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Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
1
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
Associação Pró-Ensino Superior em Novo Hamburgo - ASPEUR<br />
Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários - PROACOM<br />
II Congresso Internacional<br />
de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro &<br />
IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
ANAIS<br />
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Novo Hamburgo - Rio Grande do Sul - Br<strong>as</strong>il<br />
2009<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
2
PRESIDENTE DA ASPEUR<br />
Argemi Machado de Oliveira<br />
REITOR DO CENTRO UNIVERSITÁRIO FEEVALE<br />
Ramon Fernando da Cunha<br />
PRÓ-REITORA DE ENSINO<br />
Inajara Varg<strong>as</strong> Ramos<br />
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
PRÓ-REITOR DE PESQUISA, TECNOLOGIA E INOVAçãO<br />
Cleber Cristiano Prodanov<br />
PRÓ-REITOR DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAçãO<br />
Alexandre Zeni<br />
PRÓ-REITORA DE EXTENSãO E ASSUNTOS COMUNITÁRIOS<br />
Angelita Renck Gerhardt<br />
COORDENAçãO EDITORIAL<br />
Inajara Varg<strong>as</strong> Ramos<br />
EDITORA FEEVALE<br />
Celso Eduardo Stark<br />
Maurício Barth<br />
Camila da Costa<br />
CAPA<br />
Anna Gabriela Koch e Camila da Costa<br />
EDITORAçãO ELETRÔNICA<br />
Camila da Costa<br />
DADOS DADOS INTERNACIONAIS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO DE CATALOGAçãO NA PUBLICAÇÃO NA PUBLICAçãO (CIP) (CIP)<br />
Centro Universitário Centro Universitário <strong>Feevale</strong>, RS, Br<strong>as</strong>il <strong>Feevale</strong>, RS, Br<strong>as</strong>il<br />
Bibliotecária Responsável: Lílian Amorim Pinheiro - CRB 10/1574<br />
Congresso Internacional de Bioanálises (2. : 2009: Novo Hamburgo, RS)<br />
Anais [do] II Congresso Internacional de Bioanálises [recurso<br />
eletrônico] : V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de<br />
Biomedicina. – Novo Hamburgo : <strong>Feevale</strong>, 2009.<br />
148 p.<br />
ISSN<br />
2175-9898<br />
1. Biomedicina – Congressos – Br<strong>as</strong>il, Região Sul. I. Congresso Sul-<br />
Br<strong>as</strong>ileiro de Biomedicina (5. : 2009 : Novo Hamburgo, RS). II. Semana<br />
Gaúcha de Biomedicina (9. : 2009 : Novo Hamburgo, RS).<br />
CDU 616-07(061.3)(100)<br />
© Editora <strong>Feevale</strong> - Os textos <strong>as</strong>sinados são de inteira responsabilidade dos autores e, não expressam necessariamente a opinião da <strong>Feevale</strong>. É<br />
permitido citar parte dos textos sem autorização prévia, desde que seja identificada a fonte. A violação dos direitos do autor (Lei n.º 9.610/98)<br />
é Bibliotecária crime estabelecido responsável: pelo artigo 184 Lílian do Código Amorim Penal. Pinheiro – CRB 10/1574<br />
CENTRO UNIVERSITÁRIO FEEVALE<br />
Editora <strong>Feevale</strong><br />
Campus II: RS 239, 2755 - CEP: 93352-000 - Vila Nova - Novo Hamburgo - RS<br />
Fone: (51) 3586.8819 - Homepage: www.feevale.br/editora<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
3
cOMISSãO<br />
De APOIO<br />
Aline Gabrielle Novelo Bortolon<br />
Bruna Selbach<br />
Andreia Noll<br />
Grégory Licht dos Santos<br />
Kamila Bervian<br />
Camila da Costa Cardoso<br />
Rebeca Schneider<br />
Franciele Zanol<br />
Flávia Quadros Guidali<br />
Ana Paula Toniazzo<br />
Michele Daudt da Silva<br />
Nicole Pezzi<br />
Liana Lanius da Silva<br />
Karina Pires Reis<br />
Diego Luiz Rovaris<br />
Fernanda Huf<br />
Giana Indiara da Silva<br />
Caroline Louise Seibt<br />
Daniela Balbinot<br />
Vinícius Vieira<br />
Thalita Souza Arantes<br />
Luana Silveira de Carvalho<br />
Natália Krug<br />
Rodrigo Staggemeier<br />
Caroline Manfredine<br />
Caroline Frare<br />
Mariana Ritzel<br />
Mônica Silveira Martins<br />
Luciane Iwanczuk<br />
Jéssica da Silva Ely<br />
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
Comissões<br />
cOMISSãO<br />
AVALIADORA<br />
Daiane Berleze<br />
Claudio Lauer<br />
Eloir Lourenço<br />
Andreia Sopelsa<br />
Fabiana Michelsen<br />
Fernando Spilki<br />
Graziela Schuh<br />
Gustavo Lara<br />
Helena Schirmer<br />
Luciane Feksa<br />
Luciano B<strong>as</strong>so<br />
Miriam Frantz<br />
Patrícia Ardenghi<br />
Rafael Linden<br />
Rejane Tavares<br />
Renato Minozzo<br />
Sabrina Almeida<br />
Sandrine Wagner<br />
Simone Picoli<br />
Simone Rossetto<br />
Vlademir Cantarelli<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
cOMISSãO<br />
ORgANIzADORA<br />
Gislene Feiten Haubrich<br />
Renato Minozzo<br />
Sandrine Comparsi Wagner<br />
Simone Rossetto<br />
Rejane Tavares<br />
Helena Schirmer<br />
Tiago Carvalho<br />
Simone Picolli<br />
Eloir Dutra Lourenço<br />
Karen Campos<br />
Vlademir Cantarelli<br />
Rafael Linden<br />
4
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
Sumário<br />
Clique sobre os títulos para ir até a <strong>página</strong> correspondente.<br />
ÁReA TeMÁTIcA: BIOLOgIA MOLecULAR<br />
AVALIAçãO DA INFLUÊNCIA DO POLIMORFISMO C3238G DO GENE<br />
APOC3 NO PERFIL LIPÍDICO DE PACIENTES HIV POSITIVOS DA REGIãO<br />
METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE...............................................................17<br />
Nicole Pezzi, Karen Olívia Bazzo, Maria Cristina Cotta Matte, Claudia Fontoura Di<strong>as</strong>, Marilu Fiegenbaum e<br />
Sabrina Esteves de Matos Almeida<br />
AVALIAçãO DO GENE CYP3A5 E DA TERAPIA ANTI-RETROVIRAL<br />
POTENTE ASSOCIADOS AO AUMENTO DOS NÍVEIS LIPÍDICOS EM<br />
PACIENTES HIV POSITIVO......................................................................................18<br />
Taís Bauer Auler, Nicole Pezzi , Maria Cristina Cotta Matte , Karen Olivia Bazzo e Sabrina Esteves de Matos Almeida<br />
AVALIAçãO DO PAPEL DO POLIMORFISMO Ala222Val DO GENE MTHFR<br />
SOBRE O DANO DE DNA EM INDIVÍDUOS EXPOSTOS A AGENTES<br />
MUTAGÊNICOS E EM INDIVÍDUOS CONTROLE.............................................19<br />
Fernanda da Silva Machado; Lívia Herencio Teixeira; Cynthia Hernandes da Costa; Roberta Palazzo; Pâmela<br />
Bagatini; Michelle Mergener; Anna Maria Siebel; Luciano B<strong>as</strong>so da Silva; Sharbel Weidner Maluf; Fabiana<br />
Michelsen de Andrade<br />
COMPARAçãO DE PRODUTOS COMERCIAIS PARA EXTRAçãO E<br />
PURIFICAçãO RÁPIDA DE MATERIAL GENÔMICO DE VÍRUS...................20<br />
Raquel Beiersdorf Frezza, Joseane Vanessa dos Santos da Silva, Juliana Comerlato, Bianca Bergam<strong>as</strong>chi, Manoela<br />
Tressoldi Rodrigues, Luc<strong>as</strong> Kessler de Oliveira, Andréia Dalla Vecchia, Gabriela Schalemberger e Fernando Rosado Spilki<br />
ENSAIO MOLECULAR DE HIBRIDIZAçãO EM MICROPLACAS PARA<br />
DETECçãO E GENOTIPAGEM DO VÍRUS DA HEPATITE C (HCV)...........21<br />
Nicole N<strong>as</strong>cimento Da Fré , , Cintia Costi, Tarciana Grandi, Cláudia M. Dornelles da Silva, Arnaldo Zaha, e Maria<br />
Lucia da Rosa Rossetti<br />
EPIDEMIOLOGIA DO HIV-1 NA REGIãO DA GRANDE PORTO ALEGRE –<br />
RS: UMA ABORDAGEM EM BIOINFORMÁTICA...............................................22<br />
Maria Cristina Cotta Matte, Rúbia Marília Medeiros, Dennis Maletich Junqueira, Sabrina Esteves de Matos Almeida<br />
EXTRAçãO DE DNA DE BULBO DE PENAS COM IODETO DE SÓDIO......23<br />
Ana Paula Muterle Varela, Helton Fernandes dos Santos, Samuel Paulo Cibulski, Thais Fumaco Teixeira, Diogenes<br />
Dezen e Paulo Michel Roehe<br />
FARMACOGENÉTICA E CANAIS DE POTÁSSIO ATP-SENSÍVEIS:<br />
IMPLICAçãO NA TERAPIA COM SULFONILURÉIAS.......................................24<br />
Diego Luiz Rovaris, Jéssica Knevitz Muller, Samuel Selbach Dries, Magda Susana Per<strong>as</strong>solo e Fabiana Michelsen<br />
de Andrade<br />
INFLUÊNCIA DO POLIMORFISMO TAQ 1B NO GENE CETP NA<br />
RESPOSTA AO FITOTERÁPICO GARCINIA CAMBOGIA EM INDIVÍDUOS<br />
COM EXCESSO DE PESO..........................................................................................25<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
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Diego Luiz Rovaris, Tuany Di Domênico, Luiz Carlos Klein Júnior, Tiago Antonio Pollo, Ricardo Schneider<br />
Junior, Simone Rossetto, Carlos Augusto Ronconi V<strong>as</strong>ques e Fabiana Michelsen de Andrade<br />
INFLUÊNCIA DOS GENES NR112 E ABCB1 NOS NÍVEIS LIPÍDICOS DE<br />
PACIENTES HIV POSITIVO USUÁRIOS DE HAART..........................................26<br />
Maria Cristina Cotta Matte; João Henrique Beltrame Araújo; José Paulo Maurício Langa; Regina Bonnes Barcelos;<br />
Marilu Fiegenbaum e Sabrina Esteves de Matos Almeida<br />
INVESTIGAçãO DA INFLUÊNCIA DO GENE APOE SOBRE ESCORES DE<br />
MEMÓRIA EM IDOSOS.............................................................................................27<br />
Vanessa Kappel da Silva, Jaqueline Bohrer Schuch, Fernanda da Silva Machado, Adriana Freitag dos Santos,<br />
Regina Lopes Lino, Fernanda DallaCosta, Priscila Schafer, Luciana Tisser e Fabiana Michelsen de Andrade<br />
REAçãO EM CADEIA DA POLIMERASE PARA DETECçãO DE TORQUE<br />
TENO VÍRUS.................................................................................................................28<br />
Joseane Vanessa dos Santos da Silva, Andréia Dalla Vecchia, Luc<strong>as</strong> Kessler de Oliveira, Raquel Beiersdorf Frezza, Juliana<br />
Comerlato, Bianca Bergam<strong>as</strong>chi, Manoela Tressoldi Rodrigues, Gabriela Schalemberger e Fernando Rosado Spilki<br />
RELAçãO ENTRE POLIMORFISMOS GENÉTICOS E RESPOSTA AO<br />
TRATAMENTO EM PACIENTES INFECTADOS COM GENÓTIPO 1 DO<br />
VÍRUS DA HEPATITE C............................................................................................29<br />
Nicole N<strong>as</strong>cimento Da Fré; Tarciana Grandi; Cintia Costi; Cláudia M. Dornelles da Silva; Arnaldo Zaha e Maria<br />
Lúcia Rosa Rossetti<br />
UTILIZAçãO DA REGIãO ESPAçADORA INTERGÊNICA 16S-23S RDNA<br />
PARA DETECçãO DE MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS.......................30<br />
Natália Machado Nunes, Mirela Verza, Raquel M<strong>as</strong>chmann, Alessandra Borchardt, Rúbia Ruppenthal e Maria<br />
Lucia Rosa Rossetti<br />
ÁReA TeMÁTIcA: BIOQUÍMIcA<br />
A IMPORTÂNCIA DA DOSAGEM TRANSOPERATÓRIA DO PTHi<br />
POR ELETROQUIMIOLUMINESCÊNCIA DURANTE CIRURGIA DO<br />
HIPERPARATIREOIDISMO PRIMÁRIO................................................................32<br />
Mauricio Sprenger B<strong>as</strong>suino, Júlia Puffal e Alberto Salgueiro Molinari<br />
ANÁLISE DA GLICEMIA E PERFIL LIPÍDICO DE CRIANçAS<br />
ANTENDIDAS NO CENTRO DE ORIENTAçãO, REABILITAçãO E<br />
ASSISTÊNCIA AO ENCÉFALOPATA DE GOIÁS – CORAE.............................33<br />
Pollyane Rosa Silva, Raquel Vaz Resende, Diego Franciel Marques Mühlbeier, Andréa Luciana Martins Ramos, Clayson<br />
Moura Gomes, Eduardo Silva de Paiva, Brunna Veruska de Paula, Zilda Mara Pinheiro dos Santos, Fabiana Alline<br />
Camelo Oliveira, Ana Manoela M. da Silva, Isabel Cristina de C<strong>as</strong>tro Gomes, Suelen Ferreira, Maísa Maria da Silva,<br />
Mauro Meira de Mesquita, Sérgio Henrique N<strong>as</strong>cente Costa e Isabel Cristina Carvalho Medeiros Francescantonio<br />
DIAGNÓSTICO DOS ESTÁGIOS DE HIPERGLICEMIA: GLICEMIA DE<br />
JEJUM OU TESTE ORAL DE TOLERÂNCIA GLICOSE?..................................34<br />
Gabriela Cavagnolli, Juliana Comerlato, Carolina Comerlato, Jorge Luiz Gross e Joíza Lins Camargo<br />
DOR NEUROPÁTICA X ATIVIDADE FÍSICA ANÁLISE COMPORTAMENTAL<br />
ATRAVÉS DO CAMPO ABERTO E TESTE PLANTAR..........................................35<br />
Karen Olivia Bazzo; Cristhine Schallenberger; André Prato Schmidt; Diogo Onofre e Rejane Giacomelli Tavares<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
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EFEITO DO 3-METIL-1-FENIL-2-(SELENIOFENIL)OCT-2-EN-1-ONA<br />
SOBRE PARÂMETROS PLASMÁTICOS E O NÚMERO DE LEUCÓCITOS<br />
EM RATOS.....................................................................................................................36<br />
Francieli Rozales, Andressa S. Centeno, Eli<strong>as</strong> Turcatel, Vanessa O. C<strong>as</strong>tro, Tanise Gemelli, Robson Guerra,<br />
Marcello M<strong>as</strong>carenh<strong>as</strong>, Caroline Dani, Adriana Coitinho, Rosane Gomez, Cláudia Funchal<br />
EFEITO DO USO DE AGROTÓXICOS SOBRE MARCADORES PROTÉICOS,<br />
DE FUNçãO RENAL E DE FUNçãO HEPÁTICA EM AGRICULTORES DO<br />
MUNICÍPIO DE VENÂNCIO AIRES - RS...............................................................37<br />
Gabriela Goethel, Filipe N<strong>as</strong>cimento, Ericksen Borba, Ariella Philipi, Tássia Chesini Rech, Ramon B. Ramos,<br />
Letícia F. de Melo, Marcello M<strong>as</strong>carenh<strong>as</strong>, Viviane Cristina Sebben e Cláudia Funchal<br />
FATORES DE RISCO ASSOCIADOS A ALTERAçÕES NOS PARÂMETROS<br />
LIPÍDICOS E GLICÍDICOS SÉRICOS EM CAMINHONEIROS QUE<br />
TRAFEGAM NO CENTRO UNIFICADO DE FRONTEIRA, ENTRE BRASIL E<br />
ARGENTINA................................................................................................................38<br />
COSER, Janaina; FONTOURA, Simone; FONTOURA, Taiane; BAUER, Renan e RIZZI, Caroline<br />
INIBIçãO DA ATIVIDADE DA CREATINAQUINASE NO HIPOCAMPO<br />
E ALTERAçÕES NO COMPORTAMENTO DE RATOS WISTAR APÓS<br />
EXPOSIçãO CRÔNICA AO CHUMBO...................................................................39<br />
Saiuri Lovison Bisi, Michele Bi<strong>as</strong>ibetti, Tatiana Wannmacher Lepper, Evandro Oliveira, Gustavo Duarte<br />
Waltereith Koch, Adriana Kessler, Luciane Rosa Feksa<br />
INIBIçãO DA ATIVIDADE DE ENZIMAS TIÓLICAS EM CÓRTEX<br />
CEREBRAL DE RATOS WISTAR APÓS EXPOSIçãO CRÔNICA AO<br />
CHUMBO......................................................................................................................40<br />
Evandro Oliveira, Tatiana Wannmacher Lepper, Gustavo Duarte Waltereith Koch, Saiuri Lovison Bisi, Daiane<br />
Bolzan Berlese, Luciane Rosa Feksa<br />
INIBIçãO DA ATIVIDADE DE ENZIMAS TIÓLICAS EM ERITRÓCITOS DE<br />
TRABALHADORES EXPOSTOS AO CHUMBO....................................................41<br />
Thereza Trombini, Tatiana Wannmacher Lepper, Mateus Dalcin Luchese, Evandro Oliveira, Saiuri Bisi, Daiane<br />
Bolzan Berlese, Renato Minozzo, Rafael Linden, Tatiana Emanuelli, Greicy Michelle Conterato, Vandré<br />
C<strong>as</strong>agrande Figueiredo e Luciane Rosa Feksa<br />
INTOXICAçãO POR DITIOCARBAMATOS E EFEITOS DO RESVERATROL:<br />
REVISãO DA LITERATURA......................................................................................42<br />
Michele Daudt da Silva, Julia Puffal e Patrícia Grolli Ardenghi<br />
INTOXICAçãO POR ORGANOFOSFORADOS E EFEITOS DO<br />
RESVERATROL: REVISãO DA LITERATURA......................................................43<br />
Júlia Puffal; Michele Daudt da Silva e Patrícia Grolli Ardenghi<br />
PARATORMÔNIO EM MULHERES PÓS-MENOPÁUSICAS: REVISãO DA<br />
LITERATURA...............................................................................................................44<br />
Mauricio B<strong>as</strong>suino; Rejane Tavares; Tiago Carvalho; Alberto Molinari<br />
PERFIL LIPÍDICO DE MULHERES JOGADORAS DE HANDEBOL.................45<br />
Luis Henrique Sandri; Luis Eduardo Sandri; Eloir Dutra Lourenço e Maria Helena Weber<br />
PREVALÊNCIA DE DISLIPIDEMIAS EM HOMENS DO MUNICÍPIO DE<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
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FLORES DA CUNHA...................................................................................................46<br />
Alana Colato, Ericksen Borba, Ariella Philipi, Filipe N<strong>as</strong>cimento, Alexandre Costa Guimarães, Patrícia Spada,<br />
Cláudia Funchal e Caroline Dani<br />
PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO ASSOCIADAS A DOENçAS<br />
CORONARIANAS EM HOMENS DO MUNICÍPIO DE FLORES DA CUNHA.......47<br />
Bruna Mezzalira, Ericksen Borba, Ariella Philipi, Filipe N<strong>as</strong>cimento, Alexandre Costa Guimarães, Patrícia Spada,<br />
Cláudia Funchal e Caroline Dani<br />
PREVALÊNCIA DO HIPOTIREOIDISMO SUBCLÍNICO EM PACIENTES<br />
ATENDIDOS NO LABORATÓRIO DA ÁREA DA SAÚDE DA UNIVERSIDADE<br />
CATÓLICA EM GOIÁS, NO PERÍODO 2006-2008....................................................48<br />
Clayson Moura Gomes, Diego Franciel Marques Mühlbeier, Raquel Vaz Resende, Pollyane Rosa Silva, Andréa<br />
Luciana Martins Ramos, Eduardo Silva de Paiva, Brunna Veruska de Paula, Sarah Buzaim Lima, Débora Rosa<br />
Pereira da Motta, Lílian Cristina Padilha de Morais, Nadya Alves de Sousa Guimarães, Ana Karolina Trovo de<br />
Paula, Dayane Ribeiro dos Santos e Isabel Cristina Carvalho Medeiros Francescantonio<br />
ÁReA TeMÁTIcA: cITOPATOLOgIA<br />
HPV: PREVALÊNCIA E FATORES DE RISCO........................................................50<br />
Manuela Libardi; Anaméli Lipreri 1 ; Franciele Maria Zanol 1 e Nicole Letti Adames 2<br />
PREVALÊNCIA DE AGENTES MICROBIOLÓGICOS EM EXAMES<br />
CITOPATOLÓGICOS CÉRVICO-VAGINAIS NOS SISTEMAS PÚBLICOS DE<br />
SAÚDE DAS CIDADES DE CRUZ ALTA E SANTA ROSA – RS.........................51<br />
Cíntia Andressa Kaefer e Lisiane Cervieri Mezzomo<br />
PREVALÊNCIA DE LESÕES CERVICAIS PRÉ-MALIGNAS E MALIGNAS E<br />
INFECçÕES CÉRVICO VAGINAIS NO MUNICÍPIO DE ESPUMOSO – RS........52<br />
COSER, Janaina ; FONTOURA, Simone e TICIANI, Renata<br />
ÁReA TeMÁTIcA: cONTROLe De QUALIDADe<br />
SISTEMA DE INFORMAçãO PARA CONTROLE INTERNO DA QUALIDADE<br />
EM LABORATÓRIOS CLÍNICOS – VERIFICAçãO E VALIDAçãO..................54<br />
Letícia E. Bueno Carara e Rejane Giacomelli Tavares<br />
ÁReA TeMÁTIcA: geNÉTIcA<br />
ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO POLIMORFISMO T102C DO GENE DO<br />
RECEPTOR DE SEROTONINA 5HT2A SOBRE ESCORES DE MEMÓRIA EM<br />
IDOSOS....................................................................................................................56<br />
Jaqueline Bohrer Schuch, Vanessa Kappel da Silva, Fernanda da Silva Machado, Adriana Freitag dos Santos,<br />
Regina Lopes Lino, Fernanda Dalla Costa, Priscila Schafer, Luciana Tisser, Fabiana Michelsen de Andrade<br />
FOLATO: SUPLEMENTAR OU NãO?.................................................................57<br />
Rodrigo Staggemeier; Graziela Maria Schuh e Renato Minozzo<br />
HEMOGLOBINA E-SASKATOON: DIFICULDADE DIAGNÓSTICA E<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
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ESTUDOS DE CASOS NO RIO GRANDE DO SUL..............................................58<br />
Thaís Helena da Silveira, Simone C<strong>as</strong>tro, Ana Paula Santin, Mara Helena Hutz e Sandrine Comparsi Wagner<br />
IDENTIFICAçãO DE PARENTES DE PRIMEIRO GRAU EM PACIENTES<br />
COM DIABETES MELLITUS TIPO 1.......................................................................59<br />
Marina Carolina Moreira, Luana Silveira Carvalho e Daiane Bolzan Berlese<br />
INFLUÊNCIA DO POLIMORFISMO DO GENE ECA SOBRE ESCORES DE<br />
MEMÓRIA EM IDOSOS..............................................................................................60<br />
Jordana Tochetto Lizot; Vanessa Kappel da Silva; Priscilla Schafer; Adriana Freitag dos Santos; Regina Lopes Lino;<br />
Fernanda DallaCosta; Jaqueline Bohrer Schuch; Luciana Alves; Fabiana Michelsen de Andrade<br />
O PAPEL DO POLIMORFISMO -3826A/G NO GENE UCP1 NA<br />
PATOGÊNESE DO DIABETES MELLITUS TIPO 2...............................................61<br />
Letícia Brondani, Ana Paula Bouç<strong>as</strong>, Denise Sortica, Jakeline Rheinhemer, Luis Henrique Canani e Daisy Crispim<br />
ÁReA TeMÁTIcA: HeMATOLOgIA<br />
ALTERAçÕES HEMATOLÓGICAS EM PACIENTES HIV POSITIVOS SOB<br />
TERAPIA ANTI-RETROVIRAL COMBINADA DE ITRN + ITRNN.................63<br />
Luz, Ana Júlia Bretanha; Ikeda, Maria Letícia ; Rosso, Rober<br />
ANEMIA MEGALOBLÁSTICA – ESTUDO DE CASO.........................................64<br />
Tavany Elisa Santos Maciel; Kenia Larissa de Araujo; Aline Crocetti; Tatiane Manchur; Mariana Schenato Araujo Pereira<br />
AVALIAçãO DAS PERSPECTIVAS DOS POSSÍVEIS DOADORES DE MEDULA<br />
ÓSSEA REFERENTE AO PROCESSO DE COMPATIBILIDADE E OS TIPOS DE<br />
LEUCEMIAS, REALIZADO NO HEMOCENTRO DE CRUZ ALTA.....................65<br />
Camila Dalcin; Silvana Silva; Muriel Dorneles; Janete Maria De Conto; Elisa Sisti<br />
COMPARATIVO DE PARÂMETROS HEMATOLÓGICOS E BIOQUÍMICOS<br />
EM AMOSTRAS DE SANGUE CAPILAR E DE SANGUE VENOSO.................66<br />
Simone Rossetto, Éverton Bi<strong>as</strong>io, Helena Schirmer, Tiago Santos Carvalho<br />
CORRELAçãO ENTRE A FAIXA ETÁRIA E PERFIS HEMATOLÓGICOS<br />
DE PACIENTES ATENDIDOS NA REDE MUNICIPAL DE SAÚDE DE<br />
PERNAMBUCO, BRASIL............................................................................................67<br />
Pedro Pereira Tenório; Mário Ribeiro de Melo-Júnior; Ana Cecília Cavalcanti Albuquerque<br />
DUPLA HETEROZIGOSE (HB C + HB STANLEYVILLE II) IDENTIFICADA<br />
NA TRIAGEM NEONATAL NO SUL DO BRASIL..............................................68<br />
Ana Lia Pinto Borges; Ana Paula Santin; Simone C<strong>as</strong>tro; Tatiana Gonzáles; Mara H. Hutz; Sandrine Comparsi Wagner<br />
ESTUDO DE CASO: LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA........................................69<br />
Anny Waloski Robert, Gustavo Henrique M<strong>as</strong>carenh<strong>as</strong> Machado, Nicole Hampf Kachinski, Roger Rodrigues<br />
Machado, Mariana Schenato Araujo Pereira<br />
HAPLÓTIPOS DO CLUSTER DA BETA-GLOBINA E TALASSEMIA ALFA EM<br />
PACIENTES COM ANEMIA FALCIFORME NO RS.............................................70<br />
Caroline Louise Seibt e Sandrine Comparsi Wagner<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
9
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
INFILTRAçãO PLEURAL POR LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA:<br />
RELATO DE CASO E REVISãO DA LITERATURA..............................................71<br />
Carla de Cássia C<strong>as</strong>caes Batista, Mariela Granero Fari<strong>as</strong>, Leo Sekine e Sandrine Comparsi Wagner<br />
PADRONIZAçãO DE USO DE “POOL” DE SANGUE TOTAL COMO<br />
CONTROLE INTERNO DE QUALIDADE EM HEMATOLOGIA......................72<br />
Carina Danieli Schons e Drª. Rejane Giacomelli Tavares<br />
PREVALÊNCIA DE ANEMIAS EM PACIENTES DA UNIDADE BÁSICA DE<br />
SAÚDE AURORA, CAMPO BOM........................................................................73<br />
Natália Höher Krug; Luana Silvera de Carvalho; Rodrigo Staggemeier; Lisandra Chiamenti; Fernanda Baratieri Mota<br />
e Ivy Reichert Vital da Silva; Helena Schirmer; Eloir Dutra Lourenço; Fabiana Aparecida Vieira e Renato Minozzo<br />
PRINCIPIOS ATIVOS DE ORIGEM VEGETAL VERSUS EXAMES<br />
HEMATOLÓGICOS....................................................................................................74<br />
Rafael Frac<strong>as</strong>so; Patrícia Ardenghi e Edna Sayuri Suyenaga<br />
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA, UMA DOENçA MULTIFATORIAL.......75<br />
Celina Sena da Silveira e Sandrine Comparsi Wagner<br />
ÁReA TeMÁTIcA: IMUNOLOgIA<br />
ANÁLISE DE DESCARTE DE BOLSAS SANGÜÍNEAS DEVIDO AOS VÍRUS<br />
DA HEPATITE B, C E AO HIV NOS HEMOCENTROS DE CRUZ ALTA E<br />
PASSO FUNDO.............................................................................................................77<br />
Daiane Wontroba Bandeira e Renata Ticiani<br />
ASSOCIAçãO ENTRE EXERCICO FÍSICO E RESPOSTA IMUNOLÓGICA..78<br />
Franciele Maria Zanol; Anaméli Lipreri; Gustavo Muller Lara<br />
AVALIAçãO DA IMUNOGENICIDADE DO ANTÍGENO PSAA<br />
RECOMBINANTE DE STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE SOROTIPO 14.....79<br />
Mateus Dalcin Luchese , ; Patrícia Grolli Ardenghi; Ariane Leites Larentis; Ana Paula Correa Argondizzo, Marco<br />
Alberto Medeiros<br />
AVALIAçãO DOS NÍVEIS DE PSA EM PACIENTES ATENDIDOS NA<br />
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE AURORA, CAMPO BOM, RS...........................80<br />
Eloir Dutra Lourenço; Rodrigo Staggemeier ; Ivy Reichert Vital da Silva; Fernanda Baratieri Mota; Natália Höher<br />
Krug; Luana Silveira de Carvalho; Lisandra Chiamenti; Helena Schirmer; Fabiana Aparecida Vieira; Renato<br />
Minozzo<br />
BASÓFILOS, QUIMIOCININAS E CITOCINAS PRÓ-INFLAMATÓRIAS<br />
CONFEREM RESPOSTA IMUNOLÓGICA CONTRA ECTOPARASITA........81<br />
Antonio Roberto R. Abatepaulo, Gustavo Rocha Garcia; João Morelli, Mathi<strong>as</strong> P Szabó, Suely S. K<strong>as</strong>hino, Ramiro<br />
da Silva Jr, Olavo B. Rego Neto, João Santana da Silva, Gervásio H. Bechara, Isabel K. F. de Miranda Santos<br />
BRAIN-DERIVED NEUROTROPHIC FACTOR (BDNF) COMO POSSÍVEL<br />
MARCADOR DE GRAVIDADE NA ASMA PEDIÁTRICA..................................82<br />
Guilherme Cerutti Müller, Paulo Márcio Pitrez², Bruna Luz Correa¹, Micheli Mainardi Pillat¹, Antônio Lúcio<br />
Teixera Júnior³, Rodrigo Pestana Lopes¹, Rejane Fialho Mati<strong>as</strong>², Moisés Evandro Bauer¹<br />
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V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
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EFEITO DO TRATAMENTO AGUDO OU CRÔNICOCOM ETANOL SOBRE<br />
PARÂMETROS DE ESTRESSE OXIDATIVO NO HIPOCAMPO DE RATOS.......83<br />
Andressa S Centeno, Eli<strong>as</strong> Turcatel, Vanessa O C<strong>as</strong>tro, Adriana Coitinho, Cláudia Funchal, Rosane Gomez<br />
