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anteriores conjuntamente com novas reflexões, e parcialmente tendo sua<br />

origem em dois artigos que o escritor publicou em 1934, na Revista<br />

Multicolor de los Sábados, suplemento literário do jornal Crítica que ele<br />

dirigiu entre 1933 e 1934.<br />

O primeiro desses artigos, “El punctual Mardrus”, apareceu na<br />

edição de 03 de fevereiro e tornou-se a segunda parte do ensaio, sob o<br />

título de “El doctor Mardrus”, ao passo que o segundo, “Las 1001<br />

noches”, datado de 10 de março, veio a ser a abertura da primeira parte<br />

de “Los traductores”, intitulada “El Capitán Burton”. Além disso, ao<br />

conteúdo dessas duas subdivisões do texto, o escritor acrescentou no<br />

livro uma terceira e mais curta, “Enno Littman”.<br />

Entretanto, o ensaio de Borges não trata especificamente apenas o<br />

trabalho dos três tradutores evocados nos subtítulos da estrutura tríplice<br />

do texto, sendo mais apropriado considerar que em seu escrito ele trata<br />

das principais traduções que leu da obra árabe, excetuando-se a<br />

espanhola de Rafael Cansinos-Asséns, que foi publicada mais tarde, em<br />

meados dos anos 50. Assim, o autor também comenta as versões de<br />

Galland, Lane, John Payne (1842-1917), Gustav Weil, Max Henning<br />

(1861-1927) e Félix Paul Greve (1879-1948). 277 É possível que na maior<br />

ou menor intensidade com que ele discorre sobre determinadas<br />

traduções esteja esboçado o seu julgamento de valor sobre as mesmas<br />

até aquele momento, um cânone particular das Noites na Europa. Aliás,<br />

a grande atenção dispensada à relação entre Galland, Burton e Lane<br />

permaneceu uma constante nos textos posteriores dele sobre a obra.<br />

277 Após imigrar dos EUA para o Canadá em 1912, Greve assumiu uma nova identidade,<br />

Frederick Philip Grove, disfarce que foi descoberto apenas 25 anos depois de sua morte.

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