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?ROMOTOR MANDA DESENTERRAR CADÃYER Rumo à terra ...

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ANGLO -AMERICANO PRETENDE MANTER CURSO SUPERIOR<br />

Conselho Estadual de Educação mostra que o projeto nasceu morto<br />

Numa das expressões de maior<br />

desrespeito para com a vontade do<br />

povo de Foz do Iguaçu e do Paraná,<br />

o governo da Nova República resgatou<br />

o ex-governador Ney Braga<br />

do limbo e o levou ao cargo de diretor<br />

geral da Itaipu Binacional. Se<br />

isso foi possível, também pode ser<br />

possível que mais um ato de arrogância<br />

se interponha <strong>à</strong> vida iguaçuense<br />

e paranaense, por mais que<br />

a voz do protesto se faça ouvi-.<br />

Aliás, a presença de Ney Braga em<br />

Itaipu veio, precisamente, reforçar<br />

essa possibilidade.<br />

Mas, desta vez, não vai ser tão<br />

fácil.<br />

Não é de hoje que se sabe da<br />

intenção do Colégio Anglo-Americano<br />

de criar uma nova instituição<br />

de ensino superior em Foz do Iguaçu.<br />

Embora a idéia tenha merecido<br />

condenações logo ao nascer e<br />

mesmo não sendo levada a sério<br />

pelas lideranças da cidade a<br />

idéia presperou e hoje perturba o<br />

setor educacional do Estado e do<br />

Município.<br />

Airïda em 20 de abril deste ano,<br />

o Diário Oficial do Estado do Paraná<br />

publicou o que seria o estatuto<br />

de uma certa "Associação de Ensino<br />

de Foz-do Iguaçu (ASEFI)",<br />

criada com a finalidade de "difundir<br />

e aperfeiçoar a educação e a<br />

cultura, através de estabelecimentos<br />

de ensino de qualquer grau, especialmente<br />

de nível superior, por<br />

ela organizados e mantidos de<br />

acordo com as exigências dos sistemas<br />

federal e estadual".<br />

Além da referência aos cursos<br />

pretendidos - "especialmente de<br />

nível superior" —, chamou a atenção<br />

de autoridades e lideranças<br />

educacionais a localização da sede<br />

da sociedade - "Avenida Paraná,<br />

sem número (Colégio Anglo-Americano'.<br />

O projeto foi recebido como<br />

um gesto petulante, irresponsável e<br />

até mesmo prepotente do Colégio<br />

Anglo-Americano, uma vez que,<br />

depois de muitos esforços, Foz do<br />

Iguaçu conseguiu se equipar com<br />

estabelecimento de ensino superior<br />

e agora o município se vê<br />

ameaçado pela concorrência da<br />

iniciativa privada, que contraria os<br />

interesses da comunidade na<br />

medida em que esta reivindica, a<br />

Pro p ósito, ensino público e gratuito<br />

em todos os níveis.<br />

A pretensão do Anglo-Ameri-cano<br />

já foi alvo, inclusive, de cáustico<br />

pronunciamento do deputado<br />

Sérgio Spada (PMDB-Foz) na Assembléia<br />

Legislativa do Estado e<br />

de ataques endereçados pelos próprios<br />

universitários, reunidos em<br />

seu primeiro congresso regional,<br />

realizado recentemente em Foz do<br />

Madeireira<br />

N.Sra.<br />

Colégio Anglo-Americano em aipu: kicro facii e polpudo<br />

Madeiras Brutas e<br />

Beneficiadas - Forros,<br />

Assoalhos - Marcos -<br />

Aberturas - Fabricação<br />

de móveis sob<br />

encomenda, Fabricação e<br />

montagem de balcões e<br />

Aparecida prateleiras p/ lojas.<br />

Rua Pres. Costa e S ilva.1208, Fone: 73-4671 l-oz<br />

A 500 metros da garagem de Plu ma<br />

Iguaçu.<br />

tuita, e com seu custo totalmente<br />

Por parte da direção da Fundação<br />

Educacional de Foz do Iguaçu<br />

<strong>à</strong>s expensas do consórcio internacionar'<br />

— diz o relatório. "Para<br />

(Funefi), entidade mantenedora da operacionalizar o serviço educacio-<br />

Faculdade de Ciências Sociais Anal, que serviria ao 1 0 e 2° grau, asplicadas<br />