PREVALÊNCIA DE RUBÉOLA NOS PACIENTES ATENDIDOS NA UNIDADE<br />
BÁSICA DE SAÚDE AURORA, CAMPO BOM-RS................................................84<br />
Fernanda Baratieri Mota; Ivy Reichert Vital da Silva; Lisandra Chiamenti; Luana Silveira de Carvalho; Natália<br />
Höher Krug e Rodrigo Stageemeier; Fabiana Aparecida Vieira 3 ; Helena Schirmer; Eloir Dutra Lourenço e Renato<br />
Minozzo<br />
PREVALÊNCIA DA TOXOPLASMOSE EM PACIENTES ATENDIDOS NA<br />
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE AURORA, CAMPO BOM - R...........................85<br />
Lisandra Chiamenti; Fernanda Baratieri Mota; Rodrigo Staggemeier; Luana Silveira de Carvalho; Natália Höher Krug;<br />
Ivy Reichert Vital da Silva; Fabiana Aparecida S. Vieira; Eloir Dutra Lourenço; Helena Schirmer; Renato Minozzo<br />
PROCEDIMENTO DE QUANTIFICAçãO DE ANTI-HBS ATRAVÉS DE<br />
MÉTODO QUALITATIVO..........................................................................................86<br />
Camila da Costa Cardoso; Eloir Dutra Lourenço; Gustavo Müller Lara<br />
PROLIFERAçãO CELULAR NA INFECçãO POR HTLV-I: RELAçãO COM<br />
O QUADRO CLÍNICO E A SENSIBILIDADE AOS GLICOCORTICÓIDES.....87<br />
Micheli Mainardi Pillat, Bruna L. Correa, Cláudio F. K. da Rocha, Guilherme C. Müller, Simone S. Lampert , e<br />
Moisés E. Bauer<br />
SOROPREVALÊNCIA DE HEPATITE B EM CANDIDATOS A DOADORES<br />
DE SANGUE DO HEMOCENTRO DE CRUZ ALTA –RS.................................88<br />
Raqueli Vanessa Michael; Fatima Husein Abdalla1; Karina Schreiner Kisrten1;Josiane Woutheres Bortolotto<br />
SOROPREVALÊNCIA DE HEPATITE C EM CANDIDATOS ADOADORES<br />
DE SANGUE DO HEMOCENTRO DE CRUZ ALTA – RS................................89<br />
Karina Schreiner Kisrten; Raqueli Vanessa Michael; Fatima Husein Abdalla e Josiane Woutheres Bortolotto<br />
SOROPREVALÊNCIA DA DOENçA DE CHAGAS EM CANDIDATOS A<br />
DOADORES DE SANGUE DO HEMOCENTRO DE CRUZ ALTA – RS.........90<br />
Fatima Husein Abdalla; Karina Schreiner Kisrten; Raqueli Vanessa Michael; Josiane Woutheres Bortolotto<br />
ÁReA TeMÁTIcA: MIcROBIOLOgIA<br />
ANÁLISE DE ESPÉCIES BACTERIANAS EM TELEFONES PÚBLICOS DO<br />
CENTRO DA CIDADE DE CARUARU-PE ............................................................92<br />
Pedro Pereira Tenório, Jeonara Mirelly do N<strong>as</strong>cimento Ferreira Silva, Nélia Cíntia da Costa e Silva, Fabrício<br />
Andrade Martins Esteves, Djair de Lima Ferreira Júnior, Sibele Ribeiro de Oliveira, Walkyria Almeida Santana<br />
ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA DA BARRAGEM DO SALTO E DE<br />
POçOS ARTESIANOS NAS LOCALIDADES DE TAINHAS E SALTO, SãO<br />
FRANCISCO DE PAULA, RS.....................................................................................93<br />
Juliana Kühne; Graziela Maria Schuh; Simone Ulrich Picoli<br />
ANÁLISE MOLECULAR DE FENÓTIPO DE METALO-BETA-LACTAMASE<br />
EM BACILOS GRAM-NEGATIVOS NãO FERMENTADORES DO<br />
HOSPITAL DE PRONTO SOCORRO DE PORTO ALEGRE (RS).....................94<br />
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Vani dos Santos Laranjeira; Gertrudes Corção ; Simone Ulrich Picoli<br />
BARTONELLA SPP.: UM AGENTE INFECCIOSO EMERGENTE....................95<br />
Rodrigo Staggemeier; Vlademir Vicente Cantarelli; Fernando Rosado Spilki<br />
CANDIDEMIA EM HOSPITAL PÚBLICO E PRIVADO DO SUL DO BRASIL.....96<br />
Marina Carolina Moreira, Helena Schirmer, Vlademir Vicente Cantarelli, Valério Rodrigues Aquino<br />
DETECçãO DE DNA DE HERPESVÍRUS BOVINOS TIPO 1 E 5 EM<br />
AMOSTRAS DE SÊMEN DE TOUROS REPRODUTORES..................................97<br />
Martha Trindade Oliveira, Fabrício Souza Campos, Fabrício Di<strong>as</strong> Torres, Wilia Marta Elser Diederichsen de<br />
Brito 1,3 , Franciscus Antonius Maria Rijsewijk, Paulo Michel Roehe, Ana Cláudia Franco<br />
ESTUDO QUALITATIVO DA FLORA MICÓTICA ANEMÓFILA DA CIDADE<br />
DE BLUMENAU/SC.....................................................................................................98<br />
Emerson dos Reis, Jader D. Klug 1 , Fabiana Possamai 1 , Susane Lopes 1 , Jefferson Akyra I. Aragão 1 , Leônid<strong>as</strong> João de<br />
Mello Júnior 1 , Rafael Kremer 1 e Antonio Roberto R. Abatepaulo 1<br />
INFLUÊNCIA DO FERRO NO CRESCIMENTO DE CRYPTOCOCCUS<br />
GATTII...........................................................................................................................99<br />
Anameli Lipreri, Charley Christian Staats, Elisa Simon, Augusto Schrank, Marilene Henning Vainstein<br />
METALO-BETA-LACTAMASE................................................................................100<br />
Franciele Maria Zanol; Simone Ulrich Picoli<br />
PADRONIZAçãO DA TÉCNICA DE REAçãO EM CADEIA DA<br />
POLIMERASE VISANDO DETECçãO DE DIFERENTES ENTEROVÍRUS EM<br />
AMOSTRAS CLÍNICAS.............................................................................................101<br />
Juliana Comerlato , Joseane Vanessa dos Santos da Silva , Raquel Beiersdorf Frezza, Andréia Dalla Vecchia, Luc<strong>as</strong><br />
Kessler de Oliveira, Bianca Bergam<strong>as</strong>chi, Manoela Tressoldi Rodrigues e Fernando Rosado Spilki<br />
PESQUISA FENOTÍPICA DA ENZIMA KPC EM ENTEROBACTERIACEAE<br />
ISOLADOS EM HOSPITAL DE PORTO ALEGRE E GRANDE PORTO<br />
ALEGRE.......................................................................................................................102<br />
PREVALÊNCIA DE INFECçÕES URINÁRIAS EM GESTANTES<br />
ATENDIDAS NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE AURORA NO MUNICÍPIO<br />
DE CAMPO BOM.................................................................................................103<br />
Tânia Esmeralda Varisco & Fabiana Aparecida de Souza Vieira<br />
PRINCIPAIS ASPECTOS IMUNOLÓGICOS DAS INFECçÕES POR<br />
DERMATÓFITOS......................................................................................................104<br />
Anaméli Lipreri; Franciele Maria Zanol; Elisa Simon<br />
PRINCIPAIS DERMATÓFITOS ENCONTRADOS EM LESÕES SUPERFICIAIS<br />
NO BRASIL..................................................................................................................105<br />
Letícia E. Bueno; Anaméli Lipreri; Franciele Maria Zanol; Elisa Simon<br />
STAPHYLOCOCCUS AUREUS MRSA E MSSA: ESTADO DE PORTADOR<br />
EM ESTUDANTES DE ENFERMAGEM............................................................106<br />
Yana Picinin Sandri; Francine Luciano Rahmeier; Vanessa Libreloto Dalepiane Naumann<br />
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ÁReA TeMÁTIcA: PARASITOLOgIA<br />
FATORES DE RISCO ASSOCIADOS A ALTOS ÍNDICES DE<br />
ANCILOSTOMOSE EM MORADORES DE COMUNIDADE<br />
HORTICULTORA DE PERNAMBUCO.................................................................108<br />
Carlos Alberto Alves V<strong>as</strong>concelos, Onicio Batista Leal Neto, Karla Danielle de Souza Martins, Thiago Yury<br />
Cavalcanti Galvão, Fabrício Andrade Martins Esteves, Ayla Maritcha Alves<br />
PREVALÊNCIA DE PARASITOSES EM CRIANçAS PRÉ- ESCOLARES<br />
ESTUDANTES DE UMA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL DA<br />
CIDADE DE BUTIÁ, RS...........................................................................................109<br />
Valesca Pinto; Taísa Colares; Andressa Centeno Vanessa C<strong>as</strong>tro; Caroline Dani<br />
PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES EM PORTADORES DE<br />
NECESSIDADES ESPECIAIS....................................................................................110<br />
Fábio Kerber Slongo , Graziela Maria Schuh e Andréia Maria Ida Sopelsa<br />
PREVALÊNCIA DE PARASITOSES NO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS<br />
DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL PRESIDENTE VARGAS................................111<br />
Luc<strong>as</strong> L. da Costa; Benerson Salgado; Frederico G. de Oliveira; Mariana P. Pereira ; Helena Beatriz V. Meneghetti;<br />
Francisco C. M. da Silva ; Caroline Dani<br />
PRODUTOS NATURAIS – FONTE DE PESQUISA PARA DESCOBERTA DE<br />
NOVOS FARMACOS COM ATIVIDADE LEISHMANICIDA...........................112<br />
Larissa Beuttenmuller Nogueirra Alves; Renata Aguiar de França; Sócrates Golzio dos Santos<br />
SISTEMA DE INFORMAçãO COMO APOIO AO DIGNÓSTICO EM<br />
PARASITOLOGIA .....................................................................................................113<br />
Luana Noguerol; Andressa Priscila Gomes; Marta Rosecler Bez; Rejane Giacomelli Tavares<br />
ÁReA TeMÁTIcA: OUTRAS ÁReAS<br />
A OCORRÊNCIA DE ABORTOS PROVOCADO EM JOVENS EM UM<br />
CONTEXTO DE VULNERABILIDADE.................................................................115<br />
Flávia Bulegon Pilecco, Álvaro Vigo, Daniela Riva Knauth<br />
A QUALIDADE E A EFETIVIDADE DO SUS......................................................116<br />
Otto Henrique Nienov , Cláucia Cambruzzi e César Luis Reichert<br />
AURICULOACUPUNTURA NO TRATAMENTO DE DISFUNçÕES<br />
INTESTINAIS.............................................................................................................117<br />
Antonio Roberto Rodrigues Abatepaulo, Gustavo Rocha Garcia, Leônid<strong>as</strong> João de Mello Júnior, Rafael Kremer,<br />
Antônio José Ipólito<br />
AVALIAçãO DA ATIVIDADE MOTORA DE RATOS SUBMETIDOS À<br />
HIPÓXIA-ISQUÊMIA NEONATAL........................................................................118<br />
CARLETTI, J.V., GOLDANI, R, PEREIRA, L.O., NETTO, C.A<br />
AVALIAçãO DA CASUÍSTICA DE RAIVA COM CONFIRMAçãO<br />
DIAGNÓSTICA LABORATORIAL NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL<br />
NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2008 A JUNHO DE 2009................................119<br />
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Samuel Paulo Cibulski; Helton Fernandes dos Santos; Hiran C<strong>as</strong>tagnino Kunert Filho; Ana Paula Muterle Varela 1 ;<br />
Thais Fumaco Teixeira; Diogenes Dezen; Helena Beatriz de Carvalho Ruthner Batista; José Carlos Ferreira; Júlio<br />
César de Almeida e Paulo Michel Roehe<br />
AVALIAçãO DAS ATIVIDADES DO BANCO DE CÓRNEAS DA SANTA<br />
CASA DE PORTO ALEGRE (2003 – 2007)............................................................120<br />
Veridiana Gobbi Michelon; Alexandre Seminotti Marcon; Tatiana Ferreira Michelon<br />
CAVIDADES DA LARINGE – REVISãO E ATUALIZAçãO.............................121<br />
Rafael Kremer, Antônio Rodrigues Abatepaulo, Neuranei Salete Bonfiglio<br />
COMPORTAMENTOS DA TERCEIRA IDADE EM RELAçãO AOS<br />
CÂNCERES GINECOLÓGICOS..............................................................................122<br />
Maria Luisa Brancher Menegazzo; Fabiana Possamai; Caroline Sales Pinto; Gladis Lenzi, Naiade Fernanda Winter,<br />
Rafael Kremer, Antonio Roberto Rodriguez Abatepaulo<br />
CONHECIMENTO E COMPORTAMENTO DOS JOVENS DO ENSINO<br />
MÉDIO FRENTE À SEXUALIDADE......................................................................123<br />
Maria Luisa Brancher Menegazzo; Fabiana Possamai; Caroline Sales Pinto;Luiz OLílio Soares Pereira, Leônid<strong>as</strong><br />
João de Mello Júnior, Antonio Roberto Rodrigues Abatepaulo<br />
DESENVOLVIMENTO DE UM MÉTODO PARA DETERMINAçãO DE<br />
FUROSEMIDA EM PLASMA POR CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA<br />
EFICIÊNCIA................................................................................................................124<br />
Jorge Alessandro Deotti; Marina Venzon Antunes; Rafael Linden<br />
DEXTROCARDIOPATIA – UM ESTUDO DE CASO.........................................125<br />
Mariane Salamoni; Daniel Franco; Jhanaina Marcondes ; Jennifer Harder; Juliana Di<strong>as</strong> ; Stephanie Silva; Mariana<br />
Schenato Araujo Pereira<br />
EFEITO DA INGESTãO CRÔNICA DE ÁLCOOL SOBRE A ATIVIDADE DAS<br />
ENZIMAS FOSTASE ÁCIDA, CREATINAQUINASE A REGENERAçãO DAS<br />
GLÂNDULAS SALIVARES SUBMANDIBULARES DE RATOS ADULTOS...126<br />
Tatiana Wannmacher Lepper, Denise Roj<strong>as</strong>, Luciane Rosa Feksa, Virginia Cielo Rech, Clóvis Milton Duval Wannmacher<br />
EFEITO DE CIMENTO DE ΑLFA-FOSFATO TRICÁLCICO E PLASMA RICO<br />
EM PLAQUETAS NA REGENERAçãO DE TECIDO ÓSSEO...........................127<br />
Alessandra Deise Sebben ; Caroline Peres Klein ; Camilla Assad ; Thiago Alexi ; Martina Lichtenfels; Gabriela<br />
Hoff ; Prof. Dr. Luís Alberto dos Santos; Prof. Dr. Jefferson Braga da Silva<br />
EFEITO HIPOTRIGLICERIDÊMICO DE GARCINIA CAMBOGIA NãO<br />
SE RELACIONA COM ALTERAçÕES DOS NÍVEIS DE ADIPOCINAS EM<br />
MULHERES OBESAS............................................................................................128<br />
Ricardo Schneider Junior; Tiago Antônio Pollo; Luiz Carlos Klein; Andressa Falavigna; Andressa Santos; Weber,<br />
MH; Simone Rossetto; Carlos Augusto V<strong>as</strong>ques<br />
ESTUDO DO COMPORTAMENTE DE MULHERES JOVENS EM RELAçãO<br />
À SAÚDE PREVENTIVA...........................................................................................129<br />
Emerson Jose dos Reis, Rafael Kremer, Gabriela Boemer Amaral, Graziela Estácio da Luz de Lima, Ketlei<br />
Kirchner do N<strong>as</strong>cimento, Antonio Roberto Rodriguez Abatepaulo<br />
ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO E COMPORTAMENTAL DA POPULAçãO DE<br />
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BLUMENAU E REGIãO PERANTE AO DIABETES............................................130<br />
Camila da Silva Ferraz; Bruna Letícia Reinicke; Jeovani Schmitt, Antônio Roberto Rodrigues Abatepaulo<br />
IMPLANTAçãO DE BANCO DE DNA CRIMINAL NO BRASIL: ASPECTOS<br />
RELACIONADOS......................................................................................................131<br />
Mariana Barbieri de Azevedo; Anamaria Gonçalves Feijó²<br />
IMPORTÂNCIA DOS NÍVEIS DE FOLATO E VITAMINA B12 EM<br />
TRABALHADORES EXPOSTOS OCUPACIONALMENTE AO CHUMBO.......132<br />
Renato Minozzo, Gustavo Muller Lara , Edson Leandro de Ávila Minozzo, Renato Santos Mello<br />
INFLUÊNCIA DA DISFUNçãO ENDOTELIAL E DO ESTRESSE OXIDATIVO<br />
NA RESPOSTA IMUNE DA ASMA........................................................................133<br />
Leticia Levitan Traub; Mariana Garbin de Almeida<br />
LEVANTAMENTO DAS PRINCIPAIS MICOSES CUTÂNEAS NA EQUIPE DE<br />
LIMPEZA DA FUNDAçãO UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA- UNICRUZ.........134<br />
Francine Luciano Rahmeier; Yana Picinin Sandri, Vanessa Librelotto Dalepiane Naumann<br />
MODELO EXPERIMENTAL EM RATO NO REPARO ÓSSEO DO FÊMUR<br />
UTILIZANDO CÉLULAS-TRONCO MONONUCLEARES E PLASMA RICO<br />
EM PLAQUETAS........................................................................................................135<br />
MORFOMETRIA DO FÊMUR PROXIMAL EM HOMENS...............................136<br />
Denis Guilherme Guedert , Bruna Nicole Tafner, Thais Schulz Kemper, Antônio Rodrigues Abatepaulo , Neuranei<br />
Salete Bonfiglio, Rafael Kremer<br />
O USO DE ISOFLAVONAS DE SOJA NO TRATAMENTO DOS SINTOMAS<br />
DO CLIMATÉRIO......................................................................................................137<br />
Adriana Var<strong>as</strong>chini, Monique Theissen Mendel, Edna Sayuri Suyenaga<br />
PROPOSTA DE OBJETOS DE APRENDIZAGEM PARA A AULA DE<br />
PARASITOLOGIA......................................................................................................138<br />
Juliana Costa V<strong>as</strong>seur; Marta Bez; Rejane G. Tavares<br />
RISCO OCUPACIONAL EM INDIVÍDUOS EXPOSTOS AO CHUMBO E SUA<br />
RELAçãO COM OS NÍVEIS DE MICRONUTRIENTES....................................139<br />
Renato Minozzo, Renato Santos Mello, Juliana da Silva<br />
SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE, UM TABU A SER QUEBRADO......140<br />
Deise Beppler Bento; Jader David Klug; Márcio de Souza; Viviane Bueno da Silva; Anna Paula dos Santos; Ritieli<br />
Barbieri de Souza; Thamires Heloísa Tiburcio; Tandara Zenther; Rosangela Heckert; Leônid<strong>as</strong> João de Mello<br />
Júnior Antônio Roberto Rodrigues Abatepaulo<br />
ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DE<br />
BLUMENAU/SC FRENTE A TEMAS RELACIONADOS A SEXUALIDADE.......141<br />
Deise Beppler Bento; Emerson José dos Reis 1 ; Luis Olílio Pereira; Peha Jordan; Gabriela Deretti; Fernanda Luísa<br />
Paterno; Jéssica Aline Gonçalves; Michelle Effting; Rafael Kremer, Antônio Roberto Rodrigues Abatepaulo<br />
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ÁREA TEMÁTICA<br />
Biologia<br />
Molecular<br />
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AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO POLIMORFISMO C3238G DO<br />
GENE APOC3 NO PERFIL LIPÍDICO DE PACIENTES HIV POSITIVOS DA<br />
REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE<br />
Nicole Pezzi1, Karen Olívia Bazzo 1 , Maria Cristina Cotta Matte 1 ,<br />
Claudia Fontoura Di<strong>as</strong> 2 , Marilu Fiegenbaum 3 e Sabrina Esteves de Matos Almeida 1<br />
Introdução: Alterações metabólic<strong>as</strong> diretamente relacionad<strong>as</strong> ao desenvolvimento de<br />
doenç<strong>as</strong> aterosclerótic<strong>as</strong> podem ser observad<strong>as</strong> precocemente em pacientes infectados pelo vírus<br />
da imunodeficiência humana (HIV). Est<strong>as</strong> modificações incluem aumento n<strong>as</strong> concentrações<br />
pl<strong>as</strong>mátic<strong>as</strong> de colesterol total (CT), triglicerídeos (TG) e LDL - colesterol, além de redução na<br />
concentração de HDL - colesterol. Os mecanismos que explicam est<strong>as</strong> anormalidades ainda não<br />
foram completamente elucidados, sabe-se, contudo, que polimorfismos em genes envolvidos<br />
no metabolismo lipídico podem desempenhar importante participação no aparecimento deste<br />
perfil aterogênico. O polimorfismo SstI (rs 4558136) do gene da apolipoproteína C3 (APOC3)<br />
provoca alterações na concentração pl<strong>as</strong>mática de triglicerídeos em pacientes não infectados<br />
pelo HIV e parece estar <strong>as</strong>sociado ao aumento desta lipoproteína em pacientes soropositivos,<br />
entretanto, poucos trabalhos descrevem a influência d<strong>as</strong> variações alélic<strong>as</strong> deste gene no perfil<br />
lipídico dessa população específica. Objetivo: Este trabalho teve como objetivos analisar<br />
a freqüência d<strong>as</strong> variantes alélic<strong>as</strong> 3238C/G do gene APOC3 e verificar sua <strong>as</strong>sociação com<br />
alterações no perfil lipídico de pacientes soropositivos da região metropolitana de Porto Alegre.<br />
Metodologia: O DNA extraído da camada de linfócitos do sangue periférico foi amplificado<br />
através da utilização de primers específicos e, posteriormente, submetido à genotipagem pela<br />
enzima SstI. Os genótipos foram visualizados em gel de agarose 2,5%. A análise estatística foi<br />
realizada através do programa SPSS versão 16.0. Resultados: Foram selecionados para o estudo<br />
175 indivíduos soropositivos residentes na região metropolitana de Porto Alegre. As freqüênci<strong>as</strong><br />
genotípic<strong>as</strong> encontrad<strong>as</strong> foram: 2,2% (GG), 23,1% (CG) e 74,7% (CC). Entre os parâmetros<br />
avaliados, observou-se <strong>as</strong>sociação significativa entre a ocorrência de hipertrigliceridemia e a<br />
presença do alelo G (p=0,020). conclusões: Os resultados deste trabalho estão de acordo com<br />
relatos da literatura. O reconhecimento precoce d<strong>as</strong> alterações metabólic<strong>as</strong> e a elucidação dos<br />
mecanismos pelos quais el<strong>as</strong> são desencadead<strong>as</strong> poderão contribuir para a redução do risco de<br />
aparecimento de doenç<strong>as</strong> aterosclerótic<strong>as</strong> e para a melhoria da qualidade de vida de indivíduos<br />
infectados pelo HIV.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: HIV; alterações metabólic<strong>as</strong>, perfil lipídico; gene APOC3.<br />
1 Centro Universitário <strong>Feevale</strong> – Grupo de Pesquisa em Bioanálises.<br />
2 Médica Pneumologista do Hospital Sanatório Partenon.<br />
3 Centro Universitário Metodista IPA.<br />
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AVALIAÇãO DO geNe CYP3A5 e DA TeRAPIA ANTI-ReTROVIRAL<br />
POTeNTe ASSOcIADOS AO AUMeNTO DOS NÍVeIS LIPÍDIcOS eM<br />
PAcIeNTeS HIV POSITIVO.<br />
Taís Bauer Auler 1 , Nicole Pezzi 1 , Maria Cristina Cotta Matte 1 ,<br />
Karen Olivia Bazzo 1 e Sabrina Esteves de Matos Almeida 2<br />
Introdução: A pandemia causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) já afeta<br />
mais de 33 milhões de indivíduos em todo o mundo. No intuito de diminuir a progressão da<br />
doença, que prejudica ou destrói <strong>as</strong> célul<strong>as</strong> de sistema imune, a terapia anti-retroviral surgiu.<br />
Inicialmente pouco eficaz, o tratamento contra a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida<br />
(AIDS) hoje apresenta-se eficiente, sendo este dado verificado através da redução d<strong>as</strong> tax<strong>as</strong><br />
de morbi-mortalidade dos indivíduos infectados. Apesar de todos os benefícios, efeitos<br />
adversos importantes são observados nos indivíduos que utilizam a Terapia Anti-retroviral<br />
Potente (HAART) e dentre eles está o aumento dos níveis lipídicos. Diversos fatores podem<br />
oc<strong>as</strong>ionar estes efeitos adversos. Desta forma, o estudo de genes que atuam no transporte ou<br />
metabolismo de fármacos também são necessários para verificar uma possível influência sobre<br />
os efeitos colaterais gerados pelo uso dest<strong>as</strong> drog<strong>as</strong>. Devido à relação que a enzima produzida<br />
pelo gene CYP3A5 possui com o metabolismo dos anti-retrovirais, em especial os inibidores<br />
de prote<strong>as</strong>e, e da alta freqüência do alelo mutante descrito na literatura, este torna-se um gene<br />
candidato para investigações farmacogenétic<strong>as</strong>. Objetivo: O presente estudo busca avaliar<br />
os efeitos metabólicos gerados pelo uso da HAART e a influência do gene CYP3A5 sobre os<br />
mesmos. Além disso, o estudo propõe-se a verificar a freqüência alélica deste gene em nossa<br />
população. Metodologia: Este é um estudo de caráter experimental, onde o gene de interesse foi<br />
amplificado e genotipado através da técnica PCR-RFLP. A análise estatística foi realizada com<br />
o programa SPSS 16.0. Resultados: Até o momento foram genotipados 74 indivíduos controles<br />
e 69 indivíduos usuários da HAART. A freqüência do gene CYP3A5*3 (alelo mutante) foi de<br />
78% para indivíduos controles (indivíduos não infectados) e 76% para pacientes sob uso da<br />
HAART. Outr<strong>as</strong> análises demonstraram diferenç<strong>as</strong> significativ<strong>as</strong> apen<strong>as</strong> nos níveis de HDL e<br />
LDL-colesterol entre pacientes (n=90) e indivíduos controles (n=111), além de observar um<br />
aumento dos níveis lipídicos (Colesterol Total, HDL, LDL) nos pacientes após o início da<br />
terapia. Contudo, cabe ressaltar que não foi observada nenhuma influência deste gene sobre tais<br />
alterações. conclusões: O estudo encontra-se em andamento e o aumento do número amostral<br />
poderá conduzir a novos resultados.<br />
Palavra-chave: CYP3A5; HAART; HIV.<br />
1 Discentes Curso Biomedicina. <strong>Feevale</strong>. Laboratório de Biologia Molecular<br />
2 Docente Curso Biologia. <strong>Feevale</strong>. Laboratório de Biologia Molecular.<br />
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AVALIAÇÃO DO PAPEL DO POLIMORFISMO Ala222Val DO GENE<br />
MTHFR SOBRE O DANO DE DNA EM INDIVÍDUOS EXPOSTOS A<br />
AGENTES MUTAGÊNICOS E EM INDIVÍDUOS CONTROLE<br />
Fernanda da Silva Machado 1 ; Lívia Herencio Teixeira 2 ; Cynthia Hernandes da Costa 2 ;<br />
Roberta Palazzo 2 ; Pâmela Bagatini 2 ; Michelle Mergener 2 ; Anna Maria Siebel 3 ;<br />
Luciano B<strong>as</strong>so da Silva 4 ; Sharbel Weidner Maluf 5 ; Fabiana Michelsen de Andrade 4<br />
Introdução: A exposição a agentes genotóxicos pode causar dano ao DNA, aumentando a<br />
instabilidade genética e o risco a divers<strong>as</strong> doenç<strong>as</strong>, como o câncer. A metilenotetrahidrofolato<br />
redut<strong>as</strong>e (MTHFR) é uma enzima envolvida no metabolismo do folato (necessário para a<br />
manutenção da estabilidade genômica) e na metilação do DNA. Aparentemente, indivíduos<br />
portadores do alelo 222Val apresentam atividade enzimática reduzida. O papel desse alelo ainda<br />
é controverso na literatura, uma vez que está relacionado ao aumento de MN e de aberrações<br />
cromossômic<strong>as</strong>, e à diminuição BN. Objetivo: O objetivo desse trabalho foi verificar a relação<br />
entre este SNP e o grau de instabilidade genômica em indivíduos expostos a agentes mutagênicos<br />
e em controles. Metodologia: Foram estudados dois grupos de amostr<strong>as</strong>: um grupo com 99<br />
indivíduos expostos ocupacional ou terapeuticamente a agentes mutagênicos (agrotóxicos,<br />
pintura automotiva e hemodiálise), e um grupo controle de 64 indivíduos sem exposição<br />
ocupacional ou terapêutica. O dano de DNA foi avaliado pel<strong>as</strong> técnic<strong>as</strong> de micronúcleos e<br />
cometa. O SNP foi investigado por PCR/RFLP. Parâmetros de instabilidade genômica foram<br />
comparados entre grupos de genótipos através do teste Mann-Whitney, através do programa<br />
