou amarrado em pelo menos um marco<br />

de base implantado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)<br />

existente na área.<br />

7.2.2.3 Levantamento da Sinalização e do Balizamento Existentes<br />

O levantamento da sinalização existente na hidrovia será realizado em conjunto<br />

com a viagem de levantamento batimétrico do canal navegável, uma vez que será<br />

avaliado o estado de conservação e verificadas as condições de uso da<br />

sinalização e do balizamento, bem como a verificação dos posicionamentos<br />

indicados em cartas náuticas entre outros fatores.<br />

É possível, também, se contar com o recurso que se convencionou chamar de<br />

“Navegação Eletrônica”, ou seja, a obtenção, em computador de “Carta<br />

Vetorizada” da Hidrovia e, por meio de programa específico, efetuar o “link” a um


114<br />

Processo n°.<br />

DGPS de precisão para acompanhar, na tela do computador o procedimento da<br />

navegação efetuada. Esses elementos, por serem reduzidos a “bits eletrônicos”<br />

servem de apoio, mas, não são elementos suficientes para servir de base à<br />

elaboração do projeto pretendido.<br />

7.2.2.4 Levantamento dos Dados Hidrometeorológicos<br />

Deverão ser coletadas as séries anuais de cotas e vazão dos postos<br />

hidrométricos, principalmente, na Agência Nacional de Águas – ANA e em outros<br />

órgãos como o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos – CPTEC do<br />

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, Instituto Nacional de<br />

Meteorologia – INMET, Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL e<br />

organismos afins da região em estudo. Tais coletas devem ser realizadas de<br />

modo a oferecer registros e históricos atualizados.<br />

As séries históricas anuais das estações fluviométricos deverão ser tabuladas no<br />

sentido de se obter, em cada posto, a cota anual correspondente a 90% do<br />

tempo. O rol desses valores constituirá a base para se estabelecer a cota<br />

correspondente à estiagem de projeto (TR = 10 anos). Obtém-se pela interligação<br />

desses valores em cada posto fluviométrico a linha de referência da estiagem e<br />

sob a qual se contabilizará as alternativas de volumes de melhoramentos<br />

(dragagem/derrocamento) em função da profundidade estabelecida para atender<br />

o calado do comboio-tipo adotado.<br />

7.2.2.5 Levantamentos Topo-batimétricos das Passagens Críticas<br />

Os levantamentos topo-batimétricos nas passagens críticas deverão ser<br />

realizados naqueles passos identificados no levantamento batimétrico do perfil<br />

longitudinal do canal navegável de cada trecho em estudo.<br />

Devidamente referenciado à rede geodésica será realizado o levantamento topobatimétrico<br />

da passagem. Cada passagem crítica será levantada pelo processo<br />

tradicional de levantamento topo-batimétrico (utilizando multifeixe) integrado ao<br />

posicionamento (DGPS) e às cartas eletrônicas, podendo ser utilizado sistema<br />

monofeixe quando este for mais eficiente e desde que aprovada a substituição do<br />

equipamento pela FISCALIZAÇÃO, ou seja, em função da grande quilometragem<br />

linear, com alto grau de detalhamento, seguirá padrão transversal ao talvegue do<br />

rio, com a execução de perfis longitudinais de modo a cobrir homogeneamente<br />

toda a área levantada.<br />

Cabe à consideração quanto à diferença entre o levantamento topo-batimétrico de<br />

passagens críticas devido a bancos de areia e de pedrais. Relativamente ao<br />

processo de realização dos levantamentos eles são semelhantes, ou seja, nos<br />

deslocamentos por sobre a superfície do rio serão utilizados botes de alumínio<br />

(voadeiras) com motor de popa (preferencialmente de 40HP) equipado com<br />

ecobatímetro registrador e monitorado por sistema de posicionamento tipo<br />

“DGPS”.<br />

Entretanto, o espaçamento entre as seções transversais são diferentes: enquanto<br />

as seções nos passos de areia são espaçadas, em média, a cada 10 (dez)<br />

metros, as mesmas nos pedrais têm espaçamento máximo a cada 5 (cinco)<br />

metros. Para uma boa avaliação dos contornos das pedras (em caso de haver<br />

pedras emersas ou por onde o bote não puder passar será necessário: ou subir<br />

no topo das pedras mais altas e estimar a conformação do pedral; ou tomar as<br />

coordenadas de diversos pontos salientes/submersos do pedral e estimar a sua


115<br />

Processo n°.<br />

conformação em planta).<br />

Ressalte-se que as seções levantadas se darão transversalmente à corrente do<br />

rio, principalmente, para que as seções caracterizem a variação desde o talvegue<br />

até os trechos rasos (próximo às margens, ilhas ou limites do levantamento).<br />

A extensão do canal navegável levantado será aquela que caracterize<br />

perfeitamente o trecho entre a entrada e a saída do trecho crítico, ou seja:<br />

− No caso de bancos de areia: o trecho compreende a “ligação entre duas<br />

fossas” (talvegue de montante e de jusante) tendo caracterizado no meio<br />

delas o baixio. É necessário realizar o levantamento em uma largura tal<br />

que permita traçar alternativas de canal a ser dragado e que favoreça o<br />

escoamento da vazão mesmo que este possa ser um pouco mais extenso.<br />

O levantamento batimétrico dessas passagens fica bem caracterizado, em<br />

média, na extensão equivalente a 1 ou 2 vezes a largura do rio(nessa<br />

extensão a perda de carga da linha piezométrica chega ao entorno de 30<br />

cm);<br />

− No caso de pedrais: deve-se caracterizar o pedral pelo seu canal mais<br />

favorável para a navegação. O levantamento batimétrico desses pedrais<br />

fica bem caracterizado, em média, numa extensão bem menor que a<br />

anterior, porém, devendo considerar que em sua extensão a perda de<br />

carga da linha piezométrica deva chega ao entorno de 50 cm.<br />

O levantamento das passagens críticas poderá ser realizado na viagem de<br />

retorno da embarcação e deve considerar todos os trechos já mencionados.<br />

Essas passagens devem ser identificadas nos croquis de navegação pelo seu<br />

nome característico (toponímia) e segundo o acidente geográfico regional<br />

tradicionalmente utilizado.<br />

Após a escolha do local a ser levantado, a primeira atividade será a implantação<br />

das RRNN e tomada de lâmina d’água. Será necessária a implantação de, pelo<br />

menos, dois pares de RRNN nos limites de montante e jusante da área<br />

selecionada. Em caso da passagem ser de grande extensão (maior que três<br />

vezes a largura do rio) será necessário implantar mais um par de RRNN<br />

intermediário e que deve ser próximo ao trecho mais crítico a levantar e onde<br />

ocorre o maior desnível hidráulico do rio no trecho.<br />

Os RRNN deverão estar amarrados às coordenadas locais e a partir delas serem<br />

realizadas três vezes por dia, a tomada de lâmina d’água para determinação do<br />

seu perfil instantâneo.<br />

Esses RRNN serão os elementos fundamentais para a futura reconstituição das<br />

informações do Projeto assim elaborado e para fins de realização da dragagem e<br />

do derrocamento. Para tanto, elas devem obedecer as seguintes características:<br />

Serem implantadas em região a salvo de<br />

enchentes/desbarrancamentos, porém, de fácil localização (deve-se<br />

tomar por DGPS estação total a sua localização);<br />

Deverão ser instaladas aos pares, ou seja, uma mais perto da margem<br />

de forma a poder acompanhar o deslocamento da embarcação e a<br />

outra, em local ainda mais seguro, para servir de “testemunha” em<br />

caso da falta da primeira. Normalmente, procura-se instalar este<br />

segundo marco próximo a uma construção (igreja, casa, praça, etc.)<br />

para facilidade de localização;<br />

Para cada um dos RRNN será necessário o preenchimento da Ficha<br />

Cadastral para localização da mesma e contendo as principais


116<br />

Processo n°.<br />

informações a respeito, inclusive, da tomada de nível d’água no dia da<br />

instalação;<br />

A forma do RRNN será preferencialmente de tronco-de-pirâmide<br />

(quatro faces) com as seguintes dimensões; base maior = 0,40 m; base<br />

menor = 0,20 m e; altura = 0,50 m;<br />

Os RRNN serão implantados no terreno em uma cova cúbica com<br />

cerca de 0,50 m de lado. Os primeiros 0,20 m do fundo da cova serão<br />

preenchidos por concreto, após o que, será justaposto o tronco-depirâmide<br />

(desta forma o mesmo ficará saliente do terreno cerca de 0,20<br />

m). As laterais do RRNN serão preenchidas pelo restante da massa de<br />

concreto e, na parte mais superior, poderá ser preenchida<br />

reconstituindo o terreno;<br />

A parte superior do RRNN conterá um pino/calota de metal que será<br />

utilizado para a recuperação da informação geodésica dos<br />

levantamentos efetuados na passagem crítica. Daí a relevância da<br />

informação na Ficha Descritiva do mesmo quanto à tomada de Nível<br />

d’Água, a data e correspondente desnível encontrado. Sempre que<br />

possível, inserir no RRNN a inscrição “Protegido por Lei”, como existe<br />

nos marcos do Exército e IBGE;<br />

O levantamento topográfico da lâmina d’água deverá ser efetuado em<br />

nivelamento geométrico/topográfico, desde que respeite a precisão de<br />

10 mm L ½ .<br />

(L – extensão do levantamento).<br />

Os levantamentos topo-batimétricos deverão seguir o prescrito na Portaria<br />

15/MB/2011, na NORMAM 25 da Diretoria de Hidrografia e Navegação – DHN e<br />

nas Normas Técnicas Brasileiras.<br />

Conforme a Instrução da NORMAM 25/ DHN, após o término do prazo autorizado<br />

para execução do Levantamento Hidrográfico - LH, os dados brutos, demais<br />

dados e documentos produzidos pelo LH, além do Relatório de Levantamento<br />

devem ser enviados aos órgãos de controle (Marinha do Brasil).<br />

A elaboração dos trabalhos relativos ao Levantamento Batimétrico dos Projetos<br />

de Engenharia Hidroviária deverá ser procedida por profissionais legalmente<br />

habilitados pelo CREA para esse tipo de atividade (engenheiro cartógrafo,<br />

engenheiro de geodésia e topografia e/ou engenheiro geógrafo e hidrógrafo).<br />

7.2.2.6 Coleta de Amostras Geológicas<br />

A definição do perfil geológico dos pontos críticos deverá ser realizada por<br />

métodos sísmicos, a serem aceitos, numa avaliação preliminar, como subsídios a<br />

elenco de estudos geotécnicos nas diversas fases dos projetos de dragagem,<br />

derrocamento e ambientais (no tocante à disposição do material). Eles deverão<br />

ser utilizados para o mapeamento de detalhe do maciço rochoso (Tomografia<br />

Sísmica - Sísmica Rasa de Reflexão).<br />

Nas passagens arenosas, com vistas à execução dos Projetos Básicos e<br />

Executivos de dragagem, deverão ser coletadas duas amostras por passo. Essas<br />

amostras darão informações quanto à granulometria do banco de areia e<br />

indicativos de consolidação do fundo e definirão:<br />

− Equipamento a ser utilizado nos serviços de dragagem;


− As alternativas de disposição do material.<br />

Dos relatórios deverão constar:<br />

117<br />

Processo n°.<br />

Caracterização do procedimento de sondagem;<br />

Comentários e observações de campo;<br />

Análise Granulométrica por peneiramento e difração de laser;<br />

Relatório fotográfico da execução dos serviços com fotos dos<br />

testemunhos (amostras).<br />

Nos pontos críticos onde serão realizados os serviços de derrocamento, caso a<br />

FISCALIZAÇÃO julgue necessária, deverão ser executadas as sondagens mistas<br />

para confirmação dos resultados obtidos na sondagem sísmica.<br />

Entende-se como necessária para execução das atividades do Levantamento de<br />

Campo II – Levantamento dos Dados Físicos, a seguinte equipe técnica:<br />

03 Engenheiros Geotécnicos/ Geólogos<br />

03 Engenheiros Hidrógrafos/Hidrógrafo Naval<br />

06 Técnicos Auxiliares de Engenharia<br />

03 Topógrafos (Batimetria)<br />

03 Topógrafos (Área Portuária)<br />

03 Laboratoristas<br />

06 Topógrafos Auxiliares (Batimetria)<br />

06 Topógrafos Auxiliares (Área Portuária)<br />

Prevê-se para esta atividade o período de execução de 120 (cento e vinte) dias e<br />

o prazo de conclusão e entrega do respectivo relatório de atividades é de 150<br />

(cento e cinquenta) dias a partir da emissão da Ordem de Serviço.<br />

7.2.2.7 Levantamentos dos Dados Ambientais<br />

Os estudos ambientais serão elementos iniciais de avaliação do empreendimento,<br />

de forma a verificar os possíveis impactos devidos ao tráfego das embarcações<br />

fluviais, à operação portuária e as ações de melhoramento da hidrovia (dragagens<br />

e derrocamentos).<br />

A identificação dos dados ambientais é feita por meio de vistorias de campo<br />

realizadas por pessoal habilitado, que percorre o trecho objeto de levantamento<br />

seguindo um roteiro de inspeções previamente traçado. O roteiro é estabelecido<br />

em escritório por meio da consulta a plantas topográficas do trecho, fotografias<br />

aéreas, informações obtidas nas Divisões da DAQ/DNIT, e outras informações<br />

pertinentes. Deverão ser vistoriados os sistemas de drenagem, taludes de corte<br />

ou aterro, pontos baixos, Áreas de Preservação Permanente - APP, cursos de<br />

água que recebem as águas pluviais do sistema de drenagem dos portos e<br />

outros.<br />

A execução dos Levantamentos dos Dados Ambientais compreende, entre outros<br />

tópicos entendidos como pertinentes, os seguintes:<br />

a) cadastramento dos problemas ambientais, quanto à operação, em relação aos<br />

portos existentes (abastecimento das embarcações, à lavagem dos tanques, à<br />

lavagem das barcaças, ao descarregamento da água de lastro, à ocorrência de<br />

vazamento de produtos perigosos no manuseio e no transbordo e dos resíduos


118<br />

Processo n°.<br />

das embarcações);<br />

b) cadastramento dos problemas ambientais decorrentes de atividades de<br />

terceiros (lavouras, indústrias, áreas degradadas, barramentos, tomadas d’água,<br />

loteamentos, etc.) e;<br />

c) cadastramento dos eventos causadores de impacto (obras de dragagem e<br />

derrocamento do leito se necessário, movimentação das embarcações,<br />

implantação de terminais portuários, etc.).<br />

Durante a viagem de reconhecimento deverão ser observados outros problemas<br />

ambientais decorrentes e que interfiram ou que tenham possibilidade de interferir<br />

no empreendimento. As áreas ribeirinhas degradadas observadas serão<br />

devidamente plotadas nas plantas de navegação, com o posicionamento dado<br />

pelo DGPS. Deverá ser estimada a extensão dessas áreas e, utilizando-se das<br />

cartas vetorizadas, identificar suas extensões em planta.<br />

Entende-se como necessária para execução das atividades do Levantamento de<br />

Campo II – Levantamento dos Dados Ambientais, a seguinte equipe técnica:<br />

03 Engenheiros Ambientais<br />

03 Biólogos (Flora)<br />

03 Biólogos (Fauna)<br />

09 Auxiliares Técnicos<br />

Prevê-se para esta atividade o período de execução de 120 (cento e vinte) dias e<br />

o prazo de conclusão e entrega do respectivo relatório de atividades é de 150<br />

(cento e cinquenta) dias a partir da emissão da Ordem de Serviço.<br />

7.3 ATIVIDADES DE ESCRITÓRIO<br />

Embora todo o levantamento de dados físicos e de meio ambiente da hidrovia<br />

seja necessariamente realizado em campo, e a qualidade das informações e<br />

dados operacionais e de fluxo de cargas coletados nas visitas ofereçam uma<br />

maior qualidade e confiabilidade, é necessariamente no escritório que todas<br />

essas informações serão compiladas, analisadas e transformadas em<br />

conhecimento, permitindo uma perfeita avaliação do empreendimento e a<br />

visualização das ações necessárias às soluções de projeto.<br />

7.3.1 Consolidação dos Aspectos Operacionais e de Fluxo de<br />

Cargas/Passageiros<br />

7.3.1.1 Atualização das Informações Existentes<br />

Todas as informações disponibilizadas neste Termo de Referência ou nas<br />

diversas fontes, públicas ou privadas, deverão ser checadas e atualizadas, em<br />

especial aquelas fundamentais à elaboração dos projetos de melhoramentos.<br />

Durante a análise dos dados e das informações oferecidas pelo levantamento de<br />

campo, estas deverão ser confrontadas com aquelas já disponíveis e deverão ser<br />

dirimidas todas as dúvidas e incompatibilidades encontradas, de forma que, ao<br />

final, resulte este estudo em um inventário atualizado da Hidrovia do Amazonas.<br />

7.3.1.2 Consolidação dos Resultados das Reuniões Participativas<br />

Ficarão sob a responsabilidade da equipe de escritório a coordenação e<br />

agendamento das reuniões técnicas previstas para o campo com as autoridades,<br />

representantes dos Conselhos de Recursos Hídricos, representantes de<br />

organizações não governamentais, entidades ligadas ao Meio Ambiente, os<br />

empresários e a comunidade (inclusive indígenas) das principais localidades<br />

servidas pela Hidrovia do Amazonas, com o propósito de auscultar a sociedade


119<br />

Processo n°.<br />

sobre o empreendimento e onde serão apresentados os projetos dos<br />

melhoramentos dessa hidrovia, objetivando colher impressões, sugestões e<br />

propostas da sociedade local que compatibilizem seus anseios aos do projeto<br />

proposto (aceitação do empreendimento), destacando-se as seguintes cidades:<br />

Cruzeiro do Sul (AC), Rio Branco (AC), Tefé (AM), Boa Vista (RR), Macapá (AP) e<br />

Manaus (AM). Essas reuniões deverão ser realizadas em cada uma das cidades<br />

supracitadas, no mínimo de 06 (seis), podendo ser alterada a relação das cidades<br />

em função do interesse do estudo ou da oportunidade e podendo ocorrer em<br />

outras cidades além das relacionadas.<br />

Importante salientar, que as cidades constantes do item 5.2.1.2.1. Pesquisa do<br />

Fluxo de Cargas, deste Termo de Referência, que se encontrarem nas<br />

vizinhanças das cidades selecionadas para Reuniões Participativas, deverão ser<br />

chamadas para participarem desses eventos.<br />

Essas reuniões deverão contar, sempre que possível, com a presença de técnicos<br />

do DNIT, da sede e/ou da região e representante da equipe de escritório, sempre<br />

que conveniente, devendo os seus resultados ser registrados em ata específica.<br />

Essa atividade deverá ser objeto de Relatório Consolidado de Atividades de<br />

Campo – Reuniões Participativas, contendo a síntese de cada reunião realizada<br />

à região abrangida pelo empreendimento, constando das conclusões e<br />

recomendações da comunidade envolvida e das necessárias à continuidade da<br />

condução do projeto. Servirá como elemento fundamental para a tomada de<br />

decisão na elaboração dos Estudos de Viabilidade.<br />

7.3.1.3 Consolidação dos Resultados do Levantamento de Informações<br />

Operacionais e para o Fluxo de Cargas/Passageiros<br />

Paralelamente às visitas consultivas e coletas dos dados técnicos no campo,<br />

deverá ser realizado um esforço adicional de pesquisa junto às empresas<br />

operadoras, empresas usuárias do transporte, entidades Estaduais e Municipais,<br />

associações de produtores rurais, entidades da agroindústria e agronegócios,<br />

Petrobras Distribuidora, Sindicatos, Departamento Nacional de Infraestrutura de<br />

Transportes-DNIT, Administração da Hidrovia da Amazônia Ocidental-AHIMOC,<br />

Administração da Hidrovia da Amazônia Oriental-AHIMOR, Agência Nacional de<br />

Transporte Aquaviário-ANTAQ, Agência Nacional das Águas-ANA, Agência<br />

Nacional de Transportes Terrestres-ANTT, Ministério dos Transportes, Ministério<br />

do Desenvolvimento da Indústria e Comércio, Confederação Nacional das<br />

Indústrias-CNI, Companhia Nacional de Abastecimento-CONAB, além dos órgãos<br />

correlatos nos países vizinhos de forma a se conseguir uma radiografia das<br />

deficiências/eficiências na navegação da Hidrovia do Amazonas, nos seus três<br />

subsistemas: infraestrutura viária, portos fluviais e empresas de navegação.<br />

Deverão ser complementados e compilados os dados de pesquisa operacional<br />

para a definição dos fluxos de carga atual e futuro, infraestrutura disponível e<br />

informações de interesse para a definição de outros aspectos do projeto.<br />

Deverão ser consultadas as empresas operadoras, empresas usuárias do<br />

transporte, armadores, estaleiros, entidades Estaduais e Municipais, associações<br />

de produtores rurais, entidades da agroindústria e agronegócios, distribuidoras de<br />

petróleo, sindicatos afins, etc., que não foram alcançadas pelas equipes de forma<br />

a se conseguir o maior volume possível de informações.<br />

As pesquisas objetivam avaliar e quantificar as potencialidades e possibilidades<br />

de se alcançar resultados positivos. Por meio das pesquisas ter-se-á um


120<br />

Processo n°.<br />

diagnóstico da situação atual, a análise prospectiva de cargas futuras que irão<br />

utilizar-se das hidrovias e, numa primeira avaliação, os condicionantes ambientais<br />

inerentes ao Projeto. Sintetizará este item uma análise quanto aos aspectos<br />

positivos e negativos do Projeto e formas de mitigar estes últimos.<br />

A equipe de escritório ficará responsável pela elaboração dos questionários<br />

adequados a todos os tipos de locais que serão visitados e pela compilação das<br />

informações em um cadastro de fácil consulta. O modelo desses formulários, bem<br />

como, a formatação do banco de dados que referenciará essas informações,<br />

deverá ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO do contrato.<br />

Maior relevância deverá ser dada à coleta de dados sobre a hidrovia, pois, a partir<br />

dela ensejará a coleta dos elementos fundamentais para a elaboração dos<br />

Projetos Básicos e Executivos de uma hidrovia mais eficiente que a atual e que<br />

dará suporte ao tráfego de novos comboios especialmente projetados para atrair<br />

cargas juntamente com portos fluviais melhores equipados (para a oferta de<br />

melhores serviços e a preços mais competitivos).<br />

Essa atividade deverá ter seus resultados sintetizados no Relatório Consolidado<br />

de Atividades onde serão apresentadas, dentre outras, a seleção das cargas<br />

estudadas, a infraestrutura disponível, as eficiências/deficiências percebidas nos<br />

levantamentos.<br />

7.3.1.3.1 Consolidação da Legislação Aplicável<br />

Deverá ser levantada e analisada a legislação aplicável à Hidrovia do Amazonas,<br />

aos portos e operações do transporte hidroviário, junto aos conselhos estaduais<br />

disciplinadores dos recursos hídricos (Comitê de Bacias Hidrográficas, Agência<br />

Nacional de Águas - ANA, Marinha do Brasil, etc.) e aos órgãos intervenientes<br />

(Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, Centrais Elétricas Brasileiras S.A<br />

- Eletrobrás, etc.), Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT, além de<br />

outras fontes de leis, normas e diretrizes que, de alguma forma, relacionam-se ou<br />

possam impactar na operação ou eficiência da operação hidroviária.<br />

7.3.1.3.2 Avaliação da Interferência com outros Empreendimentos<br />

Deverão ser pesquisados todos os programas e projetos em andamento ou em<br />

apreciação por entidades públicas, privadas e organizações não governamentais<br />

(ONGs), que possam interferir com a operacionalização da Hidrovia.<br />

7.3.1.3.3 Consolidação dos Levantamentos sobre as Características da<br />

Região<br />

Devem ser levantados dados que permitam avaliar a vocação da região onde se<br />

insere o projeto, tais como:<br />

Aspectos físicos: relevo, clima, hidrografia, vegetação, áreas de<br />

preservação, proteção e/ou conservação, etc.;<br />

Aspectos demográficos: ocupação e população, população indígena;<br />

Aspectos econômicos: matriz energética, indústrias, agroindústria,<br />

piscicultura, extrativismo mineral ou vegetal, comércio, turismo, grandes<br />

eventos regionais, programas institucionais de financiamento, e de<br />

desenvolvimento, fomentos a pesquisa e/ou atividades culturais.<br />

Coleta e compilação de quaisquer outros dados julgados de valia para a<br />

execução adequada dos estudos.<br />

Esses dados podem ser coletados de diversas fontes: bibliográficas, mapas


121<br />

Processo n°.<br />

temáticos, interpretação de fotografias aéreas e imagens de satélites,<br />

Zoneamento Ecológico-Econômico – ZEE, prefeituras, institutos de pesquisa,<br />

entidades de classe e os diversos órgãos governamentais que detém esses<br />

dados e informações, complementados, sempre que necessário, por inspeções de<br />

campo, pesquisas e entrevistas com os atores envolvidos, para a perfeita<br />

caracterização da área de influência do projeto.<br />

7.3.1.3.4 Consolidação da Pesquisa do Fluxo de Carga<br />

Com base nos dados coletados em campo deverão ser realizadas pesquisas<br />

complementares para o levantamento de dados de produção e consumo dos<br />

produtos que utilizam e/ou utilizarão o sistema hidroviário, bem como das<br />

características da hidrovia e dos demais modos, principalmente em temos de<br />

capacidade de atendimento da demanda futura de transportes.<br />

Deverá ser estimada a demanda reprimida atual em razão do grande fluxo de<br />

cargas que se utilizam das rodovias sendo que, a maioria dessas cargas é<br />

potencialmente transportável pela hidrovia.<br />

Deverá ser complementada a pesquisa operacional para avaliação das cargas<br />

(importação e exportação) e correspondentes fluxos existentes na área de<br />

influência e que possam ser carreadas para a Hidrovia do Amazonas.<br />

Deverão ser complementadas as pesquisas junto aos empresários e grandes<br />

usuários dos transportes da região que se utilizam do modo rodoviário, de forma a<br />

poder verificar a possibilidade de atrair parte do fluxo de cargas ao modo<br />

hidroviário. Deverá ser programada uma série de visitas aos empresários da<br />

mineração, grãos, derivados, energéticos (álcool, açúcar, petróleo), e demais<br />

cargas, além de outros que se utilizam destas regiões como passagem (cargas<br />

em trânsito).<br />

Deverão ser levantados dados da potencialidade de desenvolvimento econômico<br />

e social da região, especialmente em relação aos eventos geradores de demanda<br />

por transporte de carga ou de passageiros, com descrição detalhada das<br />

principais atividades produtivas concentradoras de cargas e eventos/atividades<br />

que demandem de forma significativa o transporte de cargas e passageiros.<br />

O cenário atual do tráfego hidroviário será estabelecido com base nas<br />

informações coletadas nas empresas operadoras do transporte fluvial. Deverão<br />

ser levantadas as séries históricas existentes, preferencialmente nos casos em<br />

que já exista infraestrutura implantada e que será aprimorada pelo estudo. Esses<br />

dados devem ser obtidos junto aos órgãos executores da política de transportes,<br />

