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VOLTAR AO SUMÁRIO ESTUDO DO COMPORTAMENTE DE MULHERES jOVENS EM RELAÇÃO À SAÚDE PREVENTIVA Emerson Jose dos Reis 1 , Rafael Kremer¹, Gabriela Boemer Amaral¹, Graziela Estácio da Luz de Lima¹, Ketlei Kirchner do Nascimento¹, Antonio Roberto Rodriguez Abatepaulo². Introdução: Embora haja atualmente uma grande mídia no alerta da população frente aos cuidados necessários para com a saúde, principalmente em relação ao desenvolvimento de cânceres ginecológicos, nem sempre essas informações são assimiladas como deveriam. Por exemplo, dados do Ministério da Saúde relatam que o câncer de colo do útero corresponde, aproximadamente, a 15% de todos os cânceres que ocorrem no sexo feminino. As taxas de mortalidade referentes ao período de 1979 a 1998 evidenciam uma elevação de 29% (de 3,44 para 4,45 por 100.000 mulheres). Seu pico de incidência situa-se entre os 40 e 60 anos de idade, sendo pouco freqüente abaixo dos 30 anos. Estima-se que cerca de 40% das mulheres brasileiras nunca tenham sido submetidas ao exame cito patológico (Papanicolaou). Mediante os dados apresentados, o presente estudo foca o comportamento de mulheres entre 20 e 40 anos de idade frente aos aspectos epidemiológicos e preventivos de cânceres ginecológicos. Objetivo: Realizar o levantamento epidemiológico do índice de câncer de mama, colo de útero e ovário, assim como hábitos e comportamentos de mulheres com idade de 20 a 40 anos relacionados ao tema. Metodologia: Aplicação de um questionário contendo perguntas sobre a saúde da mulher. As questões foram respondidas de forma individual e sigilosa pelas mulheres acima mencionadas residentes na região do Vale do Itajaí no estado de Santa Catarina, obtendo um total de 971 entrevistas. Resultados: 15% delas são fumantes em media há mais de 4 anos. Das entrevistadas 83% já fizeram uso de contraceptivos, sendo que 21% usaram por mais de 10 anos. Observou-se também que 57% já tiveram pelo menos um filho, e a média do tempo de amamentação foi de 1 ano. Outro dado que chama a atenção é que 25% desconhecem que o câncer de colo de útero pode se desencadear através de um vírus transmitido sexualmente. Apenas 9% nunca fizeram o exame de Papanicolau, 37% raramente usam preservativos e 29% têm ou já tiveram algum parente de 1° grau com câncer, sendo. Outros exames de rotina como mamografia, nunca foi realizado por 54% das entrevistadas e 41% nunca fizeram ultrasom de útero e ovários, alem disso, 63% nunca ou raramente realiza o auto-exame das mamas. Das entrevistadas, 20% já desenvolveram algum tipo de câncer, sendo um número consideravelmente elevado para mulheres abaixo de 40 anos. conclusão: Mulheres, mesmo com idade mais jovem, apresentam alta incidência de câncer ginecológico, em contrapartida deixam a desejar no que diz respeito às medidas preventivas. Palavras-chave: saúde da mulher; câncer ginecológico; comportamentos femininos. ¹Aluno do Curso de Biomedicina- Centro Universitário Leonardo da Vinci-Blumenau-Santa Catarina ²Docente do Curso de Biomedicina- Centro Universitário Leonardo da Vinci-Blumenau-Santa Catarina. II Congresso Internacional de Bioanálises V Congresso Sul-Brasileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009 136

VOLTAR AO SUMÁRIO ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO E COMPORTAMENTAL DA POPULAÇÃO DE BLUMENAU E REGIÃO PERANTE AO DIABETES Camila da Silva Ferraz 1 ; Bruna Letícia Reinicke 1 ; Jeovani Schmitt 2 , Antônio Roberto Rodrigues Abatepaulo² Introdução: Pesquisas mostram que as taxas de pacientes diagnosticados com diabetes no Brasil tem índices relevantes, podendo se enquadrar como umas patologias de grande acometimento da população em geral. O avanço tecnológico, a falta de tempo e a alimentação cada vez mais industrializada contribuem para o aumento destes índices, uma vez que as pessoas em detrimento do conforto, facilidade e agilidade têm ficado cada vez mais sedentárias e aderindo a uma alimentação mais rápida e menos saudável. A maioria das pessoas sabe dizer o que é a diabetes, mas não sabem como ela acontece, seus sintomas e como seus hábitos de vida podem ajudar a prevenir a doença. Objetivos: Este trabalho tem o objetivo de analisar a situação epidemiológica e comportamental da população da cidade de Blumenau e regiões vizinhas frente à diabetes. Metodologia: Realização de teste de dosagem glicêmica e aplicação de questionário abordando sobre hábitos cotidianos e exames periódicos de prevenção. Resultados: 53% das pessoas avaliadas eram mulheres contra 47% de homens. A maioria das pessoas que se submeteram à coleta de material estavam em momento de coleta aleatório ou pósprandial. Em relação a dosagem glicêmica aproximadamente 8,8% dos avaliados demonstraram índice de glicose abaixo da média considerada normal e 2,6% tiveram este índice elevado, já estando em algum tipo de tratamento para diabetes. 277 pessoas (88%) responderam saber o que é diabetes, 56% controlam seus índices glicêmicos regularmente. 92% não se considera obeso, sendo que 57% pratica algum tipo de atividade física regular. conclusão: Na cidade de Blumenau e região os índices mostram uma perspectiva otimista. Embora sem saber como prevenir, a maioria das pessoas sabe o que é a diabetes e mais da metade dos avaliados pratica alguma atividade física, o que favorece a prevenção da doença. Mais de 90% das pessoas mantém o peso de acordo com sua estrutura corpórea, o que também contribui para uma vida mais saudável. Com um pouco mais de conscientização sobre hábitos alimentares mais saudáveis e maior controle periódico sobre exames de sangue, podemos melhorar ainda mais os índices desta população. Palavras chaves: Diabetes. Índices glicêmicos. Prevenção. ¹ Alunos do Curso de Biomedicina – Centro Universitário Leonardo da Vinci – Uniasselvi ² Docente do Curso de Biomedicina – Centro Universitário Leonardo da Vinci – Uniasselvi II Congresso Internacional de Bioanálises V Congresso Sul-Brasileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009 137