SPSS versão 16.0. Resultados: Não foram encontrad<strong>as</strong> influênci<strong>as</strong> significantes do SNP sobre<br />
o dano de DNA tanto na amostra total, quanto nos indivíduos expostos e no grupo controle.<br />
Porém, com a estratificação da amostra total, a fim de excluir a influência de co-fatores que não<br />
fossem o SNP, algum<strong>as</strong> influênci<strong>as</strong> puderam ser percebid<strong>as</strong>. Em homens foi percebida a influência<br />
protetora do genótipo Val/Val sobre o número de MN e médi<strong>as</strong> de cometa (p=0,07 e p=0,03),<br />
e em indivíduos que tiveram um maior dano de DNA por cometa foi percebida a relação entre<br />
o aumento do número de BN e o genótipo homozigoto para 222Val (p=0,059). conclusões:<br />
Concluiu-se que o SNP Ala222Val do gene MTHFR, pode estar envolvido com alguns tipos<br />
de dano de DNA, possuindo um efeito protetor de maneira aditiva a outros parâmetros que já<br />
levam à proteção ao dano de DNA, ou possuindo um efeito deletério somente em grupos que já<br />
tiveram um aumento no dano de DNA.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: agentes mutagênicos; polimorfismo genético; dano de DNA; MTHFR.<br />
1 Aluna do Curso de Biomedicina – Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
2 Bacharéis em Biomedicina – Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
3 Bacharel em Ciênci<strong>as</strong> Biológic<strong>as</strong> – Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
4 Docentes do Cursos de Biomedicina – Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
5 Hospital de Clínic<strong>as</strong> de Porto Alegre<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
19
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
COMPARAÇÃO DE PRODUTOS COMERCIAIS PARA EXTRAÇÃO E<br />
PURIFICAÇÃO RÁPIDA DE MATERIAL GENÔMICO DE VÍRUS<br />
Raquel Beiersdorf Frezza 1 , Joseane Vanessa dos Santos da Silva 2 ,<br />
Juliana Comerlato 1 , Bianca Bergam<strong>as</strong>chi 1 , Manoela Tressoldi Rodrigues 1 ,<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
Luc<strong>as</strong> Kessler de Oliveira 2 , Andréia Dalla Vecchia 3 ,<br />
Gabriela Schalemberger 4 e Fernando Rosado Spilki 5<br />
Introdução: Para a obtenção e purificação de ácidos nucléicos em qualidade e quantidade<br />
adequad<strong>as</strong> de vírus, diferentes protocolos e kits comerciais estão disponíveis. Tais produtos<br />
normalmente apresentam preço mais elevado que os protocolos convencionais; todavia,<br />
permitem uma extração menos trabalhosa e mais rápida, mais padronizada entre <strong>as</strong> amostr<strong>as</strong> e<br />
normalmente mais eficiente no c<strong>as</strong>o de vírus. Objetivo: Testar a eficácia de dois kits disponíveis<br />
no mercado. Metodologia: Neste estudo experimental, os testes foram realizados com amostr<strong>as</strong><br />
padrão de Adenovírus (DNA) e Enterovírus (RNA). O produto denominado A foi adquirido a<br />
um preço de 10 dólares por amostra, enquanto o kit B teve um custo de 18 dólares por amostra.<br />
O isolamento do material genético foi realizado seguindo-se <strong>as</strong> instruções dos fabricantes.<br />
Ambos têm como característic<strong>as</strong> comuns a simplicidade de realização, no entanto diferem entre<br />
eles a necessidade de manter os reagentes sob refrigeração, o tempo de incubação d<strong>as</strong> amostr<strong>as</strong>,<br />
<strong>as</strong> temperatur<strong>as</strong> de incubação. Acompanham o produto A, 7 reagentes. Alguns necessitam ser<br />
armazenados à temperatura de -20ºC. A amostra é misturada com um buffer em um tubo e<br />
mantida a 72ºC por 10 minutos. Em seguida, esta é transferida para um filtro e obtém-se o<br />
material genômico de interesse (DNA ou RNA) após 6 centrifugações, o que perfaz em média<br />
50 minutos de trabalho. O kit B possui 4 reagentes e todos já vem prontos, não necessitando<br />
refrigeração. Um deles necessita pré-aquecimento da solução de eluição final a 80°C. As amostr<strong>as</strong><br />
são mantid<strong>as</strong> a 65ºC por 15 minutos e após a 95ºC por mais 10 minutos. A grande variação<br />
de temperatur<strong>as</strong> pode resultar em dificuldades e atr<strong>as</strong>o no tempo de realização. Após, cada<br />
amostra é transferida para um filtro e são realizados procedimentos semelhantes ao kit A, sendo<br />
5 centrifugações. Nesse kit o tempo de extração é de aproximadamente 90 minutos. Resultados:<br />
Ao final da análise, ambos os produtos mostraram igual eficácia para extração tanto de DNA<br />
quanto RNA, mesmo em quantidades iniciais da ordem de 1 dose infectante viral por 50 uL,<br />
quando os resultados foram analisados por PCR. conclusão: São variáveis entre os produtos<br />
o tempo de preparo de cada amostra e o custo de cada reação como variáveis relevantes, não<br />
sendo observáveis diferenç<strong>as</strong> na eficácia dos mesmos.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: extração; produtos comerciais; custos.<br />
1 Alun<strong>as</strong> do curso de Biomedicina – Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
2 Aluna do curso de Enfermagem – Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
3 Alunos do Programa de Pós-Graduação em Qualidade Ambiental – Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
4 Bolsista Júnior – Aluna do Ensino Médio da Escola de Educação Básica <strong>Feevale</strong> - Escola de Aplicação<br />
5 Docente do Instituto de Ciênci<strong>as</strong> da Saúde e do Programa de Pós-Graduação em Qualidade Ambiental – Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
20
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
ENSAIO MOLECULAR DE HIBRIDIzAÇÃO EM MICROPLACAS<br />
PARA DETECÇÃO E GENOTIPAGEM DO VÍRUS DA HEPATITE C (HCV).<br />
Nicole N<strong>as</strong>cimento Da Fré 1,2 , Cintia Costi 3 , Tarciana Grandi 3,4 ,<br />
Cláudia M. Dornelles da Silva 3,5 , Arnaldo Zaha 6 , e Maria Lucia da Rosa Rossetti 3,5<br />
Introdução: O diagnóstico laboratorial do vírus da hepatite C (HCV) envolve uma etapa de<br />
triagem, realizada através de análises sorológic<strong>as</strong>, e uma etapa confirmatória, b<strong>as</strong>eada no emprego<br />
de métodos moleculares qualitativos para a detecção do RNA viral. O teste molecular qualitativo<br />
é utilizado para confirmação diagnóstica e tem sido considerado padrão-ouro por ser capaz de<br />
discriminar pacientes com infecção crônica, daqueles com infecção resolvida. A genotipagem do<br />
HCV é outro método importante utilizado para o manejo terapêutico do paciente. Apesar de alguns<br />
testes comerciais estarem disponíveis no mercado, estes apresentam alto custo e não têm validação no<br />
país. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo, o desenvolvimento de um método molecular<br />
colorimétrico de hibridização em microplac<strong>as</strong> para detecção qualitativa e genotipagem do HCV.<br />
Metodologia: Este é um estudo experimental. A extração do RNA viral b<strong>as</strong>eou-se no protocolo<br />
descrito por Boom et al. (1990) com algum<strong>as</strong> modificações. A técnica de RT-PCR teve como alvo a<br />
região 5’NCR do HCV e foi realizada utilizando o kit SuperScript TM One-Step RT-PCR com primers<br />
biotinilados. Para a detecção qualitativa e genotipagem do HCV, os produtos de PCR biotinilados<br />
foram hibridizados com sond<strong>as</strong> específic<strong>as</strong>, previamente fixad<strong>as</strong> em microplac<strong>as</strong>. Um conjugado<br />
enzimático de estreptavidina-peroxid<strong>as</strong>e foi utilizado juntamente com o substrato TMB. O resultado<br />
positivo pode ser observado com a formação de cor, após hibridização do produto amplificado com<br />
uma ou mais sond<strong>as</strong>, e quantificado em espectrofotômetro. Para avaliar a eficiência do método<br />
colorimétrico de hibridização reversa (MCHR) proposto, os resultados foram comparados com os<br />
métodos de referência para detecção qualitativa e genotipagem do HCV. Resultados: D<strong>as</strong> 85 amostr<strong>as</strong><br />
de pl<strong>as</strong>ma analisad<strong>as</strong>, a sensibilidade e a especificidade do MCHR para detecção do RNA viral, quando<br />
comparado com Cob<strong>as</strong> Amplicor HCV Assay v2.0, foram de 100% e de 97,2%, respectivamente. Para<br />
genotipagem d<strong>as</strong> amostr<strong>as</strong> positiv<strong>as</strong>, pôde-se observar 97,22% (35/36) de concordância entre o<br />
MCHR e o sequenciamento de DNA. conclusão: O MCHR proposto apresentou bons resultados<br />
de sensibilidade e de especificidade, com alto grau de concordância entre os métodos de referência,<br />
evidenciando o seu potencial para ser utilizado no diagnóstico do HCV.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: HCV; testes moleculares; hibridização colorimétrica.<br />
1 Discente do Curso de Biomedicina – Centro Universitário Metodista IPA – Porto Alegre – RS – Br<strong>as</strong>il.<br />
2 Bolsista de Iniciação Científica Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Fundação Estadual de Produção e<br />
Pesquisa em Saúde – Porto Alegre – RS – Br<strong>as</strong>il.<br />
3 Profissionais vinculados ao Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Fundação Estadual de Produção e Pesquisa<br />
em Saúde – Porto Alegre – RS – Br<strong>as</strong>il.<br />
4 Discente do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular – Universidade Federal do Rio Grande do Sul –<br />
Porto Alegre – RS – Br<strong>as</strong>il.<br />
5 Docentes da Universidade Luterana do Br<strong>as</strong>il – Cano<strong>as</strong> – RS – Br<strong>as</strong>il.<br />
6 Docente do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular – Universidade Federal do Rio Grande do Sul –<br />
Porto Alegre – RS – Br<strong>as</strong>il.<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
21
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
EPIDEMIOLOGIA DO HIV-1 NA REGIÃO DA GRANDE PORTO<br />
ALEGRE – RS: UMA ABORDAGEM EM BIOINFORMÁTICA<br />
Maria Cristina Cotta Matte 1;2 , Rúbia Marília Medeiros 2 , Dennis Maletich Junqueira 2 ,<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
Sabrina Esteves de Matos Almeida 1;2<br />
Introdução: A distribuição global de subtipos e form<strong>as</strong> recombinantes circulantes denotam<br />
uma complexa epidemiologia molecular do vírus da imunodeficiência humana (HIV). O estado<br />
do Rio Grande do Sul apresenta uma situação epidemiologia atípica, pois diferentemente do<br />
restante do Br<strong>as</strong>il, o subtipo C circula predominantemente. A importante diversidade genética<br />
do vírus possui grandes implicações nos estudos de resposta aos medicamentos antirretrovirais,<br />
no desenvolvimento de vacin<strong>as</strong> e, possivelmente, está implicada n<strong>as</strong> tax<strong>as</strong> de progressão da<br />
doença. Objetivos: O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência dos subtipos de HIV-<br />
1 circulantes na região metropolitana de Porto Alegre. Metodologia: Para este estudo, foram<br />
coletad<strong>as</strong> 99 amostr<strong>as</strong> de sangue de pacientes HIV positivos, que não faziam o uso da terapia<br />
antirretroviral potente (HAART) entre os anos de 2005 a 2007. As amostr<strong>as</strong> foram submetid<strong>as</strong><br />
à extração de DNA e, posteriormente, à amplificação da região pol do genoma viral integrado,<br />
seguido da amplificação individual dos genes da prote<strong>as</strong>e e transcript<strong>as</strong>e por nestedPCR. Após,<br />
os produtos foram purificados e seqüenciados. Utilizando-se program<strong>as</strong> de bioinformática, <strong>as</strong><br />
seqüênci<strong>as</strong> virais obtid<strong>as</strong> foram alinhad<strong>as</strong> (ClustalX), editad<strong>as</strong> (Bioedit) e subtipad<strong>as</strong>, através da<br />
construção de árvores filogenétic<strong>as</strong> (PAUP). Resultados: Entre <strong>as</strong> amostr<strong>as</strong>, foram identificad<strong>as</strong><br />
41,4% do subtipo C e 26,2% do subtipo B (26,2%). O subtipo F, <strong>as</strong> form<strong>as</strong> recombinantes e<br />
<strong>as</strong> form<strong>as</strong> mosaicos conjuntamente com o CRF31_BC representaram, respectivamente, 1,1%,<br />
13,1% e 18,2%. Diferentemente do restante do país, onde <strong>as</strong> form<strong>as</strong> prevalentes são o subtipo<br />
B e F, na região metropolitana de Porto Alegre, como forma circulante principal encontrouse<br />
o subtipo C. Conclusões: Estudos recentes têm verificado um aumento na prevalência de<br />
infecções causad<strong>as</strong> por form<strong>as</strong> recombinantes de HIV-1, como o CRF31_BC, devido a cocirculação<br />
de form<strong>as</strong> virais no estado. Os achados deste trabalho demonstram a necessidade de<br />
estudos que acompanhem o perfil epidemiológico do HIV no sul do país, especialmente no que<br />
tange ao desenvolvimento de um programa de vacin<strong>as</strong>.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: HIV-1; epidemiologia; bioinformática.<br />
1 Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
2 Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (FEPPS) – Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Porto<br />
Alegre/RS<br />
22
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
EXTRAÇÃO DE DNA DE BULBO DE PENAS COM IODETO DE SÓDIO<br />
Ana Paula Muterle Varela 1 , Helton Fernandes dos Santos 1 , Samuel Paulo Cibulski 1 ,<br />
Thais Fumaco Teixeira 1 ,Diogenes Dezen 1 e Paulo Michel Roehe 1<br />
Introdução: A pena é um dos importantes veículos de transmissão de patógenos -<br />
especialmente vírus - entre <strong>as</strong> aves. A maioria desses agentes fica alojado no bulbo da pena,<br />
o qual é composto por tecidos epiteliais e célul<strong>as</strong> sanguíne<strong>as</strong>, sendo cobertos por espessa<br />
camada de queratinócitos secos, tornando-se um ambiente ideal para a preservação de alguns<br />
microorganismos. Por ser um material de fácil coleta e armazenamento, a pena tem se mostrado<br />
muito útil para diagnóstico de infecções de aves. Objetivo: reportar a padronização da técnica<br />
de extração de DNA, a partir de bulbos de pen<strong>as</strong>, utilizando iodeto de sódio (NaI). Metodologia:<br />
cinco bulbos de pen<strong>as</strong> (aproximadamente 3 cm de comprimento) foram macerados com N 2<br />
líquido e incubados por 16 hor<strong>as</strong> a 56 ºC com 1mL de solução de lise (5% SDS, 100mM Tris<br />
pH 8,0; 10mM EDTA; 1M NaCl e 5mg de Protein<strong>as</strong>e K). A seguir, 300µl dessa solução foram<br />
transferidos para novo tubo e adicionados 300µl de NaI 6M e 600µl de clorofórmio-álcool<br />
isoamílico (24:1), homogeneizado por 5 minutos e centrifugado a 5000 x g por 5 minutos. Do<br />
sobrenadante foram coletados 500µl, aos quais foram adicionados 500µl de clorofórmio-álcool<br />
isoamílico e esta suspensão novamente centrifugada. A precipitação do DNA foi realizada com<br />
400µl do sobrenadante, ao qual foram adicionados 1000µl de etanol absoluto gelado, seguindose<br />
uma incubação por 30 minutos a -20 ºC. Após, a mistura foi centrifugada por 20 minutos<br />
a 14000 x g. O sobrenadante foi removido e o DNA ressuspenso em 50µl de TE (pH 8,0) e<br />
tratado com 20µg/mL de RNAse a 37 ºC por 30 minutos. A quantificação do DNA foi realizada<br />
por eletroforese em gel de agarose a 1% utilizando o programa Kodak Digital Science 1D TM .<br />
conclusão: Através desta técnica, é possível obter em média 500ng de DNA por amostra com<br />
qualidade apropriada para a realização de técnic<strong>as</strong> moleculares de diagnóstico utilizando um<br />
reagente menos tóxico que fenol, o qual é comumente empregado em extrações de DNA. Com<br />
isso, geram-se resíduos menos agressivos ao meio ambiente e com custo reduzido em relação ao<br />
uso de fenol.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: DNA; Iodeto de Sódio; Aves.<br />
1 Instituto de Pesquis<strong>as</strong> Veterinári<strong>as</strong> Desidério Finamor, Eldorado do Sul, RS; Programa de Pós-graduação em Ciênci<strong>as</strong><br />
Veterinári<strong>as</strong>, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS.<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
23
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
FARMACOGENÉTICA E CANAIS DE POTÁSSIO ATP-SENSÍVEIS:<br />
IMPLICAÇÃO NA TERAPIA COM SULFONILURÉIAS.<br />
Diego Luiz Rovaris 1 , Jéssica Knevitz Muller 2 , Samuel Selbach Dries 2 ,<br />
Magda Susana Per<strong>as</strong>solo 3 , Fabiana Michelsen de Andrade 3 .<br />
Introdução: na célula β-pancreática a secreção de insulina é regulada pelos canais de K + ATPsensíveis<br />
(K ATP ), os quais controlam o fluxo de íons potássio através da membrana e desse modo<br />
conectam o metabolismo com a atividade elétrica celular. O canal K ATP da célula β é formado<br />
por du<strong>as</strong> subunidades protéic<strong>as</strong>, denominad<strong>as</strong> Kir6.2 e SUR1. A primeira é codificada pelo gene<br />
KCNJ11, já a segunda pelo gene ABCC8. Fármacos da cl<strong>as</strong>se denominada de “sulfoniluréi<strong>as</strong>”<br />
regulam esses canais e, a partir disso, aumentam a secreção de insulina. Estes compostos se ligam<br />
à subunidade SUR1 produzindo uma mudança conformacional que resulta no fechamento do<br />
poro formado pel<strong>as</strong> subunidades Kir6.2. Como o K ATP é essencial para a secreção da insulina,<br />
e é um dos alvos da terapia hipoglicemiante, não é estranho o fato de que mutações nos genes<br />
que codificam su<strong>as</strong> subunidades poderiam resultar em diferentes respost<strong>as</strong> terapêutic<strong>as</strong> durante<br />
o tratamento da diabetes mellitus tipo 2 com sulfoniluréi<strong>as</strong>. Objetivo: o objetivo dessa revisão<br />
é sumarizar, através de uma busca de artigos na literatura, o que já se conhece em relação à<br />
influência de polimorfismos nos genes KCNJ11 e ABCC8 na resposta ao tratamento de diabetes<br />
tipo 2 com sulfoniluréi<strong>as</strong>. Metodologia: este é um estudo de revisão bibliográfica. Foi realizada<br />
uma busca de artigos científicos indexados no MEDLINE entre janeiro de 2000 e junho de 2009<br />
através d<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>-chave: ABCC8, KCNJ11, SUR1, Kir6.2 combinad<strong>as</strong> com sulphonylurea, type<br />
2 diabetes e polymorphism. Resultados: foram encontrados somente 6 trabalhos. Em relação<br />
ao gene KCNJ11, a variante E23K foi a única estudada. Os resultados obtidos foram diferentes<br />
nos dois trabalhos encontrados. O primeiro não <strong>as</strong>sociou esse polimorfismo com diferentes<br />
respost<strong>as</strong> terapêutic<strong>as</strong>, já o segundo mostrou que a presença do alelo 23K pode prejudicar a<br />
secreção de insulina estimulada pela glibenclamida. Em relação ao gene ABCC8, dois trabalhos<br />
não demonstraram evidênci<strong>as</strong> sobre o impacto do polimorfismo no intron 15 (exon 16 -3càt)<br />
na efetividade em longo prazo da terapia com sulfoniluréi<strong>as</strong>. Já o polimorfismo Ser1369Ala, em<br />
dois estudos, foi <strong>as</strong>sociado com diferentes respost<strong>as</strong> durante o tratamento com gliclazida em<br />
chineses diabéticos. conclusões: a partir desses dados, pode-se implicar que diferenç<strong>as</strong> genétic<strong>as</strong><br />
influenciam na efetividade d<strong>as</strong> sulfoniluréi<strong>as</strong>, e que mais estudos, em diferentes populações, são<br />
necessários para avaliar melhor o impacto de variações nos genes ABCC8 e KCNJ11 na resposta<br />
desses agentes.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Diabetes Mellitus Tipo 2; farmacogenética; insulina.<br />
1 Acadêmico do curso de Biomedicina – Centro Universitário <strong>Feevale</strong>.<br />
2 Acadêmico (a) do curso de Ciênci<strong>as</strong> Farmacêutic<strong>as</strong> – Centro Universitário <strong>Feevale</strong>.<br />
3 Docentes do Centro Universitário <strong>Feevale</strong>.<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
24
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
INFLUÊNcIA DO POLIMORFISMO TAQ 1B NO geNe ceTP<br />
NA ReSPOSTA AO FITOTeRÁPIcO GArCiniA CAmboGiA eM<br />
INDIVÍDUOS cOM eXceSSO De PeSO.<br />
Diego Luiz Rovaris 1 , Tuany Di Domênico 1 , Luiz Carlos Klein Júnior 1 , Tiago Antonio Pollo 1 , Ricardo Schneider<br />
Junior 1 , Simone Rossetto 1 , Carlos Augusto Ronconi V<strong>as</strong>ques 1 , Fabiana Michelsen de Andrade 1 .<br />
Introdução: Um dos grandes problem<strong>as</strong> da saúde pública é a alta prevalência da obesidade e<br />
su<strong>as</strong> complicações, dentre el<strong>as</strong> <strong>as</strong> dislipidemi<strong>as</strong>. O fitoterápico Garcinia cambogia é amplamente<br />
utilizado para o tratamento dest<strong>as</strong> complicações, no entanto existe uma esc<strong>as</strong>sez de estudos<br />
científicos que descrevam possíveis variações interindividuais na resposta ao tratamento. A<br />
proteína transferidora de ésteres de colesterol (CETP) está relacionada com a p<strong>as</strong>sagem de<br />
lipídios entre <strong>as</strong> lipoproteín<strong>as</strong>, e polimorfismos no seu gene podem ter grande influência na<br />
resposta de fármacos. No entanto, não existe investigação que relacione a variabilidade no<br />
gene CETP com a resposta a Garcinia cambogia, embora existam estudos farmacogenéticos<br />
para fármacos hipolipemiantes tradicionais. Objetivo: avaliar se o polimorfismo Taq 1B do<br />
gene CETP influencia na resposta do perfil lipídico, ao tratamento com o fitoterápico Garcinia<br />
cambogia. Metodologia: Até o momento, 39 pacientes com IMC >25 participaram deste estudo<br />
com desenho duplo cego. Estes foram estratificados aleatoriamente em grupo tratado (n=29)<br />
e placebo (n=10), recebendo, respectivamente, dose diária de 2,4g do extrato de G. cambogia<br />
ou placebo (3x/dia) durante 8 seman<strong>as</strong>. O perfil lipídico foi analisado através de colorimetria<br />
enzimática, exceto LDL-c que foi estimado pela equação de Friedwald. O DNA destes voluntários<br />
foi extraído a partir de sangue total, e o polimorfismo Taq 1B foi avaliado por PCR-RFLP. As<br />
diferenç<strong>as</strong> entre <strong>as</strong> médi<strong>as</strong> de variação no perfil lipídico, de acordo com cada genótipo, foram<br />
comparad<strong>as</strong> por teste t, através do programa SPSS 15.0. Resultados: No grupo tratado 09<br />
voluntários tiveram o genótipo B1B1, e 20 foram portadores do alelo B2. Já no grupo placebo<br />
05 voluntários tiveram o genótipo B1B1, e 05 foram portadores do alelo B2. Pôde-se observar<br />
que, em média, os indivíduos portadores do alelo B2 tiveram maior redução de triglicerídeos<br />
(portadores do alelo B2 = -30,7 mg/dl; B1B1 = -15,2 mg/dl), colesterol total (portadores do alelo<br />
B2 = -16,89 mg/dl; B1B1 = -11,1 mg/dl) e LDL-c (portadores do alelo B2 = -8,175 mg/dl; B1B1 =<br />
-3,525 mg/dl). De qualquer forma, ess<strong>as</strong> diferenç<strong>as</strong> entre <strong>as</strong> médi<strong>as</strong> de variação do perfil lipídico<br />
não foram estatisticamente significativ<strong>as</strong>. Contudo, esse estudo continua em andamento, com<br />
intuito de aumentar o número de pacientes para obter resultados mais consistentes.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Dislipidemi<strong>as</strong>; farmacogenética; Garcinia.<br />
1 Instituto de Ciênci<strong>as</strong> da Saúde – Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
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VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
INFLUÊNcIA DOS geNeS NR112 e ABcB1 NOS NÍVeIS LIPÍDIcOS<br />
De PAcIeNTeS HIV POSITIVO USUÁRIOS De HAART<br />
Maria Cristina Cotta Matte 1 ; João Henrique Beltrame Araújo 2 ; José Paulo Maurício Langa 2 ; Regina Bonnes<br />
Barcelos 3 ; Marilu Fiegenbaum 2 ; Sabrina Esteves de Matos Almeida 1,3<br />
Introdução: A introdução da Terapia Antirretroviral Potente, conhecida como HAART,<br />
provocou uma drástica redução nos índices de mortalidade e morbidade dos pacientes infectados<br />
pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). No entanto, complicações metabólic<strong>as</strong> como<br />
a dislipidemia, têm sido observad<strong>as</strong> em pacientes que fazem o uso da HAART, em especial<br />
dos fármacos Inibidores da Prote<strong>as</strong>e (IP). Sugere-se que os polimorfismos rs1523130 (A>G)<br />
e rs2472677 (C>T), localizados respectivamente na região promotora e no primeiro íntron<br />
do gene NR112, bem como, o polimorfismo rs1045642 (C>T) localizado no éxon 26 do gene<br />
ABCB1 possam estar <strong>as</strong>sociados com <strong>as</strong> alterações metabólic<strong>as</strong> dos pacientes HIV positivos.<br />
Objetivos: O objetivo do estudo foi verificar a <strong>as</strong>sociação dos polimorfismos nos genes NR112<br />
e ABCB1 e a eficácia do tratamento com antirretrovirais e efeitos adversos. Metodologia: O<br />
material genético dos pacientes foi obtido através da extração de DNA pela técnica de saltingout<br />
e posteriormente amplificados por PCR e genotipados com uso d<strong>as</strong> endonucle<strong>as</strong>es de<br />
restrição enzima MspI (rs1523130), enzima Hpy188I (rs2472677) e MboI (rs1045642). A análise<br />