Ministério dos Transportes, DNIT, AHIMOC, AHIMOR, entre outros. Outra fonte<br />

de informação é a ANTAQ, que regula, supervisiona e fiscaliza as atividades de<br />

exploração das infraestruturas portuária e aquaviária.<br />

Essa atividade de pesquisa abrangerá todos os modais de transporte e deverá<br />

abranger os principais pontos concentradores de carga.<br />

O resultado desta pesquisa operacional será consubstanciado em forma de<br />

tabelas e gráficos segundo rotas multimodais da Bacia do Amazonas em direção<br />

aos portos marítimos situados ao longo da costa brasileira e aos portos atendidos<br />

pela região.<br />

Esses dados subsidiarão os estudos que serão desenvolvidos objetivando o<br />

estabelecimento dos cenários de curto (2015), médio (2025) e longo (2035)<br />

prazos, num horizonte de estudo de 25 anos, segundo as seguintes hipóteses:<br />

“otimista”, “pessimista” e “moderado”. Considera-se o cenário otimista como<br />

aquele cuja previsão macroeconômica mundial não apresente grandes


122<br />

Processo n°.<br />

conturbações e que as projeções de crescimento populacional e de demanda<br />

sigam ascendentes, enquanto que a pessimista, ao contrário, apresentaria<br />

cenário conturbado (dentro de parâmetros de previsibilidade). Já o cenário<br />

“moderado” seria aquele avaliado por este Estudo e determinado pelo<br />

Responsável Técnico do Projeto. Influi no estabelecimento dos cenários a análise<br />

macroeconômica da conjuntura mundial, notadamente aos segmentos de<br />

commodities produzidas na região alvo.<br />

7.3.1.3.4.1 Alternativas de Comboios-Tipo<br />

Com base nas informações pertinentes serão estudados comboios na<br />

conformação adequada, podendo variar seus calados em função dos fluxos de<br />

cargas projetados com os requerimentos do volume de dragagem para dar tráfego<br />

ao mesmo na condição de projeto.<br />

Cabe ressaltar que se pretende avaliar um novo padrão de hidrovia. Assim devese<br />

considerar a possibilidade de adoção do comboio-tipo de Tucuruí, ou frações<br />

do mesmo.<br />

O atendimento à demanda poderá prever, também, que o comboio possa operar<br />

com formação dupla ou tripla, admitindo, assim, seu desmembramento na<br />

transposição de pontos críticos.<br />

Com esses parâmetros, deverão ser estimados os investimentos na frota fluvial e<br />

correspondentes custos operacionais e de manutenção, em razão de volumes de<br />

carga mais expressivos.<br />

Deverão ser levantadas as linhas de financiamento destinadas ao fomento para<br />

modernização da frota.<br />

7.3.1.3.4.2 Avaliação do Fluxo de Embarcações<br />

Deverão ser levantadas informações sobre o tipo e características das demais<br />

embarcações que trafegam na hidrovia, com especificações, tais como:<br />

comprimento, largura, calado e capacidade de carga em TPB (tonelada de porte<br />

bruto), buscando identificar as características do fluxo, incluindo pesquisas de<br />

tempo de viagem e pesquisas de origem/destino, em toda a extensão da hidrovia.<br />

Deverá também, ser considerada a carga internacional atual e futura.<br />

7.3.1.3.4.3 Multimodalidade na Área de Influência do Projeto<br />

Modais de Transporte<br />

Deverão ser levantados todos os modais de transporte disponíveis (aeroviário,<br />

dutoviário, rodoviário, ferroviário e hidroviário), infraestrutura existente e<br />

intermodalidade, em toda a área de influência do projeto.<br />

Também deverão ser elaborados mapas indicativos das principais vias e a<br />

descrição de todas as infraestruturas de transporte e movimentação de cargas e<br />

passageiros existentes, considerando a capacidade de escoamento de cada um<br />

dos segmentos dos modais.<br />

Concorrência entre Modais<br />

O estudo da concorrência entre os modais trata da análise de distribuição da<br />

demanda entre os diversos modos de transporte, que, nas avaliações do tráfego<br />

futuro, deverá considerar as possibilidades de crescimento de cada modal e de<br />

mudanças no transporte de determinados produtos, em função do crescimento da<br />

demanda e/ou de novas facilidades/infraestruturas que permitam o uso de modais


123<br />

Processo n°.<br />

não utilizados atualmente.<br />

Devem também ser considerados na análise os fatores preferenciais dos usuários<br />

quanto à escolha modal para o transporte de suas mercadorias, ou seja:<br />

− Frete: correspondentes aos custos de movimentação, taxas,<br />

transbordos, terminais e outros, que incidem sobre a ação do transporte<br />

entre a origem e o destino;<br />

− Tempo de viagem: inclusive os tempos de espera, de carga e descarga,<br />

de manobra e de retenção, além de outros tempos que influem na duração<br />

total da viagem, que podem estar associados à rotina burocrática do<br />

sistema;<br />

− Confiabilidade: alteração dos horários, perdas e danos, e outros fatores<br />

ligados à qualidade dos serviços;<br />

− Segurança: acidentes, roubos, necessidade de embalagem e outras<br />

despesas correlatas;<br />

− Flexibilidade: atendimento a variações na demanda, no percurso, na<br />

frequência e outros fatores não programados e eventuais;<br />

− Comercialização: serviços oferecidos, propaganda, vantagens no<br />

retorno, competitividade no setor das concessões (iniciativa privada) e<br />

outros fatores de “marketing”;<br />

− Tecnologia: facilidade para manuseio, acondicionamento, operação e<br />

outras que permitam a redução substancial dos custos, mas que exigem<br />

cuidados especiais.<br />

Interferem, ainda, na escolha modal os objetivos da viagem e os aspectos<br />

técnico-econômicos intrínsecos a cada modalidade, ligados à capacidade das vias<br />

e dos terminais, bem como à da integração física do sistema, adaptada para as<br />

necessidades operacionais de cada modal, tais como: sistemas de carregamento<br />

das embarcações e eclusas de barragens, entre outras.<br />

Além disso, as alterações em curso, os projetos existentes para outros modais,<br />

processos de privatização ou ampliação de contratos já existentes e a construção<br />

de sistemas de integração com países limítrofes podem levar à migração de<br />

fluxos da hidrovia para outros modais, ao longo da vida útil do projeto, podendo<br />

resultar em um impacto significativo na demanda.<br />

O resultado dessa análise é a identificação de qual parcela dos produtos (cargas)<br />

efetivamente vai utilizar o transporte hidroviário. Nesse contexto, a pesquisa sobre<br />

os produtos e passageiros transportados e o valor da tarifa praticada por cada<br />

sistema ou subsistema pertencente à rede multimodal da oferta de transporte da<br />

área de influência direta do projeto é elemento fundamental para o estudo de<br />

demanda e oferta, no tocante à divisão modal das cargas/passageiros.<br />

Alternativas de Integração das Soluções de Intermodalidade para o<br />

Escoamento da Produção Regional<br />

Deverão ser levantadas as rotas concorrentes existentes e as possíveis<br />

intermodalidades, com seus tempos e movimentos, com o intuito de integrar as<br />

soluções de intermodalidade do escoamento da produção regional.<br />

Entende-se como necessária para a realização das atividades, Consolidação<br />

dos Aspectos Operacionais e Fluxo de Cargas, a seguinte equipe técnica:<br />

01 Consultor Especial<br />

01 Coordenador Setorial Operacional<br />

01 Engenheiro de Planejamento de Transportes


124<br />

Processo n°.<br />

01 Engenheiro/Profissional Pleno<br />

01 Advogado Pleno<br />

01 Economista Pleno<br />

03 Engenheiros<br />

01 Engenheiros/Estatístico<br />

03 Técnicos Auxiliares (Operadores de Computador)<br />

Prevê-se para esta atividade o período de execução de 135 (cento e trinta e<br />

cinco) dias e o prazo de conclusão e entrega do respectivo relatório de atividades<br />

é de 165 (cento e sessenta e cinco) dias a partir da emissão da Ordem de<br />

Serviço.<br />

7.3.2 Consolidação dos Aspectos Físicos e de Meio ambiente<br />

Nessa fase, deverão ser processados e consolidados todos os dados e<br />

informações coletadas em campo e no escritório, referentes aos aspectos físicos<br />

da hidrovia e aqueles relacionados ao meio ambiente.<br />

7.3.2.1 Processamento dos Dados Físicos<br />

O sucesso dos Projetos Básicos e Executivos dependerá em muito do resultado<br />

da coleta dos dados de campo. Estes, depois de consistidos, determinarão o grau<br />

de refinamento do Projeto da Hidrovia e a confiabilidade dos resultados<br />

alcançados com o Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica e Ambiental<br />

(EVTEA). Será procedida, a posteriori, análise de sensibilidade dos parâmetros de<br />

projeto e indicadores de viabilidade. Se comparados os custos deste<br />

empreendimento com os das demais alternavas de transportes verificar-se-á a<br />

adequabilidade do empreendimento. Para essa última análise deverá ser adotada<br />

outra hidrovia como “Paradigma”, que poderá estar situada no Brasil ou no<br />

exterior.<br />

A CONTRATADA deverá fornecer à FISCALIZAÇÃO os dados brutos gravados<br />

no levantamento batimétrico na extensão .raw. Os elementos produzidos deverão<br />

ser gravados em meio digital (CD-R/DVD-R), sendo os arquivos digitais das<br />

plantas batimétricas no formato dwg, a batimetria formato xyz e o relatório<br />

descritivo e tabelas, respectivamente, nos formatos doc/docx e xls/xlsx.<br />

Os dados topográficos deverão ser processados em 3D demonstrando com<br />

clareza toda a superfície dos levantamentos das passagens críticas. Os dados<br />

brutos e arquivos fontes do tipo grd/.slk.<br />

O principal item deste Projeto é o perfeito conhecimento dos elementos de<br />

infraestrutura da hidrovia que, conjugado à definição de um novo comboio-tipo e<br />

portos adequadamente aparelhados fornecerá um cenário propício à tomada de<br />

decisão em investir neste sistema de transportes, se viável socialmente e<br />

ambientalmente.<br />

Assim, deverão ser tratados e compilados todos os dados e informações enviados<br />

pela Equipe de Levantamento de Campo II, na forma de Relatório Consolidado<br />

de Atividades, conforme segue:<br />

7.3.2.1.1 Processamento dos Levantamentos Hidrometeorológicos<br />

Deverão ser processados os dados hidrométricos coletados no campo e na<br />

Agência Nacional de Águas – ANA além dos demais órgãos consultados nos<br />

Estados envolvidos.<br />

As séries históricas anuais das estações fluviométricos deverão ser tabuladas no


125<br />

Processo n°.<br />

sentido de se obter, em cada posto, a cota anual correspondente a 90% do<br />

tempo. O rol desses valores constituirá a base para se estabelecer a cota<br />

correspondente à estiagem de projeto (TR = 10 anos). Obtém-se pela interligação<br />

desses valores em cada posto fluviométrico a linha de referência da estiagem e<br />

sob a qual se contabilizará as alternativas de volumes de melhoramentos<br />

(dragagem/derrocamento) em função da profundidade estabelecida para atender<br />

o calado do comboio-tipo adotado.<br />

Apresentar os dados em forma de histogramas, gráficos e tabelas e processá-los<br />

de modo a obter:<br />

− Histogramas com as distribuições mensais dos números de dias<br />

de chuva mínimos, médios e máximos;<br />

− Modelo de previsão de níveis d’água;<br />

− Tabela contendo os dados linimétricos médios diários (em cm), da<br />

série histórica considerada característica dos níveis d’água no<br />

local das obras;<br />

− Séries históricas dos níveis de água dos postos fluviométricos.<br />

Para efeito de determinação das condições de navegabilidade e<br />

melhoria das condições de navegação igualadas ou<br />

ultrapassadas em 90% do ano seco (período de recorrência de 10<br />

anos);<br />

− Histograma dos níveis d’água médios diários;<br />

− Caracterização dos períodos de águas altas e baixas, indicando<br />

os meses em que predominam;<br />

− Indicação das datas “mais cedo” e “mais tarde” de ocorrência<br />

anual dos níveis máximos e mínimos;<br />

− Tabela contendo as cotas das máximas cheias observadas na<br />

região, no caso de não se dispor de réguas linimétricas;<br />

− Temperatura máxima;<br />

− Temperatura média;<br />

− Temperatura mínima;<br />

− Evaporação;<br />

− Insolação;<br />

− Umidade relativa do ar e nebulosidade;<br />

− Pluviometria da região – distribuição do número médio de dias<br />

chuvosos por mês com precipitações superiores a 5 mm diários;<br />

− Direção, intensidade e frequência dos ventos predominantes.<br />

Identificar a direção e intensidade dos ventos máximos<br />

instantâneos (rajadas).<br />

7.3.2.1.2 Processamento dos Levantamentos Topo-batimétricos<br />

Todos os dados do Levantamento Batimétrico do Canal Navegável e das<br />

Passagens Críticas deverão ser compilados em relatório apropriado onde deverão


constar:<br />

Equipe Técnica;<br />

Período da viagem;<br />

Procedimentos e Equipamentos;<br />

Logística;<br />

Trechos percorridos;<br />

Relatório Fotográfico.<br />

126<br />

Processo n°.<br />

7.3.2.1.3 Processamento das Coletas Geológicas<br />

Estudos preliminares de geologia serão desenvolvidos como parte integrante do<br />

projeto para auxiliar na definição das alternativas mais viáveis e das soluções de<br />

engenharia mais adequadas para execução de serviços de melhoramentos.<br />

Os trabalhos consistem basicamente em:<br />

− Caracterização física dos ambientes passíveis de serem dragados<br />

ou derrocados. Deverão ser feitos estudos geológicos com<br />

sondagem para caracterização do leito, de modo a fornecer<br />

suporte na identificação das características físicas e químicas dos<br />

sedimentos, sendo a identificação e quantificação fator importante<br />

que deve levar em conta as características que consideram a<br />

resistência do material envolvido;<br />

− Quantificação dos elementos caracterizadores e sua dinâmica;<br />

− Execução de registro, em imagens, caracterizando a paisagem, a<br />

vegetação, a flora, a fauna e outros aspectos considerados<br />

relevantes para a perfeita descrição da situação atual, nos pontos<br />

de coleta de amostra;<br />

− Descrição metodológica dos procedimentos realizados que<br />

deverão estar em conformidade com as NBR 10.004:2004, e com<br />

a Resolução nº 344 do CONAMA, devidamente documentados<br />

fotograficamente e realizado por equipe técnica qualificada.<br />

A amostragem de sedimentos é sempre necessária para caracterização física. A<br />

distribuição e a profundidade das amostras deverão ser representativas do<br />

tamanho da área e do volume a ser dragado ou explotado.<br />

A metodologia empregada na coleta e análise das amostras dos sedimentos a<br />

serem dragados deverá ser demonstrada, especificando os limites mínimos de<br />

detecção para cada parâmetro utilizado e obedecendo aos critérios definidos na<br />

Resolução CONAMA 344/2004.<br />

As condicionantes locais também devem ser levadas em consideração, tais como:<br />

região propícia a erosões, influência do fluxo d’água, regime hidrológico, etc.<br />

Deverão ser obedecidas as Normas Brasileiras ABNT NBR 6484, ABNT NBR<br />

9603 e ABNT NBR 6502.<br />

Os resultados da caracterização física, físico-química e biológica deverão fornecer<br />

uma base de dados para avaliar as alternativas de disposição ou<br />

reaproveitamento do material retirado.


127<br />

Processo n°.<br />

7.3.2.1.4 Traçado Geométrico do Canal<br />

A hidrovia melhorada deverá ser projetada para garantir as profundidades<br />

mínimas disponíveis (PMD) no canal navegável em 90% do tempo relativo ao ano<br />

seco (TR=10 anos). O cotejamento deste critério de projeto com o estudo das<br />

alternativas de calado do novo comboio-tipo (padrão a ser adotado) determinará o<br />

estabelecimento do “calado ótimo” dentro da “razoabilidade” dos custos de<br />

melhoramentos necessários para garantir esta condição.<br />

Em outros termos, esse estudo garantirá que a hidrovia melhorada seja trafegada<br />

pelo comboio-tipo em 90% do tempo, incluindo, para tanto, os melhoramentos<br />

necessários (que representarão os custos de investimento e manutenção do<br />

empreendimento). Nesta condição a hidrovia só estará fora de seu padrão 10%<br />

do tempo relativo ao Ano Seco.<br />

Considerando as restrições da hidrovia, as embarcações pesquisadas deverão<br />

ser constituídas por comboios integrados de Empurrador-Chatas com<br />

possibilidades de arranjo diferentes das existentes ou desmembramento mínimo<br />

para que passem pela eclusa no menor período de tempo possível.<br />

Estabelecido o comboio-tipo (com suas dimensões adequadas à hidrovia) será<br />

projetado o correspondente canal de navegação dentro de critérios técnicos<br />

internacionalmente utilizados (raios de curvatura, sobrelarguras, ângulo central,<br />

comprimento entre tangentes, altura de mastro, áreas de abrigo, etc.).<br />

Após essas definições será projetado o canal de navegação ótimo para a hidrovia<br />

e os necessários melhoramentos, como: dragagens/derrocamento de passagens<br />

críticas, sinalização e balizamento da hidrovia, áreas de abrigo, etc.<br />

Subsidiariamente, será proposta a utilização de modelo de simulação matemática<br />

para previsão de níveis e calados da hidrovia. O modelo matemático deverá ser<br />

calibrado considerando a variação do coeficiente de Manning, no espaço e no<br />

tempo.<br />

Os parâmetros geométricos do canal de navegação serão definidos tendo por<br />

base:<br />

As considerações técnicas elencadas no levantamento de dados físicos da<br />

hidrovia;<br />

Os padrões normativos vigentes (suplementarmente serão adotados os<br />

critérios do “Layout and design on Shallow – Draft Waterways do U.S Army<br />

Corpsof Engineers”);<br />

Os estudos e levantamentos de campo existentes e os realizados; e<br />

As características do comboio-tipo de projeto.<br />

Serão definidos os seguintes parâmetros geométricos para os trechos:<br />

Largura do canal em trechos retos – L;<br />

Raios de curvatura – R = 10. l (onde l é o comprimento do comboio-tipo);<br />

Sobre largura (SL) – Δ = L 2 /2R (quando o raio de curvatura for inferior a<br />

1.100m);<br />

Profundidade do canal – P;<br />

Tangentes entre curvas reversas: ângulo central máx. α = 60º;<br />

Ângulo de deriva máximo – α = 3,5º.<br />

Ao longo dos rios serão estudadas melhorias nos gabaritos em locais<br />

considerados críticos.


Planta com a sinalização do traçado do canal navegável:<br />

128<br />

Processo n°.<br />

Apresentar plantas com as localizações dos sinais flutuantes indicando<br />

as coordenadas geográficas (latitude e longitude) e UTM, utilizando,<br />

em ambos, o Datum horizontal e ainda os perfis batimétricos.<br />

Entende-se como necessária para a realização do Processamento dos Dados<br />

Físicos, a seguinte equipe técnica:<br />

01 Coordenador Setorial de Projetos<br />

03 Geotécnico/Geólogo<br />

03 Engenheiros Hidrógrafos/Hidrógrafo Naval<br />

03 Engenheiros Auxiliares<br />

09 Técnicos de Computação<br />

Prevê-se para esta atividade o período de execução de 135 (cento e trinta e<br />

cinco) dias e o prazo de conclusão e entrega do respectivo relatório de atividades<br />

é de 165 (cento e sessenta e cinco) dias a partir da emissão da Ordem de<br />

Serviço.<br />

7.3.2.2 Elaboração do Componente Ambiental do Projeto<br />

Os estudos ambientais consistem em análises das conformidades determinadas<br />

pelo órgão ambiental competente, concernentes à área de influência do<br />

empreendimento proposto, de forma a identificar, detalhar, avaliar e orçar as<br />

medidas preventivas e corretivas de proteção ambiental dos meios físico, biótico e<br />

antrópico afetados ou impactados pelas atividades aquaviárias que serão geradas<br />

pelas obras de construção planejadas, incluindo-se a reabilitação ou recuperação<br />

do passivo ambiental.<br />

Essa fase consiste na elaboração do diagnóstico preliminar ambiental da área de<br />

influência do empreendimento, nas avaliações das ocorrências cadastradas nos<br />

levantamentos ambientais, e dos impactos ambientais que poderão decorrer com<br />

a execução das obras, visando à proposição de medidas de proteção ambiental.<br />

O Diagnóstico Preliminar servirá de referência para avaliação dos impactos<br />

ambientais advindos da execução e/ou operação das obras ao longo da hidrovia,<br />

e dos passivos ambientais. Deve caracterizar a situação ambiental da área de<br />

influência do empreendimento nos aspectos físicos, bióticos, antrópicos,<br />

objetivando um conhecimento da região antes da implantação do<br />

empreendimento.<br />

Os estudos ambientais serão elementos iniciais de avaliação do empreendimento<br />

de forma a verificar os possíveis impactos devidos ao tráfego das embarcações<br />

fluviais, à operação portuária e as ações de melhoramento da hidrovia (dragagens<br />

e derrocamento).<br />

Entende-se que uma embarcação transportando cerca de 4.000 t polua muito<br />

menos que uma fila 200 caminhões carregando 20 t ou 5 composições<br />

ferroviárias com 20 vagões de 40 t cada. Os indicadores comparativos a serem<br />

adotados estão disponíveis em bibliografia especializada a respeito. Diversos<br />

outros indicadores demonstram a competitividade desse modal de transportes.<br />

Entretanto, pesa contra ele a baixa capacidade de prestação de serviços de<br />

qualidade: regularidade, pontualidade, confiabilidade, segurança, etc. A<br />

necessária articulação entre a cadência do transporte fluvial com a do<br />

carregamento/descarregamento nos portos fluviais, incluindo aí, os veículos<br />

terrestres (caminhões ou trens) pesam contra a mudança de logística dos<br />

usuários dos transportes. Estes preferem a certeza de carregar rápido pagando


129<br />

Processo n°.<br />

fretes rodoviários de alto custo do que “arriscar” em logísticas integradas, porém,<br />

com ganhos de escala expressivos.<br />

Cabe ao modal hidroviário se estabelecer com competência e conseguir aliados,<br />

dentre eles os profissionais de meio ambiente, pois a utilização do transporte<br />

hidroviário em diversas partes do mundo é considerada medida de mitigação<br />

ambiental.<br />

7.3.2.2.1 Análise e Avaliação dos Impactos Ambientais<br />

A análise e avaliação dos impactos ambientais positivos e negativos devem<br />

focalizar as alterações no meio ambiente, em decorrência da inserção do<br />

empreendimento, consideradas as fases de implantação e operação.<br />

A discussão e análise dessas correlações, elaboradas em conjunto e<br />

individualmente para cada tema diagnosticado, dará origem à listagem dos<br />

impactos identificados e atuantes na área de influência.<br />

Esta listagem deverá ser submetida a várias sessões de discussões e análises<br />

dentro de um enfoque multidisciplinar, objetivando definir a classificação dos<br />

impactos, determinando dentre eles, as mais significativas ocorrências, quanto<br />

aos locais e as fases do empreendimento.<br />

Normalmente, tem sido considerada a seguinte listagem básica de identificação<br />

de impactos, que poderá variar em função da região e do tipo de<br />

empreendimento:<br />

a) Avaliação do Meio Físico<br />

− identificação e avaliação do material a dragar, características físicas e<br />

químicas do sedimento a dragar e alternativas de disposição do material<br />

dragado;<br />

− identificação e avaliação do plano de trabalho/fogo detalhado, a logística<br />

dos serviços em função dos equipamentos a serem utilizados, bem<br />

como a remoção do material derrocado;<br />

− interferências com a qualidade das águas superficiais e subterrâneas;<br />

− interferências com mananciais hídricos;<br />

− deposição de resíduos.<br />

b) Avaliação do Meio Biótico<br />

− supressão da vegetação nativa;<br />

− ampliação da fragmentação dos ambientes florestais;<br />

− aumento da pressão sobre os recursos vegetais;<br />

− alteração nos hábitos da fauna;<br />

− aumento da caça predatória;<br />

− formação de ambientes propícios ao desenvolvimento de vetores<br />

(agentes);<br />

− alteração na estrutura de taxocenoses aquáticas.<br />

c) Avaliação de Meio Antrópico<br />

− alteração no cotidiano da população;<br />

− alteração no quadro demográfico;<br />

− alteração no nível atual e na tendência de evolução da taxa de<br />

acidentes;<br />

− possibilidades de acidentes com produtos perigosos;<br />

− aumento da oferta de postos de trabalho;


130<br />

Processo n°.<br />

− aumento da demanda por bens e serviços;<br />

− aumento da renda local e das arrecadações públicas;<br />

− alteração nas condições de fragmentação das áreas urbanas;<br />

− interferência com eventuais infraestruturas viárias e de transmissão;<br />

− interferência com o patrimônio arqueológico, artístico, cultural e<br />

espeleológico;<br />

− interferência com populações indígenas.<br />

Durante os levantamentos de campo na hidrovia foram coletadas informações<br />

locais sobre a problemática de passivos ambientais decorrentes da atuação<br />

antrópica das margens dos rios em estudo. As áreas ribeirinhas degradadas<br />

observadas deverão ser devidamente plotadas em planta de navegação, com o<br />

posicionamento dado pelo DGPS. Deverá ser estimada a extensão dessas áreas<br />

e, utilizando-se das cartas vetorizadas, identificar suas extensões em planta.<br />

Evidentemente, a hidrovia também é vítima dessa ação antrópica, cujo material<br />

degradado acaba contribuindo para o assoreamento do seu canal navegável.<br />

Esses impactos deverão ser avaliados levando em consideração os indicadores<br />

existentes para revitalização de áreas degradadas.<br />

Especial destaque deverá ser dado para espécies exóticas.<br />

Semelhante procedimento deverá ser adotado para os possíveis problemas<br />

ambientais decorrentes da existência de portos fluviais.<br />

Devem ser também avaliados outros problemas ambientais decorrentes de<br />

atividades de terceiros (barramentos, tomadas d’água, lavouras, indústrias,<br />

loteamentos, etc.) que interfiram ou que tenham possibilidades de interferir no<br />

empreendimento.<br />

O relatório ambiental deverá ser elaborado segundo o que preconiza a Instrução<br />

de Serviço nº. 246/DNIT e objetiva a produção de elementos necessários para<br />

avaliar e quantificar medidas mitigadoras dessas ações. Deverão ser propostas<br />

medidas compensatórias, em cumprimento à legislação ambiental do País.<br />

Este estudo de meio ambiente deverá ser capaz de caracterizar - numa primeira<br />

avaliação - o empreendimento de melhoramento da navegação do Amazonas<br />

para os cenários previstos, de forma a poder apresentá-lo ao órgão ambiental<br />

licenciador, para fins de obtenção da competente Licença Prévia pelo DNIT.<br />

7.3.2.2.2 Documentação Técnica para o Licenciamento Ambiental<br />

Para o desenvolvimento de procedimento de licenciamento ambiental prévio, é<br />

necessária a elaboração de diversos documentos técnicos, definidos pelo órgão<br />

ambiental competente, com a participação do empreendedor (DNIT),<br />

indispensáveis ao início do processo de licenciamento.<br />

Os documentos deverão conter a Ficha de Caracterização do Empreendimento e<br />

Termo de Referência, abrangendo adequadamente as características essenciais<br />

de cada projeto que poderão ser, conforme a exigência do órgão licenciador.<br />

A elaboração dos trabalhos relativos ao Componente Ambiental dos Projetos de<br />

Engenharia Hidroviária deverá ser procedida por empresa e/ou profissionais<br />

legalmente habilitados e inscritos no Cadastro Técnico Federal, instituído pela Lei<br />

nº 6.938, de 31/08/1981, e em conformidade com a Instrução Normativa IBAMA nº<br />

10, de 17/08/2001.<br />

Entende-se como necessária para a realização das atividades de Elaboração do<br />

