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VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
EPIDEMIOLOGIA DO HIV-1 NA REGIÃO DA GRANDE PORTO<br />
ALEGRE – RS: UMA ABORDAGEM EM BIOINFORMÁTICA<br />
Maria Cristina Cotta Matte 1;2 , Rúbia Marília Medeiros 2 , Dennis Maletich Junqueira 2 ,<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
Sabrina Esteves de Matos Almeida 1;2<br />
Introdução: A distribuição global de subtipos e form<strong>as</strong> recombinantes circulantes denotam<br />
uma complexa epidemiologia molecular do vírus da imunodeficiência humana (HIV). O estado<br />
do Rio Grande do Sul apresenta uma situação epidemiologia atípica, pois diferentemente do<br />
restante do Br<strong>as</strong>il, o subtipo C circula predominantemente. A importante diversidade genética<br />
do vírus possui grandes implicações nos estudos de resposta aos medicamentos antirretrovirais,<br />
no desenvolvimento de vacin<strong>as</strong> e, possivelmente, está implicada n<strong>as</strong> tax<strong>as</strong> de progressão da<br />
doença. Objetivos: O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência dos subtipos de HIV-<br />
1 circulantes na região metropolitana de Porto Alegre. Metodologia: Para este estudo, foram<br />
coletad<strong>as</strong> 99 amostr<strong>as</strong> de sangue de pacientes HIV positivos, que não faziam o uso da terapia<br />
antirretroviral potente (HAART) entre os anos de 2005 a 2007. As amostr<strong>as</strong> foram submetid<strong>as</strong><br />
à extração de DNA e, posteriormente, à amplificação da região pol do genoma viral integrado,<br />
seguido da amplificação individual dos genes da prote<strong>as</strong>e e transcript<strong>as</strong>e por nestedPCR. Após,<br />
os produtos foram purificados e seqüenciados. Utilizando-se program<strong>as</strong> de bioinformática, <strong>as</strong><br />
seqüênci<strong>as</strong> virais obtid<strong>as</strong> foram alinhad<strong>as</strong> (ClustalX), editad<strong>as</strong> (Bioedit) e subtipad<strong>as</strong>, através da<br />
construção de árvores filogenétic<strong>as</strong> (PAUP). Resultados: Entre <strong>as</strong> amostr<strong>as</strong>, foram identificad<strong>as</strong><br />
41,4% do subtipo C e 26,2% do subtipo B (26,2%). O subtipo F, <strong>as</strong> form<strong>as</strong> recombinantes e<br />
<strong>as</strong> form<strong>as</strong> mosaicos conjuntamente com o CRF31_BC representaram, respectivamente, 1,1%,<br />
13,1% e 18,2%. Diferentemente do restante do país, onde <strong>as</strong> form<strong>as</strong> prevalentes são o subtipo<br />
B e F, na região metropolitana de Porto Alegre, como forma circulante principal encontrouse<br />
o subtipo C. Conclusões: Estudos recentes têm verificado um aumento na prevalência de<br />
infecções causad<strong>as</strong> por form<strong>as</strong> recombinantes de HIV-1, como o CRF31_BC, devido a cocirculação<br />
de form<strong>as</strong> virais no estado. Os achados deste trabalho demonstram a necessidade de<br />
estudos que acompanhem o perfil epidemiológico do HIV no sul do país, especialmente no que<br />
tange ao desenvolvimento de um programa de vacin<strong>as</strong>.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: HIV-1; epidemiologia; bioinformática.<br />
1 Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
2 Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (FEPPS) – Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Porto<br />
Alegre/RS<br />
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