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VOLTAR AO SUMÁRIO FOLATO: SUPLEMENTAR OU NÃO? Rodrigo Staggemeier 1 ; Graziela Maria Schuh²; Renato Minozzo² Introdução: O acido fólico está envolvido em vários processos bioquímicos essenciais a vida e desempenha papel importante na metilação do DNA. A deficiência de folato está relacionada com aumento ou desenvolvimento de alguns tipos de câncer, principalmente o colorretal, devido a alta taxa de renovação celular da mucosa gástrica. Objetivo: Discutir a necessidade ou não de suplementar folato na população é de suma importância para um melhor esclarecimento sobre o assunto. Metodologia: O estudo foi realizado a partir de comparações de trabalhos científicos obtidos através de revisão sistemática da literatura, usando palavras-chave: folato, vitamina B12, danos cromossômicos. Resultados: Alguns autores sugerem elevar os valores da DRI (Recommended dietary intake) de folato dos atuais 400 µg/dia para 700 µg/dia e vitamina B12 dos atuais 2,4 µg/dia para 7 µg/dia para ser apropriado a estabilidade genomica. Por outro lado, o folato pode suprimir o desenvolvimento de tumores intestinais (pólipos no íleo) em ratos ou ter efeito oposto, dependendo do momento em que é administrado. Considerando que vários autores defendem a suplementação de folato, e enquanto outros consideram que só indivíduos com deficiência deste micronutriente e gestante, sejam suplementados. conclusões: Sugerimos que a suplementação em gestantes para a prevenção e para sub populações deficientes seja importante, mas para a população em geral, a suplementação seja feita com muito critério e por profissional com conhecimento cientifico adequado. Pois o folato deficiente pode causar danos à saúde e em excesso também. Palavras-chave: folato; vitamina B12; danos cromossômicos. 1 Acadêmico do curso de Biomedicina - Feevale 2 Professores do curso de Biomedicina - Feevale II Congresso Internacional de Bioanálises V Congresso Sul-Brasileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009 64

VOLTAR AO SUMÁRIO HEMOGLOBINA E-SASKATOON: DIFICULDADE DIAGNÓSTICA E ESTUDOS DE CASOS NO RIO GRANDE DO SUL Thaís Helena da Silveira 1 , Simone Castro 2 , Ana Paula Santin 3 , Mara Helena Hutz 4 , Sandrine Comparsi Wagner 5 . Introdução: A Hemoglobina E-Saskatoon (Hb E-Saskatoon) [beta22 Glu-->Lys] é uma hemoglobina variante rara, descrita pela primeira vez por Vella et al. em 1967. Entre os métodos utilizados na identificação de hemoglobinopatias a variante E-Saskatoon demonstra ser indistinguível da Hb E quando analisada pela eletroforese alcalina, já na Focalização Isoelétrica (FIE) apresenta banda em ponto isoelétrico semelhante à Hb C ou Hb E, e na cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC), apresenta tempo de retenção semelhante à Hb D (Bio Rad Sickle Cell Short Program) e entre as Hb D e Hb S (Beta Thal Short Program). A literatura referente à Hb E-Saskatoon ainda é escassa contendo cerca de vinte e um casos relatados. Apesar de ser considerada rara e de difícil identificação, esta variante está presente no Rio Grande do Sul. Objetivos: Realizar um levantamento bibliográfico sobre a Hb E-Saskatoon juntamente com a descrição de casos de famílias portadoras desta hemoglobina variante triadas a partir do teste do pezinho. Metodologia: Revisão bibliográfica e relato de casos. Resultados: Foram descobertas até então, sete famílias portadoras da Hb E-Saskatoon, destas, cinco crianças analisadas apresentaram valores de hematócrito abaixo do normal, já os adultos mantiveram os valores hematológicos dentro da normalidade. Dois pacientes apresentaram anemia e dois pacientes demonstraram uma microcitose. conclusões: Uma vez que as hemoglobinopatias são as doenças hereditárias mais comuns, é de extrema importância que seu diagnóstico seja confiável, principalmente porque variantes diferentes requerem tratamentos diferentes. Infelizmente muitos laboratórios de rotina que utilizam métodos eletroforéticos usuais não estão preparados para a identificação correta de algumas hemoglobinas variantes, como a Hb E-Saskatoon. Palavras-chave: Hemoglobina E-Saskatoon; hemoglobinopatias. 1 Aluna Curso de Biomedicina – Centro Universitário Feevale – Brasil 2 Docente Curso de Farmácia – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Brasil 3 Farmacêutica – Laboratório de Genética Molecular – Hospital de Clínicas de Porto Alegre – Brasil 4 Pesquisadora – Departamento de Genética – Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Brasil 5 Docente Curso de Biomedicina – Centro Universitário Feevale – Brasil. II Congresso Internacional de Bioanálises V Congresso Sul-Brasileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009 65

VOLTAR AO SUMÁRIO<br />

FOLATO: SUPLEMENTAR OU NÃO?<br />

Rodrigo Staggemeier 1 ; Graziela Maria Schuh²; Renato Minozzo²<br />

Introdução: O acido fólico está envolvido em vários processos bioquímicos essenciais a vida<br />

e desempenha papel importante na metilação do DNA. A deficiência de folato está relacionada<br />

com aumento ou desenvolvimento de alguns tipos de câncer, principalmente o colorretal,<br />

devido a alta taxa de renovação celular da mucosa gástrica. Objetivo: Discutir a necessidade ou<br />

não de suplementar folato na população é de suma importância para um melhor esclarecimento<br />

sobre o <strong>as</strong>sunto. Metodologia: O estudo foi realizado a partir de comparações de trabalhos<br />

científicos obtidos através de revisão sistemática da literatura, usando palavr<strong>as</strong>-chave: folato,<br />

vitamina B12, danos cromossômicos. Resultados: Alguns autores sugerem elevar os valores da<br />

DRI (Recommended dietary intake) de folato dos atuais 400 µg/dia para 700 µg/dia e vitamina<br />

B12 dos atuais 2,4 µg/dia para 7 µg/dia para ser apropriado a estabilidade genomica. Por outro<br />

lado, o folato pode suprimir o desenvolvimento de tumores intestinais (pólipos no íleo) em ratos<br />

ou ter efeito oposto, dependendo do momento em que é administrado. Considerando que vários<br />

autores defendem a suplementação de folato, e enquanto outros consideram que só indivíduos<br />

com deficiência deste micronutriente e gestante, sejam suplementados. conclusões: Sugerimos<br />

que a suplementação em gestantes para a prevenção e para sub populações deficientes seja<br />

importante, m<strong>as</strong> para a população em geral, a suplementação seja feita com muito critério e por<br />

profissional com conhecimento cientifico adequado. Pois o folato deficiente pode causar danos<br />

à saúde e em excesso também.<br />

Palavr<strong>as</strong>-chave: folato; vitamina B12; danos cromossômicos.<br />

1 Acadêmico do curso de Biomedicina - <strong>Feevale</strong><br />

2 Professores do curso de Biomedicina - <strong>Feevale</strong><br />

II Congresso Internacional de Bioanálises<br />

V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />

Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />

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