?ROMOTOR MANDA DESENTERRAR CADÃYER Rumo à terra ...
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Torniquete<br />
no preço da<br />
gasolina<br />
O governo de Nova Repúbica<br />
está de compaixão com a classe<br />
média. Tadinha, ela tem sofrido<br />
tantol Com carícias tipo congelar<br />
os preços dos combustíveis, o<br />
governo dá uma amansada nos<br />
ânimos irritados daqueles que se<br />
acostumaram a não gostar da vida<br />
se não conseguem rodar de<br />
carro <strong>à</strong> vontade. Pois é, dizem<br />
que o torniquete nos preços da<br />
gasolina e do álcool vai continuar<br />
apertando por mais dois meses. O<br />
que é ótimo - em especial se, de<br />
• fato, há vontade da fazer baixar a<br />
inflação. Mas há cada absurdol<br />
Um deles é esse de exportar a<br />
1I<br />
Papelaria, Livraria,<br />
Centro de Cópias<br />
Av. Brasil, 805 - Fone: 74-2166 Foz<br />
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preço de banana o excedente de<br />
gasolina - que não é pequeno<br />
-, ao invés de permitir seu consumo<br />
interno mediante preços<br />
menos sufocantes. (JU)<br />
Desastrosas<br />
consequências<br />
para a Igreja<br />
A julgar pelo artigo escrito por<br />
Luciano Cabral Duarte, arcebispo<br />
de Aracaju, no "Ponto de vista"<br />
da revista "Veja", edição da semana<br />
passada, os bispos e o clero<br />
brasileiro estão num racha bem<br />
mais profundo do que se podia<br />
imaginar. Precisou estourar o caso<br />
Frei Leonardo Boff, condenado<br />
ao silêncio pelo Vaticano, para<br />
Av. Brasil - em frente <strong>à</strong>s Casas Pernambucanas<br />
que as divergências dentro da<br />
Igreja Católica mostrassem suas<br />
verdadeiras medidas. Ë lamentável.<br />
Vejam a que ponto chegou:<br />
Declaradamente, dez bispos brasileiros<br />
"se insurgiram" - nas palavras<br />
de dom Cabral - contra a<br />
punição de Frei Lenardo. Um escândalo,<br />
segundo o arcebispo,<br />
para quem "o dever do religioso é<br />
obedecer". Ele vai, de fato, longe,<br />
ao pedir "aos irmãos de episcopado<br />
que se retratem de público, como<br />
pública foi a manifestação de<br />
rebeldia". E finaliza: 'Atitudes<br />
como a que vocês tomaram no<br />
caso Boff podem desencadear<br />
desastrosas consequências na<br />
Igreja do Brasil". Ë verdade, mas<br />
dom Luciano poderia também<br />
considerar que punições como a<br />
imposta a Frei Boff igualmente<br />
podem desencadear desastrosas<br />
consequências para Igreja. Aliás,<br />
não deu outra... (JU)<br />
Sai, no sai;<br />
sai, no sai<br />
Quando esta nota estiver publícada,ela<br />
pode ter perdido completamente<br />
a atualidade. O prefeito<br />
Wádis Benvenutti tanto pode<br />
estar ainda no cargo, como pode<br />
já estar em ltaipu, no lugar do<br />
"ministrinho" Wilson Aguiar, ganhando<br />
uma micharia ao redor<br />
dos 30 milhões de cruzeiros mensais.<br />
Afinal, quando é que vai terminar<br />
esse sai-não-sai dos prefeitos<br />
nomeados? Que o PMDB não<br />
se sinta constrangido em pleitear<br />
os cargos de prefeito biônico nos<br />
municípios da região, se entende<br />
bem. As eleições vêm ai e é importante<br />
ter a "máquina" governamental<br />
na mão. A corrupção<br />
eleitoral não foi inventada <strong>à</strong> toa.<br />
Agora, para Foz do Iguaçu, a saida<br />
de Benvenutti antes da eleição<br />
do prefeito é solução péssima para<br />
o município. A maior baleia que<br />
se pode ouvir de políticos é aquelá<br />
que dizem que "o interesse<br />
coletivo, o bem comum está acima<br />
de tudo". Na verdade, acima<br />
de tudo está a ambição de cada<br />
um, alimentada inclusive pela demagogia<br />
que pretende demonstrar<br />
o contrário. (JU)<br />
Estrada ou<br />
campo de<br />
exterminio 7<br />
O que está acontecendo de<br />
tragédia nas estradas, particularmente<br />
na BR-277, é de apavorar e<br />
de a gente encarar qualquer viagem<br />
como caminho para o patíbulo.<br />
Dá medo se colocar na estrada,<br />
seja lá por que meio de<br />
transporte for. Na semana passada,<br />
por exemplo, os jornais mais<br />
se pareciam com necrológios.<br />
Mortes e mais mortes no trânsito.<br />
Também, a BR-277 - voltamos<br />
