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VOLTAR AO SUMÁRIO INFLUÊNcIA DO POLIMORFISMO DO geNe eCA SOBRe eScOReS De MeMÓRIA eM IDOSOS Jordana Tochetto Lizot 1 ; Vanessa Kappel da Silva¹; Priscilla Schafer²; Adriana Freitag dos Santos²; Regina Lopes Lino²; Fernanda DallaCosta²; Jaqueline Bohrer Schuch³; Luciana Alves 4 ; Fabiana Michelsen de Andrade 5 . Introdução: Denomina-se memória, a aquisição, formação, conservação e evocação de informações. Com o envelhecimento, ocorre naturalmente uma diminuição no desempenho da memória, que é influenciada por múltiplos fatores. Um dos genes candidatos que pode influenciar escores de memória é denominado de ECA e codifica a Enzima Conversora da Angiotensina. Um polimorfismo neste gene trata-se de uma inserção/deleção (I/D) de uma seqüência de 287 pares de base localizado no intron 16 do gene ECA. Objetivos: Investigar a associação entre o polimorfismo do gene ECA e os escores de memória em idosos da população da região do Vale dos Sinos. Metodologia: A amostra é composta até o momento por 25 idosos da região do Vale do Sinos. Cinco tipos de memória foram avaliados, através da aplicação de dois instrumentos: a Escala de Inteligência Wechsler para Adultos- III (WAIS-III) foi utilizada para determinar a memória visual e lógica (recente e tardia), e o Teste Rey, utilizado para avaliar a capacidade de aprendizado. A genotipagem foi realizada pela técnica de PCR e eletroforese em gel de agarose 2% para a visualização do genótipo. Os escores de memória foram ajustados de acordo com o sexo e o grau de instrução de cada voluntário, através de regressão linear múltipla. Valores ajustados de memória foram comparados entre grupos de genótipos através do teste de Mann Whitney. Todas as análises foram realizadas com o programa SPSS, versão 15.0. Resultados: Observou-se que indivíduos portadores do alelo I demonstraram média dos escores de capacidade de aprendizado (Teste Rey) inferior aos indivíduos com genótipo DD (p=0, 035). Os escores referentes aos outros tipos de memória não diferiram entre os genótipos. conclusão: Portadores do alelo D possuem uma maior atividade de ECA, e com isso alguns autores descrevem que portadores do genótipo D/D apresentam risco diminuído pra doença de Alzheimer, demonstrando um papel protetor deste genótipo, o que está de acordo com nossos dados. Entretanto nossos resultados são parciais, uma vez que a amostra encontra-se em fase de coleta. Palavras-chave: Memória; gene ECA; polimorfismo. ¹ Aluna do curso de Biomedicina – Centro Universitário Feevale – RS ² Aluna do curso de Psicologia – Centro Universitário Feevale – RS ³ Mestranda do Curso de Pós-Graduação em Qualidade Ambiental – Centro Universitário Feevale – RS 4 Docente do curso de Psicologia – Centro Universitário Feevale – RS 5 Docente dos cursos de Biomedicina, Psicologia e Mestrado em Qualidade Ambiental – Centro Universitário Feevale – RS II Congresso Internacional de Bioanálises V Congresso Sul-Brasileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009 60

VOLTAR AO SUMÁRIO O PAPeL DO POLIMORFISMO -3826A/g NO geNe uCP1 NA PATOgÊNeSe DO DIABeTeS MeLLITUS TIPO 2 Letícia Brondani 1 , Ana Paula Bouças 1 , Denise Sortica 2 , Jakeline Rheinhemer 3 , Luis Henrique Canani 4 e Daisy Crispim 4 . Introdução: O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença metabólica e multifatorial associada com hiperglicemia crônica resultante de defeitos na ação e/ou secreção de insulina. A proteína desacopladora tipo 1 (UCP1), localizada na membrana mitocondrial interna, é expressa no tecido adiposo marrom, retina e células-beta pancreáticas. A UCP1 desacopla a cadeia respiratória mitocondrial, dissipando o gradiente de prótons e liberando a energia na forma de calor, contribuindo para a diminuição do estresse oxidativo e aumento do gasto energético. O polimorfismo -3826A/G no gene UCP1 parece estar associado com obesidade e/ou DM2 em algumas populações. Objetivo: Este estudo apresenta como objetivo avaliar a associação entre o DM2 ou suas características clínicas e o polimorfismo -3826A/G. Metodologia: Foram estudados 761 pacientes com DM2 e 281 indivíduos não-diabéticos (controles), todos brancos. O delineamento do estudo é do tipo caso-controle. A análise do polimorfismo foi realizada pela amplificação do DNA por PCR, digestão com a enzima BclI e análise dos resultados em gel de agarose 2%. As frequências alélicas e genotípicas do polimorfismo estudado foram comparadas entre os grupos pelo teste qui-quadrado e a medida da magnitude do efeito foi estimada pela razão de chances (RC) e intervalo de confiança (IC) de 95%. Resultados: As frequências genotípicas do polimorfismo estão em equilíbrio de Hardy-Weinberg em pacientes e controles (p > 0,05). Não foram observadas diferenças significativas das freqüências alélicas e genotípicas do polimorfismo -3826A/G entre os dois grupos (p = 0,965 e p = 0,916, respectivamente). Entretanto, observou-se que indivíduos portadores do alelo G possuem uma frequência maior de retinopatia diabética, que é uma complicação crônica do DM2, do que indivíduos homozigotos AA (68,7% vs. 60,2%, respectivamente; RC = 1,455; IC 95% 1,03-2,06; p = 0,043). conclusão: Sendo assim, os resultados não mostram associação direta do polimorfismo -3826A/G com DM2, mas indicam que o alelo G desse polimorfismo confere um risco aumentado para retinopatia diabética. Palavras-chave: diabetes mellitus tipo 2; polimorfismos de DNA; UCP1. 1 Alunos curso Biomedicina – Centro Universitário Metodista do Sul – IPA 2 Aluno curso Farmácia - Centro Universitário Metodista do Sul – IPA 3 Aluno curso Biomedicina – Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre 4 Docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas: Endocrinologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. daisy_crispim@hotmail.com II Congresso Internacional de Bioanálises V Congresso Sul-Brasileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009 61

