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VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
O PAPeL DO POLIMORFISMO -3826A/g NO geNe uCP1 NA<br />
PATOgÊNeSe DO DIABeTeS MeLLITUS TIPO 2<br />
Letícia Brondani 1 , Ana Paula Bouç<strong>as</strong> 1 , Denise Sortica 2 ,<br />
Jakeline Rheinhemer 3 , Luis Henrique Canani 4 e Daisy Crispim 4 .<br />
Introdução: O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença metabólica e multifatorial<br />
<strong>as</strong>sociada com hiperglicemia crônica resultante de defeitos na ação e/ou secreção de insulina. A<br />
proteína desacopladora tipo 1 (UCP1), localizada na membrana mitocondrial interna, é expressa<br />
no tecido adiposo marrom, retina e célul<strong>as</strong>-beta pancreátic<strong>as</strong>. A UCP1 desacopla a cadeia<br />
respiratória mitocondrial, dissipando o gradiente de prótons e liberando a energia na forma<br />
de calor, contribuindo para a diminuição do estresse oxidativo e aumento do g<strong>as</strong>to energético.<br />
O polimorfismo -3826A/G no gene UCP1 parece estar <strong>as</strong>sociado com obesidade e/ou DM2<br />
em algum<strong>as</strong> populações. Objetivo: Este estudo apresenta como objetivo avaliar a <strong>as</strong>sociação<br />
entre o DM2 ou su<strong>as</strong> característic<strong>as</strong> clínic<strong>as</strong> e o polimorfismo -3826A/G. Metodologia: Foram<br />
estudados 761 pacientes com DM2 e 281 indivíduos não-diabéticos (controles), todos brancos.<br />
O delineamento do estudo é do tipo c<strong>as</strong>o-controle. A análise do polimorfismo foi realizada pela<br />
amplificação do DNA por PCR, digestão com a enzima BclI e análise dos resultados em gel de<br />
agarose 2%. As frequênci<strong>as</strong> alélic<strong>as</strong> e genotípic<strong>as</strong> do polimorfismo estudado foram comparad<strong>as</strong><br />
entre os grupos pelo teste qui-quadrado e a medida da magnitude do efeito foi estimada pela<br />
razão de chances (RC) e intervalo de confiança (IC) de 95%. Resultados: As frequênci<strong>as</strong><br />
genotípic<strong>as</strong> do polimorfismo estão em equilíbrio de Hardy-Weinberg em pacientes e controles<br />
(p > 0,05). Não foram observad<strong>as</strong> diferenç<strong>as</strong> significativ<strong>as</strong> d<strong>as</strong> freqüênci<strong>as</strong> alélic<strong>as</strong> e genotípic<strong>as</strong><br />
do polimorfismo -3826A/G entre os dois grupos (p = 0,965 e p = 0,916, respectivamente).<br />
Entretanto, observou-se que indivíduos portadores do alelo G possuem uma frequência maior de<br />
retinopatia diabética, que é uma complicação crônica do DM2, do que indivíduos homozigotos<br />
AA (68,7% vs. 60,2%, respectivamente; RC = 1,455; IC 95% 1,03-2,06; p = 0,043). conclusão:<br />
Sendo <strong>as</strong>sim, os resultados não mostram <strong>as</strong>sociação direta do polimorfismo -3826A/G com<br />
DM2, m<strong>as</strong> indicam que o alelo G desse polimorfismo confere um risco aumentado para<br />
retinopatia diabética.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: diabetes mellitus tipo 2; polimorfismos de DNA; UCP1.<br />
1 Alunos curso Biomedicina – Centro Universitário Metodista do Sul – IPA<br />
2 Aluno curso Farmácia - Centro Universitário Metodista do Sul – IPA<br />
3 Aluno curso Biomedicina – Universidade Federal de Ciênci<strong>as</strong> da Saúde de Porto Alegre<br />
4 Docente do Programa de Pós-Graduação em Ciênci<strong>as</strong> Médic<strong>as</strong>: Endocrinologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.<br />
daisy_crispim@hotmail.com<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
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