insistir - está um atentado. Destaque<br />
para a falta de sinalização e<br />
para o degrau formado da pista<br />
para o acostamento (sem condições<br />
de uso) devido <strong>à</strong> camada de<br />
asfalto corri que a pista vem sendo<br />
restaurada. Sob chuva ou <strong>à</strong><br />
noite, andar na BR-277 é estar<br />
com um pé na cova , outro no carro.<br />
Será que vão resolver isso logo,<br />
ou só depois que a pilha de<br />
cadáveres estiver bem alta? (JU)<br />
Navalha nos<br />
supersalários<br />
dos marajás<br />
Quando a imprensa se põe a<br />
pegar no pé dos ocupantes de<br />
cargos públicos, seus salários e<br />
mordomias, a nação entra em<br />
delírio. Aparecem coisas inacreditáveis.<br />
Pareceria impossível que<br />
os homens públicos fossem capazes<br />
de deitar e rolar com o dinheiro<br />
do povo da forma como vem<br />
ocorrendo. Ë Ney Braga ganhando<br />
18 mil dólares em Itaipu; são<br />
funcionários de assembléias legislatvc,<br />
como a de S. Paulo, que<br />
ganham 30 ou 40 milhões de cruzeiros<br />
mensais; é a Câmara de Vereadores<br />
de Curitiba construindo<br />
restaurante de luxo e sauna, é issoe<br />
aquilo - uma loucural Cacilda,<br />
o que ganham os homens públicos<br />
é grana nossa, dos impostos<br />
que pagamos. E é preciso lembrar<br />
que, em média, os brasileiros<br />
gastam com impostos % do<br />
que ganham. O Brasil só perde<br />
para o Irã do Aiatolá Khomeini em<br />
montante de impçstos cobrados<br />
do povo. Precisaria estancar esse<br />
sangradouro acintoso dos supersalários.<br />
Quem arca com o salário<br />
de Ney Braga e a meia dúzia de<br />
aposentadorias milionárias do cara?<br />
Nós, pois sim. (JU)<br />
Seres humanos<br />
feitos<br />
monstros<br />
Inacreditável o que se lê sobre<br />
os horrores cometidos pelo regime<br />
militar argentino na chamada<br />
"guerra suja". Como pode a humanidade<br />
gerar monstros de tal<br />
calibre? Pobre espécie humana.<br />
-rao antiga e tão ruim; tão sábia e<br />
1<br />
Marmr ve4cik oqu<br />
PROTECTUS. SEGURANÇA E GARA."TtA \iFIs<br />
tão burra. Que traExJial Em contato<br />
com o que se conta das práticas<br />
militares na Argentina - como<br />
de resto nos diversos países<br />
latinoamericanos dominados pelas<br />
ditaduras das últimas duas ou<br />
três décadas - perde-se até o<br />
ânimo e o gosto de viver decentemente.<br />
Todos precisam conhecer<br />
essas histórias. E nós brasileiros,<br />
a exemplo dos argentinos,<br />
deveríamos ter a sinceridade de<br />
rever direitinho a história, para dela<br />
aprender as lições que ensina.<br />
Ou,ao menos, para se, saber avaliar<br />
corretamente o grau de aviltamento<br />
que a espécie humana é<br />
capaz de atingir. (JU)<br />
Ney Braga<br />
no terá<br />
sossego<br />
Não dá pra dizer que eles vieram<br />
a pedido de Ney Braga, mas<br />
quando este estava para assumir<br />
a direção geral da Itaipu, pessoas<br />
estiveram nos abordando com papos<br />
assim: "Pô, vocês ai do jornal<br />
Nosso Tempo, larguem mão de<br />
bombardear Ney Braga e peguem<br />
um dinheiro da Itaipu. Qual é? O<br />
negócios é faturar". Ora, ora, vê<br />
se vamos perder esse prato cheio<br />
a ser hostilizado semanalmente.<br />
Nunquinha. Ney Braga em Itaipu<br />
é um deboche pra cima do povo.<br />
Deboche também são as cortesias,<br />
benemerências e confetes<br />
que o governador José Richa tem<br />
jogádo sobre o novo chefeto da<br />
republiqueta binacional. E deboche<br />
foi, da mesma forma, a surdez<br />
da Nova República, que não<br />
deu a mínima para os protestos<br />
levantados ainda quando a indicação<br />
de Ney Braga para o cargo<br />
estava no terreno das possibilidades.<br />
Neste ponto, desde Tancredo,<br />
passando por Sarney e terminando<br />
em Aureliano Chaves -<br />
responsável direto por esse desrespeito<br />
<strong>à</strong> opinião pública -,<br />
Nova República mostrou r:e<br />
vontade do povo conta -<br />
(JU)<br />
:074<br />
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: Gé1.autõ<br />
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T..,,L 045 74 3339 72 1744<br />
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