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O PAPeL DO POLIMORFISMO -3826A/g NO geNe uCP1 NA<br />

PATOgÊNeSe DO DIABeTeS MeLLITUS TIPO 2<br />

Letícia Brondani 1 , Ana Paula Bouç<strong>as</strong> 1 , Denise Sortica 2 ,<br />

Jakeline Rheinhemer 3 , Luis Henrique Canani 4 e Daisy Crispim 4 .<br />

Introdução: O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença metabólica e multifatorial<br />

<strong>as</strong>sociada com hiperglicemia crônica resultante de defeitos na ação e/ou secreção de insulina. A<br />

proteína desacopladora tipo 1 (UCP1), localizada na membrana mitocondrial interna, é expressa<br />

no tecido adiposo marrom, retina e célul<strong>as</strong>-beta pancreátic<strong>as</strong>. A UCP1 desacopla a cadeia<br />

respiratória mitocondrial, dissipando o gradiente de prótons e liberando a energia na forma<br />

de calor, contribuindo para a diminuição do estresse oxidativo e aumento do g<strong>as</strong>to energético.<br />

O polimorfismo -3826A/G no gene UCP1 parece estar <strong>as</strong>sociado com obesidade e/ou DM2<br />

em algum<strong>as</strong> populações. Objetivo: Este estudo apresenta como objetivo avaliar a <strong>as</strong>sociação<br />

entre o DM2 ou su<strong>as</strong> característic<strong>as</strong> clínic<strong>as</strong> e o polimorfismo -3826A/G. Metodologia: Foram<br />

estudados 761 pacientes com DM2 e 281 indivíduos não-diabéticos (controles), todos brancos.<br />

O delineamento do estudo é do tipo c<strong>as</strong>o-controle. A análise do polimorfismo foi realizada pela<br />

amplificação do DNA por PCR, digestão com a enzima BclI e análise dos resultados em gel de<br />

agarose 2%. As frequênci<strong>as</strong> alélic<strong>as</strong> e genotípic<strong>as</strong> do polimorfismo estudado foram comparad<strong>as</strong><br />

entre os grupos pelo teste qui-quadrado e a medida da magnitude do efeito foi estimada pela<br />

razão de chances (RC) e intervalo de confiança (IC) de 95%. Resultados: As frequênci<strong>as</strong><br />

genotípic<strong>as</strong> do polimorfismo estão em equilíbrio de Hardy-Weinberg em pacientes e controles<br />

(p > 0,05). Não foram observad<strong>as</strong> diferenç<strong>as</strong> significativ<strong>as</strong> d<strong>as</strong> freqüênci<strong>as</strong> alélic<strong>as</strong> e genotípic<strong>as</strong><br />

do polimorfismo -3826A/G entre os dois grupos (p = 0,965 e p = 0,916, respectivamente).<br />

Entretanto, observou-se que indivíduos portadores do alelo G possuem uma frequência maior de<br />

retinopatia diabética, que é uma complicação crônica do DM2, do que indivíduos homozigotos<br />

AA (68,7% vs. 60,2%, respectivamente; RC = 1,455; IC 95% 1,03-2,06; p = 0,043). conclusão:<br />

Sendo <strong>as</strong>sim, os resultados não mostram <strong>as</strong>sociação direta do polimorfismo -3826A/G com<br />

DM2, m<strong>as</strong> indicam que o alelo G desse polimorfismo confere um risco aumentado para<br />

retinopatia diabética.<br />

Palavr<strong>as</strong>-chave: diabetes mellitus tipo 2; polimorfismos de DNA; UCP1.<br />

1 Alunos curso Biomedicina – Centro Universitário Metodista do Sul – IPA<br />

2 Aluno curso Farmácia - Centro Universitário Metodista do Sul – IPA<br />

3 Aluno curso Biomedicina – Universidade Federal de Ciênci<strong>as</strong> da Saúde de Porto Alegre<br />

4 Docente do Programa de Pós-Graduação em Ciênci<strong>as</strong> Médic<strong>as</strong>: Endocrinologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.<br />

daisy_crispim@hotmail.com<br />

II Congresso Internacional de Bioanálises<br />

V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />

Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />

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