estatística foi realizada pelo teste de ANOVA através do programa SPSS v.16.0. Resultados:<br />
Foram analisados 225 pacientes HIV positivos, dos quais, 109 faziam o uso da HAART. Todos<br />
os dados foram ajustados em relação a sexo e idade. A freqüência alélica encontrada para os<br />
polimorfismos rs1523130(A>G), rs2472677(C>T) e rs1045642(C>T) foi respectivamente: 38%<br />
para o alelo A e 62% para o alelo G; 41% para o alelo C e 59% para o alelo T; 60% para o alelo<br />
C e 40% para o alelo T. O polimorfismo rs1523130 (A>G) parece influenciar no aumento dos<br />
níveis de HDL-col nos pacientes antes (p=0,017) e após o uso da HAART (p=0,040). Os níveis<br />
de HDL-col foram maiores nos portadores do alelo A quando comparado aos portadores do<br />
genótipo GG antes e após o tratamento com HAART. Não foi encontrada nenhuma <strong>as</strong>sociação<br />
dos polimorfismos rs2472677 e rs1045642 com a eficácia ao tratamento e os efeitos adversos nos<br />
pacientes HIV positivos. conclusões: Conclui-se que a presença do polimorfismo rs1523130<br />
(A>G) parece aumentar os níveis de HDL de pacientes HIV positivos, no entanto, mais estudos<br />
devem ser realizados para uma melhor compreensão do efeito dos polimorfismos na eficácia ao<br />
tratamento antirretroviral e o desenvolvimento de efeitos adversos.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: NR112; ABCB1; HIV, HAART<br />
1 Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
2 Centro Universitário Metodista IPA – Biologia Moelcular<br />
3 CDCT/FEPPS<br />
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V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
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INVESTIGAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO GENE APOE SOBRE ESCORES<br />
DE MEMÓRIA EM IDOSOS<br />
Vanessa Kappel da Silva, Jaqueline Bohrer Schuch, Fernanda da Silva Machado, Adriana Freitag dos Santos, Regina<br />
Lopes Lino, Fernanda DallaCosta, Priscila Schafer, Luciana Tisser, Fabiana Michelsen de Andrade.<br />
O déficit de memória é uma diminuição subjetiva ou objetiva da memória, <strong>as</strong>sociada<br />
ao envelhecimento, na ausência de demência, ou de qualquer outra condição clínica ou<br />
psicopatológica que possa explicar os problem<strong>as</strong> de memória. Se enquadram nesta cl<strong>as</strong>se aqueles<br />
indivíduos com um desvio padrão abaixo da média de escores em testes neuropsicológicos<br />
padronizados. As variações individuais de memória têm origens multifatoriais, sendo, então,<br />
influenciad<strong>as</strong> por fatores externos, como por exemplo hábitos de vida, e fatores genéticos. Um<br />
dos genes candidatos é o gene da APOE, que codifica a apolipoproteína E (APOE). A APOE é<br />
produzida em abundância no cérebro e serve como principal veículo de transporte de lipídio<br />
no fluido cérebro espinhal. Esta proteína existe em três isoform<strong>as</strong>, denominad<strong>as</strong> de E2, E3 e E4,<br />
sendo que a diferença entre el<strong>as</strong> é a substituição de aminoácidos nos resíduos 112 e 158. Desta<br />
maneira, os três alelos possíveis são denominados de E*2, E*3 e E*4. O objetivo do presente<br />
trabalho foi determinar a influência do gene da APOE sobre a variação de escores de memória<br />
em uma amostra da 3ª idade. Através dos testes Weschesler de memória Lógica I e II, VR I e II e<br />
Teste de Aprendizado Verbal de Rey, cinco parâmetros relacionados à memória foram avaliados<br />
em 21 voluntários de grupos de terceira idade. Para a extração de DNA foram utilizados 5 ml de<br />
sangue periférico e a genotipagem foi realizada por meio de PCR-RFLP, com enzima de restrição<br />
Hha I e checada em gel de agarose 3,5%. Os escores de memória foram ajustados pelo número<br />
de anos de estudo de cada voluntário, através de regressão linear. Cada um dos cinco parâmetros<br />
de memória foi comparado entre os genótipos da APOE utilizando o teste não paramétrico<br />
de Kruskal-Wallis. As análises estatístic<strong>as</strong> foram realizad<strong>as</strong> no programa SPSS versão 15.0.<br />
Observou-se uma tendência de heterozigotos E*3/E*4 possuírem escores de memória verbal<br />
imediata diminuída. Já heterozigotos E*2/E*3 aparentemente possuem valores mais baixos<br />
memória verbal tardia e visual tardia. Para a avaliação da capacidade de aprendizado verbal,<br />
observou-se uma tendência de valores diminuídos em homozigotos E*3/E*3. Apesar dess<strong>as</strong><br />
tendênci<strong>as</strong> aparentes, nenhuma dest<strong>as</strong> diferenç<strong>as</strong> foi significativa, provavelmente por causa do<br />
pequeno tamanho amostral. Como nosso estudo encontra-se em andamento, esperamos que o<br />
aumento do tamanho amostral possa evidenciar <strong>as</strong> influênci<strong>as</strong> do gene APOE sobre a memória.<br />
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VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
ReAÇãO eM cADeIA DA POLIMeRASe PARA DeTecÇãO De<br />
TORQUe TeNO VÍRUS<br />
Joseane Vanessa dos Santos da Silva 1 , Andréia Dalla Vecchia2,<br />
Luc<strong>as</strong> Kessler de Oliveira 2, Raquel Beiersdorf Frezza 3 , Juliana Comerlato 3 ,<br />
Bianca Bergam<strong>as</strong>chi 3 , Manoela Tressoldi Rodrigues 3 , Gabriela Schalemberger 4 , Fernando Rosado Spilki 5 .<br />
Introdução: Devido às limitações que os coliformes apresentam como indicadores de<br />
contaminação fecal, a pesquisa no ramo da virologia aquática é crescente. Os vírus entéricos<br />
possuem característic<strong>as</strong> que os tornam excelentes candidatos, sua estabilidade físico-química,<br />
a possibilidade de identificar a origem da contaminação e sua resistência a etap<strong>as</strong> aplicad<strong>as</strong><br />
durante o tratamento de água. Recentemente, um dos vírus com excreção fecal que vem sendo<br />
b<strong>as</strong>tante estudado é o Torque teno vírus (TTV) devido a sua ampla disseminação na população<br />
humana. O TTV é um vírus não-envelopado com diâmetro de 30-32 nm, composto por DNA<br />
de fita simples, circular e com polaridade negativa. Objetivos: Este trabalho tem como objetivo<br />
padronizar uma técnica para detecção de Torque teno vírus. Metodologia: Fazendo uso de<br />
análises bioinformátic<strong>as</strong>, foram desenhados oligonucleotídeos com potencial alinhamento<br />
em regiões altamente conservad<strong>as</strong> do genoma de TTV, os oligonucleotídeos resultantes foram<br />
denominados Fw1 (5’ - GGG AGC TCA AGT CCT CAT TTG 3’), Fw2 (5’ GGG CCW GAA<br />
GTC CTC ATT AG - 3’) e Rev (5’ GCG GCA TAA ACT CAG CCA TTC 3’), que amplificam<br />
em torno de 100 pares de b<strong>as</strong>es. Para a padronização da técnica foram utilizad<strong>as</strong> como controle<br />
positivo amostr<strong>as</strong> de DNA viral positiva, e como controle negativo célul<strong>as</strong> CRIB, a extração<br />
de ácidos nucléicos virais foi realizada utilizando o reagente High Pure Viral Nucleic Acid<br />
Kit (Roche). A reação de PCR foi realizada utilizando o solução comercial para amplificação<br />
Supermix (Invitrogen), com 22,5 µL deste, 0,5 µL de Fw1, 0,5µL de Fw2, 0,5µL de Rev e 1µL<br />
de DNA resultando em uma solução de 25 µL. Após a reação, o produto foi analisado por<br />
eletroforese em gel de agarose a 2% e em tampão TBE, com brometo de etídeo e após visualizado<br />
sob luz ultravioleta. Resultados: A técnica de PCR mostrou-se eficiente apresentando<br />
amplicons no tamanho esperado. conclusões: Com aprimoramentos futuros esta metodologia<br />
nos possibilitará a detecção de Torque teno vírus em amostr<strong>as</strong> de água coletad<strong>as</strong> no ambiente,<br />
contribuindo <strong>as</strong>sim com <strong>as</strong> rotin<strong>as</strong> de monitoramento virológico da água.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Torque teno vírus; biologia molecular; amostr<strong>as</strong> de água.<br />
1 Aluna do curso de Enfermagem- Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
2 Alunos do Mestrado em Qualidade Ambiental- Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
3 Alun<strong>as</strong> do curso de Biomedicina- Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
4 Aluna da Escola de Aplicação- Bolsista Júnior de Iniciação Científica<br />
5 Docente do ICS e PPG em Qualidade Ambiental- Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
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RELAÇÃO ENTRE POLIMORFISMOS GENÉTICOS E RESPOSTA AO<br />
TRATAMENTO EM PACIENTES INFECTADOS COM GENÓTIPO 1 DO<br />
VÍRUS DA HEPATITE C<br />
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Nicole N<strong>as</strong>cimento Da Fré 1,2 ; Tarciana Grandi 3, 4 ;<br />
Cintia Costi 3 ; Cláudia M. Dornelles da Silva 3,5 ; Arnaldo Zaha 6 ; Maria Lúcia Rosa Rossetti 3,5 .<br />
Introdução: A hepatite C, causada pelo vírus da hepatite C (HCV), é uma doença infecciosa que<br />
se tornou um problema de saúde pública no mundo por apresentar alta morbidade e mortalidade.<br />
O teste molecular qualitativo é utilizado para confirmação diagnóstica e monitoramento do<br />
tratamento, enquanto que a genotipagem é indicada para definir o plano terapêutico. A resposta<br />
virológica sustentada (RVS) ao tratamento com Interferon peguilado (IFN-PEG) e Ribavirina (RBV)<br />
em pacientes com HCV genótipo 1 é inferior a 50% dos c<strong>as</strong>os, por isso, justifica-se a busca por fatores<br />
genéticos capazes de auxiliar no tratamento. Objetivos: Este estudo visa analisar os polimorfismos<br />
genéticos humanos G-88T e G-308A presentes nos genes MxA e TNF-alfa, respectivamente, que<br />
estão envolvidos com a RVS de pacientes portadores do genótipo 1 do HCV e correlacioná-los com<br />
variáveis clínic<strong>as</strong>, bioquímic<strong>as</strong> e virológic<strong>as</strong>. Metodologia: Este é um estudo experimental realizado<br />
com pacientes infectados com genótipo 1 do HCV, em tratamento com IFN-PEG e RBV no Centro<br />
de Aplicação e Monitorização de Medicamentos Injetáveis (CAMMI) do RS. A colheita d<strong>as</strong> amostr<strong>as</strong><br />
de sangue é realizada por punção digital em cartão FTA. A extração do DNA genômico é realizada<br />
conforme protocolo descrito pelo fabricante (WHATMAN). As análises dos polimorfismos são<br />
realizad<strong>as</strong> através da amplificação d<strong>as</strong> regiões escolhid<strong>as</strong>, visualização do produto amplificado em<br />
gel de agarose e, posterior, sequenciamento do DNA para caracterização dos polimorfismos. Os<br />
resultados obtidos com a análise dos polimorfismos serão correlacionados com a resposta sustentada<br />
ao término do tratamento. Resultados: O estudo está em f<strong>as</strong>e de padronização e já foram coletad<strong>as</strong><br />
210 amostr<strong>as</strong> de pacientes com HCV genótipo 1. Diversos protocolos para extração do DNA<br />
genômico foram testados e, com algum<strong>as</strong> modificações, demonstraram boa aplicabilidade na técnica<br />
FTA. Diferentes temperatur<strong>as</strong> de anelamento e concentrações de MgCl 2 estão sendo testad<strong>as</strong> para<br />
detectar <strong>as</strong> melhores e mais sensíveis condições da PCR. conclusão: A análise farmacogenética de<br />
genes envolvidos na resposta ao tratamento da hepatite C é um desafio para a validação clínica de<br />
marcadores genéticos capazes de prever respost<strong>as</strong> favoráveis ou toxicidade às drog<strong>as</strong>. Nesse sentido, é<br />
preciso conhecer o perfil genético da população em questão para poder futuramente traçar diretrizes<br />
que auxiliarão nos rumos do tratamento.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: polimorfismos genéticos; HCV; tratamento; cartão FTA.<br />
1 Discente do Curso de Biomedicina – Centro Universitário Metodista IPA – Porto Alegre – RS – Br<strong>as</strong>il.<br />
2 Bolsista de Iniciação Científica Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Fundação Estadual de Produção e<br />
Pesquisa em Saúde – Porto Alegre – RS – Br<strong>as</strong>il.<br />
3 Profissionais vinculados ao Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Fundação Estadual de Produção e Pesquisa<br />
em Saúde – Porto Alegre – RS – Br<strong>as</strong>il.<br />
4 Discente do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular – Universidade Federal do Rio Grande do Sul –<br />
Porto Alegre – RS – Br<strong>as</strong>il.<br />
5 Docentes da Universidade Luterana do Br<strong>as</strong>il – Cano<strong>as</strong> – RS – Br<strong>as</strong>il.<br />
6 Docente do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular – Universidade Federal do Rio Grande do Sul –<br />
Porto Alegre – RS – Br<strong>as</strong>il.<br />
29
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
UTILIzAÇãO DA RegIãO eSPAÇADORA INTeRgÊNIcA 16S-23S<br />
RDNA PARA DeTecÇãO De mYCobACTerium TuberCulosis<br />
Natália Machado Nunes 1 , Mirela Verza 2 , Raquel M<strong>as</strong>chmann 3 ,<br />
Alessandra Borchardt 4 , Rúbia Ruppenthal 5 , Maria Lucia Rosa Rossetti 6 .<br />
Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde estima-se que ocorram nove milhões<br />
de novos c<strong>as</strong>os de tuberculose (TB) anualmente no mundo, sendo que cerca de dois milhões<br />
destes resultam em mortes. Os métodos tradicionais de diagnóstico possuem limitações como<br />
baixa sensibilidade e detecção lenta do bacilo, e devido a isto novos métodos de diagnóstico,<br />
estão sendo propostos. Técnic<strong>as</strong> b<strong>as</strong>ead<strong>as</strong> em biologia molecular têm sido uma alternativa para<br />
o auxílio no diagnóstico da TB devido a sua especificidade e rapidez. Objetivo: Padronizar um<br />
protocolo para detecção colorimétrica em microplac<strong>as</strong> para identificação de DNA que codifica<br />
a região espaçadora intergênica (ITS) 16S-23S rRNA do complexo M. tuberculosis (M. tb).<br />
Esta região é b<strong>as</strong>tante estudada por ser muito conservada e estar presente como cópia única<br />
no genoma do complexo M. tb. Metodologia: Neste trabalho experimental, onze amostr<strong>as</strong> de<br />
DNA foram analisad<strong>as</strong> de um total de 40. Est<strong>as</strong> são, provenientes de um banco de DNAs de<br />
cultura de M. tb do CDCT. Os DNAs foram amplificados através da PCR utilizando primers<br />
biotinilados Sp1 e Sp2 descrito por Xiong et al, 2006, originando um fragmento de 220 pb.<br />
Os produtos foram hibridizados em microplac<strong>as</strong> contendo uma sonda aminada, específica do<br />
complexo M. tb, complementar a região interna do 16S-23S rDNA, juntamente com um controle<br />
negativo (água) e um controle positivo (H37Rv). Para detecção dos produtos foi utilizado um<br />
conjugado estreptavidina-peroxid<strong>as</strong>e e substrato TMB, que desenvolvem uma coloração azul<br />
quando a reação é positva. A intensidade da cor foi medida em espectrofotômetro (450nm).<br />
conclusão: Foram considerados positivos os valores de absorbância acima de 0,119, média<br />
obtida dos controles negativos. D<strong>as</strong> 11 amostr<strong>as</strong> analisad<strong>as</strong>, 73% foram positiv<strong>as</strong>, concordando<br />
com o resultado visualizado no gel de agarose e 27% foram negativ<strong>as</strong>. Portanto, novos testes<br />
serão realizados para o aumento da sensibilidade da técnica, modificando parâmetros como:<br />
tempo e temperatura de hibridização, quantidade de material amplificado e concentração da<br />
sonda. Após a padronização, será determinada a sensibilidade e a especificidade analítica da<br />
técnica. Para análise estatística será utilizado o teste Qui-quadrado.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Hibridização; Mycobacterium tuberculosis; região intergênica 16S-23S<br />
rRNA.<br />
Natália Machado Nunes- Aluna de Biomedicina do Centro Universitário Metodista IPA<br />
Mirela Verza- Centro de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico- CDCT/FEPPS<br />
Raquel M<strong>as</strong>chmann- Doutoranda do Centro de Biotecnologia da UFRGS<br />
Alessandra Borchardt- Aluna de Biomedicina da ULBRA<br />
Rúbia D. Ruppenthal – Docente do Centro Universitário Metodista IPA<br />
Maria Lucia Rosa Rossetti - Centro de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico- CDCT/FEPPS e docente da ULBRA<br />
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ÁREA TEMÁTICA<br />
Bioquímica<br />
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A IMPORTÂNCIA DA DOSAGEM TRANSOPERATÓRIA DO PTHi<br />
POR ELETROQUIMIOLUMINESCÊNCIA DURANTE CIRURGIA DO<br />
HIPERPARATIREOIDISMO PRIMÁRIO<br />
Mauricio Sprenger B<strong>as</strong>suino 1 , Júlia Puffal 1 , Alberto Salgueiro Molinari 2<br />
Introdução: O hiperparatireoidismo primário (HPTP) é causado pelo aumento da<br />
secreção do paratormônio (PTH) que leva à hipercalcemia, causando doença óssea de graus<br />
variáveis e cálculos urinários de repetição. É essa a causa mais comum de hipercalcemia em<br />
pacientes ambulatoriais e o único tratamento curativo é o cirúrgico para remoção de todo<br />
tecido hipersecretor. O presente trabalho tem por objetivo avaliar a efetividade d<strong>as</strong> dosagens<br />
de PTHi por eletroquimioluminescência no manejo desta patologia. Material e método:<br />
Foram acompanhados 65 procedimentos cirúrgicos no período 26/07/06 a março de 2009<br />
com diagnóstico de HPTP que foram submetidos a exploração cervical guiada pel<strong>as</strong> dosagens<br />
seqüenciais de PTHi nos momentos: da indução anestésica, da excisão da glândula, 5 e 10<br />
minutos após a remoção do tumor. O critério estabelecido para prever a normocalcemia é o<br />
decréscimo de 50% ou mais do maior valor. Resultados: Dos 65 pacientes, 2 tinham doença<br />
multiglandular e 63 pacientes apresentavam adenoma único hiperfuncionante. O teste foi capaz<br />
de predizer o insucesso e a doença multiglandular em 2 pacientes e a normocalcemia em 63<br />
desses pacientes (Sens = 100%; Espec = 100%; VPP = 100%; VPN = 100%; Ac Total = 100%).<br />
conclusão: A dosagem transoperatória de PTHi durante paratireoidectomia demonstrou ser<br />
método seguro, auxiliando na decisão cirúrgica e predizendo com excelência a normocalcemia<br />
do paciente 24hor<strong>as</strong> após a cirurgia.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: PTH – hiperparatireoidismo primário - paratireoidectomia<br />
1 Acadêmico de biomedicina do Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
2 Cirurgião endócrino do Hospital Nossa Senhora da Conceição<br />
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ANÁLISE DA GLICEMIA E PERFIL LIPÍDICO DE CRIANÇAS<br />
ANTENDIDAS NO CENTRO DE ORIENTAÇÃO, REABILITAÇÃO E<br />
ASSISTÊNCIA AO ENCÉFALOPATA DE GOIÁS – CORAE.<br />
Pollyane Rosa Silva 1 , Raquel Vaz Resende¹, Diego Franciel Marques Mühlbeier¹, Andréa Luciana Martins Ramos¹,<br />
Clayson Moura Gomes¹, Eduardo Silva de Paiva¹, Brunna Veruska de Paula¹, Zilda Mara Pinheiro dos Santos¹,<br />
Fabiana Alline Camelo Oliveira¹, Ana Manoela M. da Silva¹, Isabel Cristina de C<strong>as</strong>tro Gomes¹, Suelen Ferreira¹,<br />
Maísa Maria da Silva², Mauro Meira de Mesquita², Sérgio Henrique N<strong>as</strong>cente Costa², Isabel Cristina Carvalho<br />
Medeiros Francescantonio³<br />
Introdução: A paralisia cerebral, também denominada encefalopatia crônica não<br />
progressiva, é a principal causa de incapacidade física grave na infância, consequente de lesão<br />
estática ocorrida no período pré, peri ou pós-natal que afeta o sistema nervoso central em f<strong>as</strong>e<br />
de maturação estrutural e funcional. Estudos epidemiológicos do perfil lipídico de crianç<strong>as</strong> e<br />
adolescentes normais (sem encefalopatia) mostram que o nível de colesterol na infância é um<br />
fator preditivo do nível de colesterol na vida adulta. O início precoce da aterosclerose seria<br />
causado por vários fatores, dentre eles o diabetes. Objetivo: Correlacionar os exames de glicemia<br />
e perfil lipídico de crianç<strong>as</strong> com paralisia cerebral aos exames de crianç<strong>as</strong> normais atendid<strong>as</strong> no<br />
Centro filantrópico de Orientação, Reabilitação e Assistência ao Encefalopata (CORAE), em<br />
Goiânia. Metodologia: Foram selecionad<strong>as</strong> crianç<strong>as</strong> de ambos os sexos até 14 anos de idade,<br />
sendo submetid<strong>as</strong> à punção venosa para subsequentes dosagens laboratoriais. As dosagens<br />
foram realizad<strong>as</strong> pelo método enzimático automatizado no aparelho A-25 (Biosystem). Os<br />
dados foram tabulados e analisados por meio do programa estatístico Epi Info 3.5.1, utilizando<br />
intervalo de confiança de 95%. Resultados: Foram avaliad<strong>as</strong> 66 crianç<strong>as</strong>, sendo 45 (68%) com<br />
diagnóstico prévio de paralisia cerebral. A média de glicemia foi maior n<strong>as</strong> crianç<strong>as</strong> encefalopat<strong>as</strong><br />
em relação às crianç<strong>as</strong> normais (82,4±10,1 x 81±6,4 mg/dl; p=0,58), <strong>as</strong>sim como a média de<br />
triglicérides (79,9±34,2 x 77,5±27,9 mg/dl; p=0,85). Em relação às outr<strong>as</strong> frações do perfil<br />
lipídico, <strong>as</strong> crianç<strong>as</strong> normais apresentaram níveis mais elevados de HDL (51,8±8 x 48,4±8 mg/dl,<br />
p=0,11), LDL (83,3±24,4 x 81,5±28 mg/dl; p=0,81), e colesterol total (150,3±27,2 x 147,8±28,9<br />
mg/dl; p=0,75), comparados com <strong>as</strong> crianç<strong>as</strong> encefalopat<strong>as</strong>. Apesar d<strong>as</strong> diferenç<strong>as</strong>, nenhuma<br />
foi estatisticamente significativa. conclusão: No presente estudo a presença de encefalopatia<br />
não pode ser considerada como fator de risco para <strong>as</strong> alterações metabólic<strong>as</strong> pesquisad<strong>as</strong>, pois<br />
não se observou nenhuma diferença significativa entre os níveis de glicemia e perfil lipídico de<br />
crianç<strong>as</strong> encefalopat<strong>as</strong> e <strong>as</strong> outr<strong>as</strong> crianç<strong>as</strong>.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Paralisia Cerebral, glicemia, perfil lipídico.<br />
¹ Alunos do curso de biomedicina da Universidade Católica de Goiás (UCG) e membros da Liga Acadêmica de Bioquímica<br />
Clínica (LABiC).<br />
² Biomédico (a), docente do curso de biomedicina da UCG, co-orientador da LABiC.<br />
³ Médica e biomédica, docente dos cursos de medicina e biomedicina da UCG, orientadora da LABiC.<br />
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DIAGNÓSTICO DOS ESTÁGIOS DE HIPERGLICEMIA: GLICEMIA DE<br />
jEjUM OU TESTE ORAL DE TOLERÂNCIA GLICOSE?<br />
Gabriela Cavagnolli 1 , Juliana Comerlato 2 , Carolina Comerlato 2 , Jorge Luiz Gross 3 e Joíza Lins Camargo 4<br />
Introdução: A medida da glicemia de jejum (GJ), por sua praticidade, é o teste mais utilizado<br />
para o diagnóstico do diabetes mellitus (DM). No entanto, GJ pode subestimar a severidade da<br />
intolerância à glicose e identifica uma população diferente, com sobreposição parcial, daquela<br />
diagnosticada pelo o teste oral de tolerância à glicose (TOTG). Objetivos: Comparar a GJ e o<br />
TOTG na cl<strong>as</strong>sificação de pacientes em diferentes estágios de hiperglicemia. Metodologia: Foram<br />
analisados 519 pacientes ambulatoriais, entre 20 e 90 anos, sendo 204 homens, sem diagnóstico<br />
prévio de DM e submetidos a TOTG (OMS) em um hospital universitário. O teste foi realizado<br />
após 8h de jejum e a glicose foi medida por método enzimático (Modular P Roche). Resultados:<br />
Normoglicemia, pré-diabetes e DM foram diagnosticados em 172 (33,1%), 283 (54,5%) e 64<br />
(12,3%) de 519 pacientes pela GJ e em 279 (53,8%), 145 (27,9%) e 95 (18,3%) de 519 pacientes<br />
pelo TOTG, respectivamente. Houve uma fraca concordância entre os dois testes diagnósticos<br />
(kappa = 0,232). Quando os pacientes são avaliados pela GJ e TOTG simultaneamente, há uma<br />
subestimação dos c<strong>as</strong>os de DM em comparação com a cl<strong>as</strong>sificação obtida pela GJ ou pelo<br />
TOTG isolados [37 (7,1%); 64 (12,3%) e 95 (18,3%) c<strong>as</strong>os de DM, respectivamente]. O mesmo<br />
ocorre com os c<strong>as</strong>os de pré-diabetes [97 (18,7%); 283 (54,5%) e 145 (27,9%) pela GJ e TOTG, GJ<br />
ou TOTG, respectivamente]. conclusões: Há fraca concordância diagnóstica entre os testes GJ<br />
e TOTG. A GJ apresentou menor sensibilidade diagnóstica para o DM e menor especificidade<br />
diagnóstica para pré-diabetes quando comparada com o TOTG. Para o correto diagnóstico dos<br />
diferentes estágios da tolerância à glicose o TOTG deve ser utilizado.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Diabetes Mellitus, diagnóstico, TOTG<br />
1 Mestranda do PPG em Endocrinologia, UFRGS, Bolsista CAPES<br />
2 BIC Fapergs<br />
3 Serviço de Endocrinologia, HCPA/UFRGS<br />
4 Serviço de Patologia Clínica, HCPA/UFRGS<br />
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DOR NEUROPÁTICA X ATIVIDADE FÍSICA<br />
ANÁLISE COMPORTAMENTAL ATRAVÉS DO CAMPO ABERTO E<br />
TESTE PLANTAR<br />
Karen Olivia Bazzo 1 ; Cristhine Schallenberger 2 ; André Prato Schmidt 2 ; Diogo Onofre 2 , Rejane Giacomelli Tavares 3 .<br />
Introdução: Segundo dados da OMS, a dor crônica afeta 30% da população mundial sendo<br />
um importante problema de saúde pública contemporâneo. Um tipo de dor crônica é a dor<br />
