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VOLTAR AO SUMÁRIO PADRONIzAÇÃO DA TÉCNICA DE REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE VISANDO DETECÇÃO DE DIFERENTES ENTEROVÍRUS EM AMOSTRAS CLÍNICAS Juliana Comerlato 1 , Joseane Vanessa dos Santos da Silva 2 , Raquel Beiersdorf Frezza 1 , Andréia Dalla Vecchia 3 , Lucas Kessler de Oliveira 3 , Bianca Bergamaschi 1 , Manoela Tressoldi Rodrigues 1 e Fernando Rosado Spilki 4 Introdução: Enterovírus são vírus causadores de doenças habituais como resfriados e gastroenterites e até doenças mais graves como a poliomelite. Este gênero vem sendo relacionado também como possível causador da diabete mellitus tipo 1. Enterovírus são dotados de um genoma de cadeia única de RNA, não-envelopados com capsídeo icosaédrico. A classificação é controversa, mas atualmente esses membros da família Picornaviridae são divididos em 10 espécies, classificadas como: Enterovírus bovino, Enterovírus de símios A, Enterovírus suínos A e B, Rinovírus humano A e B e Enterovírus humano de A à D. Por suas características de transmissão via fecal-oral, os enterovírus fazem parte de um grupo chamado de vírus entéricos, encontrados com freqüência em águas contaminadas. Atualmente não são conhecidos valores de prevalência deste vírus em amostras clínicas. Objetivo: Padronizar uma técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) para detecção de enterovírus em amostras clínicas, tanto humanas como animais. Metodologia: Utilizou-se como controle positivo o Enterovírus bovino (BEV), cultivado in vitro e quantificado por titulação em microplacas. Para extração de ácidos nucléicos virais foi utilizado o kit comercial High Pure Viral Nucleic Acid Kit (Roche). O cDNA foi transcrito a partir do RNA genômico viral e usado como molde para a amplificação por PCR. A reação de PCR foi realizada utilizando o GoTaq Green Master Mix (Promega). Os iniciadores utilizados foram desenhados com base em regiões altamente conservadas do fragmento 5’-NTR do genoma de enterovírus, sendo denominados ENT-F1 (5’-CCTCGGCCCCTGAATG-3’) e ENT-R2 (5’-ACACGGACACCCAAAGTA-3’). Após a reação, o produto foi analisado por eletroforese em gel de agarose e em tampão TBE, com Blue Green Loading Dve I, e após visualizado sob luz ultravioleta. Resultados: A reação padronizada obteve excelente sensibilidade analítica, tendo o mínimo de uma partícula infecciosa como limiar de detecção. conclusão: Com aprimoramentos futuros, tal metodologia poderá ser empregada na detecção de vírus em amostras humanas ou animais para detecção de infecção por enterovírus. Palavras-chave: PCR; enterovírus; detecção. 1 Alunos do Curso de Biomedicina - Centro Universitário Feevale; 2 Aluna do Curso de Enfermagem – Centro Universitário Feevale; 3 Alunos do Mestrado em Qualidade Ambiental - Centro Universitário Feevale; 4 Docente do Curso de Biologia - Centro Universitário Feevale. II Congresso Internacional de Bioanálises V Congresso Sul-Brasileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009 108
VOLTAR AO SUMÁRIO PESQUISA FENOTÍPICA DA ENzIMA KPC EM enTerobACTeriACeAe ISOLADOS EM HOSPITAL DE PORTO ALEGRE E GRANDE PORTO ALEGRE Rosabel Dienstmann 1 , Graziela Maria Schuh 2 , Simone Ulrich Picoli 2 Introdução: Dentre as carbapenemases conhecidas até o momento destaca-se a KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase), pois a mesma é enzima emergente num grupo de microrganismos muito prevalente no ambiente nosocomial, as enterobactérias. A KPC é betalactamase encontrada em plasmídeos de K. pneumoniae e de outras enterobactérias de colônia mucóide e lactose positiva. Tal enzima confere resistência a todos os antimicrobianos betalactâmicos, incluindo penicilinas, cefalosporinas, carbapenens e monobactâmicos. A triagem laboratorial para KPC deve ser feita com disco de ertapenem, considerado o indicador mais sensível. De acordo com os critérios do Centers for Disease Control and Prevention deve-se suspeitar de KPC quando o halo para ertapenem for ≤ 22 mm. Objetivos: Pesquisar o fenótipo de KPC em isolados de Klebsiella sp. oriundos de hospitais de Porto Alegre e região metropolitana. Metodologia: Entre Agosto e Setembro de 2008 foram obtidas 30 cepas de Klebsiella sp. resistentes a cefalosporina de terceira geração e a carbapenem oriundas de hospital de emergência de Porto Alegre e de outro hospital da Grande Porto Alegre (RS). As mesmas foram submetidas a discodifusão com imipenem, meropenem e ertapenem e verificou-se que 14 delas apresentavam halo ≤ 22 mm para o último antimicrobiano. Estas foram submetidas ao teste de Hodge modificado para pesquisa de carbapenemase. Resultados: No hospital de Porto Alegre foram obtidas 22 (73.3%) amostras, enquanto 8 (26.7%) foram do hospital da Grande Porto Alegre. Todas as cepas mostraram-se sensíveis a imipenem e