Componente Ambiental do Projeto, a seguinte equipe técnica:<br />

02 Engenheiro Ambiental


131<br />

Processo n°.<br />

02 Biólogo (Flora)<br />

02 Biólogo (Fauna)<br />

06 Auxiliares de Engenharia<br />

Prevê-se para esta atividade o período de execução de 135 (cento e trinta e<br />

cinco) dias e o prazo de conclusão e entrega do respectivo relatório de atividades<br />

é de 165 (cento e sessenta e cinco) dias a partir da emissão da Ordem de<br />

Serviço.<br />

7.3.3 Elaboração dos Estudos Preliminares<br />

Finda a fase anterior de processamento e consolidação de dados e informações,<br />

já é possível identificar com mais clareza as Obras e Ações Necessárias ao<br />

Melhoramento da hidrovia. Assim, já é possível desenvolver uma versão<br />

preliminar do EVTEA, levando-se em consideração as alternativas de obras de<br />

melhoramento inicialmente avaliadas.<br />

7.3.3.1 Identificação e Seleção das Obras e Ações Necessárias ao<br />

Melhoramento da Hidrovia<br />

Em atendimento ao Programa Nacional de Hidrovias – PNH, formulado com base<br />

no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC cujo objetivo é a avaliação<br />

dos estados atuais das hidrovias e o planejamento das ações necessárias de<br />

médio e longo prazo, deverão ser identificadas as seguintes necessidades:<br />

Sinalização de margem e balizamento flutuante;<br />

Derrocamento e dragagem dos pontos críticos;<br />

Programa de Manutenção hidroviária, envolvendo dragagem,<br />

sinalização e balizamento, em trechos contínuos ao longo da<br />

hidrovia, baseado em contratos de até 05 anos, de forma a garantir<br />

condições seguras e permanentes de navegabilidade dos principais<br />

corredores e em trechos já navegáveis;<br />

Verificar a necessidade de se adequar os terminais de<br />

carga/passageiros existentes para atendimento da demanda atual ou<br />

futura e identificação de outros com potencial para instalação de<br />

novos terminais de carga, priorizando a intermodalidade. Para esses<br />

terminais deverão ser apresentados lay out dos terminais e seus<br />

acessos, além das estimativas de custos para execução das obras;<br />

Identificar outros investimentos de maior porte (construção de<br />

pontes; proteção dos pilares; necessidade de ampliação dos vãos<br />

de pontes rodoviárias e ferroviárias; retificações de curvas;<br />

ampliação e retificação dos canais; grandes derrocamentos, entre<br />

outros), de modo a estabelecer, ou ampliar, a navegação nos<br />

segmentos de interesse;<br />

Identificar ações que gerem interesse da iniciativa privada.<br />

Aplicada a simulação matemática para as diversas alternativas serão<br />

selecionados os trechos relevantes ao estudo e correspondentes aos volumes<br />

atingidos nos cenários de projeto.<br />

A partir daí será procedida uma análise do atendimento aos fluxos de cargas<br />

estabelecidos em cada trecho hidroviário tendo por premissa as formações de<br />

comboios (simples, duplo ou triplo) com as respectivas alternativas de calados.<br />

Serão levantados os custos de implantação dos melhoramentos para essas


132<br />

Processo n°.<br />

hipóteses e os correspondentes benefícios (atendimento às demandas<br />

projetadas). Outras variáveis, por estarem presentes a todas as alternativas<br />

devem ser desprezadas neste momento.<br />

O cotejamento entre as hipóteses de benefícios e custos inerentes a cada das<br />

alternativas irá formatar os requerimentos para a definição da curva “Benefício x<br />

Custo”. O ponto mínimo da curva (ponto ótimo do empreendimento) definirá o<br />

padrão de comboio a ser adotado e os correspondentes melhoramentos<br />

necessários à hidrovia.<br />

A análise desta curva com a determinação do seu “Ponto Ótimo” estabelecerá<br />

todos os parâmetros que constituirão o empreendimento de “Melhoramentos da<br />

Navegação da Hidrovia do Amazonas”.<br />

Ao final dos serviços preliminares deve-se obter:<br />

7.3.3.2 Estudos Preliminares para o Desenvolvimento do EVTEA<br />

7.3.3.2.1 Estudo de cenários macroeconômicos<br />

Serão desenvolvidos estudos de cenários macroeconômicos para a economia<br />

mundial com enfoque aos produtos gerados/consumidos na região.<br />

Deverá ser suficiente o estudo das cargas típicas da hidrovia que abranjam 90%<br />

do universo estudado.<br />

Esses cenários levarão em consideração hipóteses “otimista”, “pessimista” e<br />

“moderado” onde a primeira considera a evolução mundial dentro de parâmetros<br />

de crescimento estável e sem muitas conturbações e, ao contrário, o “pessimista”<br />

considera a evolução sujeita a conturbações “hipoteticamente previsíveis”. Já a<br />

hipótese de cenário “moderado” será aquela planejada e em critérios aceitáveis, a<br />

critério do Responsável Técnico destes Estudos.<br />

7.3.3.2.2 Estudo das rotas multimodais<br />

Deverão ser identificadas, inicialmente, as “manchas” de geração de carga<br />

(produção agrícola e mineração) e outras vocacionadas à “exportação”, bem<br />

como, os portos marítimos localizados na região e, com isso, definidos os centros<br />

de atração de cargas.<br />

A partir daí, serão verificados os segmentos de transportes atendidos pela região<br />

de forma a se estabelecer as rotas multimodais (ou modais) que servirão de<br />

subsídio à aplicação de modelagem matemática para a definição dos fluxos de<br />

carga (atual e futura).<br />

Não deverá haver limitações para que as cargas possam trafegar por quaisquer<br />

das rotas identificadas, a menos da seleção promovida pelo modelo de simulação<br />

adotado e que terá por base o custo unitário de transportes (para cada tipo de<br />

modal e carga programada).<br />

Deverão ser pesquisadas as propostas em curso para a implantação de<br />

corredores biooceânicos.<br />

7.3.3.2.3 Estudo de alternativas para o fluxo de cargas/ passageiros<br />

Será definida a influência geográfica, as mesorregiões (classificação IBGE) de<br />

produção e consumo e ao atendimento da demanda, dos mercados nacionais e<br />

internacionais.<br />

A produção e o consumo nacionais devem ser representados pelo mapeamento<br />

das áreas de influência direta e indireta da hidrovia, que leva em consideração as<br />

movimentações dos tipos de carga. Nesse estudo, é necessária a determinação<br />

do potencial gerador de cargas da hidrovia ou sua zona de influência terrestre.


133<br />

Processo n°.<br />

A área de influência de uma hidrovia pressupõe a existência de variáveis que<br />

influenciam a sua delimitação. Entre os principais fatores, devem ser estudados:<br />

A natureza dos bens movimentados: carga geral, granel, etc.;<br />

A estrutura do transporte fluvial em relação à tipologia das embarcações,<br />

à organização dos operadores e à frequência de viagens programadas;<br />

A estrutura da rede de transporte em terra interligando a hidrovia e seu<br />

mercado e, consequentemente, o custo de transporte associado a essa<br />

rede;<br />

A influência das políticas econômicas;<br />

A infraestrutura hidroviária existente; e<br />

Causas naturais, como o clima, regime hidrológico e fatores sazonais.<br />

Existem outros fatores que podem ser modificados pela própria hidrovia no<br />

sentido de ampliar sua zona de influência, Os estudos compreenderão as<br />

seguintes atividades, indispensáveis a consecução dos objetivos dos estudos:<br />

a) Definição das mercadorias a serem estudadas, incluindo aquelas<br />

que podem ser atraídas para os terminais existentes e cidades<br />

ribeirinhas;<br />

b) Análise da situação existente, incluindo clima, solos, população,<br />

atividades econômicas, produção local, produtividade e<br />

mercadorias;<br />

c) Análise preliminar do potencial econômico da região e das<br />

características operacionais e de infraestrutura a serem adotadas<br />

nos terminais portuários;<br />

d) Definição dos parâmetros a utilizar nas projeções de cargas e<br />

passageiros; e<br />

e) Definição das hipóteses a adotar na quantificação dos benefícios.<br />

Será definida a influência geográfica, as mesorregiões (classificação IBGE) de<br />

produção e consumo e ao atendimento da demanda, dos mercados tanto nacional<br />

quanto daquela proveniente do mercado internacional.<br />

Este estudo consiste na identificação dos volumes das cargas mais<br />

representativas projetadas para serem carreadas ao modal hidroviário no cenário<br />

de projeto. Inicia-se o processo pela seleção das cargas relevantes e adequadas<br />

ao transporte hidroviário (minérios, grãos, combustíveis, cargas unitizadas, etc.).<br />

O estudo destas cargas associado às projeções de crescimento macroeconômico<br />

estabelecerá os pares de origem/destino (O/D).<br />

Utilizando-se da malha viária serão feitos os “carregamentos” das cargas segundo<br />

parâmetros qualitativos (custos e outros), segundo modelagem matemática<br />

específica a esse tipo de estudos, para determinar as alocações que cabem ao<br />

modal hidroviário. É determinante o estudo dos principais setores geradores de<br />

carga (agricultura, mineração, empresas eletro-intensivas, carga em trânsito pela<br />

região, etc.) de forma que seus fluxos, ainda transitando pelas rodovias, possam<br />

migrar ao transporte hidroviário paulatinamente.<br />

O estudo de demanda consiste na caracterização das regiões produtoras e<br />

consumidoras, considerando-se também as cargas em trânsito pela região e que<br />

poderá utilizar-se de segmentos hidroviários. Com o detalhamento dos principais


134<br />

Processo n°.<br />

produtos apresentados pela pesquisa de origem e destino, devem ser elaboradas<br />

matrizes de produção e consumo, considerando o zoneamento (recorte<br />

geográfico) proposto para o trabalho. Esse zoneamento deve considerar tanto a<br />

área de influência direta como a área de influência indireta do projeto,<br />

representadas pela produção e o consumo que podem utilizar a hidrovia e demais<br />

seguimentos hidroviários para a situação atual e para estimativas futuras.<br />

Deve-se observar a área de influência dos centros de cargas com relação a<br />

projetos concorrentes, para que não haja uma superestimativa/superposição da<br />

demanda absorvida pela hidrovia.<br />

As matrizes de produção e consumo, definidas a partir do zoneamento adotado,<br />

devem, então, ser elaboradas para o ano-base (2011) e projetadas para os<br />

horizontes de projeto de curto (2015), médio (2025) e longos prazos (2035), num<br />

período de 25 anos.<br />

Devem ser pesquisados os custos dos serviços praticados pelos demais tipos de<br />

modal, sendo estes o principal critério de alocação das cargas à matriz de<br />

transportes estudada. A definição das principais cadeias produtivas e a<br />

localização dos centros de produção/consumo de cada um dos produtos definidos<br />

como relevantes permitem que se possa avaliar, em função do crescimento<br />

desses mercados utilização das infraestruturas existentes, bem como das<br />

alternativas estudadas.<br />

A projeção das demandas deve ser efetuada para o cenário do projeto,<br />

contabilizando para cada ano, o volume de transporte de cada segmento de<br />

projeto – nas situações com e sem a implantação do projeto.<br />

Serão definidas as rotas origem/destino para cada produto e para os horizontes<br />

projetados (2015, 2025 e 2035) que representarão, respectivamente, os fluxos de<br />

transportes para os cenários de curto, médio e longo prazo.<br />

O resultado da pesquisa de campo realizada selecionará as cargas relevantes à<br />

hidrovia e o fruto da análise de cenários macroeconômicos inter e intra-regional<br />

serão à base das potencialidades dos fluxos de cargas futuros. O estudo irá<br />

caracterizar as rotas multimodais da origem ao destino das cargas e selecionará<br />

os trechos de participação hidroviária.<br />

O resultado do Estudo deverá apresentar, dentre outros, os produtos pesquisados<br />

em tabelas específicas e demais informações como abaixo:<br />

Histórico de movimentação de mercadorias no período de pelo menos<br />

10 anos, por tipo, origem e destino;<br />

Projeção da quantidade de carga nos cenários otimista, pessimista e<br />

moderado, até o horizonte de 25 anos do projeto;<br />

Perfil da variação sazonal de carga indicando a relevância do período de<br />

maior movimentação.<br />

Devem também ser considerados na análise os fatores preferenciais dos usuários<br />

quando da escolha modal para o transporte de suas mercadorias, ou seja:<br />

a. Fretes: correspondentes aos custos de movimentação, taxas,<br />

transbordos, terminais e outros, que incidem sobre a ação do<br />

transporte entre a origem e o destino;<br />

b. Tempos de viagem: inclusive os tempos de espera, de carga e<br />

descarga, de manobra e de retenção, além de outros tempos que<br />

influem na duração total da viagem, que podem estar associados à<br />

rotina burocrática do sistema;


135<br />

Processo n°.<br />

c. Confiabilidade: alteração dos horários, perdas e danos, e outros<br />

fatores ligados à qualidade dos serviços;<br />

d. Segurança: acidentes, roubos, necessidade de embalagem e outras<br />

despesas correlatas;<br />

e. Flexibilidade: atendimento a variações na demanda, no percurso, na<br />

frequência e outros fatores não programados e eventuais;<br />

f. Comercialização: serviços oferecidos, propaganda, vantagens no<br />

retorno, competitividade no setor das concessões (iniciativa privada)<br />

e outros fatores de “marketing”;<br />

g. Tecnologia: facilidade para manuseio, acondicionamento, operação<br />

e outras que permitam a redução substancial dos custos, mas<br />

exigem cuidados especiais.<br />

Na determinação da qualidade dos serviços de movimentação de cargas deverão<br />

ser calculados os seguintes indicadores por tipo de mercadoria:<br />

a. Quantidade de carga movimentada: medida em toneladas<br />

para carga geral e granéis; e em unidades ou TEU (twentyfeet<br />

equivalent unit) para contêineres por ano;<br />

b. Tamanho de consignação médio: quantidade de carga em<br />

toneladas ou unidades de contêineres carregados ou<br />

descarregados dos comboios, calculado através da média<br />

entre a consignação das embarcações por tipo de<br />

mercadoria;<br />

c. A prancha média de atendimento: a quantidade de carga<br />

movimentada por comboios (medida em toneladas ou<br />

unidades de contêineres) durante o seu atendimento no<br />

berço, dividido pelo tempo que este passou atracado no<br />

berço (em horas);<br />

d. Tempo médio de atendimento: a quantidade média de<br />

tempo (em horas) que os comboios passam atracados no<br />

berço, por tipo de carga;<br />

e. Tempo médio de espera: a quantidade média de tempo (em<br />

horas) que a embarcação espera para atracar em função de<br />

outra embarcação estar operando no berço, por tipo de carga;<br />

f. Taxa de ocupação do berço: a relação entre o tempo que o<br />

berço passou ocupado e o tempo disponível do berço neste<br />

período, em porcentagem (%).<br />

7.3.3.2.4 Estudo da matriz de transportes<br />

Será identificada a participação de cada produto em pares “origem/destino” (OD)<br />

para as diversas rotas e alternativas da malha de transportes estudada pelo<br />

processo de divisão modal. Serão então “discretizados” aqueles relevantes para o<br />

modal hidroviário.<br />

Mesmo que nas projeções de fluxo de carga a atração maior se dê ao modal<br />

hidroviário, pelos seus baixos custos, deverão ser utilizados “limitadores” de forma<br />

que a alocação dos fluxos ao modelo apresente crescimento factível. Desta


136<br />

Processo n°.<br />

forma, os “limitadores” (redutores) deverão ser os abaixo recomendados:<br />

Cenário de curto prazo: limite a 30% do previsto;<br />

Cenário de médio prazo: limite a 60% do previsto;<br />

Cenário de longo prazo: limite a 90% do previsto.<br />

Deve ser considerada a capacidade de escoamento de cada um dos segmentos<br />

modais e suas inferências no sistema viário a ser analisado, observando-se a<br />

transferência intermodal em função das melhorias previstas no sistema<br />

hidroviário. Assim, na divisão modal, são utilizadas funções representativas da<br />

porcentagem de viagens realizadas em cada modo de transporte, normalmente<br />

por modelos de escolha discreta tipo Logit (com estrutura simples ou hierárquica).<br />

Esses modelos devem relacionar fatores como tempo de deslocamento, variáveis<br />

socioeconômicas, custo da viagem e níveis de serviço.<br />

7.3.3.3 Apresentação dos Estudos Portuários<br />

Deverão ser levantados e indicados todos os pontos de integração logística<br />

existente (terminais, portos, acessos e transbordos, entre outros).<br />

Deverá ser realizado o levantamento das instalações existentes e disponíveis em<br />

cada porto, as profundidades das águas nos portos e nos canais, as conexões<br />

intermodais e as estatísticas de movimentação de cargas, levando em<br />

consideração alguns aspectos como, capacidade, comodidade dos passageiros,<br />

integração, localização e níveis de serviços, bem como outras instalações, quais<br />

sejam: terminais logísticos, empresas de transporte relevantes, entre outros.<br />

Realizar o levantamento incluindo a rota, frequência, tempos de viagem e dados<br />

de volume de cargas e passageiros. Em função das projeções de cargas nos<br />

cenários avaliados e com base nas informações coletadas em campo e no<br />

escritório, serão dimensionados os melhoramentos portuários necessários para<br />

dar suporte ao incremento de movimentação, como:<br />

Equipamentos operacionais de carga/descarga de<br />

desempenho adotado em similares portos fluviais (no Brasil e<br />

no mundo);<br />

Instalações acessórias relevantes: armazéns, pátios, silos,<br />

etc.<br />

Outras facilidades, como: guarita, acesso<br />

ferroviário/rodoviário, balanças, castelo d’água, subestação,<br />

etc.<br />

Deverão ser indicadas no lay out do porto, as possibilidades de expansão e<br />

especialização das instalações a serem construídas no complexo portuário, bem<br />

como a organização espacial dessas instalações, os sistemas de acessos viários,<br />

e regras básicas de uso e ocupação do solo portuário, de modo a atender a<br />

demanda de cargas definida nas projeções. Além disso, deverá ser definido o<br />

modelo de gestão do porto, atendendo o disposto na Lei nº 8.630 e outras<br />

instruções normativas da área e verificadas as condicionantes ambientais<br />

cumpridas por essas instalações portuárias, quando couber.<br />

Com base nas informações colhidas durante a viagem ao longo do curso d’água,<br />

serão elaborados os seguintes trabalhos, para subsidiar a tomada de decisão pela<br />

equipe CONTRATADA e a FISCALIZAÇÃO da DAQ.


7.3.3.4 Definição do Lay out do Porto<br />

137<br />

Processo n°.<br />

A definição do lay out do porto será composta por descrição das instalações fixas<br />

(cais, armazéns, silos e outras), com indicação dos tipos, profundidades,<br />

destinação, capacidades estáticas, etc.; descrição dos equipamentos fixos e<br />

móveis e indicação dos acessos existentes.<br />

Além dessa descrição, o memorial descritivo deverá ser constituído, no mínimo,<br />

das seguintes partes:<br />

Análise e definição do ordenamento do porto, com indicação<br />

das necessidades de expansão e/ou melhoria operacional<br />

para 15 e 25 anos após sua construção;<br />

Desenhos com o arranjo físico geral da área a ser utilizada,<br />

os acessos e sistema viário interno, localização de terminais<br />

especializados, o zoneamento, as áreas de proteção<br />

ambiental, zonas de comércio e de serviços, etc.;<br />

Zoneamento do porto, com definição da organização espacial<br />

da área portuária, considerando as principais cargas a<br />

movimentar e as proposições de especialização de terminais,<br />

com vistas à obtenção de melhores padrões de desempenho<br />

e solução de possíveis conflitos de fluxos;<br />

Diretrizes para o zoneamento e desenvolvimento do porto,<br />

inclusive quanto ao uso e ocupação do solo;<br />

Definição do Modelo de Gestão do Porto;<br />

Apresentação de alternativas para o lay out do porto;<br />

Plano de reserva de áreas para futuras expansões;<br />

Produtos e serviços a serem oferecidos;<br />

Justificativa sobre a expansão e seleção da estrutura de<br />

acostagem/atracação proposta.<br />

De forma geral o lay out do porto deverá dispor, no mínimo:<br />

Estacionamento para caminhões;<br />

Área alfandegada atendo as determinações da Receita<br />

Federal, no caso de portos operando cargas<br />

provenientes/destinadas ao exterior;<br />

Balanças rodoviárias;<br />

Prédio administrativo com espaço equipes de administração e<br />

operação do porto;<br />

Cercas e portões de acesso em quantidade adequada a<br />

demanda projetada;<br />

Prédio em que se concentram todos os atores da cadeia<br />

logística atuantes no porto como donos de mercadorias,<br />

órgãos de fiscalização, operadores portuários, despachantes<br />

aduaneiros, órgão de gestão de mão de obra, etc.


138<br />

Processo n°.<br />

Outras estruturas consideradas necessárias.<br />

O porto deverá ser dividido em terminais especializados definidos abaixo, de<br />

acordo com os tipos de cargas verificadas no estudo de demanda.<br />

Terminal de Carga Geral<br />

Destinado a movimentação de carga geral solta ou semi unitizada. Este terminal é<br />

composto por cais de atracação (de preferência), guindaste e armazém e/ou pátio<br />

a céu aberto, dependendo das características das mercadorias a serem<br />

movimentadas.<br />

Para este terminal deverá ser determinada e apresentada em planta às<br />

dimensões do pátio e/ou armazém, a quantidade de equipamentos e a quantidade<br />

de pontos de atracação.<br />

Terminal de Contêineres<br />

Composto por área de atracação (preferencialmente em trapiche), com retro-área<br />

de pátio para armazenamento de contêineres e equipamentos de movimentação.<br />

Estes últimos podem ser porteineres ou guindastes para embarque e<br />

desembarque de contêineres e reach stacker, transteiner ou stradle carrier para<br />

movimentação no pátio de estocagem, complementado por bugies no transporte<br />

entre o cais e a pilha de contêineres. Para este terminal deverá ser determinado e<br />

apresentado em planta:<br />

Dimensões e lay out do pátio de contêineres, para os três<br />

tipos de equipamentos possíveis de serem utilizados (reach<br />

stacker, transteiner ou stradle carrier), indicando área para<br />

contêineres vazios e capacidade estática de estocagem;<br />

Quantidades de equipamentos de pátio e no cais para o<br />

atendimento adequado da demanda;<br />

Quantidade de berços para atendimento as embarcações;<br />

Dimensões do cais de atracação;<br />

Prédio para oficina de equipamentos;<br />

Área coberta para ova e desova de contêineres.<br />

Em caso da existência de carga frigorificada deverá ser apresentada para ova e<br />

desova de contêineres e tomadas para contêineres reefer no pátio de estocagem.<br />

Terminal de Granéis Sólidos<br />

Este terminal deverá ser determinado e apresentado em planta com as<br />

dimensões e capacidade estática dos pátios, silos e/ou armazéns para os<br />

diversos tipos de mercadorias a granel, esteiras transportadoras subterrâneas ou<br />

de superfície, quantidade de equipamentos para área de estocagem e para local<br />

de atracação e quantidade de pontos de atracação.<br />

Para os pátios de estocagem deverá ser definido o sistema de operação,<br />

podendo-se utilizar equipamento empilhadeira-recuperadora (stacker-reclaimer)<br />

ou composição de pá carregadeira e moega. Os armazéns para armazenagem de<br />

graneis sólidos devem dispor de moegas no piso conectadas a esteira<br />

transportadora subterrânea para agilizar o processo de embarque. Além disso,<br />

deve-se prover a instalação de tombadores de carretas e/ou de vagões no caso<br />

de haver acesso ferroviário.<br />

Terminal de Granéis Líquidos<br />

Este terminal deverá ser determinada e apresentada em planta as dimensões e<br />

capacidade estática dos tanques para os diversos tipos de mercadorias,


139<br />

Processo n°.<br />

quantitativo de tubulações ligando o sistema de estocagem ao local de atracação<br />

das embarcações, quantitativo de sistema de bombas para o embarque e<br />

desembarque de mercadorias e quantidade de pontos de atracação.<br />

Terminal Ro-Ro<br />

Este terminal deverá ser determinado e apresentado em plantas com as<br />

dimensões e capacidade do pátio de estacionamento dos reboques, da rampa de<br />

atracação estática e quantitativo de bugies ou cavalos mecânicos para<br />

atendimento da demanda projetada.<br />

7.3.3.4.1 Avaliação da Capacidade e da Qualidade dos Serviços<br />

Considera-se relevante a determinação da capacidade do escoamento de cargas<br />

e passageiros e a avaliação da qualidade dos serviços a serem oferecidos pela<br />

hidrovia e seus terminais. Na determinação da qualidade dos serviços de<br />

movimentação de cargas deverão ser calculados os seguintes indicadores, por<br />

tipo de mercadoria:<br />

quantidade de carga movimentada – em toneladas para carga<br />

geral e granéis e em unidades ou TEU (twenty-feet equivalent<br />

unit) para contêineres, por ano;<br />

tamanho de consignação médio – é a quantidade de carga<br />

em toneladas ou unidades de contêineres carregados ou<br />

descarregados das embarcações, calculado através da média<br />

entre a consignação das embarcações por tipo de<br />

mercadoria;<br />

A prancha média de atendimento – é a quantidade de carga<br />

movimentada por embarcação (medida em toneladas ou<br />

unidades de contêineres) durante o seu atendimento no<br />

berço, dividido pelo tempo que esta passou atracada no berço<br />

(em horas);<br />

Tempo médio de atendimento – média de tempo (em horas)<br />

que a embarcação passa atracada no berço, por tipo de<br />

carga;<br />

Tempo médio de espera – é a quantidade média de tempo<br />

(em horas) que a embarcação espera para atracar devido à<br />

indisponibilidade de berço, por tipo de carga;<br />

Taxa de ocupação do berço – é a relação entre o tempo que<br />

o berço passou ocupado e o tempo disponível do berço neste<br />

período, em porcentagem (%).<br />

7.3.3.4.2 Apresentação de Modelagem de Gestão da Hidrovia<br />

Deverá ser estudada e proposta uma Modelagem de Gestão da Hidrovia (Fórum<br />

Gestor da Hidrovia do São Francisco), que seja um fórum de debate e solução de<br />

controvérsias entre os diversos setores integrantes do subsistema de transportes<br />

e usuários, como:<br />

Armadores da navegação fluvial;<br />

Operadores dos postos;


