?ROMOTOR MANDA DESENTERRAR CADÃYER Rumo à terra ...

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Telef0 Wádis entrega Posto Telefônico Depois de receber cascalho oomptado e Posto de Saúde, o Bairro de Três Lagoas ganhou, na última sexta-feira, um Posto Telefônico. Numa pequena sole- nidade, o Prefeito Wádis Benvenuttl e o gerente da Telepar em Foz, Edinor Antônio Mariot, fize- Novo material promocional de Foz A Secretaria Municipal de Turismo e Esportes já está distribuindo seu novo material promocional. Trata-se de uma caixinha de papelão, onde estão impressas as fotografias da Hidrelétrica de Itaipu, contendo um pequeno suvenlr de cerâmica, com a imagem de Nalpi e Tarobá, que serve co- rno "peso para papel". Bastante chamativo, o material traz no verso, também, toda a lenda das Cataratas, pretagonizada por Naipi e Tarobá. O Prefeito Wádis Benvenutti pretende, com isso, no só divulgar o Município de Foz do Iguaçu, mas valorizar o trabalho dos artesãos da cidade e a qualidade da cerâmica local. A Secretarie de Turismo pretende distribui-lo a jornalistas, agentes de viagem, autoridades e pessoas ligadas b área de turismo. Para tanto, conta com um projeto de distribuição, visando atingir outros estados e obter o melhor resultado possível. Reformas de escolas exigiram 140 milhões de cruzeiros Em apenas três meses, a Pra- Para cue isso fosse possível, o Trabalhando em conjunto feitura Municipal de Foz do Igua- prefeito Wádis Benvenutti for- com a' Secretaria Municipal de çu reformou 29 das 30 escolas mou uma equipe de manutenção Educação, a equipe de Volpi paspertencentes ao Município. Um composta por 50 homens, com a será a atender permanentemente trabalho que exigiu recursos da finalidade exclusiva de atender ao às escolas. "Todas as queixas se- ordem de 140 milhões de cruzei- património do Município. rão transmitidas à Secretaria de roa- somente em materiais, ems Educação, que por sua vez nos contar a mão-de-obra. As obras "Daqui para frente, a idéia é comunicará, para tomarmos as tiverem início em meados de feve- desenvolver um trabalho preven- devidas providências". relro, e até o começo de junho a tivo, e não corretivo, como vinha As reformas efetuadas pela última escola será atendida, sendo feito", afirma o engenheiro administração Wádis Benvenutti Em alguns casos foram efe- Luiz Roberto Volpi, diretor do De- deverão proporcionar, diretamentuados verdadeiras reconstruções partamento de Obras do Executi- te, uma melhoria significativa da dos estabelecimentos. Foram vo. Ele explica que os consertos qualidade do ensino. O atendiexecutados,alén, da pintura total, que não forem efetuados rapida- .mento imediato que vem sendo ~rios de sanitários, instala- mente exigirão muitas horas de dado aos esibelecimentos conção elétrica, colocação de vidros trabalho e maiores recursos no fu- tribuirá, desta forma, para a prelampadas, entre Outros serviços. turo. servação do patrimônio público. 1 Novo sistema de licenciamento de veículos Em dezembro de 1984, o Contran, sem levar em conta os anseios e as realidades especificas dos Detrans, determinou que, a partir de 1985 fosse feito, a nível nacional, o licenciamento de veículos através de documento único, substituindo o carimbo no verso da TRW. Mas a implantação Imediata do novo procedimento traria dificuldades, por isso se parmitiu aos Detrans optassem por aplicá-lo de acordo com suas conveniências neste ano. Assim, por exemplo, Minas Gerais e Amazonas resolveram continuar com o carimbo, enquanto o Paraná optou pela emissão de um documento especifico. A partir de junho, portanto os Oetrans do Paraná estarão emitindo o licenciamento, gratuitamente, e a vistoria dos veiculos só se- rem a entrega do equipamento na presença do deputado Sérgio Spada e vários vereadores. O Posto é uma antiga reivindicação de Três Lagoas, e será completado, dentro em breve, com um módulo policial. Na ocasião da entrega,o Pre- rã obrigatória a partir do próximo ano. Em Foz do lguaçu, através de convênio com o Banestado, funcionários do Detran-PR estarão implantando o novo sistema de licenciamento a partir do dia 3 de junho próximo, para placas de final"l", atendendo na agência do feito enfatizou a colaboração do povo de Três Lagoas, "cuja participação foi decisiva na concretização desta aspiração". Wádis disse ainda que,devido h distância, "fica mais difícil atender ao Bairro, porém ele vem merecendo grande atenção da nossa administração" OAATAMENtO,AC,OAL DE TRANSITO ^ICENCA ANUAL 6 ''O1_08 PR Banestado no Cessa, á Av. JK, 1254. O calendário para o licenciamento obedecerá à seguinte tabela: Placas final 1 - junho; final 2 - julho; final 3e4 - agosto; final 5 e 6 - setembro; final 7 e 8 - outubro; final 9 — novembro; e final 0 - dezembro. ? e.. L i,,oY.. • • •,%V•C •• 1 1 "Á& \bcê sabe édan Mas seu não 1 — ste ,_,v•.S .