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VOLTAR AO SUMÁRIO PREVALÊNCIA DE PARASITOSES EM CRIANÇAS PRÉ- ESCOLARES ESTUDANTES DE UMA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL DA CIDADE DE BUTIÁ, RS Valesca Pinto; Taísa Colares; ;Andressa Centeno Vanessa Castro; Caroline Dani. Centro Universitário Metodista – IPA, Porto Alegre - RS Introdução: Segundo a Organização Mundial da Saúde, as doenças infecciosas e parasitáriascontinuam a figurar entre as principais causas de morte, sendo responsáveis por 2 a 3 milhões de óbitos por ano, em todo o mundo. Mais do que pela mortalidade resultante, as parasitoses importam pela freqüência com que produz déficits orgânicos, comprometendo o desenvolvimento normal das crianças e limitando a capacidade de trabalho dos adultos, ocasionando uma baixa produtividade per capita da população. Objetivo:O objetivo foi analisar a prevalência de parasitas em crianças pré-escolares estudantes de uma escola de ensino fundamental localizada na cidade de Butiá, RS. Metodologia: Primeiramente realizou-se uma palestra ilustrativa e explicativa para as crianças e professores sobre o que são parasitoses, quais são os principais parasitas, os sintomas causados por esses e as medidas de prevenção às verminoses, além de uma instrução sobre uma correta forma de coleta. Foram entregues os potes de coleta, juntamente com um termo de consentimento livre e esclarecido e um questionário de identificação em relação aos pais e a residência e em relação à criança que está participando do projeto. As amostras foram coletadas pelos responsáveis da criança, entregues na escola para a professora e armazenadas em refrigeração, as quais foram transportadas em uma caixa térmica ao Laboratório de Parasitologia do Centro Universitário Metodista IPA. As amostras foram analisadas pela técnica de Lutz – Hoffman, Pons e Janer (HPJ). Resultados: Das 25 amostras analisadas 13 (52%) estavam contaminadas com os seguintes parasitas e suas formas evolutivas: 69,23% de ovo de Ascaris lumbricoides, 30,76% de cisto de Entamoeba coli, 46,15% de ovo de Trichiuris trichuria e cisto de 15,38% de Giardia lamblia. Sendo que 38,46% das amostras apresentaram Poliparasitismo. Verificou-se uma alta incidência de parasitas em crianças pré-escolares estudantes de uma escola municipal de ensino fundamental do município de Butiá, que se observou uma maior prevalência de helmintos. Verificou-se também o quão é importante o EPF (exame parasitológico de fezes) para o diagnóstico de doenças parasitárias. II Congresso Internacional de Bioanálises V Congresso Sul-Brasileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009 116
VOLTAR AO SUMÁRIO PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES EM PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS Fábio Kerber Slongo 1 , Graziela Maria Schuh2 e Andréia Maria Ida Sopelsa 2 Introdução: Alterações nas atividades comportamentais de portadores de transtornos mentais, especialmente em fases de agudização da doença, onde o hábito de coprofagia torna-se evidente, favorecem a instalação e infecção por parasitas intestinais. Considerando que fatores sócio-econômicos e higiene tanto pessoal como alimentar, são agravantes desta prevalência e estão intimamente relacionados. Objetivos: O objetivo desta pesquisa foi investigar a prevalência de enteroparasitoses em portadores de necessidades especiais. Materiais e Métodos: O estudo foi realizado na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE, do município de Montenegro (RS), no período de Janeiro a Maio de 2009, onde foram analisadas amostras de 104 pacientes através das técnicas de HPJ e Faust modificado. Resultados: Das amostras analisadas, 34,6% foram positivas para cistos e ovos e 65,4% foram negativas. O Endolimax nana foi o parasita mais prevalente (49%), seguido de Entamoeba coli e Ascaris lumbricoides (13,9%), Giardia lamblia (9,3%), Blastocystis hominis (7%), Enterobius vermiculares (4,6%) e Trichuris trichiura (2,3%). Dentre os indivíduos positivados para algum tipo de infecção 83,3% apresentavam monoparasitismo, 13,9% apresentaram biparasitismo e 2,8% poliparasitismo. Discussão: A presença de enteroparasitoses em portadores de necessidades especiais mostra a importância da implantação de medidas profiláticas de saneamento básico e de cuidados nos hábitos comportamentais desses portadores. Palavras-chave: Prevalência, enteroparasitoses, portadores de necessidades especiais 1 Acadêmico de Biomedicina, Centro Universitário Feevale 2 Professor do Curso de Biomedicina, Centro Universitário Feevale II Congresso Internacional de Bioanálises V Congresso Sul-Brasileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009 117
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PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES EM PORTADORES DE<br />
NECESSIDADES ESPECIAIS<br />
Fábio Kerber Slongo 1<br />
, Graziela Maria Schuh2 e Andréia Maria Ida Sopelsa 2<br />
Introdução: Alterações n<strong>as</strong> atividades comportamentais de portadores de transtornos<br />
mentais, especialmente em f<strong>as</strong>es de agudização da doença, onde o hábito de coprofagia torna-se<br />
evidente, favorecem a instalação e infecção por par<strong>as</strong>it<strong>as</strong> intestinais. Considerando que fatores<br />
sócio-econômicos e higiene tanto pessoal como alimentar, são agravantes desta prevalência<br />
e estão intimamente relacionados. Objetivos: O objetivo desta pesquisa foi investigar a<br />
prevalência de enteropar<strong>as</strong>itoses em portadores de necessidades especiais. Materiais e Métodos:<br />
O estudo foi realizado na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE, do município<br />
de Montenegro (RS), no período de Janeiro a Maio de 2009, onde foram analisad<strong>as</strong> amostr<strong>as</strong><br />
de 104 pacientes através d<strong>as</strong> técnic<strong>as</strong> de HPJ e Faust modificado. Resultados: D<strong>as</strong> amostr<strong>as</strong><br />
analisad<strong>as</strong>, 34,6% foram positiv<strong>as</strong> para cistos e ovos e 65,4% foram negativ<strong>as</strong>. O Endolimax<br />
nana foi o par<strong>as</strong>ita mais prevalente (49%), seguido de Entamoeba coli e Ascaris lumbricoides<br />
(13,9%), Giardia lamblia (9,3%), Bl<strong>as</strong>tocystis hominis (7%), Enterobius vermiculares (4,6%) e<br />
Trichuris trichiura (2,3%). Dentre os indivíduos positivados para algum tipo de infecção 83,3%<br />
apresentavam monopar<strong>as</strong>itismo, 13,9% apresentaram bipar<strong>as</strong>itismo e 2,8% polipar<strong>as</strong>itismo.<br />
Discussão: A presença de enteropar<strong>as</strong>itoses em portadores de necessidades especiais mostra<br />
a importância da implantação de medid<strong>as</strong> profilátic<strong>as</strong> de saneamento básico e de cuidados nos<br />
hábitos comportamentais desses portadores.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Prevalência, enteropar<strong>as</strong>itoses, portadores de necessidades especiais<br />
1 Acadêmico de Biomedicina, Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
2 Professor do Curso de Biomedicina, Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
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