neuropática, causada pelo sintoma persistente após lesão primária ou disfunção do sistema<br />
nervoso central ou periférico. Estudos têm investigado o efeito da atividade física na dor<br />
crônica, entretanto os resultados não são conclusivos. Assim, novos estudos são necessários<br />
para justificar a indicação de atividade física para pacientes que possuem dor crônica. Objetivos:<br />
Avaliar a ação analgésica da atividade física regular e voluntária sobre a dor neuropática em<br />
modelo animal. Metodologia: Trata-se de um estudo experimental onde foram utilizados 72<br />
ratos Wistar, a indução do modelo de dor neuropática crônica foi conforme o modelo descrito<br />
por Bennett (1988).Os animais foram divididos em 6 grupos amostrais de 12 ratos cada: dois<br />
grupos com dor crônica neuropática (DCN), dois grupos sham e dois grupos naive, todos<br />
separados novamente em sedentários (SED) e não sedentários (NSED). Foram realizad<strong>as</strong> 4<br />
ligadur<strong>as</strong> na região próxima à trifurcação do nervo ciático à direita. Inicialmente os animais<br />
dos grupos NSED ficaram previamente em contato com a roda de correr para ambientação,<br />
e após tanto o grupo de DCN quanto o sham p<strong>as</strong>saram pelo processo cirúrgico, com e sem <strong>as</strong><br />
ligadur<strong>as</strong>, respectivamente. Após, os grupos amostrais que estiveram submetidos à atividade<br />
física, ficaram expostos por mais três seman<strong>as</strong>, sendo que a cada semana de atividade física foi<br />
realizado um acompanhamento de todos os grupos através do teste plantar (Ugo B<strong>as</strong>ile, Varese,<br />
Itália) para avaliação da hiperalgesia e do teste de campo aberto para avaliação comportamental.<br />
Resultados: Nossos resultados demonstram que, na segunda e terceira semana de avaliação do<br />
teste plantar o grupo DCN NSED apresentou uma menor hiperalgesia quando comparados ao<br />
grupo DCN SED. No teste de campo aberto foi constatado um aumento do comportamento<br />
exploratório do grupo naive SED quando comparados com os grupo DCN SED e NSED na<br />
primeira e segunda semana. conclusão: Nossos resultados demonstram que a atividade física<br />
regular e voluntária pode auxiliar na diminuição da hiperalgesia. Tendo em vista este efeito, é<br />
importante uma investigação do mecanismo de ação desta analgesia.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: dor neuropática; atividade física; teste plantar; campo aberto.<br />
1 Alunos do curso de Biomedicina - Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
2 Instituto de Neuroproteção e Excitotoxicidade do Departamento de Bioquímica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul<br />
3 Docente do curso de Biomedicina - Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
35
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
EFEITO DO 3-METIL-1-FENIL-2-(SELENIOFENIL)OCT-2-EN-1-ONA<br />
SOBRE PARÂMETROS PLASMÁTICOS E O NÚMERO DE LEUCÓCITOS<br />
EM RATOS<br />
Francieli Rozales 1 , Andressa S. Centeno 1 , Eli<strong>as</strong> Turcatel 1 , Vanessa O. C<strong>as</strong>tro 1 , Tanise Gemelli 1 , Robson Guerra 1 ,<br />
Marcello M<strong>as</strong>carenh<strong>as</strong> 2 , Caroline Dani 2 , Adriana Coitinho 2 , Rosane Gomez 2 , Cláudia Funchal 2<br />
Introdução: O selênio (Se) é um elemento traço essencial para os mamíferos, importante<br />
para muitos processos celulares. Os compostos orgânicos de Se podem ser extremamente tóxicos,<br />
podendo afetar a pele e os rins. Objetivo: O objetivo desse trabalho foi investigar os efeitos<br />
do tratamento agudo com o organocalcogênio 3-metil-1-fenil-2-(seleniofenil)oct-2-en-1-ona<br />
sobre <strong>as</strong> concentrações pl<strong>as</strong>mátic<strong>as</strong> de glicose, colesterol, creatinina, lactato desidrogen<strong>as</strong>e e<br />
proteína C reativa. Além disso avaliamos o número de leucócitos e o diferencial destes ratos.<br />
Metodologia: Foram utilizados 40 ratos Wistar com 60 di<strong>as</strong> de idade, que foram divididos em<br />
quatro grupos experimentais. Os animais foram tratados com uma única injeção intraperitonial<br />
de solução salina, 125, 250 ou 500 µg/kg do organoselênio. Após 1h os ratos foram sacrificados<br />
por decapitação sendo o sangue troncular coletado. O soro sangüíneo foi separado e usado<br />
para <strong>as</strong> análises de: glicose, colesterol, creatinina (Cre), lactato desidrogen<strong>as</strong>e (LDH) e proteína<br />
C-reativa (PCR) e o sangue total com EDTA foi usado para a contagem do número de leucócitos<br />
totais em câmara de Neubauer e o diferencial foi realizado através da coloração de May-<br />
Grunwald/Giemsa. Resultados: A glicose, o colesterol, a Cre, a atividade da enzima LDH e a<br />
concentração da PCR não diferiram estatisticamente entre os grupos. Observamos também um<br />
aumento do número total de leucócitos nos ratos tratados com 250 e 500 µg/kg do organoselênio.<br />
O composto foi capaz de causar neutrofilia na concentração de 125 µg/kg e neutropenia na<br />
dose de 500 µg/kg. Além disso, o organocalcogênio causou uma linfocitose na concentração de<br />
500 µg/kg. conclusão: Nossos resultados indicam que este composto de organoselênio induz<br />
alterações hematológic<strong>as</strong> ratos tratados agudamente com 3-metil-1-fenil-2-(seleniofenil)oct-2en-1-ona,<br />
sendo potencialmente tóxico para roedores. Apoio financeiro: Centro Universitário<br />
Metodista IPA.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Selenio fenil; parâmetros pl<strong>as</strong>máticos; numero de leucócitos.<br />
1 Aluno do Centro Universitário Metodista<br />
2 Docente do Centro Universitário Metodista<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
36
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
EFEITO DO USO DE AGROTÓXICOS SOBRE MARCADORES<br />
PROTÉICOS, DE FUNÇÃO RENAL E DE FUNÇÃO HEPÁTICA EM<br />
AGRICULTORES DO MUNICÍPIO DE VENÂNCIO AIRES - RS<br />
Gabriela Goethel 1,2 , Filipe N<strong>as</strong>cimento 1 , Ericksen Borba 1 , Ariella Philipi 1 , Tássia Chesini Rech 1 , Ramon B. Ramos 1 ,<br />
Letícia F. de Melo 1 , Marcello M<strong>as</strong>carenh<strong>as</strong> 3 , Viviane Cristina Sebben 2 , Cláudia Funchal 3<br />
Introdução: O uso indiscriminado de agrotóxicos está relacionado com intoxicações<br />
agud<strong>as</strong>, doenç<strong>as</strong> crônic<strong>as</strong>, problem<strong>as</strong> reprodutivos e danos ambientais. O Br<strong>as</strong>il é o sétimo maior<br />
consumidor da produção de agrotóxicos mundial e seu uso em plantações como <strong>as</strong> de fumo é<br />
freqüente, pois folh<strong>as</strong> sãs, sem sinais de presença de fungos ou danos causados por insetos,<br />
ácaros e bactéri<strong>as</strong>, têm muito maior valor comercial. O Rio Grande do Sul é o maior produtor<br />
de fumo do Br<strong>as</strong>il, sendo o município de Venâncio Aires responsável pela produção de mais<br />
de 25.000 tonelad<strong>as</strong> anuais.Objetivo: Avaliar o metabolismo de proteín<strong>as</strong>, a função renal e a<br />
hepática de fumicultores expostos a agrotóxicos residentes no município de Venâncio Aires, RS.<br />
Metodologia: Estudo experimental onde foi realizado a coleta de sangue dos agricultores e logo<br />
após foi separado a fração soro. Este foi utilizado para <strong>as</strong> dosagens de uréia e creatinina para<br />
a avaliação da função renal e alanina aminotransfer<strong>as</strong>e (ALT) e de <strong>as</strong>partato aminotransfer<strong>as</strong>e<br />
(AST), para avaliação da função hepática e de proteín<strong>as</strong> totais e albumina como marcadores do<br />
metabolismo protéico. Os kits utilizados foram da Labtest (Min<strong>as</strong> Gerais, Br<strong>as</strong>il). Resultados:<br />
Observamos que todos os parâmetros estudados não foram alterados nos fumicultores expostos<br />
a agrotóxicos. Os resultados estão expressos como média ± desvio padrão. Creatinina: 1,28 ±<br />
0,34; Uréia: 20,40 ± 4,21; AST: 18,72 ± 4,83; ALT: 16,12 ± 6,21; Proteín<strong>as</strong> totais: 6,96 ± 0,69;<br />
Albumina: 4,93 ± 0,43. conclusão: Podemos supor que a intoxicação ocupacional causada pela<br />
exposição não intencional a esses pesticid<strong>as</strong> não causa alterações na função renal, na função<br />
hepática e no metabolismo de proteín<strong>as</strong> dos fumicultores residentes em Venâncio Aires.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chaves: agricultores; Venâncio Aires; Função renal: Função hepática; Metabolismo<br />
de proteín<strong>as</strong>.<br />
Apoio financeiro: Centro Universitário Metodista IPA e Centro de Informação Toxicológica<br />
do Rio Grande do Sul (CIT/RS).<br />
1 Aluno do Centro Universitário Metodista<br />
2 Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul (CIT/RS)<br />
3 Docente do Centro Universitário Metodista<br />
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37
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FATORES DE RISCO ASSOCIADOS A ALTERAÇÕES NOS<br />
PARÂMETROS LIPÍDICOS E GLICÍDICOS SÉRICOS EM<br />
CAMINHONEIROS QUE TRAFEGAM NO CENTRO UNIFICADO DE<br />
FRONTEIRA, ENTRE BRASIL E ARGENTINA<br />
COSER, Janaina 1 ; FONTOURA, Simone 2 ; FONTOURA, Taiane 3 ; BAUER, Renan 4 & RIZZI, Caroline 5<br />
ReSUMO: Introdução: Atualmente no Br<strong>as</strong>il, <strong>as</strong> doenç<strong>as</strong> cardiov<strong>as</strong>culares (DCVs) são <strong>as</strong><br />
patologi<strong>as</strong> de maior morbimortalidade. Os principais fatores de risco são a má alimentação,<br />
sedentarismo, tabagismo, etilismo, obesidade, dislipidemi<strong>as</strong>, Diabetes mellitus e estresse.<br />
Objetivos: O objetivo do estudo foi avaliar os perfis lipídico e glicídico e identificar os fatores<br />
de risco <strong>as</strong>sociados às DCVs em caminhoneiros. Metodologia: A amostra foi composta por 45<br />
caminhoneiros que p<strong>as</strong>saram pelo Centro Unificado de Fronteira, entre Br<strong>as</strong>il e Argentina, nos<br />
di<strong>as</strong> 23 e 24 de outubro de 2007. Foram avaliados o índice de m<strong>as</strong>sa corporal, a circunferência<br />
abdominal, a pressão arterial, hábitos alimentares, tabagismo e história familiar de DCVs. O perfil<br />
lipídico foi definido pel<strong>as</strong> determinações do colesterol total, HDL e LDL colesterol, triglicerídeos<br />
séricos; e o perfil glicídico, através da glicemia de jejum. Resultados: Foram encontrados 33<br />
c<strong>as</strong>os de dislipidemi<strong>as</strong>, cl<strong>as</strong>sificados em hipercolesterolemia (33%), hiperlipidemia mista (15%)<br />
e hipertrigliceridemia (30%). Os fatores de risco presentes foram: obesidade (42%), obesidade<br />
visceral (78%), hipertensão (47%) e tabagismo (20%). conclusão: Mesmo se referindo a um<br />
grupo específico, o trabalho foi importante, pois identificou fatores de risco presentes na categoria<br />
profissional de motorist<strong>as</strong> de caminhão e com isso sua maior predisposição ao desenvolvimento<br />
de DCVs.<br />
PALAVRAS-cHAVe: Dislipidemi<strong>as</strong>; doenç<strong>as</strong> cardiov<strong>as</strong>culares; fatores de risco.<br />
1 Biomédica do Laboratório de Citopatologia da Universidade de Cruz Alta, pós-graduanda em Citologia Clínica – SBAC/RS<br />
2 Biomédica, pós-graduanda em Citologia Clínica – SBAC/RS<br />
3 Acadêmica do Curso de Biomedicina IESA – Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo.<br />
4 Farmacêutico Bioquímico, Laboratório de Análises Clínic<strong>as</strong> Clinilabor -São Borja, RS.<br />
5 Farmacêutica Bioquímica, MSc, Docente da Universidade de Cruz Alta.<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
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INIBIÇÃO DA ATIVIDADE DA CREATINAQUINASE NO HIPOCAMPO<br />
E ALTERAÇÕES NO COMPORTAMENTO DE RATOS WISTAR APÓS<br />
EXPOSIÇÃO CRÔNICA AO CHUMBO<br />
Saiuri Lovison Bisi 1 , Michele Bi<strong>as</strong>ibetti 2 , Tatiana Wannmacher Lepper 2 , Evandro Oliveira 1 , Gustavo Duarte<br />
Waltereith Koch 2 , Adriana Kessler 2 , Luciane Rosa Feksa 1,2<br />
Introdução: O chumbo é um metal capaz de atravessar a barreira hemato-encefálica<br />
afetando o sistema nervoso central, causando neurotoxicidade. A creatinaquin<strong>as</strong>e é uma<br />
enzima tiólica importante no metabolismo energético celular. Objetivos: Investigar os efeitos<br />
da exposição crônica do chumbo sobre a atividade da creatinaquin<strong>as</strong>e (CK) e o comportamento<br />
de ratos Wistar machos. Metodologia: Os animais foram randomizados em 2 grupos: controle<br />
e chumbo. A partir dos 21 di<strong>as</strong> de vida, o grupo controle recebeu 100 ppm de acetato de sódio e<br />
o grupo chumbo a mesma dose de acetato de chumbo, adicionados na água durante 12 seman<strong>as</strong>.<br />
Posteriormente, os animais foram treinados n<strong>as</strong> taref<strong>as</strong> de campo aberto e esquiva inibitória, e<br />
testados 24h após o treino. No campo aberto foram medidos: tempo de latência no primeiro<br />
quadrante, cruzamentos, respost<strong>as</strong> de orientação e de auto-cuidado. Na esquiva inibitória, o<br />
tempo de latência para descida da plataforma foi utilizado como medida de retenção da memória,<br />
onde este parâmetro foi afetado, indicando que esse metal foi capaz de interferir na aquisição<br />
ou consolidação da memória e aprendizado. Não houve diferença significativa nos demais<br />
parâmetros analisados. Após os animais foram sacrificados por decapitação e o hipocampo<br />
foi removido para a determinação da atividade da CK (Hughes, 1962), <strong>as</strong>sim como a medida<br />
de chumbo no tecido (absorção atômica). Resultados: Verificamos que o chumbo atingiu o<br />
hipocampo [t(4)= -5,20; p
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
INIBIÇÃO DA ATIVIDADE DE ENzIMAS TIÓLICAS EM CÓRTEX<br />
CEREBRAL DE RATOS WISTAR APÓS EXPOSIÇÃO CRÔNICA AO<br />
CHUMBO<br />
Evandro Oliveira 1 , Tatiana Wannmacher Lepper 2 , Gustavo Duarte Waltereith Koch 2 , Saiuri Lovison Bisi 1 , Daiane<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
Bolzan Berlese, Luciane Rosa Feksa 1,2<br />
Introdução: O chumbo é um metal capaz de atravessar a barreira hemato-encefálica afetando<br />
o sistema nervoso central, causando neurotoxicidade. A creatinaquin<strong>as</strong>e e a piruvatoquin<strong>as</strong>e são<br />
enzim<strong>as</strong> tiólic<strong>as</strong> importantes no metabolismo energético celular. Objetivos: Investigar os efeitos<br />
da exposição crônica do chumbo sobre a atividade da piruvatoquin<strong>as</strong>e (PK) e creatinaquin<strong>as</strong>e<br />
(CK) em córtex cerebral de ratos Wistar machos. Metodologia: Os animais foram randomizados<br />
em 2 grupos: controle e chumbo. A partir dos 21 di<strong>as</strong> de vida, o grupo controle recebeu 100 ppm<br />
de acetato de sódio e o grupo chumbo a mesma dose de acetato de chumbo, adicionados na água<br />
durante 12 seman<strong>as</strong>. Os animais foram sacrificados por decapitação e o córtex foi removido para<br />
a determinação da atividade da PK (Leong et al, 1981) e da CK (Hughes, 1962), <strong>as</strong>sim como<br />
a medida de chumbo no tecido (absorção atômica). Resultados: Verificamos que o chumbo<br />
atingiu o córtex [t(6)= -36,47; p
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INIBIÇÃO DA ATIVIDADE DE ENzIMAS TIÓLICAS EM ERITRÓCITOS<br />
DE TRABALHADORES EXPOSTOS AO CHUMBO<br />
Thereza Trombini 1 , Tatiana Wannmacher Lepper 2 , Mateus Dalcin Luchese 1 , Evandro Oliveira 1 , Saiuri Bisi 1 , Daiane<br />
Bolzan Berlese 1 , Renato Minozzo 1 , Rafael Linden 1 , Tatiana Emanuelli 3 , Greicy Michelle Conterato 3 , Vandré<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
C<strong>as</strong>agrande Figueiredo 2 , Luciane Rosa Feksa 1,2 .<br />
Introdução: A exposição ambiental e ocupacional ao chumbo ainda é um dos problem<strong>as</strong> de<br />
saúde pública. Metais pesados, <strong>as</strong>sim como o chumbo, induzem o dano oxidativo, isto sugere que<br />
o chumbo possa estar envolvido na alteração oxidativa de macromolécul<strong>as</strong> biológic<strong>as</strong>, inclusive<br />
de enzim<strong>as</strong> tiólic<strong>as</strong>. A piruvatoquin<strong>as</strong>e (PK), creatinaquin<strong>as</strong>e (CK), adenilatoquin<strong>as</strong>e (AK) e<br />
d-aminolevulinato desidrat<strong>as</strong>e (d-ALAD) são enzim<strong>as</strong> tiólic<strong>as</strong> importantes no metabolismo<br />
energético celular. Objetivos: Investigar os efeitos do chumbo sobre a atividade enzimática<br />
da PK, CK, AK e d-ALAD em eritrócitos de indivíduos expostos ao chumbo. Metodologia:<br />
Foram selecionados para o estudo 22 trabalhadores do sexo m<strong>as</strong>culino expostos ao chumbo,<br />
em loj<strong>as</strong> de reciclagem de bateri<strong>as</strong> no Rio Grande do Sul e 21 indivíduos não expostos ao metal.<br />
O chumbo pl<strong>as</strong>mático foi medido por espectrofotometria de absorção atômica. A atividade da<br />
piruvatoquin<strong>as</strong>e foi estimada de acordo com Leong (J. Neurochem. 37: 1548, 1981), a técnica<br />
da creatinaquin<strong>as</strong>e foi determinada de acordo com Hughes (Clin Chim Acta 7: 597, 1962),<br />
a d-ALAD de acordo com Sakai (Clin. Chem. 26:625, 1980) e a AK segundo Petr<strong>as</strong> (Circul.<br />
Res.20:1137, 1999). Resultados: Para os trabalhadores expostos foi encontrado uma média de<br />
chumbo pl<strong>as</strong>mático de 60,4 mg/dL e os não expostos foi de 2,0 mg/dL. Observou-se que este<br />
inibiu a atividade da PK [t(41)=8,27; p
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
INTOXICAÇÃO POR DITIOCARBAMATOS E EFEITOS DO<br />
RESVERATROL: REVISÃO DA LITERATURA<br />
Michele Daudt da Silva 1 , Julia Puffal¹, Patrícia Grolli Ardenghi 2<br />
Introdução: Os ditiocarbamatos são substânci<strong>as</strong> utilizad<strong>as</strong> mundialmente por apresentar<br />
curta persistência ambiental e baixa toxicidade aguda. Porém, estudos in vitro demonstraram<br />
que estes fungicid<strong>as</strong> agem como pró-oxidantes e tem a habilidade de gerar estresse oxidativo<br />
n<strong>as</strong> célul<strong>as</strong>, aumentando a produção de espécies reativ<strong>as</strong> de oxigênio. Sabe-se que o dano<br />
gerado pelos radicais livres é importante n<strong>as</strong> doenç<strong>as</strong> crônico-inflamatóri<strong>as</strong>, v<strong>as</strong>culares,<br />
neurodegenerativ<strong>as</strong> e no câncer. O Resveratrol é um polifenol encontrado na uva que possui<br />
diversos efeitos positivos em sistem<strong>as</strong> biológicos, tais como um potente anti-inflamatório e um<br />
agente antioxidante. Portanto, este composto poderia auxiliar na terapia contra a intoxicação pelos<br />
ditiocarbamatos. Objetivo: Este estudo visa realizar uma revisão bibliográfica sobre os possíveis<br />
efeitos do resveratrol na intoxicação por ditiocarbamatos. Metodologia: Foi realizada uma<br />
revisão bibliográfica através dos sites de busca PUBMED e SCIELO utilizando como palavr<strong>as</strong>chave:<br />
ditiocarbamatos, intoxicação e resveratrol. Resultados: Sabe-se que a intoxicação por<br />
ditiocarbamatos é de grande importância, sendo que estes são capazes de gerar estresse oxidativo,<br />
o que aumenta sua toxicidade. A intoxicação por estes fungicid<strong>as</strong> pode acarretar em alterações<br />
patológic<strong>as</strong> no fígado, rim, baço, coração e, também, está relacionada com o desenvolvimento<br />
de Parkinsonismo. O tratamento para esta intoxicação não é totalmente esclarecido, portanto<br />
uma nova terapia poderia ser proposta. Existem diversos estudos utilizando o resveratrol no<br />
tratamento de intoxicação por diferentes compostos, como etanol, acetaminofen, entre outros.<br />
Em todos estes estudos, o resveratrol atenuou o estresse oxidativo causado por estes agentes.<br />
Além disso, alguns autores relatam a utilização deste polifenol no tratamento de intoxicações<br />
por agentes químicos, porém, ainda não há estudos utilizando o resveratrol no tratamento da<br />
intoxicação pelos ditiocarbamatos. Devido a isto, um estudo relacionando o efeito antioxidante<br />
do resveratrol frente a uma intoxicação por ditiocarbamatos poderia ser realizado. conclusões:<br />
Como não há um tratamento específico para a intoxicação pelos ditiocarbamatos, o uso de um<br />
antioxidante natural, como o resveratrol, poderia auxiliar para atenuar os danos oc<strong>as</strong>ionados<br />
por este agrotóxico.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chaves: intoxicação, ditiocarbamatos, resveratrol.<br />
1 Acadêmic<strong>as</strong> do Curso de Biomedicina - Centro Universitário <strong>Feevale</strong> - Br<strong>as</strong>il<br />
2 Docente do Curso de Biomedicina - Centro Universitário <strong>Feevale</strong> - Br<strong>as</strong>il<br />
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Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
42
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INTOXICAÇÃO POR ORGANOFOSFORADOS E EFEITOS DO<br />
RESVERATROL: REVISÃO DA LITERATURA<br />
Júlia Puffal 1 ; Michele Daudt da Silva 1 ; Patrícia Grolli Ardenghi 2<br />
Introdução: Os organofosforados são os agentes químicos que mais causam intoxicação por<br />
pesticid<strong>as</strong> no mundo. Estes provocam uma intoxicação severa, inibindo a acetilcolinester<strong>as</strong>e,<br />
além de causar danos ao fígado, rins, pulmões e sistema endócrino. Muitos autores relatam que<br />
o estresse oxidativo induzido pelos organofosforados seria um importante mecanismo nesta<br />
intoxicação. O tratamento desta toxicidade é realizado pela administração de atropina e oxim<strong>as</strong>,<br />
porém, por não ser totalmente eficaz, estudos vem sendo realizados com outr<strong>as</strong> substânci<strong>as</strong> para<br />
auxiliar na terapia. O resveratrol é um polifenol presente principalmente em pele e sementes de<br />
uv<strong>as</strong> e possui divers<strong>as</strong> propriedades bioquímic<strong>as</strong> e fisiológic<strong>as</strong>. Estudos apontam sua utilização<br />
em condições variad<strong>as</strong>, incluindo intoxicações por agentes químicos. Assim, este poderia auxiliar<br />
também na terapia contra os efeitos toxicológicos dos organofosforados. Objetivo: Este estudo<br />
visa realizar uma revisão bibliográfica sobre os possíveis efeitos do resveratrol na intoxicação<br />
por organofosforados. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica através dos sites<br />
de busca PUBMED e SCIELO utilizando como palavr<strong>as</strong>-chave: organofosforados, intoxicação<br />
e resveratrol. Resultados: Estudos com antioxidantes no tratamento de intoxicações por<br />
organofosforados vêm sendo feito à procura de atenuar os efeitos tóxicos desta exposição. Alguns<br />
autores observaram que o tratamento com antioxidantes e seqüestradores de radicais livres<br />
podem diminuir o estresse oxidativo relacionado à toxicidade induzida pelos organofosforados.<br />
Existem também evidênci<strong>as</strong> de que a utilização de um antioxidante no tratamento da<br />
intoxicação em questão pode gerar uma diminuição na mortalidade relacionada à exposição aos<br />
organofosforados. Assim, através desta revisão bibliográfica, sugere-se que os sintom<strong>as</strong> causados<br />
pela intoxicação por organofosforados poderiam ser amenizados se tratados juntamente com um<br />
antioxidante natural como o resveratrol, embora ainda não exista nenhum trabalho científico<br />
disponível relatando este efeito. conclusões: Sendo o resveratrol um composto natural com<br />
tant<strong>as</strong> propriedades descrit<strong>as</strong>, acredita-se que este polifenol possa ser importante no tratamento<br />
de intoxicação por organofosforados. Sabemos que a atropina juntamente com <strong>as</strong> oxim<strong>as</strong> são<br />
<strong>as</strong> drog<strong>as</strong> indicad<strong>as</strong> nos c<strong>as</strong>os de intoxicação por organofosforados, porém sua efetividade<br />
poderia aumentar somada a um antioxidante, como o resveratrol. Assim, a intoxicação por este<br />
agrotóxico poderia ser tratada com mais eficiência e mais rapidamente.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: organofosforados; intoxicação; resveratrol.<br />
1 Acadêmic<strong>as</strong> do Curso de Biomedicina - Centro Universitário <strong>Feevale</strong> - Br<strong>as</strong>il<br />
2 Docente do Curso de Biomedicina - Centro Universitário <strong>Feevale</strong> - Br<strong>as</strong>il<br />
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V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
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PARATORMÔNIO EM MULHERES PÓS-MENOPÁUSICAS: REVISÃO<br />
DA LITERATURA<br />
Mauricio B<strong>as</strong>suino 1 ; Rejane Tavares 2 ; Tiago Carvalho 2 ; Alberto Molinari 3<br />
Introdução: O hormônio paratireóideo (PTH) é uma molécula constituída por 84<br />
aminoácidos, produzido e secretado pel<strong>as</strong> glândul<strong>as</strong> paratireóides. Esse hormônio encontra-se<br />
relacionado com o metabolismo do cálcio (Ca + ), juntamente com a calcitonina e a vitamina D,<br />
regulando os níveis séricos de Ca +. . Esse processo ocorre em homeost<strong>as</strong>ia, mantendo a calcemia<br />
