PDF Interativo: utilize as bordas virar a página - Feevale

PDF Interativo: utilize as bordas virar a página - Feevale PDF Interativo: utilize as bordas virar a página - Feevale

aplicweb.feevale.br
from aplicweb.feevale.br More from this publisher
08.05.2013 Views

VOLTAR AO SUMÁRIO INFLUÊNcIA DO FeRRO NO cReScIMeNTO De CrYPToCoCCus GATTii Anameli Lipreri 1 , Charley Christian Staats 2 , Elisa Simon 3 , Augusto Schrank 4 , Marilene Henning Vainstein 4 . Introdução: Cryptococcus gattii é um fungo basidiomicético que se desenvolve em regiões de clima tropical e subtropical, em galhos de árvores principalmente em eucaliptos. Causa a doença chamada de criptococose e atinge principalmente indivíduos imunocompetentes. A disponibilidade de ferro é um fator muito importante nas infecções por C. gattii. O patógeno compete com o hospedeiro por níveis de ferro que garantam a sua sobrevivência e reprodução. Fatores nutricionais, genéticos e também o HIV promovem um acúmulo de ferro nos órgãos e células, aumentando assim sua disponibilidade para C. gattii e outros agentes patogênicos. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo avaliar alterações fenotípicas em uma biblioteca de mutantes de Cryptococcus gattii em duas condições de cultivo: presença ou ausência de ferro. Metodologia: Foi utilizada uma biblioteca de mutantes de C. gattii obtida através de agrotransformação com n = 8.800. Estes mutantes foram cultivados em duas situações: em meio de cultivo (meio mínimo) contendo ferrozina (1mM) e a outra com o meio de cultivo contendo ferrozina (1mM) acrescido ainda de Fe-HEDTA (0,2mM). Os mutantes que tiveram crescimento diferente nas duas situações foram selecionados e submetidos à diluições seriadas nos mesmos meios para confirmação do crescimento, sempre comparando com a cepa selvagem de C. gattii R265. Resultados: Inicialmente foram isolados 16 mutantes, mas após as diluições seriadas foram selecionados 5 para os próximos passos do trabalho. Perspectivas: Experimentos visando avaliar a virulência dos mutantes estão sendo realizados, entre eles a capacidade de crescimento a 37°C, a produção da cápsula polissacarídea e a produção de melanina. Posteriormente serão realizados testes como PCR Inverso e sequenciamento para identificação dos genes inativados, a fim de identificar genes relacionados com o metabolismo do ferro na levedura Cryptococcus gattii. Palavras-chave: Ferro; Cryptococcus gattii; crescimento. 1 Aluna do curso de Biomedicina – Feevale 2 Pós doutorando em Biologia celular e molecular – UFRGS 3 Biomedica bolsista – CBIOT - UFRGS 4 Docentes – UFRGS. II Congresso Internacional de Bioanálises V Congresso Sul-Brasileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009 106

VOLTAR AO SUMÁRIO METALO-BETA-LACTAMASE Franciele Maria Zanol 1 ; Simone Ulrich Picoli² Introdução: Nos últimos anos tem sido observado um aumento significativo na incidência de bactérias multi-resistentes. Entre os principais microrganismos causadores de infecções nosocomiais destaca-se Pseudomonas aeruginosa, um bacilo Gram-negativo que apresenta grande facilidade de desenvolver mecanismos de resistência como a produção de metalo-betalactamases (MBLs). Trata-se de enzimas pertencentes à classificação B de Ambler, capazes de hidrolisar grande parte dos agentes beta-lactâmicos comercialmente disponíveis, incluindo carbapenêmicos, que constituem opção terapêutica de escolha para infecções provocadas por Gram-negativos. A detecção de cepas produtoras de MBL restringe o tratamento apenas à polimixina B ou colistina, fármacos extremamente tóxicos. Objetivos: Este trabalho abordou aspectos relevantes sobre a enzima metalo-beta-lactamase através de revisão bibliográfica. Metodologia: Revisão bibliográfica cuja fonte foi a base de dados Pubmed empregando as palavras chave “P. aeruginosa” e “metalo-beta-lactamase”. Resultados: Foi observado que estas enzimas apresentam grande potencial de disseminação, em especial a São Paulo Metalo-betalactamase (SPM) no Brasil. As MBLs apresentam distribuição mundial e são amplamente variáveis, sendo descritas até o momento seis famílias de genes que codificam metalo-enzimas e implicam em opções terapêuticas limitadas. Diferentes testes fenotípicos são sugeridos para pesquisá-la, mas nenhum apresenta 100% de sensibilidade e especificidade, dificultando sua identificação laboratorial. Os estudos moleculares se fazem necessários para confirmação dos fenótipos de MBL, bem como para o delineamento do perfil epidemiológico local da enzima. conclusão: Por degradar a grande maioria dos antimicrobianos disponíveis, pela ausência de terapia antimicrobiana adequada e devido ao fato que não existem inibidores efetivos de MBL para uso in vivo, a detecção desta enzima e medidas que evitem sua disseminação devem ser consideradas no âmbito hospitalar. Palavras chave: Pseudomonas aeruginosa; metalo-beta-lactamase; resistência bacteriana ¹ Aluna do Curso de Biomedicina- Centro Universitário Feevale, RS ² Docente do Curso de Biomedicina- Centro Universitário Feevale, RS II Congresso Internacional de Bioanálises V Congresso Sul-Brasileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009 107