Mantenedores da infraestrutura hidroviária;<br />

Demais usuários envolvidos:<br />

Capitania dos Portos;<br />

Donos de cargas;<br />

Empresas de energia elétrica;<br />

140<br />

Processo n°.<br />

Prefeituras Municipais, etc.<br />

Neste fórum, eminentemente de gestão e soluções de controvérsias, discutir-seão<br />

as questões e demandas apresentadas e dar-se-á encaminhamento às<br />

instancias adequadas com a apresentação de soluções ou argumentações<br />

técnicas entre os envolvidos.<br />

7.3.4 EVTEA Preliminar e Apresentação das Alternativas de Projeto<br />

Após a realização de todas as atividades de campo, dar-se-á inicio as atividades<br />

de escritório, entretanto para a o consecução da Fase Definitiva dos estudos é<br />

necessário à elaboração de alternativas, no mínimo de 03 (três), que conformarão<br />

o EVTEA Preliminar.<br />

Para esta fase já se deve dispor de análises ambientais, econômico-financeiro e<br />

de minuta de projetos com seus respectivos orçamentos estimativos para cada<br />

alternativa estudada. Assim, após a definição das alternativas estudadas pode-se<br />

ter uma noção prévia da melhor solução para o projeto da hidrovia. Após a opção<br />

pela mais viável será detalhada em nível executivo a solução escolhida.<br />

7.3.4.1 Apresentação da Minuta do Projeto Básico do Balizamento da<br />

Hidrovia<br />

A Minuta das alternativas do Balizamento da Hidrovia deverá estar dentro dos<br />

ditames da NORMAM 17, devendo conter os seguintes itens:<br />

Determinação do canal navegável em planta (derroteiro<br />

náutico);<br />

Lançamento em planta da Sinalização Fixa de Margem<br />

apresentando o local de cada placa de sinalização com suas<br />

coordenadas geográficas;<br />

Lançamento em planta da localização das bóias<br />

demarcadoras do canal navegável nos trechos de pedras ou<br />

onde haja perigos à navegação;<br />

Detalhamento construtivo dos sinais fixos de margem e do<br />

conjunto poita-corrente-boia;<br />

Elaboração dos quantitativos e estimativas orçamentárias;<br />

Elaboração do cronograma de execução;<br />

Minuta de Termo de Referência para a execução da<br />

empreitada.<br />

7.3.4.1.1 Apresentação da Minuta do Projeto Básico das Passagens Críticas<br />

Levantadas – Dragagem


141<br />

Processo n°.<br />

A Minuta do Projeto Básico das Passagens Críticas Levantadas – Dragagem e<br />

deverá apresentar, a análise do levantamento batimétrico dos pontos críticos<br />

arenosos e dos pedrais existentes devendo incluir, no mínimo os seguintes itens:<br />

Localização, descrição e caracterização do local dos serviços<br />

de dragagem;<br />

Levantamentos topobatimétricos executados e amarração à<br />

rede de RRNN implantada;<br />

Traçado do canal e seus critérios geométricos (largura, raios<br />

de curvaturas, etc.) e definição das áreas de despejo do<br />

material;<br />

Estudo hidrológico e critério adotado para o local da obra<br />

(transposição de séries hidrológica utilizada);<br />

Estimativas de volumes a dragar e custos;<br />

Elaboração de cronograma de execução;<br />

Elaboração de estimativa orçamentária.<br />

Componente ambiental do estudo;<br />

Caracterização ambiental da região (meios físico, biótico e antrópico);<br />

Caracterização das áreas de influência direta e indireta;<br />

Avaliação inicial dos impactos diretos e indiretos e correspondentes<br />

mitigações;<br />

Avaliação dos benefícios do empreendimento;<br />

Anteprojeto de sinalização a ser empregado nas dragas.<br />

7.3.4.1.2 Apresentação da Minuta do Projeto Básico das Passagens Críticas<br />

Levantadas – Derrocamento<br />

A Minuta do Projeto Básico das Passagens Críticas em rocha Levantadas –<br />

Derrocamento e deverá apresentar, a análise do levantamento batimétrico dos<br />

pontos críticos arenosos e dos pedrais existentes devendo incluir, no mínimo os<br />

seguintes itens:<br />

Localização, descrição e caracterização do local dos serviços<br />

de derrocamento;<br />

Levantamentos topobatimétricos executados e amarração à<br />

rede de RRNN implantada;<br />

Traçado do canal e seus critérios geométricos (largura, raios<br />

de curvaturas, etc.) e definição das áreas de despejo do<br />

material;<br />

Estudo hidrológico e critério adotado para o local da obra<br />

(transposição de séries hidrológica utilizada);<br />

Estimativas de volumes a dragar e custos;<br />

Elaboração de cronograma de execução;


Elaboração de estimativa orçamentária.<br />

Componente ambiental do estudo;<br />

142<br />

Processo n°.<br />

Caracterização ambiental da região (meios físico, biótico e antrópico);<br />

Caracterização das áreas de influência direta e indireta;<br />

Avaliação inicial dos impactos diretos e indiretos e correspondentes<br />

mitigações;<br />

Avaliação dos benefícios do empreendimento;<br />

Anteprojeto de sinalização a ser empregado nas dragas.<br />

7.3.4.1.3 Viabilidade Econômico-Financeiro do Empreendimento<br />

Para cada Alternativa será desenvolvido a viabilidade Econômico-Financeiro de<br />

Projeto e deverá ser calculado:<br />

Análise financeira deverá avaliar e determinar os seguintes parâmetros e<br />

resultados:<br />

a. Despesas;<br />

b. Receitas;<br />

c. Fluxo de caixa;<br />

d. Valor presente líquido - VPL;<br />

e. Relação Benefício/Custo;<br />

f. Taxa interna de retorno;<br />

g. Análise de sensibilidade.<br />

Os resultados da análise financeira se caracterizam pela avaliação dos<br />

indicadores abaixo:<br />

a) Valor presente líquido (VPL);<br />

b) Taxa interna de retorno (TIR);<br />

c) Relação entre benefício e o custo;<br />

d) Payback.<br />

No caso de hidrovias, em geral, os gastos financeiros referem-se à:<br />

receitas/despesas, Despesa para implantação da Obra e Despesas com<br />

Investimento e Obra<br />

No fluxo de caixa da análise financeira devem ser demonstradas todas as<br />

despesas para a implantação da obra até o início efetivo da operação, que<br />

englobam os gastos diretos, indiretos e de engenharia, supervisão e<br />

administração, em especial:<br />

a) Despesas com os estudos técnicos e econômicos;<br />

b) Despesas da obra;<br />

c) Despesas para a aquisição de equipamentos.<br />

7.3.4.1.4 Despesa Gastos com a Operação e Manutenção<br />

No fluxo de caixa da análise financeira devem ser considerados como


143<br />

Processo n°.<br />

investimentos os gastos operacionais, que são os gastos com a manutenção das<br />

condições de navegabilidade da hidrovia e as despesas de manutenção das<br />

instalações implantadas (pessoal e serviços), que serão demonstrados como:<br />

a) Custos operacionais estimados para frota;<br />

b) Custos operacionais estimados para terminais hidroviários;<br />

c) Custos de manutenção das condições de navegabilidade da hidrovia.<br />

• Outras despesas<br />

Devem ser consideradas as demais despesas inerentes ao projeto, como:<br />

despesas financeiras, provisões e custos eventuais, etc.<br />

• Receitas<br />

a) Receitas de operação do transportes (fretes);<br />

b) Receitas dos serviços portuários (armazenagem, acessos, balança,<br />

etc.);<br />

c) Outras receitas – financeiras, fornecimento de energia, vigilância, etc.).<br />

7.3.4.1.5 Rentabilidade Financeira<br />

A rentabilidade financeira considera a análise dos indicadores financeiros para os<br />

cenários da análise de sensibilidade.<br />

A análise da rentabilidade deve ser calculada através das variações dos<br />

indicadores financeiros considerados para o projeto e apresentar:<br />

a) Valor presente líquido (VPL);<br />

b) Taxa interna de retorno (TIR);<br />

c) Payback.<br />

Os custos são referentes basicamente a investimentos em infraestrutura,<br />

equipamentos, instalações e sistemas operacionais.<br />

No fluxo de caixa os benefícios e custos deverão ser apresentados em um<br />

período de avaliação igual ou superior a 20 anos.<br />

Nos Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica, e Ambiental devem ser<br />

considerados os seguintes custos:<br />

a) Custo de construção/implantação e/ou adequação de capacidade;<br />

b) Custo de conservação/manutenção;<br />

c) Custo de infraestrutura operacional.<br />

Os custos dependerão do tamanho do empreendimento, vida útil, mudança<br />

tecnológica, insumos utilizados, entre outros e deverão ser avaliados, ou<br />

estimados, os impostos incidentes, com a finalidade de permitir a determinação<br />

dos valores de custos econômicos, a partir dos valores de custos financeiros,<br />

mediante a dedução dos impostos, onde todos os custos deverão estar referidos<br />

a preços da data-base do estudo realizado.<br />

Com base nas potencialidades de cada alternativa estudada, e na metodologia<br />

adotada, poderão ser definidos e calculados os benefícios que resultarão da<br />

realização dos investimentos da Hidrovia. Os benefícios passíveis de identificação<br />

e de cálculo para fins de avaliação nos estudos de viabilidade técnico-econômica<br />

de uma Hidrovia são definidos conforme indicado a seguir:<br />

a) Benefícios diretos;<br />

b) Benefícios indiretos.


144<br />

Processo n°.<br />

7.3.4.1.6 Comparação entre Benefícios e Custos<br />

O Estudo de Viabilidade deverá informar, para cada alternativa considerada, uma<br />

análise comparativa entre os custos envolvidos na realização dos<br />

empreendimentos e os benefícios que deles se esperam.<br />

A partir do fluxo de caixa, deverão ser calculados os seguintes Indicadores de<br />

Rentabilidade Econômica:<br />

a) Relação Benefício/Custo (B/C);<br />

b) Valor Atual (B-C);<br />

c) Taxa Interna de Retorno (TIR);<br />

d) Valor Presente Líquido (VPL).<br />

No cálculo dos Indicadores de Rentabilidade Econômica, serão considerados que<br />

todos os valores de custos e de benefícios envolvidos no fluxo de caixa do<br />

empreendimento deverão estar referidos a preços de mesma época, ou seja, a<br />

preços da data-base do estudo no cálculo da Relação Benefício/Custo (B/C) e do<br />

Valor Atual (VA).<br />

Alguns procedimentos são importantes para a definição e cálculo dos custos e<br />

benefícios:<br />

Expressar custos nos totais e não na forma incremental para<br />

expor as consequências reais nos recursos;<br />

Incluir custos de oportunidade e valores residuais para cada<br />

um dos recursos empregados;<br />

Considerar mudanças na alocação dos recursos e ajustar os<br />

custos de acordo;<br />

Ajustar os custos com cálculo da inflação e diferenças de<br />

taxas/impostos;<br />

Quando economias e ganhos de eficiência forem projetados,<br />

indicar claramente se representam economias financeiras ou<br />

apenas realocação de recursos;<br />

Preparar um registro de risco, identificando os principais;<br />

Identificar custos e benefícios não monetários relevantes e<br />

inerentes ao projeto e quantificá-los, quando possível, em<br />

unidades inteligíveis;<br />

Empregar uma técnica onde se possam avaliar seus efeitos<br />

em cada uma das opções;<br />

Considerar aspectos distributivos (renda e equidade social);<br />

Elaborar interpretação específica para esses impactos.<br />

7.3.5 Aprovação das Alternativas de Projeto<br />

Para cada Alternativa será desenvolvido a Condicionante Ambiental de Projeto.<br />

Após a elaboração dos estudos de viabilidade preliminares, segue a possibilidade<br />

das alternativas de projeto, as mesmas deverão ser apresentadas em uma (ou<br />

mais) reunião conjunta com a direção da DAQ, em local determinado pela


145<br />

Processo n°.<br />

FISCALIZAÇÃO, para fins de avaliação, escolha e aprovação das alternativas de<br />

projeto das obras de melhoramento, que serão consideradas no EVTEA definitivo.<br />

Na medida em que for verificada a viabilidade para elaboração final dos projetos<br />

de melhoramentos, deverão ter o seu projeto Básico escolhido e aprovado.<br />

Entende-se como necessária para a Elaboração dos Estudos Preliminares, a<br />

seguinte equipe técnica:<br />

01 Consultor Especial<br />

01 Coordenador Geral<br />

01 Coordenador Setorial EVTEA<br />

01 Coordenador Setorial Operacional<br />

01 Coordenador Setorial Projetos<br />

01 Engenheiro/Profissional Sênior Orçamentista<br />

01 Economista/ Profissional Sênior<br />

01 Engenheiro Naval Sênior<br />

03 Engenheiro Pleno - Levantamento Hidrográfico<br />

01 Estatístico<br />

01 Economista Pleno<br />

01 Geotécnico/Geólogo<br />

03 Engenheiros Civis Auxiliares<br />

06 Desenhistas/ Técnicos Auxiliares<br />

Prevê-se para esta atividade o período de execução de 90 (noventa) dias e o<br />

prazo de conclusão e entrega do respectivo relatório de atividades é de 255<br />

(duzentos e cinquenta e cinco) dias a partir da emissão da Ordem de Serviço.<br />

8. FASE DEFINITIVA<br />

8.1 Elaboração do EVTEA das Alternativas de Projeto Aprovada<br />

Estabelecido o novo padrão da hidrovia e seus acessórios resta determinar os<br />

seus indicadores de viabilidade.<br />

Deverá ser desenvolvido um conjunto de indicadores avaliação da viabilidade do<br />

empreendimento, verificando seus benefícios sociais, econômicos e soluções<br />

técnico-ambientais decorrentes dos investimentos na Hidrovia do Amazonas.<br />

Serão quantificados os custos envolvidos face à solução técnica encontrada e<br />

uma análise ambiental das medidas impactantes (positivas e negativas)<br />

decorrentes.<br />

O Estudo de Viabilidade Técnica-econômica e Ambiental – EVTEA deverá<br />

considerar a integração multimodal, aspecto fundamental no desenho do Projeto,<br />

associados às pesquisas complementares e outras similares, bem como aos<br />

demais trabalhos e estudos de engenharia, socioeconômicos e ambientais<br />

necessários.<br />

A Avaliação Econômica da Solução Técnica Adotada representará a síntese da<br />

análise comparativa cotejando os custos e benefícios diretos/indiretos,<br />

computando os valores dentro do período da vida útil adotada (25 anos). Com<br />

base nesse fluxo de caixa serão calculados os indicadores de viabilidade, tais<br />

como: taxa interna de retorno (TIR), valor presente líquido (VPL) e relação entre o<br />

benefício e o custo (B/C).<br />

O EVTEA deverá ter a necessária abrangência para contemplar todos os<br />

investimentos previstos para hidrovia melhorada independentemente dos atores e<br />

agentes públicos e/ou privados envolvidos. Este estudo assim como todos os


146<br />

Processo n°.<br />

serviços daí decorrentes será desenvolvido em conformidade com a EB-101 –<br />

IPR – 726/2006, no que couber.<br />

8.1.1 Análise Técnica<br />

Após a escolha e aprovação das alternativas de projeto pela<br />

DAQ/FISCALIZAÇÃO e com base nos levantamentos e pesquisas preliminares,<br />

deverão ser identificadas e analisadas todas as questões relativas aos problemas<br />

e soluções técnicas que o empreendimento apresenta, especificando e<br />

quantificando todos os elementos imprescindíveis à configuração das alternativas<br />

de projeto, em especial:<br />

a) Definição das características técnicas do projeto a ser implantado na<br />

Hidrovia;<br />

b) Análise das condições de navegabilidade;<br />

c) Análise e definição dos tipos e características das embarcações do projeto;<br />

d) Análise do fluxo atual e projeções de cargas e de passageiros definidas no<br />

projeto;<br />

e) Análise da integração das soluções de intermodalidade para o escoamento<br />

da produção regional;<br />

f) Identificação dos problemas decorrentes do objetivo do projeto;<br />

g) Justificativa da alternativa final do traçado da hidrovia adotada;<br />

h) Cronograma físico-financeiro do empreendimento;<br />

i) Apresentar as alternativas técnicas para implantação do projeto (com<br />

finalidade de reduzir custos e minimizar impactos ambientais);<br />

j) Descrição técnica do projeto;<br />

k) Vida útil estimada para o empreendimento.<br />

8.1.2 Análise Ambiental<br />

A análise ambiental deverá avaliar todos os elementos necessários à implantação<br />

e/ou adequação de capacidade de uma determinada obra a ser executada na<br />

Hidrovia, que poderão acarretar impactos ao meio ambiente em seus aspectos<br />

físicos, bióticos e antrópicos, em toda a área de influência, bem como ser<br />

explicitadas as medidas que visam minimizar os impactos identificados.<br />

Na elaboração dos estudos ambientais serão desenvolvidas as seguintes<br />

atividades:<br />

a) Síntese das características técnicas/operacionais da Hidrovia;<br />

b) Diagnóstico ambiental sintético da região, contemplando os aspectos<br />

dos ambientes físicos, bióticos e antrópicos, apresentando a<br />

caracterização física, química e ecotoxicológica;<br />

c) Legislação ambiental pertinente ao estudo;<br />

d) Fatores ambientais balizadores quanto ao uso (poluição, porte das<br />

embarcações);<br />

e) Identificação das principais interfaces (empreendimento x meio ambiente<br />

x vontade política);


147<br />

Processo n°.<br />

f) Identificação dos eventos causadores de impacto (obras de dragagem e<br />

derrocamento do leito se necessário, movimentação das embarcações,<br />

implantação de terminais portuários, obras viárias, etc.);<br />

g) Identificação dos programas ambientais implementados, projetados e/ou<br />

necessários;<br />

h) Identificação de outros programas/empreendimentos concluídos ou em<br />

andamento na área de influência;<br />

i) Medidas mitigadoras necessárias e/ou sugeridas;<br />

j) Identificação, caracterização e quantificação do passivo ambiental;<br />

k) Identificação e quantificação dos ganhos ambientais:<br />

a. Redução de poluentes (retirada de caminhões da estrada),<br />

acidentes e manutenção das estradas;<br />

b. Redução do desmatamento para abertura de novas estradas.<br />

O diagnóstico ambiental preliminar consiste na avaliação da área de influência de<br />

implantação da Hidrovia, que deverá conter a descrição dos fatores de influência<br />

direta e indireta e a identificação dos passivos ambientais. A área de influência<br />

ambiental de uma atividade pode ser definida como a abrangência geográfica dos<br />

impactos diretos e indiretos que o empreendimento poderá acarretar aos meios<br />

físicos, biótico e socioeconômico.<br />

O diagnóstico ambiental deverá apresentar a caracterização da área de influência<br />

ambiental do empreendimento informando os cursos d'água mais próximos do<br />

empreendimento, a bacia hidrográfica, cobertura vegetal, áreas de preservação<br />

e/ou conservação próximas, existência de pontos regionais de interesse histórico,<br />

cênico, cultural, científico e natural, vias de acesso ao empreendimento,<br />

atividades desenvolvidas, assentamentos populacionais, indústrias, cidades,<br />

comunidades, aspectos sociais. Além de descrição básica sobre a geologia,<br />

pedologia, geomorfologia, meteorologia, qualidade da água, qualidade do ar,<br />

fauna e flora aquáticos e terrestres, espécies ameaçadas de extinção, possíveis<br />

impactos ambientais.<br />

O relatório ambiental preliminar deverá ser elaborado de forma a caracterizar o<br />

empreendimento pelo órgão ambiental na emissão de Licença Prévia (LP).<br />

8.1.3 Análise Socioeconômica<br />

A análise socioeconômica deverá incluir as seguintes atividades, indispensáveis à<br />

consecução dos objetivos do estudo:<br />

a) Análise da situação existente quanto à movimentação de carga e<br />

passageiros na hidrovia, incluindo aquelas que podem ser atraídas para<br />

os terminais existentes e cidades ribeirinhas, sua importância na<br />

economia local e parâmetros utilizados nas projeções futuras;<br />

b) Análise da situação existente, incluindo clima, solos, população,<br />

atividades econômicas, produção e consumo locais, produtividade e<br />

mercadorias;<br />

c) Análise preliminar do potencial econômico e social da região e das<br />

características operacionais e de infraestrutura a serem adotadas nos<br />

terminais portuários em função da demanda;<br />

d) Aspectos de integração social das soluções analisadas;


148<br />

Processo n°.<br />

e) Análise da influencia das políticas públicas no desenvolvimento local;<br />

f) Busca de soluções especificas as condições locais;<br />

g) Análise da influência da obra no desenvolvimento do potencial turístico<br />

regional;<br />

h) Desenvolvimento da indústria nacional (reflexo da obra);<br />

i) Geração de impostos;<br />

j) Possibilidade de aumento do IDH;<br />

k) Geração de emprego e renda;<br />

l) Quantificação de Benefícios ou impactos negativos associados.<br />

O cenário social deverá ser constituído por informações e dados que deverão ser<br />

analisados conforme panorama de cada região, procurando ordenar e estudar a<br />

melhor alternativa para o seu desenvolvimento.<br />

Os critérios analisados serão organizados de forma temporal, com periodização<br />

dos dados levantados. A partir dessa análise as modificações nos dados sociais<br />

são então explicadas como decorrentes das alterações nas circunstâncias da<br />

região provocadas pelo empreendimento, indicando as mudanças previstas no<br />

curso do desenvolvimento e crescimento como um todo.<br />

A análise social deverá apresentar as regiões a serem beneficiadas com a<br />

implantação da Hidrovia, diagnóstico do meio antrópico, população que vive às<br />

margens do curso d’água, estimativa de emprego e renda e levantamentos<br />

socioeconômicos.<br />

8.1.4 Análise Financeira<br />

A análise financeira ordena os elementos previamente coletados, definindo um<br />

cronograma dos principais eventos para a elaboração do fluxo de caixa do<br />

empreendimento.<br />

Assim, a análise financeira deverá avaliar e determinar os seguintes parâmetros e<br />

resultados:<br />

h. Despesas;<br />

i. Receitas;<br />

j. Fluxo de caixa;<br />

k. Valor Presente Líquido - VPL;<br />

l. Relação Benefício/Custo;<br />

m. Taxa Interna de Retorno - TIR;<br />

n. Análise de sensibilidade.<br />

Os resultados da análise financeira se caracterizam pela avaliação dos<br />

indicadores abaixo:<br />

a) Valor Presente Líquido (VPL);<br />

b) Taxa Interna de Retorno (TIR);<br />

c) Relação entre o benefício e o custo;<br />

d) Payback.<br />

No caso de hidrovias, em geral, os gastos financeiros referem-se à:<br />

Gastos com Investimento e Obra


149<br />

Processo n°.<br />

No fluxo de caixa da análise financeira devem ser demonstradas todas as<br />

despesas para a implantação da obra até o início efetivo da operação, que<br />

englobam os gastos diretos, indiretos e de engenharia, supervisão e<br />

administração, em especial:<br />

d) Despesas com os estudos técnicos e econômicos;<br />

e) Despesas da obra;<br />

f) Despesas para a aquisição de equipamentos.<br />

Gastos com a Operação<br />

No fluxo de caixa da análise financeira devem ser considerados como<br />

investimentos os gastos operacionais, que são os gastos com a manutenção das<br />

condições de navegabilidade da hidrovia e as despesas de manutenção das<br />

instalações implantadas (pessoal e serviços), que serão demonstrados como:<br />

d) Gastos operacionais da frota;<br />

e) Gastos operacionais dos terminais hidroviários;<br />

f) Gastos de manutenção das condições de navegabilidade da hidrovia.<br />

Rentabilidade Financeira<br />

A rentabilidade financeira considera a análise dos indicadores financeiros para os<br />

cenários da análise de sensibilidade.<br />

A análise da rentabilidade deve ser calculada através das variações dos<br />

indicadores financeiros considerados para o projeto e apresentar:<br />

d) Valor presente líquido (VPL);<br />

e) Taxa interna de retorno (TIR);<br />

f) Payback.<br />

8.1.5 Definição e Cálculo dos Custos<br />

Os custos são referentes basicamente a investimentos em infraestrutura,<br />

equipamentos, instalações e sistemas operacionais.<br />

No fluxo de caixa os benefícios e custos deverão ser apresentados em um<br />

período de avaliação igual ou superior a 20 anos.<br />

Nos Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica, e Ambiental devem ser<br />

considerados os seguintes custos:<br />

d) Custo de construção/implantação e/ou adequação de capacidade;<br />

e) Custo de conservação/manutenção;<br />

f) Custo de infraestrutura operacional.<br />

Os custos dependerão do tamanho do empreendimento, vida útil, mudança<br />

tecnológica, insumos utilizados, entre outros e deverão ser avaliados, ou<br />

estimados, os impostos incidentes, com a finalidade de permitir a determinação<br />

dos valores de custos econômicos, a partir dos valores de custos financeiros,<br />

mediante a dedução dos impostos, onde todos os custos deverão estar referidos<br />

a preços da data-base do estudo realizado.


150<br />

Processo n°.<br />

8.1.6 Definição e Cálculo dos Benefícios<br />

Com base nas potencialidades de cada alternativa estudada, e na metodologia<br />

adotada, poderão ser definidos e calculados os benefícios que resultarão da<br />

realização dos investimentos da Hidrovia.<br />

Os benefícios passíveis de identificação e de cálculo para fins de avaliação nos<br />

estudos de viabilidade técnico-econômica de uma Hidrovia são definidos<br />

conforme indicado a seguir:<br />

c) Benefícios diretos;<br />

d) Benefícios indiretos.<br />

Benefícios Diretos<br />

Referem-se à redução dos custos operacionais e dos custos do tempo de entrega<br />

das cargas, resultantes pela diferença do custo generalizado de transporte.<br />

Abaixo podemos citar alguns benefícios diretos associados a este estudo:<br />

Redução dos custos operacionais;<br />

Ampliação das atividades econômicas na área;<br />

Redução dos custos generalizados de transportes;<br />

Redução da emissão de poluentes, pela utilização de modais menos<br />

poluentes;<br />

Redução dos custos de acidentes, apropriados conforme o tipo de obra<br />

e, consequentemente, conforme o tipo de tráfego considerado.<br />

Benefícios Indiretos<br />

Principais benefícios indiretos de um projeto de implantação da hidrovia:<br />

Melhoria da acessibilidade, inclusive a novos mercados;<br />

Modificações nos usos do solo;<br />

Maior circulação de bens;<br />

Reaplicação das terras para fins mais produtivos;<br />

Obtenção de economias de escala;<br />

Melhoria do padrão de vida das populações estabelecidas na área de<br />

influência do projeto.<br />

8.1.7 Comparação entre Benefícios e Custos<br />

O Estudo de Viabilidade deverá informar, para cada alternativa considerada, uma<br />

análise comparativa entre os custos envolvidos na realização dos<br />

empreendimentos e os benefícios que deles se esperam.<br />

A partir do fluxo de caixa, deverão ser calculados os seguintes Indicadores de<br />

Rentabilidade Econômica:<br />

a) Relação Benefício/Custo (B/C);<br />

b) Valor Atual (B-C);<br />

c) Taxa Interna de Retorno (TIR);<br />

d) Valor Presente Líquido (VPL).