meropenem, mas frente ao ertapenem 14 foram qualificadas como não suscetíveis. O ertapenem é preferencialmente empregado no contexto de KPCs, pois não apresenta efeito inóculo e possui melhor sensibilidade (90-100%) e especificidade (81-93%) em relação ao demais carbapenens. Contudo, não foi detectado fenótipo de KPC (Teste Hodge modificado negativo) entre os isolados estudados apesar de já ser conhecida descrição da enzima em hospital brasileiro. A resistência aos carbapenens verificada neste estudo pode ser explicada pela presença de outros mecanismos como beta-lactamases AmpC ou ESBL associada à alteração de permeabilidade nos canais de porina. conclusão: Considerando o caráter emergente da KPC no Brasil, torna-se importante seu rastreamento em isolados de enterobactérias mucóides resistentes a ertapenem, principalmente em K. pneumoniae. Palavras chave: Klebsiella pneumoniae, KPC 1 Biomédica Graduada no Centro Universitário Feevale, RS 2 Docente do Instituto de Ciências da Saúde, Centro Universitário Feevale, RS II Congresso Internacional de Bioanálises V Congresso Sul-Brasileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009 109
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PADRONIzAÇÃO DA TÉCNICA DE REAÇÃO EM CADEIA DA<br />
POLIMERASE VISANDO DETECÇÃO DE DIFERENTES ENTEROVÍRUS<br />
EM AMOSTRAS CLÍNICAS<br />
Juliana Comerlato 1 , Joseane Vanessa dos Santos da Silva 2 , Raquel Beiersdorf Frezza 1 , Andréia Dalla Vecchia 3 ,<br />
Luc<strong>as</strong> Kessler de Oliveira 3 , Bianca Bergam<strong>as</strong>chi 1 , Manoela Tressoldi Rodrigues 1 e Fernando Rosado Spilki 4<br />
Introdução: Enterovírus são vírus causadores de doenç<strong>as</strong> habituais como resfriados e<br />
g<strong>as</strong>troenterites e até doenç<strong>as</strong> mais graves como a poliomelite. Este gênero vem sendo relacionado<br />
também como possível causador da diabete mellitus tipo 1. Enterovírus são dotados de um<br />
genoma de cadeia única de RNA, não-envelopados com capsídeo icosaédrico. A cl<strong>as</strong>sificação<br />
é controversa, m<strong>as</strong> atualmente esses membros da família Picornaviridae são divididos em 10<br />
espécies, cl<strong>as</strong>sificad<strong>as</strong> como: Enterovírus bovino, Enterovírus de símios A, Enterovírus suínos<br />
A e B, Rinovírus humano A e B e Enterovírus humano de A à D. Por su<strong>as</strong> característic<strong>as</strong> de<br />
transmissão via fecal-oral, os enterovírus fazem parte de um grupo chamado de vírus entéricos,<br />
encontrados com freqüência em águ<strong>as</strong> contaminad<strong>as</strong>. Atualmente não são conhecidos valores<br />
de prevalência deste vírus em amostr<strong>as</strong> clínic<strong>as</strong>. Objetivo: Padronizar uma técnica de reação<br />
em cadeia da polimer<strong>as</strong>e (PCR) para detecção de enterovírus em amostr<strong>as</strong> clínic<strong>as</strong>, tanto<br />
human<strong>as</strong> como animais. Metodologia: Utilizou-se como controle positivo o Enterovírus bovino<br />
(BEV), cultivado in vitro e quantificado por titulação em microplac<strong>as</strong>. Para extração de ácidos<br />
nucléicos virais foi utilizado o kit comercial High Pure Viral Nucleic Acid Kit (Roche). O cDNA<br />
foi transcrito a partir do RNA genômico viral e usado como molde para a amplificação por PCR.<br />
A reação de PCR foi realizada utilizando o GoTaq Green M<strong>as</strong>ter Mix (Promega). Os iniciadores<br />
utilizados foram desenhados com b<strong>as</strong>e em regiões altamente conservad<strong>as</strong> do fragmento 5’-NTR<br />
do genoma de enterovírus, sendo denominados ENT-F1 (5’-CCTCGGCCCCTGAATG-3’) e<br />
ENT-R2 (5’-ACACGGACACCCAAAGTA-3’). Após a reação, o produto foi analisado por<br />
eletroforese em gel de agarose e em tampão TBE, com Blue Green Loading Dve I, e após<br />
visualizado sob luz ultravioleta. Resultados: A reação padronizada obteve excelente sensibilidade<br />
analítica, tendo o mínimo de uma partícula infecciosa como limiar de detecção. conclusão:<br />
Com aprimoramentos futuros, tal metodologia poderá ser empregada na detecção de vírus em<br />
amostr<strong>as</strong> human<strong>as</strong> ou animais para detecção de infecção por enterovírus.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: PCR; enterovírus; detecção.<br />
1 Alunos do Curso de Biomedicina - Centro Universitário <strong>Feevale</strong>;<br />
2 Aluna do Curso de Enfermagem – Centro Universitário <strong>Feevale</strong>;<br />
3 Alunos do Mestrado em Qualidade Ambiental - Centro Universitário <strong>Feevale</strong>;<br />
4 Docente do Curso de Biologia - Centro Universitário <strong>Feevale</strong>.<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
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