e a integridade dos óssos. Entretanto, alterações hormonais, como <strong>as</strong> ocorrentes na menopausa,<br />
podem interferir com o equilíbrio desse sistema. Assim, o objetivo deste trabalho foi revisar a<br />
relação entre <strong>as</strong> alterações hormonais ocorrid<strong>as</strong> na menopausa e os níveis de PTH. Material e<br />
Método: Foi realizada uma revisão de artigos em sites e revist<strong>as</strong> do meio científico, utilizando<br />
<strong>as</strong> palavr<strong>as</strong>-chave paratormônio, pós-menopáusic<strong>as</strong> e cálcio. Resultados: Constatou-se que<br />
na população feminina existem, com maior prevalência, fatores interferentes no metabolismo<br />
do cálcio, dentre el<strong>as</strong> caus<strong>as</strong> fisiológic<strong>as</strong>, como período pós-menopáusico e ainda patológicos,<br />
como hiperparatireoidismo primário. A mulher, ao entrar na menopausa, p<strong>as</strong>sa por divers<strong>as</strong><br />
alterações hormonais, dentre el<strong>as</strong> uma redução significativa dos níveis de estrogênio. Esse<br />
hipoestrogenismo leva a um aumento do processo de reabsorção óssea que, dependendo<br />
da intensidade e duração, pode dar início a um processo de osteopenia, com consequente<br />
aumentando dos níveis séricos de cálcio. conclusão: Assim, pode-se concluir que, talvez, para<br />
uma melhor interpretação clínica, seja necessário desenvolver uma faixa de referência para esta<br />
população em questão.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: PTH; cálcio; pós-menopáusa.<br />
1 Acadêmico de biomedicina do Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
2 Docente do Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
3 Cirurgião endócrino do Hospital Nossa Senhora da Conceição<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
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VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
PERFIL LIPÍDICO DE MULHERES jOGADORAS DE HANDEBOL<br />
Luis Henrique Sandri 1 ; Luis Eduardo Sandri¹; Eloir Dutra Lourenço², Maria Helena Weber³.<br />
Introdução: A dislipidemia ou hiperlipidemia é caracterizada por níveis elevados de<br />
lipídios no sangue, sendo o principal fator desencadeante de doença cardiov<strong>as</strong>cular. Utiliza-se<br />
como diagnóstico de dislipidemia a determinação do perfil lipídico, que consiste n<strong>as</strong> dosagens<br />
de colesterol total (CT), lipoproteína de baixa densidade (LDL), lipoproteína de alta densidade<br />
(HDL) e triglicerídeos (TG). O exercício físico praticado regularmente produz alteração nos<br />
níveis lipídicos pl<strong>as</strong>máticos, aumentando níveis da HDL, diminuindo os níveis de LDL, TG e<br />
CT, minimizando risco de doença cardiov<strong>as</strong>cular. Objetivos: Avaliar o perfil lipídico em atlet<strong>as</strong><br />
de handebol do Colégio Santa Catarina do município de Novo Hamburgo – RS, caracterizando<br />
<strong>as</strong> atlet<strong>as</strong> de handebol, indicando os níveis séricos de perfil lipídico em relação aos níveis<br />
normais. Metodologia: Realizou-se um estudo transversal onde se analisou o perfil lipídico de<br />
48 atlet<strong>as</strong> de handebol, gênero feminino, com idades que variam de 12 a 27 anos. As análises e<br />
<strong>as</strong> colet<strong>as</strong> d<strong>as</strong> amostr<strong>as</strong> de sangue venoso foram realizad<strong>as</strong> no período de março a abril de 2009,<br />
no laboratório de Biomedicina do Centro Universitário <strong>Feevale</strong>. Para análise dos resultados<br />
d<strong>as</strong> atlet<strong>as</strong>, utilizaram-se valores de referência de acordo com a IV Diretriz br<strong>as</strong>ileira sobre<br />
dislipidemi<strong>as</strong> e prevenção da aterosclerose da Sociedade Br<strong>as</strong>ileira de Cardiologia em que se<br />
têm valores desejáveis para CT < 200mg/dl, LDL < 130mg/dl, HDL > 45mg/dl para homens e<br />
HDL > 65mg/dl para mulheres e TG < 150mg/dl. O LDL foi calculado através da fórmula de<br />
Friedwald (LDL-c = CT – (HDL-c + TG/5). Resultados Parciais: Dos 48 atlet<strong>as</strong> analisados a<br />
média de idade foi de 17 anos. Em relação ao perfil lipídico 100% apresentaram CT < 200mg/dl e<br />
TG < 150mg/dl; LDL < 130mg/dl foram 97,9%; e HDL > 45mg/dl 85,7%. conclusões: Os dados<br />
obtidos revelam que o perfil lipídico d<strong>as</strong> atlet<strong>as</strong> esta dentro da normalidade, considerando que<br />
el<strong>as</strong> são jovens e se espera esse nível pl<strong>as</strong>mático n<strong>as</strong> idades analisad<strong>as</strong>, este resultado também<br />
pode ser devido à prática da atividade física regular, que conseqüentemente pode diminuir riscos<br />
de doenç<strong>as</strong> como aterosclerose e dislipidemi<strong>as</strong>, dessa forma, melhorando a qualidade de vida.<br />
Palavr<strong>as</strong> chave: Perfil lipídico, Atlet<strong>as</strong>, Handebol.<br />
¹ Aluno de Graduação em Biomedicina- Centro Universitário <strong>Feevale</strong>.<br />
² Docente do Curso de Biomedicina- Centro Universitário <strong>Feevale</strong>.<br />
³ Docente do Curso de Nutrição- Centro Universitário <strong>Feevale</strong>.<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
45
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
PREVALÊNCIA DE DISLIPIDEMIAS EM HOMENS DO MUNICÍPIO DE<br />
FLORES DA CUNHA<br />
Alana Colato 1 , Ericksen Borba 1 , Ariella Philipi 1 , Filipe N<strong>as</strong>cimento 1 , Alexandre Costa Guimarães 1 , Patrícia Spada 2 ,<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
Cláudia Funchal 1 , Caroline Dani 1 .<br />
Introdução: As dislipidemi<strong>as</strong> são considerad<strong>as</strong> um dos principais fatores determinantes<br />
para o desenvolvimento de doenç<strong>as</strong> cardiov<strong>as</strong>culares. Elevad<strong>as</strong> concentrações de triglicerídeo<br />
pl<strong>as</strong>mático (TGL), colesterol total (CT) e sua fração LDL-c (low-density lipoprotein, cholesterol),<br />
<strong>as</strong>sociad<strong>as</strong> à diminuição nos valores de HDL-c (higher-density lipoprotein cholesterol),<br />
aumentam a probabilidade do desenvolvimento dess<strong>as</strong> enfermidades. No Br<strong>as</strong>il, <strong>as</strong> doenç<strong>as</strong><br />
cardiov<strong>as</strong>culares são <strong>as</strong> principais caus<strong>as</strong> de morbimortalidade, acontecendo em idade precoce<br />
e, por conseguinte, levando a um aumento significativo de anos perdidos na vida produtiva.<br />
Objetivos: Avaliar o Perfil Lipídico em homens do município de Flores da Cunha, RS. Materiais<br />
e Métodos: Foram coletados dados através de um questionário para obter informações sóciodemográfic<strong>as</strong><br />
e coleta de amostr<strong>as</strong> de sangue total de 302 homens. As análises bioquímic<strong>as</strong> foram<br />
realizad<strong>as</strong> no laboratório de Bioquímica da instituição. Resultados: A idade variou de 25 até 78<br />
com média de aproximadamente 49 anos. No perfil lipídico a média do valor para Colesterol<br />
Total ficou 209,6 mg/dL com desvio padrão ±63,1. Para os valores de Triglicerídeos, obtivemos<br />
170,7 mg/dL com desvio padrão ±136. Para os valores de HDL, 45,8 mg/dL e desvio padrão<br />
±16,2; e para os valores de LDL, 129,6 mg/dL com desvio padrão ± 64,4. conclusão: A média<br />
de resultados mostrou-se preocupante; a média do valor para Colesterol Total ficou na região<br />
limítrofe, onde o indicado são valores abaixo de 200 mg/dL. Para os valores de Triglicerídeos,<br />
os valores também se encontram no limítrofe, sendo os valores indicados são abaixo de 150<br />
mg/dL. Para os valores de HDL, os valores estão próximos ao nível baixo que é de 40 mg/dL; e<br />
para os valores de LDL, os valores encontram-se na faixa de valores desejáveis. Estes resultados<br />
apontam para a necessidade da disseminação de estudos que não apen<strong>as</strong> avaliem a prevalência<br />
d<strong>as</strong> dislipidemi<strong>as</strong>, como também realizem atividades de cunho preventivo e educacional.<br />
Palavr<strong>as</strong> –chaves: dislipidemi<strong>as</strong>; colesterol; homens;triglicerídeos.<br />
1 Centro Universitário Metodista IPA<br />
2 Universidade de Caxi<strong>as</strong> do Sul<br />
46
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO ASSOCIADAS A DOENÇAS<br />
CORONARIANAS EM HOMENS DO MUNICÍPIO DE FLORES DA CUNHA<br />
Bruna Mezzalira 1 , Ericksen Borba 1 , Ariella Philipi 1 , Filipe N<strong>as</strong>cimento 1 , Alexandre Costa Guimarães 1 , Patrícia<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
Spada 2 , Cláudia Funchal 1 , Caroline Dani 1 .<br />
Introdução: Segundo Sociedade Br<strong>as</strong>ileira de Cardiologia, o uso do parâmetro ERF<br />
(escore de risco de Framingham) calcula o risco absoluto de eventos coronaria. São atribuídos<br />
pontos para idade, pressão arterial sistólica (PAS) e di<strong>as</strong>tólica (PAD), CT, HDL-C, fumo<br />
(qualquer cigarro no último mês) e presença ou não de diabetis melitus .Juntamente com o<br />
cálculo deste parâmetro é indicado como <strong>as</strong>sociado a um maior risco de doença aterosclerótica,<br />
o excesso de peso (índice de m<strong>as</strong>sa corpórea – IMC>-25kg/m2), principalmente acúmulo de<br />
gordura na região abdominal, bem como a medida da circunferência, tendo risco aumentado<br />
para homens uma medida de cintura>102cm. Objetivo:O objetivo foi analisar a prevalência<br />
de fatores de risco <strong>as</strong>sociados a doenç<strong>as</strong> coronarian<strong>as</strong> em homens do município de Flores da<br />
Cunha, RS. Metodologia: Participaram da pesquisa 302 homens do município de Flores da<br />
Cunha atendidos no Centro de Saúde desta localidade. Foram avaliados parâmetros como peso<br />
e altura, IMC, relação quadril-cintura e circunferência abdominal. Também foram coletados<br />
dados através de um questionário para obter informações a fim de avaliar os fatores de risco<br />
<strong>as</strong>sociados a doenç<strong>as</strong> coronarian<strong>as</strong>. Entre os itens questionados estão: idade, hábito de fumar,<br />
uso de bebida alcoólica e prática de atividade física. Resultados: Entre os valores observados<br />
estão: a idade média (48,97±10,92 anos), altura média (1,71±0,06 m) e peso (78,7±12,62 kg).<br />
Observou-se que 64,9% dos homens apresentou IMC>25, 17,2% apresentou circunferência<br />
abdominal >102 e 33,1% mostraram valores de relação cintura/quadril>0,95. Ainda, dentro dos<br />
fatores de risco, observou que 23,2% dos homens fumam , 69,5 % tem o hábito de consumir<br />
bebid<strong>as</strong> alcoólic<strong>as</strong> e apen<strong>as</strong> 37,9% costumam praticar atividades físic<strong>as</strong>.Conclusão:Neste<br />
contexto, visto a importância d<strong>as</strong> doenç<strong>as</strong> coronarian<strong>as</strong> quanto a capacidade em gerar déficits<br />
orgânicos, provocando incapacidades físic<strong>as</strong> importantes, observa-se que o município apresenta<br />
um percentual elevado nos fatores <strong>as</strong>sociados a est<strong>as</strong> doenç<strong>as</strong>. Apesar de mais resultados serem<br />
necessários, estes resultados chamam a atenção para a importância de ações a fim de reduzir<br />
esses percentuais e desta forma, reduzir a probabilidade do aparecimento dest<strong>as</strong> doenç<strong>as</strong>.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chaves: doenç<strong>as</strong> coronarian<strong>as</strong>, homens, fatores de risco.<br />
1 Centro Universitário Metodista IPA<br />
2 Universidade de Caxi<strong>as</strong> do Sul<br />
47
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
PREVALÊNCIA DO HIPOTIREOIDISMO SUBCLÍNICO EM<br />
PACIENTES ATENDIDOS NO LABORATÓRIO DA ÁREA DA SAÚDE DA<br />
UNIVERSIDADE CATÓLICA EM GOIÁS, NO PERÍODO 2006-2008<br />
Clayson Moura Gomes 1 , Diego Franciel Marques Mühlbeier¹, Raquel Vaz Resende¹, Pollyane Rosa Silva¹, Andréa<br />
Luciana Martins Ramos¹, Eduardo Silva de Paiva¹, Brunna Veruska de Paula¹, Sarah Buzaim Lima¹, Débora Rosa<br />
Pereira da Motta¹, Lílian Cristina Padilha de Morais¹, Nadya Alves de Sousa Guimarães¹, Ana Karolina Trovo de<br />
Paula¹, Dayane Ribeiro dos Santos¹, Isabel Cristina Carvalho Medeiros Francescantonio²<br />
Introdução: O hipotireoidismo subclínico (HS) é definido pela elevação do nível sérico do<br />
hormônio tireoestimulante (TSH), acompanhada de níveis normais de hormônios tireoidianos<br />
livres. O HS acomete entre 1% e 10% da população adulta, podendo atingir até 21% d<strong>as</strong><br />
mulheres com mais de 60 anos. O diagnóstico laboratorial, pela dosagem de TSH, demonstra<br />
alta sensibilidade (98%) e especificidade (92%), sendo recomendada a cada cinco anos em<br />
indivíduos com idade igual ou superior a 35 anos. Objetivos: Evidenciar a prevalência de HS<br />
em pacientes atendidos no Laboratório da Área da Saúde da Universidade Católica de Goiás<br />
(LAS-UCG). Metodologia: O trabalho se b<strong>as</strong>eou em um estudo retrospectivo onde se analisou<br />
os resultados de tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> dosagens de TSH e hormônios tireoidianos, de indivíduos com idade<br />
superior a 18 anos, atendidos no LAS-UCG, no período de 2006 a 2008. Os ensaios laboratoriais<br />
foram realizados por quimioluminescência em equipamento automático ACS:180 (Ciba Corning<br />
Diagnostics, Medfield, MA). Os dados foram tabulados e analisados por estatística descritiva e<br />
comparativa com auxílio do programa estatístico MedCalc versão 10.0, utilizando intervalo de<br />
confiança de 95%. Resultados: Foram analisados 1.111 exames de pacientes com idade média<br />
de 42,8 ± 13,96 anos, sendo 88,7% do sexo feminino. Do total, 107 (9,6%), apresentaram-se com<br />
quadro laboratorial compatível com HS, variando de 8,6% para os indivíduos com menos de<br />
60 anos, a 15,6% para os acima de 60 anos. As diferenç<strong>as</strong> encontrad<strong>as</strong> foram estatisticamente<br />
significativ<strong>as</strong> (x² = 5,8; p=0,02). Em relação ao gênero, 89/107 (83,2%) dos pacientes com<br />
HS eram do sexo feminino. conclusão: Os dados encontrados são concordantes com os da<br />
literatura, que mostra prevalência mais alta de HS em mulheres e nos mais idosos.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: hipotireoidismo subclínico; TSH; hormônios tireoidianos.<br />
¹ Alunos do curso de biomedicina da Universidade Católica de Goiás (UCG) e membros da Liga Acadêmica de Bioquímica<br />
Clínica (LABiC).<br />
² Médica e biomédica, docente dos cursos de medicina e biomedicina da UCG, orientadora da LABiC.<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
48
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
ÁREA TEMÁTICA<br />
Citopatologia<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
49
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
HPV: PREVALÊNCIA E FATORES DE RISCO<br />
Manuela Libardi 1 ; Anaméli Lipreri 1 ; Franciele Maria Zanol 1 ; Nicole Letti Adames 2 .<br />
Introdução: O Papilomavirus Humano (HPV) é uma d<strong>as</strong> Doenç<strong>as</strong> Sexualmente<br />
transmissíveis (DST) de maior incidência e prevalência no mundo. É um vírus que infecta<br />
célul<strong>as</strong> epiteliais da pele e da mucosa, causando diversos tipos de lesões como a verruga comum<br />
e a verruga genital. Objetivo: Este estudo tem como objetivo avaliar a alta prevalência d<strong>as</strong><br />
infecções pelo vírus HPV e relacionar com os principai fatores de risco <strong>as</strong>sociados à doença.<br />
Metodologia: Para realização deste trabalho foi realizada revisão bibliográfica d<strong>as</strong> publicações<br />
mais recentes e relevantes sobre o <strong>as</strong>sunto, utilizando como b<strong>as</strong>e de dados o Scielo e Pubmed.<br />
Resultados: A infecção por HPV é considerada como a Doença Sexualmente Transmissível<br />
(DST) de origem viral mais incidente na população mundial, apresentando um caráter<br />
emergente, o que representa um grave problema em termos de saúde pública. o fator etiológico<br />
mais relacionado ao câncer do colo do útero é o HPV, que pode ser dividido em dois grupos: de<br />
baixo e alto risco oncogênico. A infecção genital por HPV é mais freqüente em jovens entre 20 e<br />
24 anos.80% d<strong>as</strong> mulheres infectad<strong>as</strong> não apresentam sintom<strong>as</strong> clínicos e, em cerca de 60 a 70%<br />
dos c<strong>as</strong>os, a infecção regride espontaneamente. A progressão até lesões intraepiteliais ocorre<br />
em somente 14% dos c<strong>as</strong>os. Entre os principais fatores de risco <strong>as</strong>sociados à infecção pelo vírus<br />
estão: múltiplos parceiros, gravidez e histórico anterior de verrug<strong>as</strong> genitais, atividade sexual<br />
sem uso de preservativos, uso de anticoncepcionais orais e tabagismo. conclusão: Apesar da<br />
alta taxa de incidência de infecções pelo vírus, o percentual de pacientes que desenvolvem o<br />
câncer ainda é considerado baixo, porém, esses níveis ainda podem baixar mais, com o uso de<br />
preservativos n<strong>as</strong> relações sexuais por exemplo.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Infecção; HPV; prevalência; fatores de risco.<br />
1 Alun<strong>as</strong> de Biomedicina – <strong>Feevale</strong><br />
2 Biomédica - <strong>Feevale</strong><br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
50
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
PREVALÊNCIA DE AGENTES MICROBIOLÓGICOS EM EXAMES<br />
CITOPATOLÓGICOS CÉRVICO-VAGINAIS NOS SISTEMAS PÚBLICOS DE<br />
SAÚDE DAS CIDADES DE CRUz ALTA E SANTA ROSA – RS<br />
Cíntia Andressa Kaefer 1 , Lisiane Cervieri Mezzomo²<br />
Introdução: As infecções cérvico-vaginais podem ser definid<strong>as</strong> como infecções que acometem<br />
<strong>as</strong> paredes vaginais causando alteração do pH local (com conseqüente desequilíbrio da flora<br />
normal), prurido e algum<strong>as</strong> vezes secreção. Entre <strong>as</strong> DSTs considerad<strong>as</strong> pela Organização Mundial<br />
da Saúde como de freqüente transmissão sexual, destacam-se herpes genital, condiloma acuminado,<br />
tricomoní<strong>as</strong>e, candidí<strong>as</strong>e, infecções causad<strong>as</strong> por Chlamydia trachomatis e vaginose bacteriana. A<br />
citopatologia é utilizada na triagem para o reconhecimento de infecções cérvico-vaginais, e ainda<br />
pode ser relevante no diagnóstico d<strong>as</strong> DSTs. O diagnóstico d<strong>as</strong> infecções cérvico-vaginais e DSTs<br />
apresentam grande relevância em termos de conduta terapêutica, uma vez que a flora microbiana<br />
vaginal tem sido considerada um co-fator na patogênese da neopl<strong>as</strong>ia intra-epitelial cervical.<br />
Objetivos e Metodologia: Este estudo transversal retrospectivo teve como objetivo determinar a<br />
prevalência de Gardnerella vaginalis, Trichomon<strong>as</strong> vaginalis e Chlamydia trachomatis diagnosticados<br />
pelo método de Papanicolaou, através da análise dos dados publicados pelo Programa Nacional de<br />
Controle do Câncer de Colo Uterino nos municípios de Cruz Alta e Santa Rosa, no período de janeiro<br />
de 2000 á dezembro de 2007. Resultados: Um total de 59.774 exames citopatológicos foram realizados<br />
no período em estudo, destes 19.295 referentes ao município de Cruz Alta e 40.479 referentes ao<br />
município de Santa Rosa. Em Cruz Alta, dos 4.271 resultados positivos para os agentes estudados,<br />
90,73% (3.875) foram positivos para Gardnerella vaginalis; 9,09% (388) para Trichomon<strong>as</strong> vaginalis e<br />
0,18% (8) para Chlamydia trachomatis. Em Santa Rosa, dos 5.988 resultados de exames positivos para<br />
os agentes microbiológicos estudados, 94,36% (5650) foram positivos para Gardnerella vaginalis;<br />
5,33% (319) para Trichomon<strong>as</strong> vaginalis e 0,31% (19) para Chlamydia trachomatis. Os resultados<br />
indicaram maior prevalência dos agentes microbiológicos na faixa etária de 35-44 anos nos dois<br />
municípios e evidenciaram que a Gardnerella vaginalis prevalece sobre os outros agentes estudados<br />
de forma significante. conclusões: Apesar dos dois municípios em estudo terem populações<br />
semelhantes, os dados mostraram que o Santa Rosa realizou um numero significativamente maior de<br />
exames no período em estudo. A partir dos resultados obtidos e de outros estudos similares, sugerese<br />
que o exame de Papanicolaou pode contribuir na detecção de c<strong>as</strong>os de DSTs e infecções cérvicovaginais<br />
na população feminina. Porém, estudos adicionais devem ser realizados, procurando-se<br />
aprimorar os critérios e técnic<strong>as</strong> citopatológic<strong>as</strong> utilizados para detecção da Chlamydia Trachomatis,<br />
cuja análise estatística ficou prejudica devido ao número reduzido de c<strong>as</strong>os.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Gardnerella vaginalis, Trichomon<strong>as</strong> vaginalis, Chlamydia trachomatis<br />
¹ Acadêmica do curso de Biomeicina da Universidade de Cruz Alta<br />
² Citopatologista. Docente da Universidade de Cruz Alta; Mestranda do programa de Pós-Graduação da Universidade Federal<br />
de Ciênci<strong>as</strong> da Saúde de Porto Alegre.<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
51
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
PREVALÊNCIA DE LESÕES CERVICAIS PRÉ-MALIGNAS E<br />
MALIGNAS E INFECÇÕES CÉRVICO VAGINAIS NO MUNICÍPIO DE<br />
ESPUMOSO – RS<br />
COSER, Janaina 1 ; FONTOURA, Simone 2 e TICIANI, Renata 3<br />
ReSUMO: Introdução: O r<strong>as</strong>treamento do câncer do colo uterino tem como principal<br />
objetivo diminuir a morbimortalidade <strong>as</strong>sociada a esta doença, através de program<strong>as</strong> que<br />
empregam estratégi<strong>as</strong> para identificar <strong>as</strong> mulheres que possam ter lesões precursor<strong>as</strong> e evitar<br />
progressão ao estádio inv<strong>as</strong>ivo. Neste contexto, o exame citopatológico se apresenta como um<br />
método barato e eficaz para o diagnóstico dest<strong>as</strong> lesões, além de possibilitar a identificação<br />
de agentes causadores de infecções genitais. Objetivos: O objetivo deste estudo foi determinar<br />
a prevalência de lesões pré-malign<strong>as</strong> e malign<strong>as</strong> do colo uterino e infecções cérvico-vaginais<br />
em mulheres, atendid<strong>as</strong> no serviço público de saúde da cidade de Espumoso-RS, nos anos de<br />
2005 e 2006. Metodologia: Através de um estudo observacional retrospectivo, foram analisados<br />
1460 exames citopatológicos registrados no arquivo de laudos citopatológicos do Posto de Saúde<br />
Municipal. A cl<strong>as</strong>sificação dos resultados citológicos seguiu os critérios estabelecidos pelo<br />
Sistema Bethesda, 2001. Resultados: Verificou-se que 2% dos laudos apresentaram citologia<br />
alterada, sendo que destes, 53% foram diagnosticados como Célul<strong>as</strong> Escamos<strong>as</strong> Atípic<strong>as</strong> de<br />
Significado Indeterminado (ASC-US), 3% como Célul<strong>as</strong> Escamos<strong>as</strong> Atípic<strong>as</strong>, não é possível<br />
excluir HSIL (ASC-H), 25% como Lesão intra-epitelial de baixo grau (LSIL), 13% como Lesão<br />
intra-epitelial de alto grau (HSIL) e 6% como Carcinoma escamoso inv<strong>as</strong>ivo. Com relação aos<br />
agentes microbiológicos, a Gardnerella vaginalis, foi o mais prevalente (76%), seguida de Candida<br />
spp (17%) e Trichomon<strong>as</strong> vaginalis (7%). conclusões: Neste trabalho ficou demonstrado que, a<br />
continuação dos program<strong>as</strong> de r<strong>as</strong>treamento, através da citologia, é importante para redução<br />
da incidência e mortalidade por câncer do colo do útero, pois o quanto antes <strong>as</strong> lesões préneoplásic<strong>as</strong><br />
são identificad<strong>as</strong>, maiores são <strong>as</strong> chances de cura.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Citopatologia; carcinoma cérvico-vaginal; infecção genital.<br />
1 Biomédica do Laboratório de Citopatologia da Universidade de Cruz Alta, pós-graduanda em Citologia Clínica – SBAC/RS<br />
2 Biomédica, pós-graduanda em Citologia Clínica – SBAC/RS<br />
3 Biomédica, Docente do Centro Universitário Franciscano<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
52
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
ÁREA TEMÁTICA<br />
Controle de<br />
Qualidade<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
53
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA CONTROLE INTERNO DA<br />
QUALIDADE EM LABORATÓRIOS CLÍNICOS – VERIFICAÇÃO E<br />
VALIDAÇÃO<br />
Letícia E. Bueno Carara 1 e Rejane Giacomelli Tavares 2<br />
Introdução: O Laboratório Clínico é responsável por emitir informações para a realização<br />
do diagnóstico, prevenção ou tratamento de qualquer doença dos indivíduos, por isso é<br />
fundamental que ele forneça serviços e resultados seguros. A confiabilidade dos resultados do<br />
laboratório é garantida através da realização do controle interno da qualidade, que tem por<br />
objetivo verificar o funcionamento dos processos d<strong>as</strong> análises. Este controle é b<strong>as</strong>eado em<br />