151<br />

Processo n°.<br />

No cálculo dos Indicadores de Rentabilidade Econômica, serão considerados que<br />

todos os valores de custos e de benefícios envolvidos no fluxo de caixa do<br />

empreendimento deverão estar referidos a preços de mesma época, ou seja, a<br />

preços da data-base do estudo no cálculo da Relação Benefício/Custo (B/C) e do<br />

Valor Atual (VA).<br />

Alguns procedimentos são importantes para a definição e cálculo dos custos e<br />

benefícios:<br />

Expressar custos nos totais e não na forma incremental para expor as<br />

consequências reais nos recursos;<br />

Incluir custos de oportunidade e valores residuais para cada um dos<br />

recursos empregados;<br />

Considerar mudanças na alocação dos recursos e ajustar os custos de<br />

acordo;<br />

Ajustar os custos com cálculo da inflação e diferenças de<br />

taxas/impostos;<br />

Quando economias e ganhos de eficiência forem projetados, indicar<br />

claramente se representam economias financeiras ou apenas<br />

realocação de recursos;<br />

Preparar um registro de risco, identificando os principais;<br />

Identificar custos e benefícios não monetários relevantes e inerentes ao<br />

projeto e quantificá-los, quando possível, em unidades inteligíveis;<br />

Empregar uma técnica onde se possam avaliar seus efeitos em cada<br />

uma das opções;<br />

Considerar aspectos distributivos (renda e equidade social);<br />

Elaborar interpretação específica para esses impactos.<br />

8.1.8 Interpretação dos Indicadores de Rentabilidade<br />

Os valores dos Indicadores de Rentabilidade Econômica apontarão que<br />

alternativa será economicamente viável quando:<br />

a) a Relação Benefício/Custo: B/C ≥ 1; ou<br />

b) o Valor Atual: VA ≥ 0; ou<br />

c) a Taxa Interna de Retorno: TIR ≥ 12%.<br />

Os três Indicadores de Rentabilidade Econômica são equivalentes, ou seja, se um<br />

deles apontar para a viabilidade (ou não) de uma alternativa, os dois outros<br />

indicarão necessariamente o mesmo resultado.<br />

A análise da rentabilidade econômica é apresentada pelo resultado dos<br />

indicadores econômicos para cenários da análise de sensibilidade.<br />

8.1.9 Análise de Sensibilidade<br />

Para verificar a solidez dos Indicadores de Rentabilidade, deverá ser apresentada<br />

análise de sensibilidade que considere os efeitos, sobre os resultados dos<br />

indicadores, de variações nos parâmetros mais relevantes para as determinações<br />

de custos e de benefícios.Na análise de sensibilidade devem ser consideradas as<br />

variações do beneficio líquido e da TIR para aumentos dos custos.Para cada<br />

alternativa em estudo serão calculados os seguintes indicadores de viabilidade:


a) Taxa interna de retorno - TIR;<br />

b) Benefício líquido atualizado – (B/C);<br />

152<br />

Processo n°.<br />

c) Relação benefício/custo – (B/C).<br />

As análises desenvolvidas para a avaliação do empreendimento procuram<br />

apresentar estimativa onde o custo seja menor que o benefício, procurando<br />

mostrar o maior grau de detalhe e precisão.As alternativas serão avaliadas<br />

através das análises e características que demonstram através de estudos as<br />

definições e os cálculos dos custos e benefícios, nos cenários propostos.A análise<br />

econômico-financeira procura apresentar os benefícios estimados superando os<br />

custos.<br />

Assim, a quantificação dos custos e benefícios obtidos é necessária para a<br />

análise de viabilidade do empreendimento, devendo identificar e quantificar, em<br />

grandes números, o custo do transporte para atendimento à demanda projetada<br />

por outra solução que não a hidroviária.<br />

8.2 - ELABORAÇÃO <strong>DO</strong>S ESTU<strong>DO</strong>S E PROJETOS BÁSICOS E<br />

EXECUTIVOS<br />

(FORMA DEFINITIVA)<br />

8.2.1. Projeto do Canal de Navegação<br />

O projeto do canal de navegação deverá ser definido dentro dos padrões<br />

normativos vigentes, em relatórios e pranchas já especificados, tendo-se em<br />

conta as características do comboio-tipo definido e adequado ao tráfego segundo<br />

os levantamentos de campo realizados, sendo composto dos seguintes tópicos:<br />

Comboio-tipo de projeto;<br />

Características do canal de navegação de projeto (largura, raios de<br />

curvatura, sobrelarguras, taludes de projeto, etc.);<br />

Traçado Geométrico do Canal;<br />

Réguas linimétricas existentes no trecho e respectivas Referência de Nível<br />

(além das existentes, deverão ser indicadas aquelas implantadas nos<br />

trechos de passagens críticas levantadas, para controle dos níveis do rio<br />

quando da fase de obra;<br />

Nível de redução – linha d’água de projeto a ser obtida através de análises<br />

e tratamento estatístico das séries históricas de cotas médias diárias das<br />

réguas;<br />

Ábacos e critérios adotados para a interpretação das profundidades atuais<br />

por sobre as informações de projeto;<br />

Demais critérios e considerações relevantes ao projeto de canal de<br />

navegação.<br />

Os desenhos projeto do canal de navegação deverá ser apresentado em<br />

pranchas no formato A1 (ABNT), na escala 1: 20.000 (um para vinte mil),<br />

contendo no mínimo:<br />

Nesses desenhos todas as bóias, balizas fluviais e placas de sinalização<br />

de margem, se houver;<br />

As margens do rio, curvas de níveis, isóbatas e demais referências planialtimétricas<br />

devem estar referidas à rede geodésica nacional e ao nível<br />

d’água de projeto;


153<br />

Processo n°.<br />

Cada planta deve possui uma tabela ou gráfico que permita aos<br />

consulentes identificar o nível d’água atual com relação ao nível d’água de<br />

projeto;<br />

Cada curva projetada para o canal deve ser apresentada com a<br />

concordância entre tangentes, o centro, raio de curvatura e ângulo central,<br />

bem como ângulo de derivação.<br />

O projeto detalhado de cada passagem crítica deve ser apresentado em formato<br />

A1 (ABNT), na escala 1:2.000 (um para dois mil), observando-se:<br />

Seu detalhamento deve ser assinalado nas plantas do<br />

Projeto de Balizamento da Hidrovia desenhadas na escala<br />

1: 20.000 (um para vinte mil);


154<br />

Processo n°.<br />

As margens do rio e todas as dimensões altimétricas<br />

devem estar referidas ao nível d’água de projeto;<br />

Além dos levantamentos topobatimétricos realizados, deve<br />

constar do Projeto as fontes de consultas e trabalhos<br />

existentes;<br />

Cada planta deve figurar as balizas fluviais e placas de<br />

sinalização de margem, além de uma tabela que permita<br />

aos usuários estimar a profundidade atual em relação ao<br />

nível de d’água de projeto;<br />

Devem ser desenhadas ambas as margens do canal de<br />

navegação, inclusive as sobrelarguras, suas transições<br />

nos trechos tangentes e os locais de ultrapassagem e<br />

cruzamento de comboios, estes também com suas<br />

transições;<br />

Deve ser desenhado em tracejado o eixo do canal de<br />

navegação;<br />

Devem ser assinaladas as concordâncias entre tangentes,<br />

com seus raios, ângulos de derivação e centros;<br />

As correntes d’água de través, ou seja, inclinadas em mais<br />

de 30° com relação ao eixo do canal de navegação,<br />

devem ser assinaladas, classificadas em fracas, médias e<br />

fortes, segundo critério a ser proposto pela contratada à<br />

FISCALIZAÇÃO;<br />

Deve ser informado o modo de transposição de cada<br />

concordância entre tangentes (curva), no que tange à<br />

velocidade da embarcação. As manobras de aproximação,<br />

inserção e saída das concordâncias entre tangentes<br />

(curvas) devem se descritas;<br />

Devem ser descritos os procedimentos a serem adotados<br />

nos locais de ultrapassagem e cruzamento de<br />

embarcações.<br />

Todas as pranchas devem estar autenticadas<br />

(assinadas/rubricadas) em espaço próprio com o nome e<br />

RT do Projetista e do Coordenador Técnico com seus<br />

respectivos CREA.<br />

8.2.2 Projetos Básicos e Executivo de Dragagem<br />

8.2.2.1 Projeto Básico de Dragagem<br />

Respeitado o diferencial de metodologia de levantamento entre as passagens<br />

críticas arenosas e as devido a pedrais, cada projeto deverá constar de texto e<br />

pranchas individualizados, contendo o levantamento batimétrico<br />

realizado,devendo incluir, no mínimo os seguintes itens:<br />

Coleta e análise de dados e informações existentes com a<br />

caracterização econômica do sistema hidroviário;<br />

Condições de navegabilidade nos canais (antes e após a<br />

realização da obra);<br />

Localização, descrição e caracterização do local dos serviços de<br />

dragagem, com justificativa da necessidade dos serviços de<br />

dragagem;<br />

Alternativas de disposição do material a ser dragado;


155<br />

Processo n°.<br />

O projeto básico de cada Passagens Críticas, constando de:<br />

Pranchas na escala 1:2.000 identificando a localização da<br />

passagem, articulação entre as pranchas e apresentação do<br />

estaqueamento (10 em 10 m para dragagem);<br />

Pranchas em escala 1:2.000 destacando exatamente a área a<br />

ser dragada e identificando a localização das áreas de bota fora,<br />

o canal navegável, a geometria do canal (largura, raio de<br />

curvatura, posição, profundidade, sobre largura, etc.), a faixa de<br />

levantamento batimétrico, a distancia da área de bota fora e as<br />

linhas isométricas;<br />

Pranchas das seções transversais por estaca indicando nível do<br />

leito do rio levantado pela batimetria e canal navegável de<br />

referencia;<br />

Memorial de Cálculo dos volumes de dragagem (notas de<br />

serviço) e de geometria do canal;<br />

Régua fluviométrica com nível no momento do levantamento e<br />

nível de referência;<br />

Em caso da necessidade de transportar o material retirado até a<br />

área de bota-fora deverá ser apresentado o cálculo da distancia<br />

média de transporte (DMT) e inserido seu custo no orçamento;<br />

Traçado do canal navegável projetado com a sinalização em<br />

planta (derroteiro náutico);<br />

Caracterização geomorfológica do material;<br />

Especificações de equipamentos que serão utilizados;<br />

Descrição do método executivo, indicando as áreas de bota fora;<br />

Anteprojeto de sinalização a ser empregado nas<br />

dragas/derrocadoras;<br />

Elaboração de Orçamento detalhado e cronograma de execução;<br />

e<br />

Componente ambiental do estudo (passo crítico);<br />

8.2.2.2 Projeto Executivo de Dragagem<br />

Com a finalidade de consolidar e detalhar a solução selecionada, fornecendose<br />

plantas, desenhos e todos os elementos que possibilitem uma adequada<br />

identificação da obra a executar (Quantitativos, Especificações, Orçamento e<br />

Plano de Execução), necessários e suficientes a posterior elaboração e<br />

execução do Projeto Executivo. O Projeto de Dragagem deverão conter:<br />

Memorial Descritivo do Projeto;<br />

Objetivos dos serviços de dragagem;<br />

Caracterização das embarcações tipo;<br />

Projeto geométrico do canal de navegação;<br />

Cálculo do volume do material a ser dragado;<br />

Alternativas de disposição do material a ser dragado;<br />

Descrição do método de execução dos serviços e indicação das áreas de bota<br />

fora;<br />

Detalhar o critério utilizado para as áreas de bota-fora e especificar suas<br />

poligonais em coordenadas geométricas;<br />

Sinalização a ser empregada para prevenção de acidentes na área dos<br />

trabalhos;<br />

Especificações técnicas dos serviços;


156<br />

Processo n°.<br />

Dimensionamento de equipamentos, embarcações, batelões, sistemas de<br />

fundeio, instrumentos e paiol;<br />

Critérios para mobilização e desmobilização;<br />

Instalação de Canteiro de obras;<br />

Metodologia de execução a ser utilizada nos serviços de dragagem;<br />

Especificações de equipamentos que serão utilizados para a realização da<br />

dragagem;<br />

Caracterização geomorfológica do material a ser dragado;<br />

Cronograma físico-financeiro com prazos e datas favoráveis para início dos<br />

serviços;<br />

Processos de controle e fiscalização dos serviços de dragagem;<br />

Pranchas na escala 1:10.000 ou 1:20.000 identificando a localização da<br />

passagem, articulação entre as pranchas e apresentação do estaqueamento<br />

(10 em 10 m para dragagem);<br />

Pranchas em escala 1:2.000 destacando a área a ser dragada e identificando<br />

a localização das áreas de bota fora, o canal navegável, a geometria do canal<br />

(largura, raio de curvatura, posição, profundidade, sobrelargura, etc.), a faixa<br />

de levantamento batimétrico, a distancia da área de bota fora, etc.;<br />

Pranchas das seções transversais por estaca indicando nível do leito do rio<br />

levantado pela batimetria e canal navegável de referência;<br />

Indicar nas pranchas os postos fluviométricos com nível d’água no momento<br />

do levantamento;<br />

Apresentação das plantas;<br />

Apresentação da cota de soleira de fundo (de projeto) ao início e final de cada<br />

prancha do projeto (onde se localiza o canal). Mostrar, também, o desenho em<br />

corte do canal com as cotas de soleira de fundo e do nível d’água relativo ao<br />

NR de projeto nas secções características em cada prancha;<br />

Orçamento detalhado do custo global da obra;<br />

Documentação necessária ao processo de licitação da execução dos serviços<br />

de dragagem, (inclusive TR).<br />

Todos os elementos devem estar acompanhados de versão digital em arquivo<br />

destravado e em PDF. Todas as pranchas devem estar autenticadas<br />

(assinadas/rubricadas) em espaço próprio com o nome e RT do Projetista e do<br />

Coordenador Técnico com seus respectivos CREA.<br />

8.2.3 Projetos Básicos e Executivo de Derrocamento<br />

8.2.3.1 Projeto Básico de Derrocamento<br />

Projeto Básico das Passagens Críticas Levantadas – Derrocamento e deverá<br />

apresentar, a análise do levantamento batimétrico dos pontos críticos<br />

arenosos e dos pedrais existentes devendo incluir, no mínimo os seguintes<br />

itens:<br />

Cálculo dos volumes a derrocar;<br />

Condições de navegabilidade nos canais;<br />

Localização, descrição e caracterização do local dos serviços de<br />

derrocamento;<br />

Justificativa dos serviços de derrocamento;<br />

Coleta e análise de dados e informações existentes;<br />

Apresentar o projeto básico de cada uma das Passagens Críticas<br />

Levantadas, constando de:


157<br />

Processo n°.<br />

Pranchas na escala 1:2.000 identificando a localização da passagem,<br />

articulação entre as pranchas;<br />

Pranchas em escala 1:2.000 destacando exatamente a área a ser<br />

derrocada e identificando a localização das áreas de bota fora, o canal<br />

navegável, a geometria do canal (largura, raio de curvatura, posição,<br />

profundidade, sobre largura, etc.), a faixa de levantamento batimétrico,<br />

a distancia da área de bota (se necessários) fora e as linhas<br />

isométricas;<br />

Pranchas das seções transversais por estaca indicando nível do leito do<br />

rio levantado pela batimetria e canal navegável de referencia;<br />

Memorial de Cálculo dos volumes de derrocamento (notas de serviço) e<br />

de geometria do canal;<br />

Indicar nas pranchas régua fluviométrica com nível no momento do<br />

levantamento e nível de referencia;<br />

Em caso da necessidade de transportar o material derrocado até a área<br />

de bota-fora deverá ser apresentado o cálculo da distancia média de<br />

transporte (DMT) e inserido seu custo no orçamento;<br />

Traçado do canal navegável projetado com a sinalização em planta<br />

(derroteiro náutico);<br />

Caracterização geomorfológica do material a ser derrocado;<br />

Anteprojeto de sinalização;<br />

Com a aprovação das conclusões e recomendações da Fase Preliminar, será<br />

iniciada a Fase de Projeto, com a finalidade de consolidar e detalhar a solução<br />

selecionada, fornecendo-se plantas, desenhos e todos os elementos que<br />

possibilitem uma adequada identificação da obra a executar (Quantitativos,<br />

Especificações, Orçamento e Plano de Execução), necessários e suficientes a<br />

posterior elaboração e execução do Projeto Executivo.<br />

8.2.3.2 Projeto Executivo de Derrocamento<br />

Com a finalidade de consolidar e detalhar a solução selecionada, fornecendose<br />

plantas, desenhos e todos os elementos que possibilitem uma adequada<br />

identificação da obra a executar (Quantitativos, Especificações, Orçamento e<br />

Plano de Execução), necessários e suficientes a posterior elaboração e<br />

execução do Projeto Executivo. O Projeto de Derrocamento deverão conter:<br />

Memorial Descritivo do Projeto;<br />

Descrição do método executivo;<br />

Objetivos dos serviços de derrocamento;<br />

Caracterização das embarcações tipo;<br />

Projeto geométrico do canal de navegação;<br />

Cálculo do volume do material a ser derrocado;<br />

Alternativas de disposição do material a ser dragado;<br />

Descrição do método de execução dos serviços e indicação das áreas de bota<br />

fora;<br />

Detalhar o critério utilizado para as áreas de bota-fora e especificar suas<br />

poligonais em coordenadas geométricas;<br />

Sinalização a ser empregada para prevenção de acidentes na área dos<br />

trabalhos;<br />

Especificações técnicas dos serviços;<br />

Dimensionamento de equipamentos, embarcações, batelões, sistemas de<br />

fundeio, instrumentos e paiol;


158<br />

Processo n°.<br />

Critérios para mobilização e desmobilização;<br />

Instalação de Canteiro de obras;<br />

Metodologia de execução a ser utilizada nos serviços de derrocamento;<br />

Especificações de equipamentos que serão utilizados para a realização da<br />

derrocamento;<br />

Caracterização geomorfológica do material a ser dragado;<br />

Cronograma físico-financeiro com prazos e datas favoráveis para início dos<br />

serviços;<br />

Processos de controle e fiscalização dos serviços de dragagem;<br />

Pranchas na escala 1:10.000 ou 1:20.000 identificando a localização da<br />

passagem, articulação entre as pranchas e apresentação do estaqueamento<br />

(5 em 5 m);<br />

Pranchas em escala 1:2.000 destacando a área a ser dragada e identificando<br />

a localização das áreas de bota fora, o canal navegável, a geometria do canal<br />

(largura, raio de curvatura, posição, profundidade, sobrelargura, etc.), a faixa<br />

de levantamento batimétrico, a distancia da área de bota fora, etc.;<br />

Pranchas das seções transversais por estaca indicando nível do leito do rio<br />

levantado pela batimetria e canal navegável de referência;<br />

Indicar nas pranchas os postos fluviométricos com nível d’água no momento<br />

do levantamento;<br />

Apresentação das plantas;<br />

Apresentação da cota de soleira de fundo (de projeto) ao início e final de cada<br />

prancha do projeto (onde se localiza o canal). Mostrar, também, o desenho em<br />

corte do canal com as cotas de soleira de fundo e do nível d’água relativo ao<br />

NR de projeto nas secções características em cada prancha;<br />

Orçamento detalhado do custo global da obra;<br />

Documentação necessária ao processo de licitação da execução dos serviços<br />

de derrocamento, (inclusive TR).<br />

Todos os elementos devem estar acompanhados de versão digital em arquivo<br />

destravado e em PDF. Todas as pranchas devem estar autenticadas<br />

(assinadas/rubricadas) em espaço próprio com o nome e RT do Projetista e do<br />

Coordenador Técnico com seus respectivos CREA.<br />

8.2.4 Projetos Balizamento e Sinalização<br />

8.2.4.1 Projeto Básico de Balizamento e Sinalização<br />

O Projeto Básico do Balizamento da Hidrovia deverá seguir o preconizado pela<br />

NORMAM 17, devendo incluir, no mínimo os seguintes itens:<br />

Croqui do canal navegável com a sinalização em planta (derroteiro náutico);<br />

Projeto de bóias cegas flutuantes indicativas do canal navegável e pontos de<br />

perigo isolado;<br />

Projeto da placas de Sinalização Fixa de Margem;<br />

Local dos sinais em coordenadas geográficas (Plantas de localização geral<br />

dos sinais flutuantes e de margem);<br />

Detalhamento construtivo (por exemplo, detalhes construtivos das bóias para<br />

balizamento flutuante e respectivos elementos de fundeio ou detalhes<br />

construtivos das poitas de fixação das bóias);<br />

Elaboração do cronograma de execução;<br />

Orçamento detalhado.<br />

8.2.4.2 Projeto Executivo de Balizamento e Sinalização


159<br />

Processo n°.<br />

O Projeto Executivo do Balizamento da Hidrovia deverá seguir o preconizado<br />

pela NORMAM 17, devendo incluir, no mínimo os seguintes itens:<br />

Sinalização por meio de Placas Indicativas do Derroteiro Náutico ao longo de<br />

toda a hidrovia, dentro dos padrões integrantes da NORMAM 17, e<br />

detalhamento do balizamento (flutuante e de margem) das passagens críticas<br />

devido a pedras e bancos de areia;<br />

O Projeto de balizamento será apresentado em plantas no tamanho A-<br />

1(ABNT) e em escala 1:10.000, sendo que, nas passagens críticas, haverá a<br />

necessidade de “chamada” para detalhamento de onde serão apresentadas as<br />

passagens críticas com a localização das boias indicativas do canal. Essas<br />

“chamadas” deverão localizar-se nas plantas do projeto de balizamento, em<br />

partes não essenciais da própria carta, preferencialmente, em escala 1:2.000.<br />

Constarão em cada das plantas supracitadas: o perfil instantâneo do trecho<br />

navegável e a planimetria do rio correspondente ao mesmo trecho do perfil.<br />

Integrarão essas plantas: as coordenadas UTM, a toponímia regional,<br />

indicativos de cidades/obras existentes/árvores relevantes à navegação, linhas<br />

de transmissão, pedras características com a toponímia, áreas degradadas<br />

das margens (“barreiras”), região de paliteiros, casco soçobrado, etc.<br />

Apresentação da localização de todas as réguas limnimétricas existentes no<br />

trecho juntamente com os registros de leituras e datas do dia da observação e<br />

da redução ao perfil instantâneo. Incluir a escala gráfica do desenho e a<br />

articulação entre as pranchas vizinhas. O “carimbo” de cada planta será<br />

padronizado e conterá as informações que serão oportunamente fornecidas<br />

pela FISCALIZAÇÃO.<br />

As plantas serão apresentadas em dobra oficial para arquivamento em pastas<br />

no tamanho A-4 (ABNT) juntamente com o que se costuma denominar<br />

“Croquis de Navegação”. Este nada mais será do que a redução em 50% das<br />

pranchas do Projeto de Balizamento e encadernadas em pasta de capa dura.<br />

Objetiva-se com essa encadernação disponibilizar aos Sindicatos afins e<br />

Empresas de Navegação do elemento atualizado de navegação naquela<br />

hidrovia.<br />

Desenhos em tamanho A3 de detalhes construtivos e de fixação das placas de<br />

sinalização de margem.<br />

Desenhos em tamanho A3 de detalhes construtivos das boias para<br />

balizamento flutuante e respectivos elementos de fundeio.<br />

Desenhos em tamanho A3 de detalhes construtivos das poitas de fixação das<br />

boias.<br />

Memoriais de cálculo dos elementos construtivos de sinalização.<br />

Traçado do canal navegável projetado com a sinalização em planta (derroteiro<br />

náutico).<br />

Localização da sinalização náutica em coordenadas geográficas (Plantas de<br />

localização geral dos sinais flutuantes e de margem) e descrição de cada um<br />

dos sinais em conformidade com a NORMAM 17 da Marinha do Brasil quanto<br />

ao: tipo; significado; dimensões; cores; material especificado, etc.<br />

Cronograma físico-financeiro e Orçamento detalhado do custo global da obra.<br />

Documentação necessária ao processo de licitação da execução dos serviços<br />

de balizamento e sinalização, (inclusive TR).<br />

O conjunto de plantas do Projeto de Balizamento será apresentado em 5<br />

(cinco) vias acompanhadas de mídia eletrônica e os Croquis de Navegação.<br />

Todos os elementos devem estar acompanhados de versão digital em arquivo


160<br />

Processo n°.<br />

destravado e em PDF. Todas as pranchas devem estar autenticadas<br />

(assinadas/rubricadas) em espaço próprio com o nome e RT do Projetista e do<br />

Coordenador Técnico com seus respectivos CREA.<br />

8.2.2 Apresentação do Orçamento e Plano de Execução dos<br />

Melhoramentos, Análise de Sensibilidade e Custo de<br />

Oportunidade do Empreendimento<br />

Relatório contendo a síntese dos elementos dos Projetos Básicos e<br />

Executivos, na versão definitiva, para fins de entendimento do mesmo e<br />

elaboração do seu orçamento.<br />

Integra este Relatório todas as planilhas orçamentárias levantadas e dentro do<br />

padrão SICRO/DNIT.<br />

Este Relatório será apresentado em 05 (cinco) vias, para análise e<br />

manifestação da FISCALIZAÇÃO. Além de seu texto explicativo, este<br />

Relatório conterá todos os elementos necessários à quantificação dos Projetos<br />

Básicos e Executivos na sua versão final.<br />

Juntamente com o projeto deverá ser entregue os seguintes elementos:<br />

Elaboração de orçamento detalhado, apresentando a composição dos<br />

serviços, respectivos preços unitários, quantidades e preços totais, bem<br />

como plano de execução para implantação do balizamento. Os preços<br />

unitários deverão ser os disponíveis nos sistema SICRO/DNIT<br />

(preferencial) e SINAPE/CEF;<br />

Os custos unitários a serem apresentados na formulação das planilhas<br />

deverão ser coerentes com os estabelecidos, no que couber, pelo<br />

SICRO2 – Sistema de Custos Rodoviários, cujas informações poderão<br />

ser encontradas no “site” do DNIT ou em suas Regionais, as UNIT’s, e<br />

na impossibilidade desse recurso, poderá ser utilizado o SINAPI,<br />

sistema da Caixa Econômica Federal, devendo informar a fonte<br />

adotada;<br />

Para serviços que não constarem no SICRO deverá ser elaborada<br />

composição de preço unitário conforme o Manual de Custos<br />

Rodoviários do DNIT;<br />

Para preços de equipamentos e materiais não presentes no SICRO<br />

deverá ser feita pesquisa de mercado em consonância com a<br />

metodologia estabelecida no Anexo 1 do Manual de Custos<br />

Rodoviários.<br />

Deverá ser apresentada a composição de preços unitários de cada item de<br />

serviço especificando a unidade de produção bem como os quantitativos<br />

físicos e custos dos insumos, mão-de-obra, leis sociais e BDI. Este padrão<br />

será fornecido pela FISCALIZAÇÃO.<br />

Quanto à Bonificação e Despesas Indiretas – BDI, deverá ser apresentado o<br />

detalhamento das parcelas que o compõe, visando evitar a duplicidade de<br />

serviços com os previstos na planilha orçamentária. Deverá ser considerado o<br />

ISS para cada município que abrange o trecho do rio em questão.<br />

Além da Planilha Orçamentária Global, cada atividade relacionada no<br />

empreendimento deverá ter uma planilha orçamentária específica com sua<br />

própria quantificação física e de custos, ainda que tenham itens de serviço<br />

comuns entre si, de forma a possibilitar o conhecimento dos quantitativos<br />

referentes à construção de cada unidade das instalações previstas no Projeto,<br />

conforme planilha exemplo em negrito abaixo:


Item<br />

01<br />

Descrição do<br />

Serviço<br />

Forma comum<br />

de madeira<br />

161<br />

Processo n°.<br />

Data Base: mês/ano<br />

Unid. Quant<br />

.<br />

Custo<br />

Unitário Total<br />

Código<br />

SICRO/SINAP<br />

I<br />

m² 10 34,98<br />

349,8<br />

0<br />

3 S 03 370 00<br />

Deverá ser apresentado orçamento separado para cada projeto<br />

(sinalização/balizamento, dragagem e derrocamento) visando possibilitar a<br />

realização de licitação de execução para cada um destes:<br />

Quadro resumo da quantidade de boias e placas a serem executada e<br />

correspondente custo de construção; e<br />

Descrição da metodologia de execução do serviço de implantação do<br />

balizamento a ser executado, incluindo cronograma físico financeiro.<br />

A apresentação da memória de cálculo dos quantitativos de serviços é<br />

obrigatória.<br />

Devem, também, serem consideradas as prescrições da INSTRUÇÃO DE<br />

SERVIÇO Nº 15, de 20/12/2006, publicada no Boletim Administrativo nº 051,<br />

de 18 a 22/12/2006.<br />

Deverá ser apresentada a declaração, de que os quantitativos foram<br />

verificados pelo projetista e que ele assume total responsabilidade pelos<br />

quantitativos apresentados, de acordo com o seguinte modelo:<br />

“O Eng. ____________________________________, responsável pelo(s)<br />

projeto(s) de ____________________________, e a empresa<br />

______________________, aqui representada pelo seu responsável técnico,<br />

o Eng. _____________________________, declaramos que calculamos e<br />

verificamos, os quantitativos relativos ao(s) projeto(s)<br />

de_________________________, pelos quais assumimos total<br />

responsabilidade.”<br />

Apresentar Sugestão de Termo de Referencia para contratação da<br />

implantação do balizamento, dragagem e derrocamento projetados.<br />

Este Relatório deverá estar acompanhado de versão digital em arquivo<br />

destravado e em PDF.<br />

Deve ser elaborado um resumo contendo as principais conclusões/recomendações<br />

dos estudos de forma que se possa ter uma ideia bastante concisa do que<br />

se pretende alcançar com o empreendimento.<br />

Entende-se como necessária para as atividades da Fase Definitiva dos estudos<br />

realizados, a seguinte equipe técnica:<br />

EVTEA<br />

01 Consultor Especial<br />

01 Coordenador Geral<br />

01 Coordenador Setorial EVTEA<br />

01 Coordenador Setorial Operacional<br />

01 Coordenador Setorial Projetos<br />

01 Engenheiro - Ambiental/ Biólogo/ Agrônomo<br />

01 Economista/ Profissional Sênior<br />

01 Economista Auxiliar<br />

01 Engenheiro Civil Pleno<br />

03 Desenhistas/ Técnicos Auxiliares


PROJETOS BÁSICOS E EXECUTIVOS<br />

01 Consultor Especial<br />

01 Coordenador Geral<br />

01 Coordenador Setorial EVTEA<br />

01 Coordenador Setorial Operacional<br />

01 Coordenador Setorial Projetos<br />

01 Engenheiro Civil Pleno<br />

01 Engenheiro/ Profissional Sênior Orçamentista<br />

02 Engenheiros Civis Auxiliares/Orçamento<br />

01 Engenheiro Naval Sênior<br />

01 Engenheiro Pleno - Levantamento Hidrográfico<br />

02 Engenheiros Civis Auxiliares – Levantamento Hidrográfico<br />

03 Engenheiros/ Profissionais Juniores<br />

06 Desenhistas/ Técnicos Auxiliares<br />

162<br />

Processo n°.<br />

Prevê-se para esta atividade o período de execução de 90 (noventa) dias e o<br />

prazo de conclusão e entrega do respectivo relatório de atividades é de 345<br />

(trezentos e quarenta e cinco) dias a partir da emissão da Ordem de Serviço<br />

9. APRESENTAÇÃO <strong>DO</strong> PROJETO<br />

Os relatórios serão apresentados, contendo a descrição dos estudos<br />

desenvolvidos na Fase Preliminar e Definitiva, conforme discriminado a seguir:<br />

9.1 FASE PRELIMINAR<br />

Os Relatórios Preliminares do Estudo de Viabilidade Técnico, Econômica e<br />

Ambiental de Hidrovias Interiores, deverão conter tabelas, planilhas, mapas e<br />

descrição dos estudos desenvolvidos na Fase Preliminar, conclusões e<br />

recomendações relativas aos trabalhos a serem realizados na Fase Definitiva,<br />

conforme discriminado a seguir:<br />

Relatório<br />

n°<br />

QUADRO 01 - RELATÓRIOS FASE PRELIMINAR<br />

Título Formato<br />

N°<br />

de<br />

Vias<br />

Prazo a<br />

partir da<br />

emissão<br />

da O.S.<br />

(dias)<br />

1 Relatórios das atividades preliminares A-4 05 15<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

Relatórios das atividades de campo I - Aspectos<br />

Operacionais e de Fluxo de Cargas<br />

Relatórios das atividades de campo II – Aspectos<br />

Físicos e de Meio Ambiente<br />

Relatórios das atividades de escritório -<br />

Consolidação dos Aspectos Operacionais e de<br />

Fluxo de Cargas<br />

Relatórios das atividades de escritório -<br />

Consolidação dos Aspectos Físicos e de Meio<br />

A-4/A-3,<br />

Prancha<br />

A-4/A-3,<br />

Prancha<br />

A-4/A-3,<br />

Prancha<br />

A-4/A-3,<br />

Prancha<br />

05 150<br />

05 150<br />

05 165<br />

05 165


ambiente<br />

6 Elaboração dos Estudos Preliminares<br />

7<br />

8<br />

Elaboração do EVTEA considerando a alternativa<br />

escolhida<br />

Desenvolvimento dos Projetos Básicos e Executivos<br />

dos melhoramentos<br />

9 Relatórios mensais de acompanhamento<br />

9.2 FASE DEFINITIVA<br />

163<br />

Processo n°.<br />

A-4/A-3,<br />

Prancha<br />

A-4/A-3,<br />

Prancha<br />

A-4/A-3,<br />

Prancha<br />

A-4/A-3,<br />

Prancha<br />

No Relatório Final dos Estudos de Viabilidade Técnico-econômica e Ambiental de<br />

Hidrovias Interiores deverão ser apresentadas tabelas, planilhas, mapas e a<br />

descrição das atividades e estudos desenvolvidos, para cada alternativa<br />

considerada e as conclusões e recomendações finais, conforme discriminado a<br />

seguir:<br />

Volume 1 - Relatório do Estudo, que deverá conter a descrição do Estudo de<br />

Viabilidade realizado, suas conclusões e recomendações.<br />

Volume 2 – Relatório dos Estudos dos Projetos Básicos e Executivos dos<br />

Melhoramentos Cotejados, em sua forma final, com toda documentação<br />

necessária à licitação das obras de Derrocamento/ Dragagem/ Balizamento e<br />

Sinalização e Projeto do Canal de Navegação.<br />

Volume 3 - Memória Justificativa, que deverá conter a memória descritiva e<br />

justificativa dos estudos realizados, bem como a base de dados e metodologias<br />

empregadas e os resultados obtidos.<br />

Volume 4 – Custos, que deverão ser conter os custos de todos os serviços e<br />

obras necessários às análises técnico-econômicas, para cada alternativa<br />

estudada, indicando e justificando os métodos adotados.<br />

Volume 5 – Tabelas, Planilhas, Mapas e Documentação Cartográfica.<br />

Relatório<br />

9<br />

Quadro 02 - RELATÓRIO FINAL - FASE DEFINITIVA<br />

Título Formato<br />

Relatório do Estudo - EVTEA<br />

−Descrição sucinta dos estudos realizados, suas<br />

conclusões e recomendações;<br />

−Relatório de consolidação de análise técnica;<br />

Volume 1<br />

−Relatório de avaliação de impacto ambiental;<br />

−Relatório da análise financeira e socioeconômica;<br />

−Relatório da estimativa de custos;<br />

−Relatório de análise de custo/benefício.<br />

Relatório dos Estudos e Projetos Básicos e<br />

Volume 2<br />

Executivos dos Melhoramentos Cotejados<br />

05 255<br />

05 345<br />

05 345<br />

05 Mensal<br />

N°<br />

de<br />

Vias<br />

A-4 05<br />

A-4/<br />

A-3<br />

05<br />

Prazo a<br />

partir da<br />

emissão<br />

da O.S.<br />

(dias)<br />

345


−Relatório do Projeto do Canal de Navegação;<br />

−Relatório dos Projetos de Dragagem/<br />

Derrocamento;<br />

−Relatório do Projeto de Balizamento e<br />

Sinalização;<br />

−Relatório da Apresentação do Orçamento e Plano<br />

de Execução dos Melhoramentos, Análise de<br />

Sensibilidade e Custo de Oportunidade do<br />

Empreendimento;<br />

−Relatório dos Lay outs dos Portos e Terminais;<br />

164<br />

Processo n°.<br />

−Relatório de Outros Estudos de Melhoramentos<br />

da Hidrovia;<br />

−Resumo Executivo.<br />

Memória Justificativa<br />

−Memórias descritiva e justificativa dos estudos<br />

realizados;<br />

−Relatório de análise técnica;<br />

Volume 3<br />

−Relatório de avaliação de impacto ambiental;<br />

−Relatório da análise financeira e socioeconômica;<br />

−Relatório da estimativa de custos;<br />

−Relatório de análise de custo/benefício.<br />

Custos<br />

−Custo de construção/implantação e/ou adequação<br />

A-4/<br />

A-3<br />

05<br />

Volume 4 de capacidade;<br />

−Custo de conservação/manutenção;<br />

−Custo de infraestrutura operacional.<br />

A-4 05<br />

−Tabelas, Planilhas,<br />

Volume 5<br />

cartográficos.<br />

Mapas e documentos A-4/<br />

A-3<br />

05<br />

Todos os volumes do Relatório Final dos Estudos de Viabilidade Técnicoeconômica<br />

e Ambiental da Hidrovia do Amazonas serão submetidos à aprovação<br />

do DNIT.<br />

Os Relatórios do Estudo deverão conter ainda, os documentos a seguir:<br />

a) Cópia do Termo de Referência que serviu de base para a elaboração do<br />

Estudo;<br />

b) Cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica - ART da empresa<br />

responsável pela elaboração do Estudo, assinada com comprovante de<br />

pagamento;<br />

c) Identificação dos profissionais responsáveis pela elaboração de cada um<br />

dos itens constituintes do Estudo, com os nomes completos e respectivos<br />

n os de registro no CREA;<br />

d) Cópia das ARTs dos profissionais responsáveis pela elaboração de cada<br />

um dos itens constituintes do Estudo, assinadas e com comprovantes de<br />

pagamentos;<br />

e) Inscrição no Cadastro Técnico Federal do IBAMA, dos profissionais de<br />

nível superior que participaram da elaboração dos Estudos Ambientais.<br />

As mídias (CD ou DVD) deverão conter todos os arquivos de todos os estudos<br />

realizados e que foram usados como suporte para o EVTEA.


165<br />

Processo n°.<br />

Os levantamentos fotográficos da hidrovia deverão ser apresentados com<br />

identificação do conteúdo, das fotos e toponímia, além das informações das suas<br />

coordenadas geográficas.<br />

Os arquivos fontes dos levantamentos fotográficos e de Coordenadas<br />

Geográficas deverão ser entregues possibilitando que se manipulem os dados<br />

com os recursos disponibilizados pela internet, tais como o Google Earth. Assim a<br />

empresa contratada deverá disponibilizar os seguintes tipos de arquivos: .GTM,<br />

.KML e . XLS.<br />

10. Apresentação dos Resultados (Road Show)<br />

No Road Show será realizado um circuito de palestras técnicas direcionadas aos<br />

interessados em conhecer o resultado dos estudos.<br />

Devem ser previstas pelo menos três viagens: Brasília/DF, Manaus/AM, Boa<br />

Vista/RR, Rio Branco/AC, Macapá/AP e Cruzeiro do Sul/AC.<br />

Deverão apresentar o Road Show o Coordenador Geral e os Coordenadores<br />

Setoriais. Essa atividade deverá ser desenvolvida nos últimos 15 dias do<br />

Contrato, sendo seu prazo de execução de até 360 (trezentos e sessenta) dias a<br />

partir da emissão da Ordem de Serviço.<br />

11. LOCAL DE REALIZAÇÃO <strong>DO</strong>S SERVIÇOS E PRAZO DE EXECUÇÃO<br />

11.1 Os Serviços de Consultoria Técnica para a Elaboração de Estudos de<br />

Viabilidade Técnico-Econômica e Ambiental – EVTEA e os Projetos Básico e<br />

Executivo de Engenharia para Sinalização de Margem e Balizamento, Projetos<br />

Básico e Executivo de Engenharia de Dragagem e de Derrocamento na Hidrovia<br />

do Amazonas, deverá ser realizada conforme item 03.<br />

11.2. Prazo de Execução: 360 (trezentos e sessenta) dias.<br />

12 OBRIGAÇÕES DAS PARTES<br />

12.1. Visando a execução do objeto deste contrato, a CONTRATADA se obriga a:<br />

12.1.1. Executar os serviços de consultoria técnica para a elaboração de Estudos<br />

de Viabilidade Técnico-Econômica e Ambiental – EVTEA, como previsto no Edital,<br />

e de acordo com as orientações da FISCALIZAÇÃO.<br />

12.1.2. Providenciar pessoal técnico qualificado e em número suficiente para a<br />

prestação dos serviços objeto deste Contrato.<br />

12.1.3. Providenciar para que todos os seus empregados sejam registrados,<br />

coletiva e individualmente caracterizados e identificados, e tenham seus<br />

assentamentos devidamente anotados em suas CTPs, bem como atender às<br />

demais exigências da Previdência Social e legislação trabalhista em vigor.<br />

12.1.4. Acatar as Normas de Segurança do Trabalho da AHIMOC, bem como as<br />

normas de segurança, higiene e medicina do trabalho previstas na legislação<br />

pertinente.


166<br />

Processo n°.<br />

12.1.5. Pagar, como única empregadora, todos os encargos sociais e trabalhistas<br />

incidentes ou que venham a incidir sobre o custo de mão-de-obra, seguro de<br />

acidentes de trabalho, tributos e contribuições que agravem os custos dos<br />

serviços objeto deste Contrato, comprovando-os perante o INSS e o FGTS.<br />

12.1.6. Abrir, imediatamente após a assinatura do Contrato, e manter conta<br />

bancária vinculada para depósito dos encargos futuros, tais como férias, décimo<br />

terceiro salário, aviso prévio e multa sobre o FGTS, de forma a ter garantido o<br />

direito de seus empregados.<br />

12.1.7. Designar, por escrito, o representante responsável, de sua parte, pela<br />

coordenação dos serviços objeto deste Contrato.<br />

12.1.8. Obter toda e qualquer documentação necessária à navegação e à<br />

operação regular dos equipamentos das embarcações de apoio, tais como:<br />

certificados, licenças, despachos, apólices de seguros, etc., que dependam de<br />

quaisquer autoridades federais, estaduais ou municipais.<br />

12.1.9. Fornecer transportes e EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) ao<br />

pessoal que executará os serviços objeto deste Contrato.<br />

12.1.10. Não divulgar quaisquer dados, relatórios ou fornecer informações<br />

relacionadas com o objeto deste Instrumento, salvo se expressamente autorizada<br />

pela AHIMOC, ou em virtude de exigência legal.<br />

12.1.11. Assumir integral responsabilidade pelo cumprimento das cláusulas e<br />

condições deste Contrato, assim como pela execução plena e satisfatória dos<br />

serviços, respondendo perante a AHIMOC e a terceiros, pela cobertura dos riscos<br />

de acidentes de trabalho de seus empregados, prepostos ou subordinados, bem<br />

como por quaisquer ônus, direitos ou obrigações vinculados à legislação<br />

tributária, trabalhista, previdenciária ou securitária, decorrentes da formalização e<br />

da execução do presente Contrato.<br />

12.1.12. Fornecer, como única e exclusiva responsável, todos os materiais,<br />

equipamentos e mão-de-obra necessária à execução dos serviços objeto deste<br />

Contrato.<br />

12.1.13. Responder por si, por seus empregados e prepostos pelas<br />

consequências da violação das leis, regulamentos, postulados e normas técnicas<br />

pertinentes aos serviços discriminados neste instrumento contratual.<br />

12.1.14. Responder pelo bom desempenho de seu pessoal na execução das<br />

serventias em causa, ficando obrigada a substituir do local de trabalho, qualquer<br />

empregado, que a AHIMOC julgar necessário, sem que seja preciso quaisquer<br />

esclarecimentos por parte da CONTRATANTE.<br />

12.1.15. Arcar com todas as despesas oriundas das responsabilidades assumidas<br />

neste Contrato, podendo a AHIMOC, após prévia notificação, reter, de qualquer<br />

pagamento devido à CONTRATADA, a quantia correspondente às referidas


despesas, até a liquidação total do débito.<br />

167<br />

Processo n°.<br />

12.1.16. Manter, durante toda a execução do Contrato, as condições de<br />

habilitação e qualificação que lhes foram exigidas na licitação.<br />

12.1.17. Comprovar, sempre que solicitado pela AHIMOC, à quitação das<br />

obrigações trabalhistas e tributárias decorrentes da execução dos serviços deste<br />

Contrato.<br />

12.1.18. Apresentar, mensalmente, até o trigésimo dia do mês subsequente ao da<br />

prestação dos serviços, os comprovantes das guias de recolhimento do INSS,<br />

acompanhado da folha de pagamento e do FGTS com a respectiva RE (relação<br />

de empregados) relativo somente aos empregados da CONTRATADA utilizados<br />

na execução do objeto do presente contrato, como condição à percepção mensal<br />

do valor faturado.<br />

12.1.19. Assumir os encargos referentes a verbas rescisórias com demissão de<br />

empregados.<br />

12.1.20. Não ceder ou transferir, no todo ou em parte, o presente Contrato e não<br />

subcontratar os serviços objeto do mesmo.<br />

12.2. Visando a execução do objeto deste contrato, a CONTRATANTE se obriga<br />

a:<br />

12.2.1. Remunerar a CONTRATADA na forma prevista neste Contrato, efetuando<br />

com pontualidade os pagamentos previstos na Cláusula Quinta.<br />

12.2.2. Credenciar, perante a CONTRATADA, um representante para exercer as<br />

atividades de FISCALIZAÇÃO deste Contrato.<br />

13. FISCALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA OBRA<br />

13.1. A fiscalização dos serviços será exercida pela CONTRATANTE, que zelará<br />

pelo cumprimento das especificações deste PROJETO BÁSICO - Termo de<br />

Referência;<br />

13.2. A CONTRATADA deverá manter a FISCALIZAÇÃO atualizada, por meio de<br />

relatório, sobre todas as atividades, objeto desta licitação, discutindo previamente<br />

as diretrizes a serem tomadas durante a evolução das mesmas;<br />

13.3. A CONTRATANTE, por meio da FISCALIZAÇÃO, registrará o andamento<br />

dos serviços em certificados diários (RELATÓRIOS), com todos os detalhes<br />

possíveis, tais como: estado do tempo e das águas, hora de inicio e término dos<br />

serviços e das interrupções verificadas indicando, nesses casos, tempo e o motivo<br />

da ocorrência, e quaisquer outros elementos que caracterizem perfeitamente os<br />

serviços realizados;


168<br />

Processo n°.<br />

13.4. Todas as ordens de serviços, instruções, reclamações e, no geral, quaisquer<br />

entendimentos entre a CONTRATANTE e a CONTRATADA serão feitos por<br />

escrito, na ocasião devida, não sendo consideradas quaisquer ordens ou<br />

declarações verbais;<br />

13.5. A presença da FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE no local dos serviços,<br />

não exime a responsabilidade da CONTRATADA, civil e tecnicamente, pela<br />

solidez e segurança dos serviços; nem ético-profissional pela perfeita execução do<br />

contrato dentro dos limites estabelecidos pela lei ou pelo contrato;<br />

13.6. A CONTRATADA deverá fornecer todo suporte logístico à FISCALIZAÇÃO<br />

da CONTRATANTE permitindo com isso, que a mesma exerça a sua função<br />

facilitando o acesso ao serviço em execução.<br />

14. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO<br />

14.1. O prazo previsto para realização dos Serviços de Consultoria Técnica para a<br />

Elaboração de Estudos de Viabilidade Técnico-Econômica e Ambiental – EVTEA e<br />

os Projetos Básico e Executivo de Engenharia para Sinalização de Margem e<br />

Balizamento, Projetos Básico e Executivo de Engenharia de Dragagem e de<br />

Derrocamento na Hidrovia do Amazonas, objeto desta licitação, será de no<br />

máximo de 360 (trezentos e sessenta) dias, a contar da data de expedição da<br />

Ordem de Serviço para início dos mesmos.<br />

14.2. Os serviços serão autorizados mediante Ordem de Serviço (Anexo IV)<br />

emitida pela CONTRATANTE. Assim, a AHIMOC/CO<strong>DO</strong>MAR reserva-se o direito<br />

de autorizar a execução dos serviços, aqui discriminados.<br />

14.3. Se houver necessidade de extensão do prazo, deverá então ser justificado<br />

pela CONTRATADA e aceito pela FISCALIZAÇÃO da AHIMOC/CO<strong>DO</strong>MAR.<br />

14.4. O faturamento será considerado a partir da emissão da Ordem de Serviço,<br />

com a realização das medições contemplando os serviços efetivamente<br />

realizados, em conformidade com o Cronograma Físico-Financeiro.<br />

15. GLOSSÁRIO<br />

Fundamento Legal<br />

São as definições estabelecidas a serem observadas, no que couber, no Art. 6º<br />

da Lei nº 8.666 de 1993, modificada pela Lei n° 8.883 de 1994, as disposições<br />

sobre rotina de procedimentos complementares relativos à elaboração de projetos<br />

de Engenharia de Infraestrutura dos Transportes, contidas nas IS/DG/DNIT Nº<br />

15/2006, de 20/02/2006, publicada no Boletim Administrativo n° 051, de 18/22 de<br />

fevereiro de 2006, IS/DG/DNIT Nº 22/2010, de 28/12/2010, publicada no Boletim<br />

Administrativo n° 052, de 27/31 de dezembro de 2010, IN nº 01, de 04/10/2007 do<br />

Senhor Ministro dos Transportes e sua regulamentação por meio da IS nº 07 do<br />

Diretor Geral do DNIT, Portaria nº 37/2006 da MT, Portaria nº 1705 de 14/11/2007<br />

e IS/DG/DNIT n° 06, de 20/11/2007.<br />

Termos de Referência – TR<br />

É o conjunto de informações e prescrições estabelecidas pelo DNIT, com o


169<br />

Processo n°.<br />

objetivo de definir e caracterizar as diretrizes e metodologia relativa a um<br />

determinado projeto ou serviço a ser executado.<br />

Especificação Técnica<br />

Documentação destinada a fixar as características, condições ou requisitos<br />

exigíveis para matérias primas, produtos semi-fabricados, elementos de<br />

construção, materiais ou produtos industriais. Conterá, também, a definição do<br />

serviço, a descrição do método construtivo, bem como o controle tecnológico e<br />

geométrico.<br />

Cronograma Físico-Financeiro<br />

Representação gráfica da programação parcial ou total de um projeto ou trabalho/<br />

serviço, na qual são indicadas suas diversas fases e respectivos prazos, aliados<br />

aos valores orçamentários.<br />

Relatório do Planejamento dos Serviços de Campo<br />

Deverá conter no mínimo a programação para execução das atividades de campo<br />

e a logística de locomoção nos municípios do empreendimento, ilustrado com<br />

planta geral indicando os pontos principais envolvidos nos trabalhos.<br />

Relatório do Plano de Trabalho<br />

O Plano de Trabalho deverá identificar todas as fases e atividades do Projeto,<br />

desde a Fase Preliminar até a entrega final dos produtos previstos, detalhando a<br />

metodologia e cronograma de atividades.<br />

Relatório Mensal de Acompanhamento<br />

Relatório de frequência mensal onde serão apresentados os progressos no<br />

desenvolvimento dos Estudos de EVTEA dos Projetos Básicos e Executivos. Será<br />

apresentado nesses relatórios o Cronograma Físico-Financeiro devidamente<br />

atualizado e identificando os avanços alcançados a execução do projeto até o<br />

mês anterior ao da apresentação.<br />

Relatórios Consolidados de Atividade<br />

Relatórios onde serão apresentadas detalhadamente todas as fases<br />

desenvolvidas de uma Atividade relevante do Projeto, sendo estas definidas<br />

como:<br />

Relatórios das atividades preliminares;<br />

Relatórios das atividades de campo;<br />

Relatórios das atividades de escritório;<br />

Relatórios Mensais de Acompanhamento;<br />

Relatório do Estudo - EVTEA<br />

− Descrição sucinta dos estudos realizados, suas conclusões e<br />

recomendações.<br />

− Relatório de consolidação de análise técnica;<br />

− Relatório de avaliação de impacto ambiental;<br />

− Relatório da análise financeira e socioeconômica;<br />

− Relatório da estimativa de custos;<br />

− Relatório de análise de custo/benefício.