VOLTAR AO SUMÁRIO<br />

ESTUDO DO COMPORTAMENTE DE MULHERES jOVENS EM<br />

RELAÇÃO À SAÚDE PREVENTIVA<br />

Emerson Jose dos Reis 1 , Rafael Kremer¹, Gabriela Boemer Amaral¹, Graziela Estácio da Luz de Lima¹, Ketlei<br />

Kirchner do N<strong>as</strong>cimento¹, Antonio Roberto Rodriguez Abatepaulo².<br />

Introdução: Embora haja atualmente uma grande mídia no alerta da população frente<br />

aos cuidados necessários para com a saúde, principalmente em relação ao desenvolvimento de<br />

cânceres ginecológicos, nem sempre ess<strong>as</strong> informações são <strong>as</strong>similad<strong>as</strong> como deveriam. Por<br />

exemplo, dados do Ministério da Saúde relatam que o câncer de colo do útero corresponde,<br />

aproximadamente, a 15% de todos os cânceres que ocorrem no sexo feminino. As tax<strong>as</strong> de<br />

mortalidade referentes ao período de 1979 a 1998 evidenciam uma elevação de 29% (de 3,44<br />

para 4,45 por 100.000 mulheres). Seu pico de incidência situa-se entre os 40 e 60 anos de idade,<br />

sendo pouco freqüente abaixo dos 30 anos. Estima-se que cerca de 40% d<strong>as</strong> mulheres br<strong>as</strong>ileir<strong>as</strong><br />

nunca tenham sido submetid<strong>as</strong> ao exame cito patológico (Papanicolaou). Mediante os dados<br />

apresentados, o presente estudo foca o comportamento de mulheres entre 20 e 40 anos de idade<br />

frente aos <strong>as</strong>pectos epidemiológicos e preventivos de cânceres ginecológicos.<br />

Objetivo: Realizar o levantamento epidemiológico do índice de câncer de mama, colo de<br />

útero e ovário, <strong>as</strong>sim como hábitos e comportamentos de mulheres com idade de 20 a 40 anos<br />

relacionados ao tema.<br />

Metodologia: Aplicação de um questionário contendo pergunt<strong>as</strong> sobre a saúde da mulher.<br />

As questões foram respondid<strong>as</strong> de forma individual e sigilosa pel<strong>as</strong> mulheres acima mencionad<strong>as</strong><br />

residentes na região do Vale do Itajaí no estado de Santa Catarina, obtendo um total de 971<br />

entrevist<strong>as</strong>.<br />

Resultados:<br />

15% del<strong>as</strong> são fumantes em media há mais de 4 anos. D<strong>as</strong> entrevistad<strong>as</strong> 83% já fizeram<br />

uso de contraceptivos, sendo que 21% usaram por mais de 10 anos. Observou-se também que<br />

57% já tiveram pelo menos um filho, e a média do tempo de amamentação foi de 1 ano. Outro<br />

dado que chama a atenção é que 25% desconhecem que o câncer de colo de útero pode se<br />

desencadear através de um vírus transmitido sexualmente. Apen<strong>as</strong> 9% nunca fizeram o exame<br />

de Papanicolau, 37% raramente usam preservativos e 29% têm ou já tiveram algum parente de<br />

1° grau com câncer, sendo. Outros exames de rotina como mamografia, nunca foi realizado por<br />

54% d<strong>as</strong> entrevistad<strong>as</strong> e 41% nunca fizeram ultr<strong>as</strong>om de útero e ovários, alem disso, 63% nunca<br />

ou raramente realiza o auto-exame d<strong>as</strong> mam<strong>as</strong>. D<strong>as</strong> entrevistad<strong>as</strong>, 20% já desenvolveram algum<br />

tipo de câncer, sendo um número consideravelmente elevado para mulheres abaixo de 40 anos.<br />

conclusão: Mulheres, mesmo com idade mais jovem, apresentam alta incidência de câncer<br />

ginecológico, em contrapartida deixam a desejar no que diz respeito às medid<strong>as</strong> preventiv<strong>as</strong>.<br />

Palavr<strong>as</strong>-chave: saúde da mulher; câncer ginecológico; comportamentos femininos.<br />

¹Aluno do Curso de Biomedicina- Centro Universitário Leonardo da Vinci-Blumenau-Santa Catarina<br />

²Docente do Curso de Biomedicina- Centro Universitário Leonardo da Vinci-Blumenau-Santa Catarina.<br />

II Congresso Internacional de Bioanálises<br />

V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />

Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />

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