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VOLTAR AO SUMÁRIO<br />

HAPLÓTIPOS DO CLUSTER DA BETA-GLOBINA E TALASSEMIA ALFA<br />

EM PACIENTES COM ANEMIA FALCIFORME NO RS<br />

Caroline Louise Seibt 1 ; Sandrine Comparsi Wagner 2<br />

Introdução: A anemia falciforme é causada pela homozigose da hemoglobina S (Hb S), que<br />

é o resultado de uma mutação de ponto no sexto códon do gene da beta-globina no cromossomo<br />

11. Os genes que codificam a cadeia beta da globina encontram-se em um agrupamento<br />

que inclui 5 genes expressos diferencialmente ao longo do desenvolvimento e também 2<br />

pseudogenes. Diversos polimorfismos foram descritos neste agrupamento e é observada a<br />

existência de haplótipos que, <strong>as</strong>sociados a fatores genéticos (tais como a tal<strong>as</strong>semia alfa e níveis de<br />

hemoglobina fetal) e ambientais, contribuem para a variabilidade clínica da anemia falciforme.<br />

Cinco haplótipos principais são descritos e nomeados de acordo com su<strong>as</strong> diferentes origens<br />

étnic<strong>as</strong> e geográfic<strong>as</strong>: Bantu, Benin, Senegal, Camarões e Árabe-Indiano. Objetivos: Determinar<br />

a prevalência dos haplótipos beta e d<strong>as</strong> principais deleções que causam a tal<strong>as</strong>semia alfa em<br />

pacientes com anemia falciforme no Rio Grande do Sul. Metodologia: A amostra é constituída<br />

de indivíduos encaminhados para confirmação diagnóstica pelo Serviço de Referência em<br />

Triagem Neonatal do Estado do Rio Grande do Sul ou por médicos e serviços de saúde. O<br />

DNA foi extraído pelo método de salting out a partir de sangue periférico; a determinação dos<br />

haplótipos foi realizada por PCR-RFLP e, d<strong>as</strong> deleções para tal<strong>as</strong>semia alfa, em uma reação de<br />

PCR multiplex. Cinco sítios polimórficos foram analisados para determinação dos haplótipos.<br />

Resultados: Um total de 110 pacientes foram genotipados, sendo que o haplótipo Bantu foi o mais<br />

freqüente (67,3%), seguido pelos haplótipos Benin (25%), Camarões (0,9%) e Senegal (0,5%).<br />

Além disso, 6,4% dos cromossomos não apresentaram padrões de clivagem correspondentes aos<br />

haplótipos conhecidos, sendo, por isso, considerados atípicos. Com relação à tal<strong>as</strong>semia alfa, foi<br />

encontrada apen<strong>as</strong> a deleção de 3,7 Kb, com uma freqüência alélica de 0,14. conclusão: Estes<br />

resultados estão de acordo com <strong>as</strong> freqüênci<strong>as</strong> haplotípic<strong>as</strong> descrit<strong>as</strong> no Br<strong>as</strong>il.<br />

Palavr<strong>as</strong>-chave: hemoglobinopati<strong>as</strong>, anemia falciforme, haplótipos, tal<strong>as</strong>semia alfa.<br />

1 Aluna do Curso de Biomedicina – <strong>Feevale</strong> – Novo Hamburgo<br />

2 Docente do Curso de Biomedicina – <strong>Feevale</strong> – Novo Hamburgo<br />

II Congresso Internacional de Bioanálises<br />

V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />

Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />

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