170<br />

Processo n°.<br />

Relatório dos Estudos e Projetos Básicos e Executivos dos Melhoramentos<br />

Cotejados<br />

− Relatório do Projeto do Canal de Navegação;<br />

− Relatório dos Projetos de Dragagem/Derrocamento;<br />

− Relatório do Projeto de Balizamento e Sinalização;<br />

− Relatório da Apresentação do Orçamento e Plano de Execução dos<br />

Melhoramentos, Análise de Sensibilidade e Custo de Oportunidade do<br />

Empreendimento;<br />

− Relatório dos Lay outs dos Portos e Terminais;<br />

− Relatório de Outros Estudos de Melhoramentos da Hidrovia;<br />

− Resumo Executivo.<br />

Memória Justificativa<br />

− Memórias descritiva e justificativa dos estudos realizados;<br />

− Relatório de análise técnica;<br />

− Relatório de avaliação de impacto ambiental;<br />

− Relatório da análise financeira e socioeconômica;<br />

− Relatório da estimativa de custos;<br />

− Relatório de análise de custo/benefício.<br />

Custos<br />

− Custo de construção/implantação e/ou adequação de capacidade;<br />

− Custo de conservação/manutenção;<br />

− Custo de infraestrutura operacional.<br />

Relatório Final<br />

Documento circunstanciado onde aparecerão todos os detalhes e elementos<br />

técnicos que o norteiam a solução adotada para a elaboração do projeto, devendo<br />

descrever de forma clara, com justifica técnica, econômica e ambiental. É parte<br />

integrante desse relatório os desenhos e projetos elaborados e necessários ao<br />

perfeito entendimento do mesmo.<br />

Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica e Ambiental - EVTEA<br />

Os estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental – EVTEA, para o<br />

Departamento de Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT,<br />

compreendem o conjunto de estudos necessários à verificação da existência de<br />

viabilidade técnica, econômica e ambiental para a execução de uma determinada<br />

obra de infraestrutura de transportes, ou conjunto delas, nos segmentos<br />

considerados, dentre as alternativas propostas, consubstanciado, principalmente<br />

nos estudos de tráfego, capacidade da hidrovia e seu nível de serviço, aliados às<br />

pesquisas complementares e outras similares, bem como aos demais trabalhos e<br />

estudos de engenharia, socioeconômicos e ambientais necessários.<br />

Denomina-se Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica e Ambiental - EVTEA é o<br />

conjunto de estudos desenvolvidos para avaliação dos índices de viabilidade do<br />

projeto e melhoramentos, verificando se os benefícios sociais, econômicos e<br />

soluções ambientais decorrentes dos investimentos para na Hidrovia do<br />

Amazonas, com a identificação dos respectivos impactos ambientais decorrentes,


superam os custos com os projetos e execução das obras previstas.<br />

171<br />

Processo n°.<br />

Estudos de Avaliação Ambiental do Empreendimento (AAE)<br />

São estudos iniciais de avaliação ambiental necessários para caracterizar o<br />

empreendimento em termos de se certificar de sua viabilidade. Demonstrada a<br />

viabilidade ambiental, esse Estudo será utilizado para definir os contornos do<br />

empreendimento e posteriormente apresentado ao Órgão Ambiental Licenciador<br />

objetivando obter a Licença Prévia, nos termos da legislação vigente.<br />

Taxa Interna de Retorno - TIR<br />

É a taxa necessária para igualar o valor de um investimento (valor presente) com<br />

os seus respectivos retornos futuros ou saldos de caixa. Sendo usada em análise<br />

de investimentos significa a taxa de retorno de um projeto.<br />

Relação Custo-Benefício - B/C<br />

É um indicador que relaciona os benefícios de um projeto ou proposta, expressos<br />

em termos monetários, e o seu custo, também expressos em termos monetários.<br />

Tanto os benefícios como os custos devem ser expressos em valores presentes.<br />

<strong>REPÚBLICA</strong> <strong>FEDERATIVA</strong> <strong>DO</strong> <strong>BRASIL</strong><br />

MINISTÉRIO <strong>DO</strong>S TRANSPORTES - MT<br />

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES<br />

COMPANHIA <strong>DO</strong>CAS <strong>DO</strong> MARANHÃO – CO<strong>DO</strong>MAR<br />

ADMINISTRAÇÃO DAS HIDROVIAS DA AMAZÔNIA OCIDENTAL - AHIMOC<br />

ANEXOI I - INDICAÇÕES PARTICULARES<br />

01. CRITÉRIOS PARA JULGAMENTO DA PROPOSTA TÉCNICA<br />

A Proposta Técnica será avaliada e pontuada de acordo com os seguintes<br />

critérios objetivos:<br />

a) Capacidade Técnica da Proponente (Total máximo de 40 pontos)


a.1) Tempo de Atuação da Proponente - máximo de 10 (dez) pontos:<br />

0


173<br />

Processo n°.<br />

para Navegação Marítima e/ou Interior, com a capa resumo do atestados que<br />

serão pontuados, referente à Experiência Específica da Proponente, sendo que o<br />

atestados emitidos em nome da licitante, conforme tabela a seguir:<br />

Tabela 2 Anexo III - Projeto Básico e/ou Executivo de Sinalização Náutica para Navegação<br />

Marítima e/ou Interior e/ou Projeto Básico e/ou Executivo de Balizamento para Navegação<br />

Marítima e/ou Interior.<br />

PONTUAÇÃO<br />

Projeto Básico e/ou Executivo de Sinalização Náutica para Navegação Marítima e/ou Interior<br />

e/ou Projeto Básico e/ou Executivo de Balizamento para Navegação Marítima e/ou Interior.<br />

Extensão executada em km<br />

≤ 30 km > 30 km até ≤ 100 km > 100 km<br />

1,0 2,0 4,0<br />

a.2.2.3 As empresas proponentes deverão apresentar atestados para o serviço de<br />

Projeto Básico e/ou Executivo de Dragagem para Navegação Marítima e/ou<br />

Interior, com a capa resumo dos atestados que serão pontuados, referente à<br />

Experiência Específica da Proponente, sendo que os atestados emitidos em nome<br />

da licitante, conforme tabela a seguir:<br />

Tabela 3 Anexo III - Projeto Básico e/ou Executivo de Dragagem para Navegação Marítima e/ou<br />

Interior.<br />

PONTUAÇÃO<br />

Projeto Básico e/ou Executivo de Dragagem para Navegação Marítima e/ou Interior<br />

Volume (m³)<br />

≤ 100.000 m³ > 100.000 m³ até ≤ 500.000 m³ > 500.000 m³<br />

2,0 4,0 8,0<br />

a.2.2.4 As empresas proponentes deverão apresentar atestados para o serviço de<br />

Projeto Básico e/ou Executivo de Derrocamento para Navegação Marítima<br />

e/ou Interior, com a capa resumo de cada atestado que serão pontuados,<br />

referente à Experiência Específica da Proponente, sendo que o atestado emitido<br />

em nome da licitante, conforme tabela a seguir:<br />

Tabela 4 Anexo III – Projeto Básico e/ou Executivo de Derrocamento para Navegação Marítima<br />

e/ou Interior.<br />

PONTUAÇÃO<br />

Projeto Básico e/ou Executivo de Derrocamento para Navegação Marítima e/ou Interior<br />

Volume (m³)<br />

≤ 10.000 m³ > 10.000 m³ até ≤ 30.000 m³ > 30.000 m³<br />

2,0 4,0 6,0<br />

a.2.2.5 As empresas proponentes deverão apresentar atestado para o serviço<br />

Elaboração de Estudos de Viabilidade Técnico-Econômica e Ambiental –<br />

EVTEA em qualquer modal de Transportes (Portos e/ou Hidrovias e/ou<br />

Ferrovias e/ou Rodovias) com a capa resumo do atestado que será pontuado,<br />

referente à Experiência Específica da Proponente, sendo que o atestado emitido<br />

em nome da licitante, conforme tabela a seguir:<br />

Tabela 5 Anexo III - Elaboração de Estudos de Viabilidade Técnico-Econômica e Ambiental –<br />

EVTEA em qualquer modal de Transportes (Portos e/ou Hidrovias e/ou Ferrovias e/ou Rodovias)<br />

PONTUAÇÃO


174<br />

Processo n°.<br />

EVTEA<br />

Elaboração de Estudos de Viabilidade Técnico-Econômica e Ambiental – EVTEA em qualquer<br />

modal de Transportes (Portos e/ou Hidrovias e/ou Ferrovias e/ou Rodovias)<br />

8,0<br />

Assim a pontuação total da Experiência Específica da Proponente – (EEP)<br />

será obtida pela somatória da pontuação dos itens / subitens da Tabela de<br />

Serviços até o máximo de 30,0 (trinta vírgula zero) pontos.<br />

b) Capacidade da Equipe Técnica (Total máximo de 60 pontos)<br />

Somente serão avaliados e pontuados os profissionais indicados para as funções<br />

de Coordenador Geral, Coordenador Setorial, Profissional/Engenheiro<br />

Sênior.<br />

A licitante deverá, obrigatoriamente, apresentar os seguintes elementos para<br />

estes profissionais:<br />

b.1) Relação e Vinculação da Equipe Técnica proposta para a execução dos<br />

serviços referentes ao lote, mediante o preenchimento do Quadro 09<br />

b.2) Para cada profissional constante do Quadro 09 deverá ser preenchido o<br />

Quadro 10 – Identificação, Formação e Experiência da Equipe Técnica.<br />

b.3) Para cada um dos serviços executados e relacionados no Quadro 10 a título<br />

de experiência do técnico deverá ser anexado atestado e/ou certidão<br />

comprovando a execução dos mesmos. Ditos atestados e/ou certidões deverão<br />

ser apresentados indicando que o profissional esteja listado entre os nomes<br />

apresentados e emitidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado e<br />

devidamente certificados pelo Conselho Regional competente, neles constando<br />

os contratos, nomes do contratado, do contratante e descrição detalhada dos<br />

serviços executados. De acordo com os serviços relacionados e comprovados<br />

será avaliado o nível de experiência da equipe para execução dos serviços.<br />

b.3.1) Quando a certidão e/ou atestado não for emitida pelo contratante principal<br />

da obra, deverá ser junta à documentação declaração formal:<br />

i. Declaração formal do contratante principal confirmando que o técnico<br />

indicado foi responsável técnico pela sua execução, ou um de seus<br />

responsáveis técnicos, ou;<br />

ii. Comprovação por meio de carteira profissional de trabalho e Ficha de<br />

Registro de Empresa – FRE acompanhados de recolhimento do Fundo de<br />

Garantia por tempo de Serviço, todos esses com data referente ao<br />

período de execução do objeto do atestado/certidão, ou;<br />

iii. Contrato de trabalho registrado no conselho regional do profissional à<br />

época da execução do objeto do atestado/certidão.<br />

b.4) Os profissionais para as atividades de (Coordenador Geral, Coordenador<br />

Setorial de Projetos, Coordenador Setorial de EVTEA, Coordenador Setorial<br />

de Operacional e Engenheiros Responsáveis pelos Projetos de Sinalização<br />

de Margem; Balizamento; Dragagem e Derrocamento), indicados no “Quadro


175<br />

Processo n°.<br />

09... – Relação e Vinculação da Equipe Técnica”, serão pontuados da seguinte<br />

forma:<br />

b.4.1 – Coordenador Geral – CG – Máximo 10,0 (dez virgula zero) pontos.<br />

Requisitos: Engenheiro Civil detentor de atestados / Certidões de Acervo Técnico<br />

averbados pelo CREA referentes a responsabilidade técnica em serviços de<br />

engenharia de projetos de obras aquaviárias relacionadas com portos interiores<br />

e/ou terminais hidroviários e/ou instalação portuária pública e/ou portos marítimos<br />

e/ou eclusas e/ou respectivos Estudos de Viabilidade Técnico-Econômica e<br />

Ambiental – EVTEA em qualquer modal de Transportes (Portos e/ou Hidrovias<br />

e/ou Ferrovias e/ou Rodovias) obedecendo aos seguintes critérios:<br />

Tabela 6 Anexo III - Pontuação Coordenador Geral<br />

COORDENA<strong>DO</strong>R GERAL - ENGENHEIRO(A)<br />

I.1 – Elaboração de Estudos de Viabilidade Técnico-<br />

Econômica e Ambiental – EVTEA em qualquer modal de<br />

Transportes (Portos e/ou Hidrovias e/ou Ferrovias e/ou<br />

Rodovias)<br />

I.2 – Projetos Básico e/ou Executivo: de Sinalização e/ou<br />

Balizamento e/ou Dragagem e/ou Derrocamento para<br />

Navegação Marítima e/ou Interior.<br />

I.3 – Projetos de Obras Aquaviárias (Portos e/ou eclusas<br />

e/ou Instalações Portuárias)<br />

POR<br />

ATESTA<strong>DO</strong><br />

MÁXIMO DE<br />

ATESTA<strong>DO</strong>S TOTAL<br />

2 2 4<br />

2 2 4<br />

1 2 2<br />

SUBTOTAL 10<br />

b.4.2 – Coordenador Setorial de Projetos, EVTEA e Operacional– - Máximo<br />

18,0 (dezoito virgula zero) pontos.<br />

Requisitos: serão aceitos comente atestados e/ou certidões em que o engenheiro<br />

indicado tenha exercido a função de responsável técnico, coordenação geral ou<br />

setorial pela elaboração projetos Estudos de Viabilidade Técnico-Econômica e<br />

Ambiental – EVTEA em qualquer modal de Transportes (Portos e/ou Hidrovias<br />

e/ou Ferrovias e/ou Rodovias); Projetos Básicos e/ou Executivos: de Dragagem<br />

em Hidrovias (Navegação Marítima e Interior); Derrocamento em Hidrovias<br />

(Navegação Marítima e Interior); Sinalização em Hidrovias (Navegação Marítima e<br />

Interior); Balizamento em Hidrovias (Navegação Marítima e Interior); Estudos e/ou<br />

Projetos de Fluxo de Cargas em qualquer modal de Transportes (Portos e/ou<br />

Hidrovias e/ou Ferrovias e/ou Rodovias).<br />

COORDENA<strong>DO</strong>R SETORIAL EVTEA<br />

Tabela 7 Anexo III - Pontuação Coordenadores Setoriais<br />

COORDENA<strong>DO</strong>R SETORIAL – ENGENHEIRO (A)<br />

I.1 – Elaboração de Estudos de Viabilidade Técnico-<br />

Econômica e Ambiental – EVTEA em qualquer modal de<br />

Transportes (Portos e/ou Hidrovias e/ou Ferrovias e/ou<br />

Rodovias)<br />

COORDENA<strong>DO</strong>R SETORIAL OPERACIONAL<br />

I.2 - Estudos e/ou Projetos de Fluxo de Cargas em qualquer<br />

modal de Transportes (Portos e/ou Hidrovias e/ou Ferrovias<br />

POR<br />

ATESTA<strong>DO</strong><br />

MÁXIMO DE<br />

ATESTA<strong>DO</strong>S TOTAL<br />

3 2 6<br />

POR<br />

ATESTA<strong>DO</strong><br />

MÁXIMO DE<br />

ATESTA<strong>DO</strong>S TOTAL<br />

3 2 6


e/ou Rodovias)<br />

COORDENA<strong>DO</strong>R SETORIAL DE PROJETOS<br />

COORDENA<strong>DO</strong>R SETORIAL – ENGENHEIRO (A)<br />

I.3 Projetos Básico e/ou Executivo: de Sinalização e/ou<br />

Balizamento e/ou Dragagem e/ou Derrocamento para<br />

Navegação Marítima e/ou Interior.<br />

176<br />

POR<br />

ATESTA<strong>DO</strong><br />

Processo n°.<br />

MÁXIMO DE<br />

ATESTA<strong>DO</strong>S TOTAL<br />

3 2 6<br />

SUBTOTAL 18<br />

b.4.3 – Para os(as) Engenheiros(as) Responsáveis Técnicos pelo Projetos<br />

Básico e Executivo: de Sinalização, Balizamento, Dragagem e Derrocamento<br />

- Máximo 32,0 (trinta e dois virgula zero) pontos.<br />

Requisitos: serão aceitos atestados e/ou certidões em que o engenheiro indicado<br />

tenha exercido a função de responsável técnico pela elaboração de Projetos<br />

Básico e/ou Executivo: de Sinalização em Hidrovias (Navegação Marítima e/ou<br />

Interior), Balizamento em Hidrovias (Navegação Marítima e/ou Interior);<br />

Dragagem em Hidrovias (Navegação Marítima e/ou Interior); Derrocamento em<br />

Hidrovias (Navegação Marítima e/ou Interior).<br />

Tabela 8 Anexo III - Pontuação Engenheiros responsáveis técnicos de projetos<br />

ENGENHEIRO<br />

I.1 – Projetos Básico e/ou Executivo de Sinalização e/ou<br />

Balizamento para Navegação Marítima e/ou Interior<br />

I.2 – Projetos Básico e/ou Executivo de Dragagem para<br />

Navegação Marítima e/ou Interior<br />

I.3 - Projetos Básico e/ou Executivo de Derrocamento para<br />

Navegação Marítima e/ou Interior.<br />

POR<br />

ATESTA<strong>DO</strong><br />

MÁXIMO DE<br />

ATESTA<strong>DO</strong>S TOTAL<br />

4 2 8<br />

6 2 12<br />

6 2 12<br />

SUBTOTAL 32<br />

b.5) Serão considerados, adicionalmente, para cada profissional, em sua<br />

pontuação o critério de permanência e de experiência, através da aplicação<br />

dos seguintes fatores:<br />

b.5.1) Fator de Avaliação por formação profissional – Aplicado aos profissionais<br />

indicados as atividades de: Engenheiro Coordenador Geral, Coordenador Setorial<br />

de Projetos, Coordenador Setorial de EVTEA, Coordenador Setorial Operacional<br />

e Engenheiros Responsáveis pelos Projetos Básico e Executivo: de Sinalização<br />

de Margem; Balizamento; Dragagem e Derrocamento;<br />

Fator de Avaliação por Formação Profissional (Ffp)<br />

Engenheiro Doutor 1,00<br />

Engenheiro Mestre 0,90<br />

Engenheiro Especialista Latu Sensu (com carga<br />

horária igual ou superior a 360 horas)<br />

0,85<br />

Engenheiro Graduado 0,80<br />

A comprovação da titulação será através de diploma e Certificação reconhecido<br />

pelo MEC, onde serão aceitos os títulos correspondentes às atividades


específicas exigidas para cada profissional.<br />

177<br />

Processo n°.<br />

Cópia da Carteira Profissional de Trabalho e da Ficha de Registro de<br />

Empregados (FRE) que demonstrem a identificação do profissional e<br />

guia de recolhimento do FGTS onde conste o nome do profissional, ou;<br />

Comprovação do vínculo profissional por meio de contrato de<br />

prestação de serviços, celebrado de acordo com a legislação civil<br />

comum;<br />

Quando se tratar de dirigente ou sócio da empresa licitante tal<br />

comprovação será feita através do ato constitutivo da mesma e<br />

certidão do CREA ou Conselho Profissional competente, devidamente<br />

atualizada.<br />

b.5.2) Fator de Experiência (Fe) aplicado a todos aos profissionais conforme<br />

indicado abaixo:<br />

Se Coordenador Geral, conforme tempo de inscrição no CREA ou<br />

Conselho Profissional competente especificado na tabela abaixo:<br />

Tempo de Experiência TE<br />

(anos) Fe<br />

0 ≤ TE < 2 0,2<br />

2 ≤ TE < 4 0,4<br />

4 ≤ TE < 6 0,6<br />

6 ≤ TE < 10 0,8<br />

TE ≥ 10 1<br />

Se Coordenador Setorial de Projetos, Coordenador Setorial de EVTEA,<br />

Coordenador Setorial Operacional e Engenheiros Responsáveis pelos<br />

Projetos Básico e Executivo de Sinalização de Margem; Balizamento;<br />

Dragagem e Derrocamento;<br />

Tempo de Experiência TE<br />

(anos) Fe<br />

0 ≤ TE < 1 0,2<br />

1 ≤ TE < 2 0,4<br />

2 ≤ TE < 3 0,6<br />

3 ≤ TE < 5 0,8<br />

TE ≥ 5 1<br />

Para determinação do Fe deverá ser apresentado:<br />

- Documento expedido pelo CREA ou Conselho Profissional competente<br />

comprovando o tempo em que o profissional encontra-se registrado;


Nota Final para cada profissional: NF = Total de pontos x Ffp x Fe<br />

178<br />

Processo n°.<br />

b.6) A NOTA TOTAL da Capacidade da Equipe Técnica será obtida através da<br />

soma da Nota Final de cada profissional, considerando arredondamento<br />

centesimal.<br />

02. ORÇAMENTO ESTIMA<strong>DO</strong><br />

O detalhamento do orçamento estimado pelo DNIT para execução dos serviços<br />

objeto da presente licitação está inserido no Anexo III, tendo como mês base –<br />

fevereiro/2012.<br />

03 – MEDIÇÃO <strong>DO</strong>S SERVIÇOS<br />

Para a elaboração dos Projetos Básico e Executivo, as medições se processarão<br />

na forma de empreitada por preço global e em parcelas nos percentuais conforme<br />

o Cronograma apresentado no Anexo III.


ANEXO III<br />

179<br />

Processo n°.<br />

ORÇAMENTO ESTIMA<strong>DO</strong> E CRONOGRAMA


RESUMO DA COMPOSIÇÃO <strong>DO</strong> PREÇO ORÇA<strong>DO</strong><br />

ELABORAÇÃO DE ESTU<strong>DO</strong>S DE VIABILIDADE TÉCNICO-<br />

ECONÔMICA E AMBIENTAL – EVTEA E PROJETO BÁSICO E<br />

EXECUTIVO PARA MELHORAMENTOS NA HIDROVIA <strong>DO</strong><br />

AMAZONAS<br />

LOTE: ÚNICO<br />

DISCRIMINAÇÃO<br />

A - EQUIPE TÉCNICA <strong>DO</strong> PROJETO<br />

A1 - COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO DE PROJETO R$ 715.536,70<br />

A2 - LEVANTAMENTO DE CAMPO E ESCRITÓRIO R$ 2.063.884,68<br />

A2 - DESENVOLVIMENTO DE PROJETO R$ 832.885,03<br />

B - ENCARGOS SOCIAIS<br />

Taxa de 84,04% do item "A"<br />

C - CUSTOS ADMINISTRATIVOS (OVER HEAD)<br />

180<br />

Processo n°.<br />

MÊS BASE: JUNHO 2012<br />

VALOR<br />

PARCIAL TOTAL<br />

SOMA R$ 3.612.306,41<br />

R$ 3.035.782,31 R$ 3.035.782,31<br />

Taxa de 30,00% do item "A" R$ 1.083.691,92 R$ 1.083.691,92<br />

D - VIAGENS (DESLOCAMENTO DE TÉCNICOS À REGIÃO) R$ 153.225,00<br />

E - DESPESAS GERAIS (VEÍCULOS, EMBARCAÇÕES,<br />

EQUIPAMENTOS, INSTALAÇÕES E MOBILIÁRIO)<br />

R$ 1.249.786,09<br />

F - SERVIÇOS GRÁFICOS R$ 16.399,00<br />

SOMA (A+B+C+D+E+F) R$ 9.151.190,73<br />

G - REMUNERAÇÃO DA EMPRESA (LUCRO)<br />

Taxa de 12,00% dos itens (A+B+C+D+E+F) R$ 1.098.142,89 R$ 1.098.142,89<br />

SOMA (A+B+C+D+E+F+G) R$ 10.249.333,62<br />

H - DESPESAS FISCAIS<br />

Taxa de 16,62% do preço total do projeto R$ 1.703.439,25 R$ 1.703.439,25<br />

EDITAL:<br />

PREÇO TOTAL <strong>DO</strong> PROJETO R$ 11.952.772,87<br />

MÊS BASE:<br />

JUNHO 2012


EQUIPE TÉCNICA <strong>DO</strong> PROJETO<br />

ELABORAÇÃO DE ESTU<strong>DO</strong>S DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA E AMBIENTAL – EVTEA E PROJETO BÁSICO E EXECUTIVO PARA MELHORA-<br />

MENTOS NA HIDROVIA <strong>DO</strong> AMAZONAS<br />

LOTE: ÚNICO<br />

CÓD. ATIVIDADES / FUNÇÃO NO PROJETO<br />

1. COORDENAÇÃO<br />

Código<br />

IND. K<br />

QUANT.<br />

EQUIPES<br />

181<br />

PESSOAL/<br />

EQUIPE<br />

COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO <strong>DO</strong> PROJETO<br />