*" _•f• 5.. ci _,• • n° tttGS' • ...• o • V3 - Peça para ele troara ia máQuina usada por Lima Oliwtti. Nós aceanKs a lha como entrada. Av. Brasil 333 Este é o novo endereço do seu Concessionário Exclusivo Maquinas oliúetti Equipamentos para Escritório Ltda. Fone 73-5562 — Foz do lguaçu-Pr. P IRAMIDE Artes Metálicas Ltda. Fabricação d' Toldos e esquadrias, galpões, estruturas metálicas e luminosos. Av. Paraná, 299 —Fone 74-2883 Foz do Iguaçu — Paraná ACUMULADORES Ir5,^ ;fjwrzjr Ã Fábrica de baterias para todos os tipos de v culos, de qualquer marca. Caminhões, máquinas pesadas e agrícolas, pronta entrega. No atacado e no varejo, com um ano de garantis. 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NENH UM SOSSEGO NA VILA DO SOSSEGO Mais uma entre as tantas histórias "de cortar o coração" IA "Caí' de Joana, emprestada pela comadre: aspecto externo. Enquanto o governo da Nova tem alguma variação no secundá- RepCiblica monta comissões para no, mas são profundamente idênestudar mudanças na casca do ticas no essencial. O conteúdo é ovo podre em que se transformou sempre o mesmo; na raiz de tudo o Brasil, o povo vai vivendo com o estão os mesmos mates crônicos pão que o diabo amassou. De es- da sociedade e as mesmas consetudo em estudo, o governo não quências trágicas. chega a nada - e o povo passa Ê o caso de Joana Maria Aofome, está doente, as famílias das tela Martinez, uma senhora de on- multidões miseráveis se desinte- j gem paraguaia, nascida no Brasil, gram diante do desespero pela hoje compartilhando com 4 filhos absoluta falta de condições mmi- a desgraça que a miséna lhe remas de sobrevivência. servou. Mas o governo está em busca Há três meses, o marido de de curativos para as imensas cha- Joana, Feliciano Martinez, tam- gas que dilaceram o corpo da so- bém de origem paraguaia, foi ten- dedada brasileira. Num programa ter e vida no Mato Grosso, desisde emergência, rapando o fundo tindo de procurar emprego que do tacho, foram encontrados uns não existe em Foz do Iguaçu. 7 trilhões de cruzeiros para aplica- "Anos atrás, meu marido dificilçio, ainda neste ano, em progra- mente ficava desempregado, mas mas de resgate da impagável dlvi- agora não havia mais jeito. Então da social que a nação acumulou tentamos alguma coisa no Paraao longo dos tempos. guai. Lá ele trabalhou na roça por À espera de uma gota desses algum tempo, mas trabalhou para recursos estão milhões de brasi- 08 Outros, então praticamente leiros, todos com histórias e situa- não ganhava nada. Voltamos enções que pouco diferem entre si e tão ao Brasil e montamos um barque no resumo final traçam um raco no Rincão São Francisco, quadro "de cortar o coração" - em Foz do Iguaçu. Aqui, quando como Invariavelmente se expres- tinha serviço de bóia-fria, consesem os que, por um motivo ou guiamos nos defender. Junto por outro, mantém contato com a com o meu marido, minha filha de desolação existente nas aglome- 16 anos ia á roça, e assim dava rações dos proscritos da mesa onde há pão, da casa onde há teto, para viver. O último trabalho que minha filha encontrou depois que da família onde a vida é possivel, Para pintar cenários os mais o meu marido partiu para o Mato Grosso foi na colheita de algo- consternadores não há necessida- dão" - Conta Joana. de de perfazer longos percursos ESPERANÇA, APESAR DE ou empreender projetos de pes- TUDO qulsa. Os corpos dilacerados Feliciano foi ao Mato Grosso perambulam pelas ruas de todas em busca de trabalho, prometenas cidades, estão por toda parte e do voltar a Foz do Iguaçu tão logo até vão aos poucos cauterizando o problema estivesse resolvido e a capacidade das consciências de lavar consigo a família. Semanas se comoverem. Mas é nas favelas após, Joana recebeu uma carta que tudo chega aos limites mais em que Feliciano contava das difidolorosos. E é também neles que cuIdados em arrumar colocação, se pode entrar em contato com a mas repetindo que, brevemente, grandeza humana na sua expres- viria buscar a mulher e os filhos. sio humilde, mas repleta de li- Passaram-se três meses, porém, e ções. Feliciano não mais se manifestou, Sejam individuais ou coletivas nem por carta, de modo que