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(id.). É ao material somado pelo ramo tardio que se deve a maioria das<br />

atuais edições árabes impressas do livro. 53<br />

1.1.3 Edições<br />

55<br />

A primazia de uma edição impressa das Noites em árabe<br />

pertence à iniciativa batizada pela crítica como Primeira edição de<br />

Calcutá. Ela foi baseada no manuscrito “Arabic 6299”, adulterado<br />

durante o processo de impressão. Seu aparecimento deu-se em dois<br />

volumes, publicados respectivamente em 1814 e 1818. Seu editor,<br />

A¬mad Bin Ma¬mýd Širwānī Alyamānī, professor de árabe no Fort<br />

William College, de Calcutá, transformou-a em objeto de apropriações<br />

do imperialismo britânico, recomendando o livro a quem quisesse<br />

aprender a falar como os árabes. Jarouche considera-a de escasso valor<br />

filológico, pois o manuscrito do ramo sírio em que se baseou ainda pode<br />

ser consultado. 54<br />

Outra impressão árabe das Noites, um pouco mais interessante<br />

para os estudiosos, a Edição de Breslau, foi publicada em doze volumes<br />

na referida cidade alemã, entre 1825 e 1843. Os oito primeiros foram<br />

editados por Maximiliam Habicht (1775-1839) e os demais por Heinrich<br />

Fleischer (1801-88). Foi a primeira impressão das Noites a ser composta<br />

por mil e uma seções e a indicação de suas fontes é fraudulenta, já que<br />

seu primeiro e principal editor divulgou estar reproduzindo um<br />

“manuscrito tunisiano” que jamais existiu. A edição também<br />

53 JAROUCHE. Uma configuração do que poderia ter sido. In: LIVRO das mil e uma noites. v.<br />

3, Ramo egípcio, p. 363.<br />

54 Id. Uma poética em ruínas, p. 29.

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