(Facisa), não houve, ainsumiu o Colégio Anglo-Americada,<br />

manifestação pública a respei- - no, empresa particular não sediada<br />

to, mas ninguém nessas institui~- - no Paraná. No inicio, problemas ti- -<br />

ções esconde o mal-estar diante da veram que ser solucionados via<br />

ambição do Colégijo Anglo-Ameri- Poder Central, pois o Colégio funcano.<br />

ESTRANHEZA<br />

cionava ao largo do Sistema de Ensino<br />

do Estado do Paraná, fato que<br />

Não vai ser fácil para a Asefi causou estranheza a este Conselho<br />

conseguir seus intentos, mas é fo- Estadual de Educação e ao Secrera<br />

de dúvida que, a julgar por quem<br />

está <strong>à</strong> testa de Itaipu, do Anglo-Americano<br />

e da Asefi, ninguém que<br />

tário de Estado da Educação, <strong>à</strong><br />

época" — acrescenta.<br />

esteja interessado em exorcizar a<br />

tempo a iniciativa pode ficar parado.<br />

Em si, Ney Braga é um perigo,<br />

pois sua vocação nunca foi a<br />

de dar ouvidos senão <strong>à</strong> suas ambições<br />

e de seus apaniguados, ainda<br />

mais quando se sabe que um deles<br />

— J ucundino Furtado, presidente<br />

do Banco do Estado do Paraná no<br />

governo do atual diretor da Itaipu<br />

— é um dos cabeças da Asefi.<br />

De qualquer maneira, a resistência<br />

<strong>à</strong> pretensão do Colégio Anglo-Americano<br />

tem-se armado em<br />

várias frentes — a mais forte delas<br />

através do parecer lavrado pelo<br />

Conselho Estadual de Educação<br />

(CEE) ainda em abril último.<br />

Antes de entrar no mérito da<br />

reivindicação da Asefi, o CEE traçou<br />

um "histórico" da atuação do<br />

Colégio Anglo-Americano dentro<br />

do canteiro de obras da Itaipu Binacional.<br />

"Construíram-se moradias,<br />

hospitais e, para atendimento<br />

escolar <strong>à</strong> legião de pessoas que<br />

participariam da construçao, uma<br />

unidade escolar modelo, não gra-<br />

Sem entrar no mérito do servi~- -<br />

ço educacional prestado — "se razoável<br />

ou não" —, o parecer do<br />

CEE anota que durante todo o<br />

tempo de sua permanência em Foz<br />

do Iguaçu, o Colégio em questão<br />

"não realizou nenhum investimento<br />

no Município e, via de consequência,<br />

no Estado".<br />

O evidente azudume com que<br />

o Anglo-Americano foi tratado pela<br />

CEE reflete, por sinal, O Sentimento<br />

dos iguaçuenses que acompanharam<br />

o paraíso encontrado<br />

por esse colégio do Rio de J aneiro<br />

junto <strong>à</strong> Itaipu - mesmo porque<br />

nos custos da construção da hidrelétrica<br />

estão embutidos também os<br />

lucros fantásticos auferidos como- -<br />

damente por essa instituição de<br />

ensino privado.<br />

"Evidentemente, prejuízo não<br />

teve, havendo épocas em que o<br />

colégio atendia a 13 mil alunos,<br />

descontando as mensalidades em<br />

folhas de pagamento dos funcionários<br />

da Unicon e da ltaipu, privi- -<br />

légio este que nenhuma instituição<br />

Escritório<br />

Jurídico `T ^11/ ^<br />

Advogados Direito Civil<br />

A nadir Rute dos S antos Direito Criminal<br />

Cesar Augusto Zarate Direito Trabalhista<br />

Direito Família<br />

Travessa Cristiano Wench, 91, 30 andar, Ediflcio Metropole<br />

sala 307 - Fone: (0465) 74-1848 Voz do Iguaçu-Pr.<br />

não públta pretende ter, pois o<br />

atraso nos emolumentos escolares<br />

é fato notório na rede particular"<br />

— pondera o parecer, que ainda<br />

metralha: "O resultado, nas circunstâncias<br />

excepcionais relatadas,<br />

só poderia ser o lucro, enviado<br />

<strong>à</strong> matriz da pessoa jurídica de direi~- -<br />

to privado".<br />

INACREDITAVEL<br />

O Conselho Estadual de Educação<br />

recorda também que o estabelecimento<br />

utilizado pejo<br />

construído por ttaipu,<br />

com o término das obras, reverte- -<br />

ria gradativamente ao setor público,<br />

via convênio. E esse "setor público<br />

seria a Fundação Educacional<br />

de Foz do Iguaçu (Funefi), criada<br />

pela Prefeitura Municipal da mesma<br />

cidade e mantenedora da Facisa".<br />

Se, pois, depender do Conselho<br />

Estadual de Educação - e de<br />

fato depende, em primeira instância<br />

— o projeto da Asefi nasceu<br />

morto. O CEE advoga o mesmo<br />

que Foz do lguaçu, ou seja, a utilização,<br />

"conforme prometi~- -<br />

do", pela Funefi/Facisa, das "instalações<br />

já existentes, pagas pelo<br />

poder público, e continuar os cursos<br />

já mantidos a nível de 3 0 grau<br />

(com melhoria de infra-estrutura),<br />

sem que isso interfira no uso delas<br />

pelo Estado ou pelo Município, para<br />

o ensino de 1 0 e 2 0 graus".<br />

O assunto chegou a causar espanto<br />

ao CEE: "E o que estaria<br />

ocorrendo para obstaculizar a pretensão,<br />

mais do que justa?" — pergunta<br />

o parecer. Ele mesmo responde:<br />

"Inopinadamente, a empresa<br />

particular (Colégio Anglo-<br />

Americano) pretende solicitar ao<br />

Conselho Federal de Educação autorização<br />

para o funcionamento de<br />

curso de 3 0 grau, particular. Com<br />

isso, tenta justificar a não-desocupação<br />

de espaço, sem dúvida alguma<br />

de características nitidamente<br />

públicas, e cedido, até o momento,<br />

gratuitamente. Parece inacreditável<br />

que tal venha a ocorrer. Além<br />

disso, é inadmissível a duplicação<br />

de meios, pois o Município já é servido<br />

por instituição pública".<br />

Diante disso, o CEE decidiu,<br />

"pelas razões expostas", enviar o<br />

documento com seu parecer ao<br />

ministro da Educação Marco Maciel,<br />

ao Conselho Federal de Educação,<br />

"solicitando que suste a<br />

apreciação de qualquer pedido formulado<br />

por instituição particular<br />

para funcionamento de curso superior<br />

na região geoeducacional de<br />

Foz do Iguaçu, Estado do Paraná"<br />

Além disso, o relatório foi enviado<br />

ao governador j osé Richa e <strong>à</strong> direção<br />

da Itaipu Binacional 'para a<br />

utilização conveniente"<br />

Banca da Bia<br />

Jornais<br />

revistas- livros<br />

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