VOLTAR AO SUMÁRIO<br />

METALO-BETA-LACTAMASE<br />

Franciele Maria Zanol 1 ; Simone Ulrich Picoli²<br />

Introdução: Nos últimos anos tem sido observado um aumento significativo na incidência<br />

de bactéri<strong>as</strong> multi-resistentes. Entre os principais microrganismos causadores de infecções<br />

nosocomiais destaca-se Pseudomon<strong>as</strong> aeruginosa, um bacilo Gram-negativo que apresenta<br />

grande facilidade de desenvolver mecanismos de resistência como a produção de metalo-betalactam<strong>as</strong>es<br />

(MBLs). Trata-se de enzim<strong>as</strong> pertencentes à cl<strong>as</strong>sificação B de Ambler, capazes de<br />

hidrolisar grande parte dos agentes beta-lactâmicos comercialmente disponíveis, incluindo<br />

carbapenêmicos, que constituem opção terapêutica de escolha para infecções provocad<strong>as</strong> por<br />

Gram-negativos. A detecção de cep<strong>as</strong> produtor<strong>as</strong> de MBL restringe o tratamento apen<strong>as</strong> à<br />

polimixina B ou colistina, fármacos extremamente tóxicos. Objetivos: Este trabalho abordou<br />

<strong>as</strong>pectos relevantes sobre a enzima metalo-beta-lactam<strong>as</strong>e através de revisão bibliográfica.<br />

Metodologia: Revisão bibliográfica cuja fonte foi a b<strong>as</strong>e de dados Pubmed empregando <strong>as</strong><br />

palavr<strong>as</strong> chave “P. aeruginosa” e “metalo-beta-lactam<strong>as</strong>e”. Resultados: Foi observado que est<strong>as</strong><br />

enzim<strong>as</strong> apresentam grande potencial de disseminação, em especial a São Paulo Metalo-betalactam<strong>as</strong>e<br />

(SPM) no Br<strong>as</strong>il. As MBLs apresentam distribuição mundial e são amplamente<br />

variáveis, sendo descrit<strong>as</strong> até o momento seis famíli<strong>as</strong> de genes que codificam metalo-enzim<strong>as</strong><br />

e implicam em opções terapêutic<strong>as</strong> limitad<strong>as</strong>. Diferentes testes fenotípicos são sugeridos para<br />

pesquisá-la, m<strong>as</strong> nenhum apresenta 100% de sensibilidade e especificidade, dificultando sua<br />

identificação laboratorial. Os estudos moleculares se fazem necessários para confirmação dos<br />

fenótipos de MBL, bem como para o delineamento do perfil epidemiológico local da enzima.<br />

conclusão: Por degradar a grande maioria dos antimicrobianos disponíveis, pela ausência de<br />

terapia antimicrobiana adequada e devido ao fato que não existem inibidores efetivos de MBL<br />

para uso in vivo, a detecção desta enzima e medid<strong>as</strong> que evitem sua disseminação devem ser<br />

considerad<strong>as</strong> no âmbito hospitalar.<br />

Palavr<strong>as</strong> chave: Pseudomon<strong>as</strong> aeruginosa; metalo-beta-lactam<strong>as</strong>e; resistência bacteriana<br />

¹ Aluna do Curso de Biomedicina- Centro Universitário <strong>Feevale</strong>, RS<br />

² Docente do Curso de Biomedicina- Centro Universitário <strong>Feevale</strong>, RS<br />

II Congresso Internacional de Bioanálises<br />

V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />

Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />

107

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!