Joaas histórias dos que só conhecem na sequer faz urna idéia do que necessidades insatisfeitas em to- aconteceu com ele, de onde posdos os aspectos da vida epresen- se estar ou se ainda é possível re- Troca de amortecedores, freios e escapamento ivv v VV GRÁTIS ZA/w\^ vê-lo um dia. Nessa condição, Joana encontra poucos suportes para manter-se à tona, sem perder a esperança e demonstrando uma capacidade de resignação que chega a ser comovente. Ela é capaz, por exemplo, de identificar uma grande vitória no fato deter conseguido, há três semanas, colocar sua filha de 16 anos como empregada doméstica, ganhando 120 mil cruzeiros por mês. Outra ajuda que para Joana é significativa foi-lhe prestada por uma comadre sua ao lhe ceder um barraco de bambu na favela da Vila do Sossego. Embora o casebre seja uma obra acabada de sub-moradia, ela consegue acomodar-se com os filhos empilhados sobre um monte de papelão que serve de colchão durante a noite e substitui móveis durante o dia. As varas de bambu, ligadas por barro numa obra de engenharia incompreensível, mais o "telhado" feito de pedaços de plástico pouco fazem contra e chuva e o frio. 0 ~ doente e sem me cação Quanto à alimentação, Joana e as crianças simplesmente não conhecem sequer o que se pode chamar de uma refeição por dia. "Comemos alguma coisa quando tem" - diz ele, para dar a entender que quase nunca tem nada. Ou, quando tem, é porque os vizinhos, da mesma forma favelados e miseráveis, repartem algo dentro de um espirito de solidariedade que entre eles às vazes chega a ser surpreendente. Mas o que mais perturba Joana hoje ainda é a doença de seu filho menor, com um ano de idade. Ele sofre de ataques cuja definição clínica a mãe não sabe precisar, mas que devem rondar pelo PEÇAS NO LOCAL Fórmula 1' O gou carro tratado com carinho Mal. Dsodoro,..q. com Rebouças — Fone: 73-2232- Foz do Iguaçu — Paraná iaao aa epiiepsia. JOfld L01!(d que já o internou várias vezes em hospitais, mas que desistiu " porque não resolve nada e não tenho dinheiro para nada, muito menos para arrumar remédios". SOB O PESO DA CRUZ Não acreditando que seu marido volte, apesar de sempre ter vivido bem com ele, Joana se lançou em busca de socorro. "Mesmo que meu marido volte, não acredito que traga alguma coisa ou que venha com urna noticia boa. Nossa vida sempre foi assim. Quer dizer, houve épocas em que foi menos difícil, mas agora piorou tudo. Se ao menos tivesse algum parente, pelo meu ledo ou pelo lado dele, seria diferente. Poderiam ajudar, mas nem isso é possível, porque nossos parentes também são todos pobres. Por isso, nestes dias procurei a Irmã Agenora,na Creche Mamãe Carolina, e ela me deu ânimo. Disse que esta talvez seja a cruz que Deus me destinou e pediu para que mantivesse a esperança" - relate Joana. Por mais que a esperança pareça impossível em tal situação, ela está bem visível no rosto e nas palavras de Joana. E essa esperança não é aquela que sonha com alguma vitória definitiva contra a pobreza. O entusiasmo dela, no momento, nasce da iniciativa que a irmã Agenora, juntamente com pessoas dedicadas ao socorro de gente que passa por dificuldades extremas, está adotando ao propor-se a arrumar tábuas e Outros materiais para ao menos construir um barraco mais conveniente para a família. Diante desse perspectiva e da generosidade da comadre, que lhe colocou à disposição alguns metros quadrados em frente ao seu próprio barraco, Joana dá a impressão de que se sente salva. a1 aspecto bitemo. Isto é vida? — Sanitário da favela da Via do Sossego Para que esse elo de ligação com a esperança não seja desfeito, quem puder colocar à disposição algum material, por pobre que seja, faça-o entrando em con tato com a Irmã Agenora, na Creche Mamãe Carolina, ou mesmo através deste jornal. Os rios e os mares também são formados de gota em gota. As dores de Joana são as próprias dores da sociedade brasileira. Elas precisam ser atacadas por todos os lados e de todas as maneiras disponíveis. Não pode ficar para depois. A fome das "joanas" dói hoje, aqui e agora; a chuva nos seus barracos vai entrar hoje ou amanhã; hoje ou amanhã também vai entrar o frio pelas frestas dos casebres; a doença dos filhos das "joanas" igualmente martirizam aqui e agora. Por isso, agora mesmo precisa começar o resgate de cada "joana" martirizada por ai afora. O ES TECAR Auto Mecânica Oêstecar Oferece serviço com a tradicional qualidade e garantia que você já conhece. 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