Processo n°.<br />

Nº TOTAL DE HOMEM/<br />

HORA/<br />

SALÁRIO<br />

MÊS<br />

DIA DIAS HORAS MÊS<br />

MÊS BASE:<br />

JUNHO 2012<br />

CUSTO TOTAL<br />

a b c d e=a*b*c*d f=e/220 g h=f*g<br />

1.1 COORDENA<strong>DO</strong>R GERAL P0 1 1 H 8 360 2.880<br />

1.2 COORDENA<strong>DO</strong>R SETORIAL EVTEA P1 1 1 H 8 360 2.880<br />

1.3 COORDENA<strong>DO</strong>R SETORIAL OPERACIONAL P1 1 1 H 8 360 2.880<br />

1.4 COORDENA<strong>DO</strong>R SETORIAL PROJETOS P1 1 1 H 8 360 2.880<br />

1.5 SECRETÁRIA A1 1 1 H 8 360 2.880<br />

1.6 CONTINUO A3 1 1 H 8 360 2.880<br />

2. VISITA TÉCNICA DE INSPENÇÃO CONJUNTA<br />

ATIVIDADES PRELIMINARES<br />

2.1 ENGENHEIRO - AMBIENTAL/BIÓLOGO P2 1 1 H 8 15 120 0,55<br />

3. PLANEJAMENTO <strong>DO</strong>S SERVIÇOS DE CAMPO<br />

3.1 ENGENHEIRO - AMBIENTAL/BIÓLOGO P2 1 1 H 8 15 120 0,55<br />

3.2 ENGENHEIRO SÊNIOR - LEVANTAMENTO HIDROGRÁFICO P2 1 1 H 8 15 120 0,55<br />

3.3 ECONOMISTA/ENGENHEIRO CIVIL PLENO P2 1 1 H 8 15 120 0,55<br />

SOMA 1<br />

SOMA 2<br />

SOMA 3


4. PLANO DE TRABALHO<br />

4.1 ENGENHEIRO - AMBIENTAL/BIÓLOGO P2 1 1 H 8 30 240 1,09<br />

4.2 ENGENHEIRO - LEVANTAMENTO HIDROGRÁFICO P2 1 1 H 8 30 240 1,09<br />

4.3 ENGENHEIRO/ECONOMISTA CIVIL PLENO P2 1 1 H 8 30 240 1,09<br />

4.4 ENGENHEIRO P4 1 1 H 8 30 240 1,09<br />

4.5 TÉCNICO T2 1 1 H 8 30 240 1,09<br />

5. REUNIÕES PARTICIPATIVAS<br />

LEVANTAMENTO DE CAMPO I - ASPECTOS OPERACIONAIS E DE FLUXO DE CARGAS<br />

5.1 ENGENHEIRO - AMBIENTAL/BIÓLOGO P2 1 1 H 8 8 64 0,29<br />

6. LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES OPERACIONAIS E PARA O FLUXO DE CARGAS/PASSAGEIROS<br />

6.1 ENGENHEIRO DE PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES P2 1 1 H 8 135 1.080 4,91<br />

6.2 ECONOMISTA P3 1 1 H 8 135 1.080 4,91<br />

6.3 ENGENHEIRO AUXILIAR P4 4 1 H 8 135 4.320 19,64<br />

6.4 AUXILIAR TÉCNICO T4 4 2 H 8 135 8.640 39,27<br />

7.<br />

LEVANTAMENTO <strong>DO</strong>S DA<strong>DO</strong>S FÍSICOS<br />

LEVANTAMENTO DE CAMPO II - ASPECTOS FÍSICOS E DE MEIO AMBIENTE<br />

7.1 ENGENHEIROS GEOTÉCNICO / GEÓLOGO P3 3 1 H 8 120 2.880 13,09<br />

7.2 ENGENHEIRO HIDRÓGRAFO/ HIDRÓGRAFO NAVAL P3 3 1 H 8 120 2.880 13,09<br />

7.3 TOPÓGRAFO (BATIMETRIA) T1 3 1 H 8 120 2.880 13,09<br />

7.4 TOPÓGRAFO (ÁREA PORTUÁRIA) T1 3 1 H 8 120 2.880 13,09<br />

7.5 LABORATORISTA T2 3 1 H 8 120 2.880 13,09<br />

7.3 TOPÓGRAFO (BATIMETRIA) T1 3 1 H 8 120 2.880 13,09<br />

182<br />

Processo n°.<br />

SOMA 4<br />

SOMA TOTAL<br />

SOMA 5<br />

SOMA 6<br />

SOMA TOTAL


7.4 TOPÓGRAFO (ÁREA PORTUÁRIA) T1 3 1 H 8 120 2.880<br />

7.5 LABORATORISTA T2 3 1 H 8 120 2.880<br />

7.6 TOPÓGRAFO AUXILIAR (BATIMETRIA) T3 3 2 H 8 120 5.760<br />

7.7 TOPÓGRAFO AUXILIAR (ÁREA PORTUÁRIA) T3 3 2 H 8 120 5.760<br />

7.8 TÉCNICOS AUXILIARES DE ENGENHARIA T3 3 3 H 8 120 8640<br />

8. LEVANTAMENTO <strong>DO</strong>S DA<strong>DO</strong>S AMBIENTAIS<br />

8.1 ENGENHEIRO - AMBIENTAL (FAUNA-FLORA) P3 3 1 H 8 120 2.880<br />

8.2 BIÓLOGO (FAUNA) P3 3 1 H 8 120 2880<br />

8.3 BIÓLOGO (FLORA) P3 3 1 H 8 120 2880<br />

8.4 AUXILIAR TÉCNICO T4 3 3 H 8 120 8640<br />

ATIVIDADES DE ESCRITÓRIO - CONSOLIDAÇÃO <strong>DO</strong>S ASPECTOS OPERACIONAIS E DE FLUXO DE CARGAS<br />

9. CONSOLIDAÇÃO <strong>DO</strong>S ASPECTOS OPERACIONAIS E FLUXO DE CARGA<br />

9.1 ENGENHEIRO DE PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES P2 1 1 H 8 135 1.080<br />

9.2 ENGENHEIRO/PROFISSIONAL PLENO P2 1 1 H 8 135 1.080<br />

9.3 ADVOGA<strong>DO</strong> PLENO P2 1 1 H 8 135 1.080<br />

9.4 ECONOMISTAPLENO P2 1 1 H 8 135 1.080<br />

9.5 ENGENHEIRO/PROFISSIONAL (ESTATÍSTICO) P3 1 1 H 8 135 1.080<br />

9.6 ENGENHEIRO/PROFISSIONAL AUXILIAR P4 3 1 H 8 135 3.240<br />

9.7 TÉCNICO AUXILIAR ( OPERA<strong>DO</strong>R DE COMPUTA<strong>DO</strong>R/CADISTA) T4 3 1 H 8 135 3.240<br />

183<br />

Processo n°.<br />

SOMA 7<br />

SOMA 8<br />

SOMA TOTAL<br />

SOMA 9


10.<br />

PROCESSAMENTO <strong>DO</strong>S DA<strong>DO</strong>S FÍSICOS<br />

ATIVIDADES DE ESCRITÓRIO - CONSOLIDAÇÃO <strong>DO</strong>S ASPECTOS FÍSICOS E DE MEIO AMBIENTE<br />

10.1 GEOTÉCNICO / GEÓLOGO P3 3 1 H 8 135 3.240<br />

10.2 ENGENHEIRO HIDRÓGRAFO/ HIDRÓGRAFO NAVAL P3 3 1 H 8 135 3.240<br />

10.3 ENGENHEIRO CIVIL P4 3 1 H 8 135 3.240<br />

10.4 TÉCNICO AUXILIAR (OPERA<strong>DO</strong>R DE COMPUTA<strong>DO</strong>R/CADISTA) T4 3 3 H 8 135 9.720<br />

11. ELABORAÇÃO <strong>DO</strong> COMPONENTE AMBIENTAL<br />

11.1 ENGENHEIRO - AMBIENTAL P3 2 1 H 8 135 2.160<br />

11.2 BIÓLOGO (FLORA) P3 2 1 H 8 135 2160<br />

11.3 BIÓLOGO (FAUNA) P3 2 1 H 8 135 2160<br />

11.4 AUXILIARES TÉCNICOS T4 3 2 H 8 135 6480<br />

ATIVIDADES DE ESCRITÓRIO - ESTU<strong>DO</strong>S PRELIMINARES E MINUTA DE PROJETO BÁSICO<br />

12 ELABORAÇÃO <strong>DO</strong>S ESTU<strong>DO</strong>S PRELIMINARES<br />

12.1 CONSULTOR ESPECIAL C 1 1 H 4 90 360<br />

12.2 ECONOMISTA/PROFISSIONAL SÊNIOR P1 1 1 H 8 90 720<br />

12.3 ENGENHEIRO NAVAL SÊNIOR P1 1 1 H 8 90 720<br />

12.4 ENGENHEIRO/PROFISSIONAL SÊNIOR ORÇAMENTISTA P1 1 1 H 8 90 720<br />

12.5 ENGENHEIRO P4 3 1 H 8 90 2.160<br />

12.6 ENGENHEIRO- LEVANTAMENTO HIDROGRÁFICO P2 3 1 H 8 90 2.160<br />

12.7 ECONOMISTA/PROFISSIONAL PLENO P2 1 1 H 8 90 720<br />

12.8 ESTATÍSTICO/ENGENHEIRO P3 1 1 H 8 90 720<br />

12.9 GEOTÉCNICO/GEÓLOGO P3 1 1 H 8 90 720<br />

12.10 TÉCNICO AUXILIAR ( OPERA<strong>DO</strong>R DE COMPUTA<strong>DO</strong>R/CADISTA) T4 3 2 H 8 90 4.320<br />

184<br />

Processo n°.<br />

SOMA 10<br />

SOMA 11<br />

SOMA TOTAL<br />

SOMA


13.1<br />

EVTEA<br />

FASE DEFINITIVA - EVTEA E PROJETOS<br />

13.1.1 CONSULTOR ESPECIAL C 1 1 H 4 90 360<br />

13.1.2 ENGENHEIRO - AMBIENTAL/BIÓLOGO/AGRÔNOMO P2 1 1 H 8 90 720<br />

13.1.3 ECONOMISTA/PROFISSIONAL SÊNIOR P1 1 1 H 8 90 720<br />

13.1.4 ENGENHEIRO CIVIL PLENO P2 1 1 H 8 90 720<br />

13.1.5 ENGENHEIRO ECONOMISTA AUXILIAR P4 1 1 H 6 90 540<br />

13.1.6 TÉCNICO AUXILIAR (OPERA<strong>DO</strong>R DE COMPUTA<strong>DO</strong>R/CADISTA) T4 1 3 H 8 90 2.160<br />

13.2<br />

FASE DEFINITIVA - PROJETOS BÁSICO E EXECUTIVO<br />

13.2.1 ENGENHEIRO CIVIL PLENO P2 1 1 H 8 90 720<br />

13.2.2 ENGENHEIRO CIVIL/ PROFISSIONAL ORÇAMENTISTA P2 1 1 H 8 90 720<br />

13.2.3<br />

ENGENHEIRO SÊNIOR CIVIL/NAVAL P1 1 1 H 8 90 720<br />

13.2.4 ENGENHEIRO CIVIL AUXILIAR P4 3 2 H 8 90 4.320<br />

13.2.5 TÉCNICO AUXILIAR (OPERA<strong>DO</strong>R DE COMPUTA<strong>DO</strong>R/CADISTA) T4 3 2 H 8 90 4.320<br />

13.2.6 ENGENHEIRO P3 3 1 H 8 90 2.160<br />

13.2.7 CONSULTOR ESPECIAL C 1 1 H 4 90 360<br />

185<br />

Processo n°.<br />

SOMA 13.1<br />

SOMA 13.2<br />

SOMA<br />

TOTAL GERAL


CUSTOS <strong>DO</strong>S EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES<br />

ELABORAÇÃO DE ESTU<strong>DO</strong>S DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA E AMBIENTAL – EVTEA E PROJETO BÁSICO E EXECUTIVO<br />

PARA MELHORAMENTOS NA HIDROVIA <strong>DO</strong> AMAZONAS<br />

LOTE: ÚNICO<br />

DISCRIMINAÇÃO Num. Equip. UNID. QUANT.<br />

186<br />

Processo n°.<br />

MÊS BASE:<br />

JUNHO 2012<br />

CUSTO<br />

UNITÁRIO TOTAL<br />

1. VEÍCULOS/EQUIPAMENTOS/INSTALAÇÕES E MOBILIÁRIO/IMPLANTAÇÃO 884.488,35<br />

1.1 VEÍCULO/EMBARCAÇÃO<br />

1.1.1 Aluguel de veículo SEDAN -71 A 115CV 1 mês 5,00<br />

1.1.3 Aluguel de Camionete até 2 T 1 mês 5,00<br />

1.1.5 Aluguel de embarcação<br />

a) 1 Embarcação de Apoio com Alojamento ( incluido tripulação e combustível) 3 dia 120,00<br />

b) 2 Embarcação de Apoio 40hp ( incluido combustível sem piloto) 12 mês 4,00<br />

1.2. EQUIPAMENTO<br />

1.2.1 Aluguel equipamento para batimetria (Ecobatimetro multifeixe) 3 mês 4,00<br />

1.2.2 GPS 12 mês 6,00<br />

1.2.3 Laboratório de Solos 3 mês 4,00<br />

1.2.4 Instrumental de Topografia 3 mês 4,00<br />

1.2.5 Laboratório de Qualidade da Água e Análise de Sedimentos 3 mês 2,00<br />

1.3. INSTALAÇÕES E MOBILIÁRIO<br />

1.3.1 Escritório 1 mês 12,00<br />

1.3.2 Mobiliário de escritório 1 mês 12,00<br />

1.4 IMPLANTAÇÃO <strong>DO</strong>S MARCOS<br />

confecção de marcos (Marco Tronco Piramidal 30X50X70 cm) 1 UNID. 100,00<br />

implantação de marcos 1 UNID. 100,00<br />

SOMA DE DESPESAS GERAIS R$


C U S T O D O S S E R V I Ç O S G R Á F I C O S<br />

ELABORAÇÃO DE ESTU<strong>DO</strong>S DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA E AMBIENTAL –<br />

EVTEA E PROJETO BÁSICO E EXECUTIVO PARA MELHORAMENTOS NA HIDROVIA <strong>DO</strong><br />

AMAZONAS<br />

LOTE: ÚNICO<br />

TIPO DE<br />

RELATÓRIO<br />

Relatório 1 ATIVIDADES PRELIMINARES<br />

Relatório 2 ATIVIDADES DE CAMPO I<br />

Relatório 3 ATIVIDADES DE CAMPO II<br />

Relatório 4<br />

Relatório 5<br />

Relatório 6<br />

Relatório 7<br />

Relatório 8<br />

TÍTULO FORMATO<br />

ATIVIDADES DE ESCRITÓRIO -<br />

DA<strong>DO</strong>S OPERACIONAIS<br />

ATIVIDADES DE ESCRITÓRIO<br />

DA<strong>DO</strong>S FÍSICOS<br />

DEFINIÇÃO DE ALTERNATIVA<br />

<strong>DO</strong> EVTEA<br />

ELABORAÇÃO <strong>DO</strong> EVTEA<br />

CONSIDERAN<strong>DO</strong> A<br />

ALTERNATIVA ESCOLHIDA<br />

DESENVOLVIMENTO <strong>DO</strong><br />

PROJETO BÁSICO <strong>DO</strong>S<br />

MELHORAMENTOS<br />

Relatório 9 RELATÓRIO FINAL<br />

Relatório 10<br />

APRESENTAÇÃO <strong>DO</strong>S<br />

RESULTA<strong>DO</strong>S (ROAD SHOW)<br />

187<br />

TIPO DE<br />

CÓPIA<br />

VIAS<br />

Processo n°.<br />

MÊS BASE:<br />

JUNHO 2012<br />

QUANTIDADES PREÇO<br />

FOLHAS<br />

POR VIA<br />

CÓPIAS<br />

TOTAL<br />

A1 IMPRESSÃO 5 1 5<br />

A3 IMPRESSÃO 5 7 35<br />

A4 IMPRESSÃO 5 100 500<br />

A1 IMPRESSÃO 5 4 20<br />

A3 IMPRESSÃO 5 15 75<br />

A4 IMPRESSÃO 5 200 1.000<br />

A1 IMPRESSÃO 5 15 75<br />

A3 IMPRESSÃO 5 35 175<br />

A4 IMPRESSÃO 5 200 1.000<br />

A1 IMPRESSÃO 5 15 75<br />

A3 IMPRESSÃO 5 35 175<br />

A4 IMPRESSÃO 5 300 1.500<br />

A1 IMPRESSÃO 5 10 50<br />

A3 IMPRESSÃO 5 12 60<br />

A4 IMPRESSÃO 5 150 750<br />

A1 IMPRESSÃO 5 10 50<br />

A3 IMPRESSÃO 5 35 175<br />

A4 IMPRESSÃO 5 300 1.500<br />

A1 IMPRESSÃO 5 15 75<br />

A3 IMPRESSÃO 5 35 175<br />

A4 IMPRESSÃO 5 200 1.000<br />

A1 IMPRESSÃO 20 10 200<br />

A3 IMPRESSÃO 20 35 700<br />

A4 IMPRESSÃO 20 450 9.000<br />

ENCADERNA 20 80 35<br />

A1 IMPRESSÃO 20 5 100<br />

A3 IMPRESSÃO 20 10 200<br />

A4 IMPRESSÃO 20 200 4.000<br />

ENCADERNA 20 100 5<br />

FOLDER IMPRESSÃO 500 2 1.000<br />

BANNER CONFECÇÃO 6 2 12<br />

A1 IMPRESSÃO 10 2 20<br />

A3 IMPRESSÃO 10 5 50<br />

A4 XEROX 10 50 500<br />

MÍDIAS<br />

ELETRÔNICAS EDIÇÃO<br />

1 1<br />

1<br />

MÍDIAS<br />

ELETRÔNICAS CÓPIAS<br />

50 1 1<br />

UNITÁRIO TOTAL<br />

TOTAL


CUSTOS DE VIAGENS/DESLOCAMENTOS<br />

ELABORAÇÃO DE ESTU<strong>DO</strong>S DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA E AMBIENTAL – EVTEA E<br />

PROJETO BÁSICO E EXECUTIVO PARA MELHORAMENTOS NA HIDROVIA <strong>DO</strong> AMAZONAS<br />

LOTE: ÚNICO<br />

ATIVIDADE PROFISSIONAL CÓD QTDE<br />

VISITA TÉCNICA<br />

REUNIÃO PARTICIPATIVA<br />

ATIVIDADES DE CAMPO<br />

COORDENA<strong>DO</strong>R GERAL P0 2 BSB MANAUS 2<br />

COORDENA<strong>DO</strong>R SETORIAL EVTEA P1 2 BSB MANAUS 2<br />

COORDENA<strong>DO</strong>R SETORIAL OPERACIONAL P1 2 BSB MANAUS 2<br />

COORDENA<strong>DO</strong>R SETORIAL PROJETOS P1 2 BSB MANAUS 2<br />

ENGENHEIRO - AMBIENTAL/BIÓLOGO P2 2 BSB MANAUS 2<br />

COORDENA<strong>DO</strong>R SETORIAL OPERACIONAL P1 4 BSB MANAUS 4<br />

ENGENHEIRO DE PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES P1 4 BSB MANAUS 4<br />

ECONOMISTA/ENGENHEIRO JUNIOR P3 4 BSB MANAUS 4<br />

ENGENHEIRO CIVIL AUXILIAR P4 4 BSB MANAUS 4<br />

ENGENHEIRO - AMBIENTAL/BIÓLOGO P2 4 BSB MANAUS 4<br />

COORDENA<strong>DO</strong>R GERAL P0 6 BSB MANAUS 6<br />

COORDENA<strong>DO</strong>R SETORIAL OPERACIONAL P1 6 BSB MANAUS 6<br />

ENGENHEIRO DE PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES P1 6 BSB MANAUS 6<br />

ECONOMISTA/ENGENHEIRO PLENO P2 6 BSB MANAUS 6<br />

TOPÓGRAFO (BATIMETRIA/PORTUÁRIA) T1 10 BSB MANAUS 10<br />

TOPÓGRAFO AUXILIAR (BATIMETRIA/PORTUÁRIA) T3 10 BSB MANAUS 10<br />

BIÓLOGO (FAUNA) P2 10 BSB MANAUS 10<br />

188<br />

Processo n°.<br />

MÊS BASE:<br />

JUNHO 2012<br />

DESLOCAMENTOS VIAGEM AÉREA (IDA/VOLTA) DIÁRIAS<br />

ORIGEM DESTIN<br />

O<br />

QTDE P.UNITÁRIO TOTAL QTDE P.UNITÁRIO VALOR<br />

10<br />

10<br />

10<br />

10<br />

10<br />

8<br />

8<br />

8<br />

8<br />

8<br />

20<br />

25<br />

20<br />

20<br />

15<br />

15<br />

15


BIÓLOGO (FLORA) P2 10 BSB MANAUS 10<br />

ENGENHEIRO - AMBIENTAL (FAUNA-FLORA) P2 10 BSB MANAUS 10<br />

ENGENHEIRO AUXILIAR P4 10 BSB MANAUS 15<br />

GEOTÉCNICO / GEÓLOGO P2 6 BSB MANAUS 6<br />

189<br />

TOTAL DAS VIAGENS E DIÁRIAS R$<br />

15<br />

80<br />

50<br />

60<br />

Processo n°.<br />

TOTAL


ELABORAÇÃO DE ESTU<strong>DO</strong>S DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA E AMBIENTAL – EVTEA E<br />

PROJETO BÁSICO E EXECUTIVO PARA MELHORAMENTOS NA HIDROVIA <strong>DO</strong> AMAZONAS<br />

LOTE: ÚNICO<br />

190<br />

MÊS BASE:<br />

JUNHO 2012<br />

RESUMO GERAL <strong>DO</strong>S PRODUTOS<br />

RELATÓRIO CONTEÚ<strong>DO</strong> DURAÇÃO PERCENT. VALOR<br />

Relatório 1 ATIVIDADES PRELIMINARES 30 6,00%<br />

Relatório 2 ATIVIDADES DE CAMPO I 150 12,00%<br />

Relatório 3 ATIVIDADES DE CAMPO II 120 11,00%<br />

Relatório 4 ATIVIDADES DE ESCRITÓRIO - DA<strong>DO</strong>S OPERACIONAIS 150 7,00%<br />

Relatório 5 ATIVIDADES DE ESCRITÓRIO DA<strong>DO</strong>S FÍSICOS 150 4,00%<br />

Relatório 6 DEFINIÇÃO DE ALTERNATIVA <strong>DO</strong> EVTEA 90 12,00%<br />

Relatório 7 ELABORAÇÃO <strong>DO</strong> EVTEA CONSIDERAN<strong>DO</strong> A ALTERNATIVA ESCOLHIDA 90 6,00%<br />

Relatório 8 DESENVOLVIMENTO <strong>DO</strong> PROJETO BÁSICO <strong>DO</strong>S MELHORAMENTOS 90 25,00%<br />

Relatório 9 RELATÓRIO FINAL 90 12,00%<br />

Relatório 10 APRESENTAÇÃO <strong>DO</strong>S RESULTA<strong>DO</strong>S (ROAD SHOW) 15 5,00%<br />

TOTAIS 360 100,00% R$<br />

Processo n°.


QUADRO 12 - C R O N O G R A M A F I N A N C E I R O<br />

RELATÓRIO CONTEÚ<strong>DO</strong> DIAS<br />

Relatório 1<br />

Relatório 2<br />

Relatório 3<br />

Relatório 4<br />

Relatório 5<br />

ATIVIDADES PRELIMINARES 30<br />

Relatórios - Visita Técnica de Inspeção Conjunta<br />

Relatório do Planejamento dos Serviços de Campo<br />

Plano de Trabalho<br />

LEVANTAMENTO DE CAMPO I - ASPECTOS<br />

OPERACIONAIS E DE FLUXO DE CARGAS<br />

Relatório - Reuniões Participativas<br />

Relatório de Levantamento da existência e/ou Integração com<br />

a Rede Multimodal<br />

Relatório de Levantamento dos Portos e outras Instalações<br />

Existentes<br />

Relatório Final de atividade<br />

LEVANTAMENTO DE CAMPO II - ASPECTOS FÍSICOS E DE<br />

MEIO AMBIENTE<br />

Relatório de Levantamento dos Dados Hidrometeorológicos<br />

Relatório de Levantamento Batimétrico do Canal Navegável<br />

Relatório de Levantamentos Topobatimétricos das Passagens<br />

Críticas<br />

Relatório de Levantamentos dos Dados Ambientais<br />

Relatório Final de atividade<br />

ATIVIDADES DE ESCRITÓRIO - CONSOLIDAÇÃO <strong>DO</strong>S<br />

ASPECTOS OPERACIONAIS E DE FLUXO DE CARGAS<br />

Relatório de Atualização das Informações Existentes<br />

Relatório de Consolidação dos Resultados das Reuniões<br />

Participativas<br />

Relatório de Consolidação dos Resultados do Lev. Inform. Op.<br />

e Fluxo de Cargas/Passageiros<br />

Relatório de Consolidação dos Result. Levant. Informa. Op. a<br />

Legislação Aplicável<br />

Relatório Final de atividade<br />

ATIVIDADES DE ESCRITÓRIO - CONSOLIDAÇÃO <strong>DO</strong>S<br />

ASPECTOS FÍSICOS E DE MEIO AMBIENTE<br />

Processamento dos Dados Físicos<br />

Elaboração do Componente Ambiental do Projeto<br />

Relatório Final de atividade<br />

150<br />

120<br />

150<br />

120<br />

mês 1 mês 2 mês 3 mês 4 mês 5 mês 6 mês 7 mês 8 mês 9 mês 10 mês 11 mês 12<br />

30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360<br />

2,00%<br />

1,00%<br />

3,00%<br />

1,00% 1,00% 1,00% 1,00%<br />

1,25%<br />

2,00%<br />

2,25%<br />

2,00%<br />

2,00%<br />

191<br />

4,00%<br />

2,50%<br />

3,00%<br />

1,00%<br />

1,00%<br />

1,00%<br />

1,00%<br />

1,00%<br />

1,00%<br />

2,00%<br />

3,00%


Relatório 6<br />

Relatório 7<br />

Relatório 8<br />

Relatório 9<br />

ATIVIDADES DE ESCRITÓRIO- ELABORAÇÃO <strong>DO</strong>S ESTU<strong>DO</strong>S<br />

PRELIMINARES DE EVTEA E MINUTAS DE PROJ. BÁSICO<br />

Relatório da Minuta Projeto do Balizamento e Sinalização<br />

Relatório da Minuta Projeto Básico das Passagens Críticas<br />

Levantadas – Dragagem<br />

Relatório da Minuta Projeto Básico das Passagens Críticas<br />

Levantadas – Derrocamento<br />

Relatório Final de atividade - EVTEA PRELIMINAR E<br />

VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRO <strong>DO</strong><br />

EMPREENDIMENTO<br />

FASE DEFINITIVA - EVTEA<br />

Elaboração do EVTEA das Alternativas de Projeto<br />

Elaboração dos Estudos e Projetos Básico e Executivo dos<br />

Melhoramentos<br />

Relatório Resumo Executivo<br />

DESENVOLVIMENTO <strong>DO</strong> PROJETO <strong>DO</strong>S<br />

MELHORAMENTOS<br />

Projeto do Canal de Navegação<br />

Projeto Básico do Balizamento e Sinalização<br />

Projeto Básico das Passagens Críticas Levantadas –<br />

Dragagem<br />

Projeto Básico das Passagens Críticas Levantadas –<br />

Derrocamento<br />

Projeto Executivo do Balizamento e Sinalização<br />

Projeto Executivo das Passagens Críticas Levantadas –<br />

Dragagem<br />

Projeto Executivo das Passagens Críticas Levantadas –<br />

Derrocamento<br />

Apresentação do Orçamento<br />

RELATÓRIO FINAL<br />

Volume 01<br />

Volume 02<br />

Volume 03<br />

Volume 04<br />

Volume 05<br />

Relatório 10 APRESENTAÇÃO <strong>DO</strong>S RESULTA<strong>DO</strong>S (ROAD SHOW)<br />

TOTAIS<br />

90<br />

90<br />

90<br />

30<br />

15<br />

360<br />

6,0% 2,3% 5,3% 5,0% 11,5% 7,0% 7,0% 2,0% 6,0% 14,0% 17,0% 17,0%<br />

Percentual Parcial (%) 6,0% 2,3% 5,3% 5,0% 11,5% 7,0% 7,0% 2,0% 6,0% 14,0% 17,0% 17,0%<br />

Percentual Acumulado/Total (%) 6,0% 8,3% 13,5% 18,5% 30,0% 37,0% 44,0% 46,0% 52,0% 66,0% 83,0% 100,0%<br />

Valor Parcial (R$) R$ 717.166,37 R$ 268.937,39 R$ 627.520,58 R$ 597.638,64 R$ 1.374.568,88 R$ 836.694,10 R$ 836.694,10 R$ 239.055,46 R$ 717.166,37 R$ 1.673.388,20 R$ 2.031.971,39 R$ 2.031.971,39<br />

Valor Acumulado (R$) R$ 717.166,37 R$ 986.103,76 R$ 1.613.624,34 R$ 2.211.262,98 R$ 3.585.831,86 R$ 4.422.525,96 R$ 5.259.220,06 R$ 5.498.275,52 R$ 6.215.441,89 R$ 7.888.830,09 R$ 9.920.801,48 R$ 11.952.772,87<br />

192<br />

2,00%<br />

2,00%<br />

2,00%<br />

6,00%<br />

1,00%<br />

2,00%<br />

3,00%<br />

2,00%<br />

2,00%<br />

2,00%<br />

2,00%<br />

4,00%<br />

4,00%<br />

4,00%<br />

5,00%<br />

2,40%<br />

2,40%<br />

2,40%<br />

2,40%<br />

2,40%<br />

5,00%


QUADRO 13 CRONOGRAMA FÍSICO-DESENVOLVIMENTO E ENTREGA DE PRODUTOS<br />

RELATÓRIO<br />

Relatório 1<br />

Relatório 2<br />

Relatório 3<br />

Relatório 4<br />

Relatório 5<br />

CONTEÚ<strong>DO</strong><br />

ATIVIDADES PRELIMINARES 30 15 15<br />

Planejamento dos Serviços de Campo ( mobilização)<br />

Visita Técnica de Inspeção Conjunta<br />

Plano de Trabalho<br />

LEVANTAMENTO DE CAMPO I - ASPECTOS OPERACIONAIS E DE FLUXO DE CARGAS 150 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15<br />

Reuniões com as Autoridades, Empresários e Organizações<br />

Levantamento de Informações Operacionais e para o Fluxo de Cargas/Passageiros<br />

LEVANTAMENTO DE CAMPO II - ASPECTOS FÍSICOS E DE MEIO AMBIENTE 120 15 15 15 15 15 15 15 15<br />

Levantamento de Dados Físicos da Hidrovia<br />

Levantamento dos Dados Ambientais<br />

ATIVIDADES DE ESCRITÓRIO-CONSOLIDAÇÃO <strong>DO</strong>S ASPECTOS OPERA. E DE FLUXO DE CARGAS 150 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15<br />

Consolidação dos Aspectos Operacionais e de Fluxo de Carga<br />

mês 1 mês 2 mês 3 mês 4 mês 5 mês 6 mês 7 mês 8 mês 9 mês 10 mês 11 mês 12<br />

DIAS 15 30 45 60 75 90 105 120 135 150 165 180 195 210 225 240 255 270 285 300 315 330 345 360<br />

ATIVIDADES DE ESCRITÓRIO - CONSOLIDAÇÃO <strong>DO</strong>S ASPECTOS FÍSICOS E DE MEIO AMBIENTE 150 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15<br />

Processamento dos Dados Físicos<br />

Elaboração do Componente Ambiental<br />

Relatório 6 ATIVIDADES DE ESCRITÓRIO - ELABORAÇÃO <strong>DO</strong>S ESTU<strong>DO</strong>S PRELIMINARES 90 15 15 15 15 15 15<br />

Relatório 7<br />

FASE DEFINITIVA - EVTEA E ELABORAÇÃO <strong>DO</strong>S PROJETOS BÁSICOS <strong>DO</strong>S MELHORAMENTOS 90 15 15 15 15 15 15<br />

Elaboração do EVTEA considerando a alternativa escolhida<br />

Relatório 8 Desenvolvimento do projeto dos melhoramentos 90 15 15 15 15 15 15<br />

Relatório 9 RELATÓRIO FINAL<br />

Relatório<br />

90 15 15 15 15 15 15<br />

10 APRESENTAÇÃO <strong>DO</strong>S RESULTA<strong>DO</strong>S (ROAD SHOW) 15 15<br />

193


ANEXO IV<br />

MODELO DE ORDEM DE SERVIÇO<br />

194


ORDEM DE SERVIÇO Nº. XX/2012<br />

A Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental, por este instrumento<br />

autoriza a firma executora identificada no item I, a dar inicio as obras e serviços<br />

especificados no item II, objeto de XXXXXXXXXX, conforme C. I. nº. XXXXXXXX,<br />

constantes do processo nº. XXXXXXXXX – AHIMOC, observando-se o que segue:<br />

I. FIRMA EXECUTORA:<br />

II. OBJETO:<br />

III. REGIME DE EXECUÇÃO:<br />

IV. VALOR GLOBAL:<br />

V. <strong>DO</strong>TAÇÃO ORÇAMENTÁRIA:<br />

VI. PRAZO DE EXECUÇÃO:<br />

VII. FISCAL DA OBRA:<br />

VIII. OBRIGAÇÕES DA EXECUTORA: Cumprir rigorosamente os projetos, as<br />

especificações técnicas e demais condições estabelecidas no Edital de<br />

XXXXXXXX.<br />

DE ACOR<strong>DO</strong><br />

Firma Executora:<br />

Responsável:<br />

Visto:<br />

SEBASTIÃO DA SILVA REIS<br />

Superintendente da AHIMOC<br />

195<br />

Local e data.


TERMO DE ENCERRAMENTO<br />

Este Edital de nº 013/2012 possui 196 folhas numeradas em ordem seqüencial<br />

crescente.<br />

Manaus, 21 de dezembro de 2012.<br />

196

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