testes com amostr<strong>as</strong>-padrão, gráficos de controle e avaliação multi-regr<strong>as</strong>, gerando um grande<br />
volume de dados a ser analisados, interpretados e armazenados no laboratório. Desta maneira,<br />
um sistema de informação contribui vantajosamente para a gestão da qualidade, ao fornecer<br />
uma visualização rápida dos resultados dos testes, auxiliar na interpretação e n<strong>as</strong> análises para<br />
localização e solução de eventuais problem<strong>as</strong>, permitindo a aquisição de resultados dentro da<br />
qualidade exigida. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo a verificação e validação de um<br />
sistema denominado BioLab QC, utilizando-o como ferramenta para avaliação do controle<br />
interno da qualidade. Metodologia: O BioLab QC foi especificado e desenvolvido a partir d<strong>as</strong><br />
necessidades identificad<strong>as</strong> no Laboratório de Biomedicina do Centro Universitário <strong>Feevale</strong>,<br />
de forma integrada entre <strong>as</strong> áre<strong>as</strong> de Biomedicina e Sistem<strong>as</strong> de Informação desta instituição.<br />
O BioLab QC está sendo utilizado na rotina diária do setor de bioquímica do laboratório. A<br />
valiação é feita através da aplicação de questionário semi-estruturado a todos os usuários do<br />
software, verificando se os recursos disponibilizados por ele atendem su<strong>as</strong> exigênci<strong>as</strong>, avaliando<br />
quais funcionalidades devem ser objeto de melhori<strong>as</strong> e, ainda, quais recursos devem ser<br />
adicionalmente implementados ao software. Resultados: Os resultados do questionário estão<br />
sendo analisados e <strong>as</strong> sugestões de melhori<strong>as</strong> devidamente incluíd<strong>as</strong> ao software. A validação<br />
deste sistema de informatização estará concluída quando os requisitos do software atenderem,<br />
em maioria, <strong>as</strong> especificações dos usuários. considerações finais: Este processo é de grande<br />
relevância para o aprimoramento e adequação do sistema e, <strong>as</strong>sim, o aperfeiçoamento do<br />
processo de controle interno da qualidade no laboratório clínico.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Controle da qualidade; regr<strong>as</strong> múltipl<strong>as</strong> de Westgard; gráfico de Levey-<br />
Jennings; verificação e validação de software.<br />
1 Aluna do curso de Biomedicina - Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
2 Docente do curso de Biomedicina - Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
54
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
ÁREA TEMÁTICA<br />
Genética<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
55
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO POLIMORFISMO T102C DO<br />
GENE DO RECEPTOR DE SEROTONINA 5HT2A SOBRE ESCORES DE<br />
MEMÓRIA EM IDOSOS<br />
Jaqueline Bohrer Schuch 1 , Vanessa Kappel da Silva 2 , Fernanda da Silva Machado 2 , Adriana Freitag dos Santos 3 ,<br />
Regina Lopes Lino 3 , Fernanda Dalla Costa 3 , Priscila Schafer 3 , Luciana Tisser 4 , Fabiana Michelsen de Andrade 5 .<br />
Introdução: Uma grande parte dos indivíduos da 3ª idade apresenta queix<strong>as</strong> na sua<br />
qualidade de vida, principalmente em relação a alterações da memória e da aprendizagem.<br />
O déficit de memória tem etiologia multifatorial e envolve processos endógenos e exógenos.<br />
O mecanismo de ação desta desordem ainda não está esclarecido, m<strong>as</strong> sabe-se que fatores<br />
genéticos estão envolvidos nos processos metabólicos que a desencadeiam, e dentre estes<br />
estão os genes relacionados aos neurotransmissores. A serotonina está ligada à modulação<br />
de humor, ansiedade, depressão e cognição. O receptor 2A da serotonina (5HT2A) tem sido<br />
relacionado com alterações da memória a curto e a longo prazo. O bloqueio deste receptor<br />
parece estar <strong>as</strong>sociado a um singelo benefício à memória. Objetivo: O objetivo do presente<br />
trabalho é analisar se este polimorfismo possui influência sobre os escores de memória em<br />
indivíduos da 3ª idade. Metodologia: Até o momento, a amostra é oriunda d<strong>as</strong> cidades de Porto<br />
Alegre, Novo Hamburgo e Nova Hartz, totalizando 31 indivíduos. Para a avaliação da memória<br />
foram realizados os testes de Weschler de memória lógica e visual imediata e tardia, e o teste de<br />
aprendizado de Rey. A genotipagem foi realizada através da técnica de PCR-RFLP com a enzima<br />
de restrição MspI, no Centro Universitário <strong>Feevale</strong>. Os escores de memória foram ajustados<br />
pelos anos de estudo, através de regressão linear, e a <strong>as</strong>sociação com o polimorfismo foi testada<br />
através do teste de Mann-Whitney, utilizando o programa SPSS versão 10.0. Resultados: A<br />
freqüência de indivíduos homozigotos para o alelo C foi de 35,5% (n=11). Não houve <strong>as</strong>sociação<br />
entre o polimorfismo T102C e <strong>as</strong> avaliações de memória visual e o teste de aprendizado. No<br />
entanto, foi observado que indivíduos portadores do alelo T apresentam melhor desempenho<br />
para a memória lógica imediata, do que aqueles indivíduos homozigotos CC (p=0,044). Em<br />
relação à memória lógica tardia, foi observada uma tendência, onde novamente os portadores<br />
do alelo T parecem ter melhor desempenho neste tipo de memória do que homozigotos CC<br />
(p=0,066). O trabalho ainda está em andamento, e o aumento da amostra poderá determinar<br />
nov<strong>as</strong> <strong>as</strong>sociações.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Memória verbal; memória visual; capacidade de aprendizado; serotonina;<br />
polimorfismos genéticos.<br />
1 Mestranda do curso de pós graduação em Qualidade Ambiental, Centro Univeristário <strong>Feevale</strong>,<br />
2 Alun<strong>as</strong> do curso de Biomedicina, Centro Universitário <strong>Feevale</strong>,<br />
3 Alun<strong>as</strong> do curso de Psicologia, Centro Universitário <strong>Feevale</strong>,<br />
4 Docente do curso de Psicologia, Centro Universitário <strong>Feevale</strong>,<br />
5 Docente do curso de Biomedicina, Centro Universitário <strong>Feevale</strong>.<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
56
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
FOLATO: SUPLEMENTAR OU NÃO?<br />
Rodrigo Staggemeier 1 ; Graziela Maria Schuh²; Renato Minozzo²<br />
Introdução: O acido fólico está envolvido em vários processos bioquímicos essenciais a vida<br />
e desempenha papel importante na metilação do DNA. A deficiência de folato está relacionada<br />
com aumento ou desenvolvimento de alguns tipos de câncer, principalmente o colorretal,<br />
devido a alta taxa de renovação celular da mucosa gástrica. Objetivo: Discutir a necessidade ou<br />
não de suplementar folato na população é de suma importância para um melhor esclarecimento<br />
sobre o <strong>as</strong>sunto. Metodologia: O estudo foi realizado a partir de comparações de trabalhos<br />
científicos obtidos através de revisão sistemática da literatura, usando palavr<strong>as</strong>-chave: folato,<br />
vitamina B12, danos cromossômicos. Resultados: Alguns autores sugerem elevar os valores da<br />
DRI (Recommended dietary intake) de folato dos atuais 400 µg/dia para 700 µg/dia e vitamina<br />
B12 dos atuais 2,4 µg/dia para 7 µg/dia para ser apropriado a estabilidade genomica. Por outro<br />
lado, o folato pode suprimir o desenvolvimento de tumores intestinais (pólipos no íleo) em ratos<br />
ou ter efeito oposto, dependendo do momento em que é administrado. Considerando que vários<br />
autores defendem a suplementação de folato, e enquanto outros consideram que só indivíduos<br />
com deficiência deste micronutriente e gestante, sejam suplementados. conclusões: Sugerimos<br />
que a suplementação em gestantes para a prevenção e para sub populações deficientes seja<br />
importante, m<strong>as</strong> para a população em geral, a suplementação seja feita com muito critério e por<br />
profissional com conhecimento cientifico adequado. Pois o folato deficiente pode causar danos<br />
à saúde e em excesso também.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: folato; vitamina B12; danos cromossômicos.<br />
1 Acadêmico do curso de Biomedicina - <strong>Feevale</strong><br />
2 Professores do curso de Biomedicina - <strong>Feevale</strong><br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
57
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
HEMOGLOBINA E-SASKATOON: DIFICULDADE DIAGNÓSTICA E<br />
ESTUDOS DE CASOS NO RIO GRANDE DO SUL<br />
Thaís Helena da Silveira 1 , Simone C<strong>as</strong>tro 2 , Ana Paula Santin 3 , Mara Helena Hutz 4 , Sandrine Comparsi Wagner 5 .<br />
Introdução: A Hemoglobina E-S<strong>as</strong>katoon (Hb E-S<strong>as</strong>katoon) [beta22 Glu-->Lys] é uma<br />
hemoglobina variante rara, descrita pela primeira vez por Vella et al. em 1967. Entre os métodos<br />
utilizados na identificação de hemoglobinopati<strong>as</strong> a variante E-S<strong>as</strong>katoon demonstra ser<br />
indistinguível da Hb E quando analisada pela eletroforese alcalina, já na Focalização Isoelétrica<br />
(FIE) apresenta banda em ponto isoelétrico semelhante à Hb C ou Hb E, e na cromatografia<br />
líquida de alta eficiência (HPLC), apresenta tempo de retenção semelhante à Hb D (Bio Rad<br />
Sickle Cell Short Program) e entre <strong>as</strong> Hb D e Hb S (Beta Thal Short Program). A literatura<br />
referente à Hb E-S<strong>as</strong>katoon ainda é esc<strong>as</strong>sa contendo cerca de vinte e um c<strong>as</strong>os relatados. Apesar<br />
de ser considerada rara e de difícil identificação, esta variante está presente no Rio Grande do<br />
Sul. Objetivos: Realizar um levantamento bibliográfico sobre a Hb E-S<strong>as</strong>katoon juntamente<br />
com a descrição de c<strong>as</strong>os de famíli<strong>as</strong> portador<strong>as</strong> desta hemoglobina variante triad<strong>as</strong> a partir<br />
do teste do pezinho. Metodologia: Revisão bibliográfica e relato de c<strong>as</strong>os. Resultados: Foram<br />
descobert<strong>as</strong> até então, sete famíli<strong>as</strong> portador<strong>as</strong> da Hb E-S<strong>as</strong>katoon, dest<strong>as</strong>, cinco crianç<strong>as</strong><br />
analisad<strong>as</strong> apresentaram valores de hematócrito abaixo do normal, já os adultos mantiveram<br />
os valores hematológicos dentro da normalidade. Dois pacientes apresentaram anemia e dois<br />
pacientes demonstraram uma microcitose. conclusões: Uma vez que <strong>as</strong> hemoglobinopati<strong>as</strong><br />
são <strong>as</strong> doenç<strong>as</strong> hereditári<strong>as</strong> mais comuns, é de extrema importância que seu diagnóstico<br />
seja confiável, principalmente porque variantes diferentes requerem tratamentos diferentes.<br />
Infelizmente muitos laboratórios de rotina que utilizam métodos eletroforéticos usuais não<br />
estão preparados para a identificação correta de algum<strong>as</strong> hemoglobin<strong>as</strong> variantes, como a Hb<br />
E-S<strong>as</strong>katoon.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Hemoglobina E-S<strong>as</strong>katoon; hemoglobinopati<strong>as</strong>.<br />
1 Aluna Curso de Biomedicina – Centro Universitário <strong>Feevale</strong> – Br<strong>as</strong>il<br />
2 Docente Curso de Farmácia – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Br<strong>as</strong>il<br />
3 Farmacêutica – Laboratório de Genética Molecular – Hospital de Clínic<strong>as</strong> de Porto Alegre – Br<strong>as</strong>il<br />
4 Pesquisadora – Departamento de Genética – Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Br<strong>as</strong>il<br />
5 Docente Curso de Biomedicina – Centro Universitário <strong>Feevale</strong> – Br<strong>as</strong>il.<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
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Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
58
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
IDENTIFICAÇÃO DE PARENTES DE PRIMEIRO GRAU EM PACIENTES<br />
COM DIABETES MELLITUS TIPO 1<br />
Marina Carolina Moreira 1 , Luana Silveira Carvalho 2 , Daiane Bolzan Berlese 3<br />
Introdução: O diabetes tipo 1 (DM1) é uma doença crônica caracterizada pela destruição<br />
imunomediada d<strong>as</strong> célul<strong>as</strong> beta pancreátic<strong>as</strong>. Além do fator auto-imune, a contribuição genética<br />
para a patogênese do DM1 é reconhecida pela sabida <strong>as</strong>sociação com haplótipos HLA que<br />
contribuem para susceptibilidade aumentada ou diminuída. A agregação familiar é rara, m<strong>as</strong><br />
superior à da população em geral, sendo o risco para diabetes 1,3% nos pais, 4,2% nos irmãos e<br />
1,9% nos filhos de diabéticos. Cerca de 10% a 13% dos pacientes com DM1 recém-diagnosticados<br />
têm um familiar de primeiro grau afetado. Objetivo: Avaliar a relação entre parentes de primeiro<br />
grau com DM1 e desenvolvimento da doença. Métodos: Realizou-se um estudo transversal<br />
através da aplicação de um questionário a respeito da presença de antecedentes familiares com<br />
DM1 incluindo 58 indivíduos diabéticos e 51 sadios. Resultados: 22,4% dos pacientes com DM1<br />
possuíam parentes de primeiro grau com a doença. No grupo controle, o percentual foi somente<br />
7,8%. conclusão: Embora a maioria dos pacientes com DM1 não apresent<strong>as</strong>sem familiares com<br />
a doença, encontrou-se uma diferença significativa (p
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
INFLUÊNcIA DO POLIMORFISMO DO geNe eCA SOBRe eScOReS<br />
De MeMÓRIA eM IDOSOS<br />
Jordana Tochetto Lizot 1 ; Vanessa Kappel da Silva¹; Priscilla Schafer²; Adriana Freitag dos Santos²; Regina Lopes<br />
Lino²; Fernanda DallaCosta²; Jaqueline Bohrer Schuch³; Luciana Alves 4 ; Fabiana Michelsen de Andrade 5 .<br />
Introdução: Denomina-se memória, a aquisição, formação, conservação e evocação de<br />
informações. Com o envelhecimento, ocorre naturalmente uma diminuição no desempenho<br />
da memória, que é influenciada por múltiplos fatores. Um dos genes candidatos que pode<br />
influenciar escores de memória é denominado de ECA e codifica a Enzima Conversora da<br />
Angiotensina. Um polimorfismo neste gene trata-se de uma inserção/deleção (I/D) de uma<br />
seqüência de 287 pares de b<strong>as</strong>e localizado no intron 16 do gene ECA. Objetivos: Investigar a<br />
<strong>as</strong>sociação entre o polimorfismo do gene ECA e os escores de memória em idosos da população<br />
da região do Vale dos Sinos. Metodologia: A amostra é composta até o momento por 25 idosos<br />
da região do Vale do Sinos. Cinco tipos de memória foram avaliados, através da aplicação de<br />
dois instrumentos: a Escala de Inteligência Wechsler para Adultos- III (WAIS-III) foi utilizada<br />
para determinar a memória visual e lógica (recente e tardia), e o Teste Rey, utilizado para avaliar<br />
a capacidade de aprendizado. A genotipagem foi realizada pela técnica de PCR e eletroforese<br />
em gel de agarose 2% para a visualização do genótipo. Os escores de memória foram ajustados<br />
de acordo com o sexo e o grau de instrução de cada voluntário, através de regressão linear<br />
múltipla. Valores ajustados de memória foram comparados entre grupos de genótipos através<br />
do teste de Mann Whitney. Tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> análises foram realizad<strong>as</strong> com o programa SPSS, versão<br />
15.0. Resultados: Observou-se que indivíduos portadores do alelo I demonstraram média dos<br />
escores de capacidade de aprendizado (Teste Rey) inferior aos indivíduos com genótipo DD<br />
(p=0, 035). Os escores referentes aos outros tipos de memória não diferiram entre os genótipos.<br />
conclusão: Portadores do alelo D possuem uma maior atividade de ECA, e com isso alguns<br />
autores descrevem que portadores do genótipo D/D apresentam risco diminuído pra doença de<br />
Alzheimer, demonstrando um papel protetor deste genótipo, o que está de acordo com nossos<br />
dados. Entretanto nossos resultados são parciais, uma vez que a amostra encontra-se em f<strong>as</strong>e de<br />
coleta.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Memória; gene ECA; polimorfismo.<br />
¹ Aluna do curso de Biomedicina – Centro Universitário <strong>Feevale</strong> – RS<br />
² Aluna do curso de Psicologia – Centro Universitário <strong>Feevale</strong> – RS<br />
³ Mestranda do Curso de Pós-Graduação em Qualidade Ambiental – Centro Universitário <strong>Feevale</strong> – RS<br />
4 Docente do curso de Psicologia – Centro Universitário <strong>Feevale</strong> – RS<br />
5 Docente dos cursos de Biomedicina, Psicologia e Mestrado em Qualidade Ambiental – Centro Universitário <strong>Feevale</strong> – RS<br />
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60
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
O PAPeL DO POLIMORFISMO -3826A/g NO geNe uCP1 NA<br />
PATOgÊNeSe DO DIABeTeS MeLLITUS TIPO 2<br />
Letícia Brondani 1 , Ana Paula Bouç<strong>as</strong> 1 , Denise Sortica 2 ,<br />
Jakeline Rheinhemer 3 , Luis Henrique Canani 4 e Daisy Crispim 4 .<br />
Introdução: O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença metabólica e multifatorial<br />
<strong>as</strong>sociada com hiperglicemia crônica resultante de defeitos na ação e/ou secreção de insulina. A<br />
proteína desacopladora tipo 1 (UCP1), localizada na membrana mitocondrial interna, é expressa<br />
no tecido adiposo marrom, retina e célul<strong>as</strong>-beta pancreátic<strong>as</strong>. A UCP1 desacopla a cadeia<br />
respiratória mitocondrial, dissipando o gradiente de prótons e liberando a energia na forma<br />
de calor, contribuindo para a diminuição do estresse oxidativo e aumento do g<strong>as</strong>to energético.<br />
O polimorfismo -3826A/G no gene UCP1 parece estar <strong>as</strong>sociado com obesidade e/ou DM2<br />
em algum<strong>as</strong> populações. Objetivo: Este estudo apresenta como objetivo avaliar a <strong>as</strong>sociação<br />
entre o DM2 ou su<strong>as</strong> característic<strong>as</strong> clínic<strong>as</strong> e o polimorfismo -3826A/G. Metodologia: Foram<br />
estudados 761 pacientes com DM2 e 281 indivíduos não-diabéticos (controles), todos brancos.<br />
O delineamento do estudo é do tipo c<strong>as</strong>o-controle. A análise do polimorfismo foi realizada pela<br />
amplificação do DNA por PCR, digestão com a enzima BclI e análise dos resultados em gel de<br />
agarose 2%. As frequênci<strong>as</strong> alélic<strong>as</strong> e genotípic<strong>as</strong> do polimorfismo estudado foram comparad<strong>as</strong><br />
entre os grupos pelo teste qui-quadrado e a medida da magnitude do efeito foi estimada pela<br />
razão de chances (RC) e intervalo de confiança (IC) de 95%. Resultados: As frequênci<strong>as</strong><br />
genotípic<strong>as</strong> do polimorfismo estão em equilíbrio de Hardy-Weinberg em pacientes e controles<br />
(p > 0,05). Não foram observad<strong>as</strong> diferenç<strong>as</strong> significativ<strong>as</strong> d<strong>as</strong> freqüênci<strong>as</strong> alélic<strong>as</strong> e genotípic<strong>as</strong><br />
do polimorfismo -3826A/G entre os dois grupos (p = 0,965 e p = 0,916, respectivamente).<br />
Entretanto, observou-se que indivíduos portadores do alelo G possuem uma frequência maior de<br />
retinopatia diabética, que é uma complicação crônica do DM2, do que indivíduos homozigotos<br />
AA (68,7% vs. 60,2%, respectivamente; RC = 1,455; IC 95% 1,03-2,06; p = 0,043). conclusão:<br />
Sendo <strong>as</strong>sim, os resultados não mostram <strong>as</strong>sociação direta do polimorfismo -3826A/G com<br />
DM2, m<strong>as</strong> indicam que o alelo G desse polimorfismo confere um risco aumentado para<br />
retinopatia diabética.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: diabetes mellitus tipo 2; polimorfismos de DNA; UCP1.<br />
1 Alunos curso Biomedicina – Centro Universitário Metodista do Sul – IPA<br />
2 Aluno curso Farmácia - Centro Universitário Metodista do Sul – IPA<br />
3 Aluno curso Biomedicina – Universidade Federal de Ciênci<strong>as</strong> da Saúde de Porto Alegre<br />
4 Docente do Programa de Pós-Graduação em Ciênci<strong>as</strong> Médic<strong>as</strong>: Endocrinologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.<br />
daisy_crispim@hotmail.com<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
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Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
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ÁREA TEMÁTICA<br />
Genética<br />
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ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO POLIMORFISMO T102C DO<br />
GENE DO RECEPTOR DE SEROTONINA 5HT2A SOBRE ESCORES DE<br />
MEMÓRIA EM IDOSOS<br />
Jaqueline Bohrer Schuch 1 , Vanessa Kappel da Silva 2 , Fernanda da Silva Machado 2 , Adriana Freitag dos Santos 3 ,<br />
Regina Lopes Lino 3 , Fernanda Dalla Costa 3 , Priscila Schafer 3 , Luciana Tisser 4 , Fabiana Michelsen de Andrade 5 .<br />
Introdução: Uma grande parte dos indivíduos da 3ª idade apresenta queix<strong>as</strong> na sua<br />
qualidade de vida, principalmente em relação a alterações da memória e da aprendizagem.<br />
O déficit de memória tem etiologia multifatorial e envolve processos endógenos e exógenos.<br />
O mecanismo de ação desta desordem ainda não está esclarecido, m<strong>as</strong> sabe-se que fatores<br />
genéticos estão envolvidos nos processos metabólicos que a desencadeiam, e dentre estes<br />
estão os genes relacionados aos neurotransmissores. A serotonina está ligada à modulação<br />
de humor, ansiedade, depressão e cognição. O receptor 2A da serotonina (5HT2A) tem sido<br />
relacionado com alterações da memória a curto e a longo prazo. O bloqueio deste receptor<br />
parece estar <strong>as</strong>sociado a um singelo benefício à memória. Objetivo: O objetivo do presente<br />
trabalho é analisar se este polimorfismo possui influência sobre os escores de memória em<br />
indivíduos da 3ª idade. Metodologia: Até o momento, a amostra é oriunda d<strong>as</strong> cidades de Porto<br />
Alegre, Novo Hamburgo e Nova Hartz, totalizando 31 indivíduos. Para a avaliação da memória<br />
foram realizados os testes de Weschler de memória lógica e visual imediata e tardia, e o teste de<br />
aprendizado de Rey. A genotipagem foi realizada através da técnica de PCR-RFLP com a enzima<br />
de restrição MspI, no Centro Universitário <strong>Feevale</strong>. Os escores de memória foram ajustados<br />
pelos anos de estudo, através de regressão linear, e a <strong>as</strong>sociação com o polimorfismo foi testada<br />
através do teste de Mann-Whitney, utilizando o programa SPSS versão 10.0. Resultados: A<br />
freqüência de indivíduos homozigotos para o alelo C foi de 35,5% (n=11). Não houve <strong>as</strong>sociação<br />
entre o polimorfismo T102C e <strong>as</strong> avaliações de memória visual e o teste de aprendizado. No<br />
entanto, foi observado que indivíduos portadores do alelo T apresentam melhor desempenho<br />
para a memória lógica imediata, do que aqueles indivíduos homozigotos CC (p=0,044). Em<br />
relação à memória lógica tardia, foi observada uma tendência, onde novamente os portadores<br />
do alelo T parecem ter melhor desempenho neste tipo de memória do que homozigotos CC<br />
(p=0,066). O trabalho ainda está em andamento, e o aumento da amostra poderá determinar<br />
nov<strong>as</strong> <strong>as</strong>sociações.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Memória verbal; memória visual; capacidade de aprendizado; serotonina;<br />
polimorfismos genéticos.<br />
1 Mestranda do curso de pós graduação em Qualidade Ambiental, Centro Univeristário <strong>Feevale</strong>,<br />
2 Alun<strong>as</strong> do curso de Biomedicina, Centro Universitário <strong>Feevale</strong>,<br />
3 Alun<strong>as</strong> do curso de Psicologia, Centro Universitário <strong>Feevale</strong>,<br />
4 Docente do curso de Psicologia, Centro Universitário <strong>Feevale</strong>,<br />
5 Docente do curso de Biomedicina, Centro Universitário <strong>Feevale</strong>.<br />
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FOLATO: SUPLEMENTAR OU NÃO?<br />
Rodrigo Staggemeier 1 ; Graziela Maria Schuh²; Renato Minozzo²<br />
Introdução: O acido fólico está envolvido em vários processos bioquímicos essenciais a vida<br />
e desempenha papel importante na metilação do DNA. A deficiência de folato está relacionada<br />
com aumento ou desenvolvimento de alguns tipos de câncer, principalmente o colorretal,<br />
devido a alta taxa de renovação celular da mucosa gástrica. Objetivo: Discutir a necessidade ou<br />
não de suplementar folato na população é de suma importância para um melhor esclarecimento<br />
sobre o <strong>as</strong>sunto. Metodologia: O estudo foi realizado a partir de comparações de trabalhos<br />
científicos obtidos através de revisão sistemática da literatura, usando palavr<strong>as</strong>-chave: folato,<br />
vitamina B12, danos cromossômicos. Resultados: Alguns autores sugerem elevar os valores da<br />
DRI (Recommended dietary intake) de folato dos atuais 400 µg/dia para 700 µg/dia e vitamina<br />
B12 dos atuais 2,4 µg/dia para 7 µg/dia para ser apropriado a estabilidade genomica. Por outro<br />
lado, o folato pode suprimir o desenvolvimento de tumores intestinais (pólipos no íleo) em ratos<br />
ou ter efeito oposto, dependendo do momento em que é administrado. Considerando que vários<br />
autores defendem a suplementação de folato, e enquanto outros consideram que só indivíduos<br />
com deficiência deste micronutriente e gestante, sejam suplementados. conclusões: Sugerimos<br />
que a suplementação em gestantes para a prevenção e para sub populações deficientes seja<br />
importante, m<strong>as</strong> para a população em geral, a suplementação seja feita com muito critério e por<br />
profissional com conhecimento cientifico adequado. Pois o folato deficiente pode causar danos<br />
à saúde e em excesso também.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: folato; vitamina B12; danos cromossômicos.<br />
1 Acadêmico do curso de Biomedicina - <strong>Feevale</strong><br />
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HEMOGLOBINA E-SASKATOON: DIFICULDADE DIAGNÓSTICA E<br />
ESTUDOS DE CASOS NO RIO GRANDE DO SUL<br />
Thaís Helena da Silveira 1 , Simone C<strong>as</strong>tro 2 , Ana Paula Santin 3 , Mara Helena Hutz 4 , Sandrine Comparsi Wagner 5 .<br />
Introdução: A Hemoglobina E-S<strong>as</strong>katoon (Hb E-S<strong>as</strong>katoon) [beta22 Glu-->Lys] é uma<br />
hemoglobina variante rara, descrita pela primeira vez por Vella et al. em 1967. Entre os métodos<br />
utilizados na identificação de hemoglobinopati<strong>as</strong> a variante E-S<strong>as</strong>katoon demonstra ser<br />
indistinguível da Hb E quando analisada pela eletroforese alcalina, já na Focalização Isoelétrica<br />
(FIE) apresenta banda em ponto isoelétrico semelhante à Hb C ou Hb E, e na cromatografia<br />
líquida de alta eficiência (HPLC), apresenta tempo de retenção semelhante à Hb D (Bio Rad<br />
Sickle Cell Short Program) e entre <strong>as</strong> Hb D e Hb S (Beta Thal Short Program). A literatura<br />
referente à Hb E-S<strong>as</strong>katoon ainda é esc<strong>as</strong>sa contendo cerca de vinte e um c<strong>as</strong>os relatados. Apesar<br />
de ser considerada rara e de difícil identificação, esta variante está presente no Rio Grande do<br />
Sul. Objetivos: Realizar um levantamento bibliográfico sobre a Hb E-S<strong>as</strong>katoon juntamente<br />
com a descrição de c<strong>as</strong>os de famíli<strong>as</strong> portador<strong>as</strong> desta hemoglobina variante triad<strong>as</strong> a partir<br />
do teste do pezinho. Metodologia: Revisão bibliográfica e relato de c<strong>as</strong>os. Resultados: Foram<br />
descobert<strong>as</strong> até então, sete famíli<strong>as</strong> portador<strong>as</strong> da Hb E-S<strong>as</strong>katoon, dest<strong>as</strong>, cinco crianç<strong>as</strong><br />
analisad<strong>as</strong> apresentaram valores de hematócrito abaixo do normal, já os adultos mantiveram<br />
os valores hematológicos dentro da normalidade. Dois pacientes apresentaram anemia e dois<br />
pacientes demonstraram uma microcitose. conclusões: Uma vez que <strong>as</strong> hemoglobinopati<strong>as</strong><br />
são <strong>as</strong> doenç<strong>as</strong> hereditári<strong>as</strong> mais comuns, é de extrema importância que seu diagnóstico<br />
seja confiável, principalmente porque variantes diferentes requerem tratamentos diferentes.<br />
Infelizmente muitos laboratórios de rotina que utilizam métodos eletroforéticos usuais não<br />
estão preparados para a identificação correta de algum<strong>as</strong> hemoglobin<strong>as</strong> variantes, como a Hb<br />
E-S<strong>as</strong>katoon.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Hemoglobina E-S<strong>as</strong>katoon; hemoglobinopati<strong>as</strong>.<br />
1 Aluna Curso de Biomedicina – Centro Universitário <strong>Feevale</strong> – Br<strong>as</strong>il<br />
2 Docente Curso de Farmácia – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Br<strong>as</strong>il<br />
3 Farmacêutica – Laboratório de Genética Molecular – Hospital de Clínic<strong>as</strong> de Porto Alegre – Br<strong>as</strong>il<br />
4 Pesquisadora – Departamento de Genética – Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Br<strong>as</strong>il<br />
5 Docente Curso de Biomedicina – Centro Universitário <strong>Feevale</strong> – Br<strong>as</strong>il.<br />
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IDENTIFICAÇÃO DE PARENTES DE PRIMEIRO GRAU EM PACIENTES<br />
COM DIABETES MELLITUS TIPO 1<br />
Marina Carolina Moreira 1 , Luana Silveira Carvalho 2 , Daiane Bolzan Berlese 3<br />
Introdução: O diabetes tipo 1 (DM1) é uma doença crônica caracterizada pela destruição<br />
imunomediada d<strong>as</strong> célul<strong>as</strong> beta pancreátic<strong>as</strong>. Além do fator auto-imune, a contribuição genética<br />
para a patogênese do DM1 é reconhecida pela sabida <strong>as</strong>sociação com haplótipos HLA que<br />
contribuem para susceptibilidade aumentada ou diminuída. A agregação familiar é rara, m<strong>as</strong><br />
superior à da população em geral, sendo o risco para diabetes 1,3% nos pais, 4,2% nos irmãos e<br />
1,9% nos filhos de diabéticos. Cerca de 10% a 13% dos pacientes com DM1 recém-diagnosticados<br />
têm um familiar de primeiro grau afetado. Objetivo: Avaliar a relação entre parentes de primeiro<br />
grau com DM1 e desenvolvimento da doença. Métodos: Realizou-se um estudo transversal<br />
através da aplicação de um questionário a respeito da presença de antecedentes familiares com<br />
DM1 incluindo 58 indivíduos diabéticos e 51 sadios. Resultados: 22,4% dos pacientes com DM1<br />
possuíam parentes de primeiro grau com a doença. No grupo controle, o percentual foi somente<br />
7,8%. conclusão: Embora a maioria dos pacientes com DM1 não apresent<strong>as</strong>sem familiares com<br />
a doença, encontrou-se uma diferença significativa (p
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INFLUÊNcIA DO POLIMORFISMO DO geNe eCA SOBRe eScOReS<br />
De MeMÓRIA eM IDOSOS<br />
Jordana Tochetto Lizot 1 ; Vanessa Kappel da Silva¹; Priscilla Schafer²; Adriana Freitag dos Santos²; Regina Lopes<br />
Lino²; Fernanda DallaCosta²; Jaqueline Bohrer Schuch³; Luciana Alves 4 ; Fabiana Michelsen de Andrade 5 .<br />
Introdução: Denomina-se memória, a aquisição, formação, conservação e evocação de<br />
informações. Com o envelhecimento, ocorre naturalmente uma diminuição no desempenho<br />
da memória, que é influenciada por múltiplos fatores. Um dos genes candidatos que pode<br />
influenciar escores de memória é denominado de ECA e codifica a Enzima Conversora da<br />
Angiotensina. Um polimorfismo neste gene trata-se de uma inserção/deleção (I/D) de uma<br />
seqüência de 287 pares de b<strong>as</strong>e localizado no intron 16 do gene ECA. Objetivos: Investigar a<br />
<strong>as</strong>sociação entre o polimorfismo do gene ECA e os escores de memória em idosos da população<br />
da região do Vale dos Sinos. Metodologia: A amostra é composta até o momento por 25 idosos<br />
da região do Vale do Sinos. Cinco tipos de memória foram avaliados, através da aplicação de<br />
dois instrumentos: a Escala de Inteligência Wechsler para Adultos- III (WAIS-III) foi utilizada<br />
para determinar a memória visual e lógica (recente e tardia), e o Teste Rey, utilizado para avaliar<br />
a capacidade de aprendizado. A genotipagem foi realizada pela técnica de PCR e eletroforese<br />
em gel de agarose 2% para a visualização do genótipo. Os escores de memória foram ajustados<br />
de acordo com o sexo e o grau de instrução de cada voluntário, através de regressão linear<br />
múltipla. Valores ajustados de memória foram comparados entre grupos de genótipos através<br />
do teste de Mann Whitney. Tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> análises foram realizad<strong>as</strong> com o programa SPSS, versão<br />
15.0. Resultados: Observou-se que indivíduos portadores do alelo I demonstraram média dos<br />
escores de capacidade de aprendizado (Teste Rey) inferior aos indivíduos com genótipo DD<br />
(p=0, 035). Os escores referentes aos outros tipos de memória não diferiram entre os genótipos.<br />
conclusão: Portadores do alelo D possuem uma maior atividade de ECA, e com isso alguns<br />
autores descrevem que portadores do genótipo D/D apresentam risco diminuído pra doença de<br />
Alzheimer, demonstrando um papel protetor deste genótipo, o que está de acordo com nossos<br />
dados. Entretanto nossos resultados são parciais, uma vez que a amostra encontra-se em f<strong>as</strong>e de<br />
coleta.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Memória; gene ECA; polimorfismo.<br />
¹ Aluna do curso de Biomedicina – Centro Universitário <strong>Feevale</strong> – RS<br />
² Aluna do curso de Psicologia – Centro Universitário <strong>Feevale</strong> – RS<br />
³ Mestranda do Curso de Pós-Graduação em Qualidade Ambiental – Centro Universitário <strong>Feevale</strong> – RS<br />
4 Docente do curso de Psicologia – Centro Universitário <strong>Feevale</strong> – RS<br />
5 Docente dos cursos de Biomedicina, Psicologia e Mestrado em Qualidade Ambiental – Centro Universitário <strong>Feevale</strong> – RS<br />
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O PAPeL DO POLIMORFISMO -3826A/g NO geNe uCP1 NA<br />
PATOgÊNeSe DO DIABeTeS MeLLITUS TIPO 2<br />
Letícia Brondani 1 , Ana Paula Bouç<strong>as</strong> 1 , Denise Sortica 2 ,<br />
Jakeline Rheinhemer 3 , Luis Henrique Canani 4 e Daisy Crispim 4 .<br />
Introdução: O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença metabólica e multifatorial<br />
<strong>as</strong>sociada com hiperglicemia crônica resultante de defeitos na ação e/ou secreção de insulina. A<br />
proteína desacopladora tipo 1 (UCP1), localizada na membrana mitocondrial interna, é expressa<br />
no tecido adiposo marrom, retina e célul<strong>as</strong>-beta pancreátic<strong>as</strong>. A UCP1 desacopla a cadeia<br />
respiratória mitocondrial, dissipando o gradiente de prótons e liberando a energia na forma<br />
de calor, contribuindo para a diminuição do estresse oxidativo e aumento do g<strong>as</strong>to energético.<br />
O polimorfismo -3826A/G no gene UCP1 parece estar <strong>as</strong>sociado com obesidade e/ou DM2<br />
em algum<strong>as</strong> populações. Objetivo: Este estudo apresenta como objetivo avaliar a <strong>as</strong>sociação<br />
entre o DM2 ou su<strong>as</strong> característic<strong>as</strong> clínic<strong>as</strong> e o polimorfismo -3826A/G. Metodologia: Foram<br />
estudados 761 pacientes com DM2 e 281 indivíduos não-diabéticos (controles), todos brancos.<br />
O delineamento do estudo é do tipo c<strong>as</strong>o-controle. A análise do polimorfismo foi realizada pela<br />
amplificação do DNA por PCR, digestão com a enzima BclI e análise dos resultados em gel de<br />
agarose 2%. As frequênci<strong>as</strong> alélic<strong>as</strong> e genotípic<strong>as</strong> do polimorfismo estudado foram comparad<strong>as</strong><br />
entre os grupos pelo teste qui-quadrado e a medida da magnitude do efeito foi estimada pela<br />
razão de chances (RC) e intervalo de confiança (IC) de 95%. Resultados: As frequênci<strong>as</strong><br />
genotípic<strong>as</strong> do polimorfismo estão em equilíbrio de Hardy-Weinberg em pacientes e controles<br />
(p > 0,05). Não foram observad<strong>as</strong> diferenç<strong>as</strong> significativ<strong>as</strong> d<strong>as</strong> freqüênci<strong>as</strong> alélic<strong>as</strong> e genotípic<strong>as</strong><br />
do polimorfismo -3826A/G entre os dois grupos (p = 0,965 e p = 0,916, respectivamente).<br />
Entretanto, observou-se que indivíduos portadores do alelo G possuem uma frequência maior de<br />
retinopatia diabética, que é uma complicação crônica do DM2, do que indivíduos homozigotos<br />
AA (68,7% vs. 60,2%, respectivamente; RC = 1,455; IC 95% 1,03-2,06; p = 0,043). conclusão:<br />
Sendo <strong>as</strong>sim, os resultados não mostram <strong>as</strong>sociação direta do polimorfismo -3826A/G com<br />
DM2, m<strong>as</strong> indicam que o alelo G desse polimorfismo confere um risco aumentado para<br />
retinopatia diabética.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: diabetes mellitus tipo 2; polimorfismos de DNA; UCP1.<br />
1 Alunos curso Biomedicina – Centro Universitário Metodista do Sul – IPA<br />
2 Aluno curso Farmácia - Centro Universitário Metodista do Sul – IPA<br />
3 Aluno curso Biomedicina – Universidade Federal de Ciênci<strong>as</strong> da Saúde de Porto Alegre<br />
4 Docente do Programa de Pós-Graduação em Ciênci<strong>as</strong> Médic<strong>as</strong>: Endocrinologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.<br />
daisy_crispim@hotmail.com<br />
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ÁREA TEMÁTICA<br />
Hematologia<br />
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ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS EM PACIENTES HIV POSITIVOS<br />
SOB TERAPIA ANTI-RETROVIRAL COMBINADA DE ITRN + ITRNN<br />
Luz, Ana Júlia Bretanha 1 ; Ikeda, Maria Letícia 2 ; Rosso, Rober 1<br />
Introdução: Pacientes com AIDS desenvolvem, além da depressão da imunidade, com<br />
subseqüente acometimento de infecções oportunist<strong>as</strong> e neopl<strong>as</strong>i<strong>as</strong>, divers<strong>as</strong> manifestações<br />
clínic<strong>as</strong> relacionad<strong>as</strong> a alterações hematológic<strong>as</strong>. Após a introdução de potentes esquem<strong>as</strong> antiretrovirais<br />
na prática clínica e de profilaxi<strong>as</strong> primári<strong>as</strong> para infecções oportunist<strong>as</strong> ocorreu grande<br />
queda de letalidade e morbidade decorrentes da infecção pelo HIV. Porém o esquema terapêutico<br />
produz efeitos metabólicos adversos, podendo interferir no controle da produção de célul<strong>as</strong><br />
sanguíne<strong>as</strong>. Objetivos: Este trabalho teve como objetivo avaliar <strong>as</strong> alterações hematológic<strong>as</strong><br />
induzid<strong>as</strong> pela terapia anti-retroviral (TARV) em indivíduos HIV positivos tratados no Serviço<br />
Especializado em DST/HIV/AIDS de Viamão, Rio Grande do Sul. Metodologia: Foi realizado<br />
um estudo observacional transversal, através da análise de prontuários de 140 pacientes, homens<br />
e mulheres acima de 20 anos, HIV positivos, atendidos Serviço Especializado em DST/HIV/<br />
AIDS Herbert de Souza de Viamão-RS, onde foram avaliad<strong>as</strong> <strong>as</strong> alterações hematológic<strong>as</strong> em<br />
70 pacientes que utilizam TARV combinada com inibidores da transcript<strong>as</strong>e reversa análogos<br />
de nucleosídeos (ITRN) e inibidores da transcript<strong>as</strong>e reversa não-análogos de nucleosídeos<br />
(ITRNN) e 70 pacientes portadores do vírus HIV que não utilizam terapia anti-retroviral.<br />
Resultados: Foi observada uma diferença significativa entre os grupos sob uso de TARV<br />
quando comparados com o grupo que não fez uso dessa terapia nos parâmetros: eritrometria,<br />
VCM, CHCM e RDW. A terapia anti-retroviral está <strong>as</strong>sociada a uma diminuição na eritrometria,<br />
como também à macrocitose acompanhada de baixa homogeinidade da população eritrocitária.<br />
Não houve diferença significativa n<strong>as</strong> concentrações de hemoglobina, no hematócrito nem no<br />
leucograma. Em relação ao tempo de tratamento versus parâmetros hematológicos foi observado<br />
que, quanto maior o tempo de tratamento, maior a tendência à macrocitose com população<br />
eritrocitária cada vez mais homogênea. Conclusões: Os achado evidenciaram que a terapia<br />
anti-retroviral combinada de ITRN + ITRNN alterou a síntese eritrocitária, oc<strong>as</strong>ionando uma<br />
macrocitose na população de eritrócitos, além de uma baixa homogeinidade da mesma.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: AIDS; terapia anti-retroviral; alterações hematológic<strong>as</strong>.<br />
1 Discente e docente da Rede Metodista de Educação do Sul IPA de Porto Alegre<br />
2 Médica e responsável do Serviço Especializado em DST/HIV/AIDS Herbert de Souza de Viamão<br />
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ANEMIA MEGALOBLÁSTICA – ESTUDO DE CASO<br />
Tavany Elisa Santos Maciel 1 ; Kenia Larissa de Araujo¹; Aline Crocetti¹;<br />
Tatiane Manchur¹; Mariana Schenato Araujo Pereira²<br />
Introdução: A anemia megaloblástica é uma patologia resultante da carência de vitamina<br />
B12 e folato (ácido fólico) no organismo. Caracteriza-se pela presença de célul<strong>as</strong> sanguíne<strong>as</strong><br />
com núcleo imaturo, macroovalócitos, neutrófilos com núcleos hiper-segmentados, além da<br />
hipercelularidade na medula óssea que apresenta maturação anormal. Objetivos: O objetivo<br />
deste trabalho foi descrever <strong>as</strong> característic<strong>as</strong> da anemia megaloblástica, analisando <strong>as</strong><br />
modificações bioquímic<strong>as</strong>, hematológic<strong>as</strong> e moleculares do organismo frente a essa patologia.<br />
Metodologia: Esta pesquisa apresenta cunho exploratório e descritivo. Ela foi realizada a partir<br />
de revisão de literatura e um estudo de c<strong>as</strong>o documental b<strong>as</strong>eado na análise do prontuário<br />
médico de um paciente diagnosticado com anemia megaloblástica internado em um hospital<br />
pediátrico de grande porte na cidade de Curitiba, Paraná. Resultados: O c<strong>as</strong>o analisado relatou<br />
a internação de um paciente com anemia megaloblástica devido à falta de absorção do folato<br />
e de vitamina B12, possivelmente relacionada com uma g<strong>as</strong>trosquise congênita acompanhada<br />
de uma atresia do intestino delgado, local de maior absorção desses nutrientes. A vitamina B12<br />
e o folato atuam como co-fatores para a síntese da timina, um dos nucleotídeos do DNA. Na<br />
deficiência desses componentes, não ocorre maturação nuclear, especialmente em precursores<br />
eritróides, pois são célul<strong>as</strong> de rápida proliferação. Foram realizados exames bioquímicos,<br />
microbiológicos e hematológicos, sendo o mielograma responsável pelo diagnóstico da doença,<br />
já que o hemograma não se apresentou característico de uma anemia megaloblástica. Como o<br />
paciente apresentou diminuição da hemoglobina, suspeita-se que uma anemia <strong>as</strong>sociada pode<br />
ter m<strong>as</strong>carado o resultado no hemograma, provavelmente uma anemia ferropriva. Devido à<br />
baixa imunidade, o paciente, internado desde seu n<strong>as</strong>cimento, foi infectado por cocos Gram–<br />
positivos, diagnosticados por uma hemocultura. A medida mais importante para o tratamento<br />
deste tipo específico de anemia é, primeiramente, a identificação da sua causa e, se possível,<br />
sua remoção. A ingestão de vitamina B12 e folato também é uma medida eficaz para a<br />
melhora do quadro clínico dos pacientes. conclusão: Conclui-se que o conhecimento sobre <strong>as</strong><br />
manifestações bioquímic<strong>as</strong> e hematológic<strong>as</strong> de uma patologia como a anemia megaloblástica é<br />
de suma importância para que o profissional biomédico possa colaborar para um diagnóstico<br />
preciso. O c<strong>as</strong>o clínico analisado, no qual a anemia megaloblástica não se apresentou de forma<br />
clássica, contribuiu de maneira prática, para um olhar mais abrangente do acadêmico acerca d<strong>as</strong><br />
peculiaridades da patologia no paciente.<br />
Palavra-chave: Anemia megaloblástica; vitamina B12; ácido fólico; atresia duodenal.<br />
¹Acadêmic<strong>as</strong> do Curso de Biomedicina - Núcleo de Estudos em Ciênci<strong>as</strong> Farmacêutic<strong>as</strong> e Biomédic<strong>as</strong> - Faculdades Pequeno<br />
Príncipe - Curitiba - Paraná<br />
²Docente do Curso de Biomedicina - Núcleo de Estudos em Ciênci<strong>as</strong> Farmacêutic<strong>as</strong> e Biomédic<strong>as</strong> - Faculdades Pequeno<br />
Príncipe - Curitiba - Paraná<br />
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AVALIAÇÃO DAS PERSPECTIVAS DOS POSSÍVEIS DOADORES DE<br />
MEDULA ÓSSEA REFERENTE AO PROCESSO DE COMPATIBILIDADE<br />
E OS TIPOS DE LEUCEMIAS, REALIzADO NO HEMOCENTRO DE<br />
CRUz ALTA.<br />
Camila Dalcin 1 ; Silvana Silva 1 ; Muriel Dorneles 1 ; Janete Maria De Conto²; Elisa Sisti 2 .<br />
Introdução: As leucemi<strong>as</strong> são doenç<strong>as</strong> malign<strong>as</strong> decorrentes da proliferação excessiva de<br />
célul<strong>as</strong> branc<strong>as</strong> anormais, que substituem a medula óssea normal, podendo espalhar-se para<br />
os nódulos linfáticos, baço, fígado, sistema nervoso central e outros órgãos e tecidos, causando<br />
aumento da área afetada. Trata-se de uma doença caracterizada por apresentar diferentes<br />
padrões ou cl<strong>as</strong>sificações, cuj<strong>as</strong> característic<strong>as</strong> específic<strong>as</strong> são fundamentais para o diagnóstico<br />
e a terapia de escolha. Apesar do grande acesso às informações, atualmente, grande parte d<strong>as</strong><br />
pesso<strong>as</strong> ainda desconhece a existência dos diferentes tipos de leucemi<strong>as</strong> existentes, bem como<br />
o fato de que é possível auxiliar os indivíduos que <strong>as</strong> apresentam, através realização do teste de<br />
histocompatibilidade para possível doação de medula óssea. Objetivos: Sendo <strong>as</strong>sim, o objetivo<br />
do presente trabalho foi realizar uma extensa revisão bibliográfica, acompanhada de uma coleta<br />
de dados junto ao Hemocentro de Cruz Alta, sobre o referido <strong>as</strong>sunto. Metodologia: Para tanto,<br />
além da pesquisa junto às b<strong>as</strong>es de artigos científicos e obr<strong>as</strong> literári<strong>as</strong> específic<strong>as</strong>, foi realizada<br />
a aplicação de um questionário, acompanhado do respectivo Termo de Consentimento Livre e<br />
Esclarecido, para todos os indivíduos que freqüentaram o local no período de 23 de outubro a 23<br />
de novembro de 2007 para realizar o teste de compatibilidade para possível doação de medula,<br />
bem como para o funcionário responsável pela coleta. Resultados: dos 100% que realizaram o<br />
teste: 50% por boa ação; 30% c<strong>as</strong>o de leucemia na família e 20% c<strong>as</strong>o de leucemia/amigo. Referente<br />
ao processo de doação e tipos de leucemia: 60% desconhecem e 40% têm conhecimento. O<br />
que é a doença: 90% câncer no sangue e 10% doença contagiosa. Sentimento quanto à doação:<br />
70% tranqüilos, 20% duvidosos quanto ao processo e 10% receosos quanto ao risco à saúde.<br />
conclusão: Os resultados obtidos evidenciaram um alto grau de desconhecimento em relação<br />
à leucemia e aos procedimentos de doação de medula óssea, junto à população estudada, que<br />
demonstrou, em sua maioria, receio salientando <strong>as</strong>sim, a necessidade de realização de mais<br />
campanh<strong>as</strong> e/ou outr<strong>as</strong> estratégi<strong>as</strong> informativ<strong>as</strong> referentes a este <strong>as</strong>sunto.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Histocompatibilidade sanguínea; medula óssea; teste de fenotipagem HLA.<br />
1Acadêmica do Curso de Biomedicina da Universidade de Cruz Alta, RS.<br />
2Docente do Curso de Biomedicina da Universidade de Cruz Alta, RS.<br />
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COMPARATIVO DE PARÂMETROS HEMATOLÓGICOS E BIOQUÍMICOS<br />
EM AMOSTRAS DE SANGUE CAPILAR E DE SANGUE VENOSO<br />
Simone Rossetto 1 , Éverton Bi<strong>as</strong>io², Helena Schirmer¹, Tiago Santos Carvalho¹.<br />
Introdução: Divers<strong>as</strong> aferições laboratoriais são realizad<strong>as</strong> com o sangue e su<strong>as</strong> frações. O<br />
hemograma é um dos exames mais requisitados na rotina laboratorial e determina variações<br />
quantitativ<strong>as</strong> e qualitativ<strong>as</strong> do sangue. Os exames bioquímicos são complementares e avaliam a<br />
função de sistem<strong>as</strong> do organismo. Para <strong>as</strong> respectiv<strong>as</strong> aferições, o sangue é coletado por punção<br />
venosa. Porém, nem sempre esse acesso é alcançado, principalmente em coleta sangüínea<br />
de neonatos, crianç<strong>as</strong>, obesos, pacientes traumatizados ou que sofreram dor exacerbada e<br />
desconforto. Objetivos: Revisar na literatura form<strong>as</strong> alternativ<strong>as</strong> de coleta que podem ser<br />
utilizad<strong>as</strong>, como a coleta capilar. Metodologia: Revisão bibliográfica sistemática realizada por<br />
pesquis<strong>as</strong> em literatura tradicional, artigos de revist<strong>as</strong> especializad<strong>as</strong> e banco de dados eletrônico.<br />
Resultados: O sangue capilar é uma mistura de sangue de arteríol<strong>as</strong>, vênul<strong>as</strong> e capilares, contendo<br />
ainda fluido intersticial e intracelular. Sua composição é afetada pelo fluxo sangüíneo da pele,<br />
proporção entre sangue arterial e venoso e composição do sangue venoso da pele. Assim, <strong>as</strong><br />
concentrações de alguns analítos podem apresentar valores diferentes no sangue venoso, em<br />
relação ao capilar. conclusão: As amostr<strong>as</strong> de sangue capilar representam uma alternativa eficaz<br />
para análise de determinados parâmetros bioquímicos e hematológicos, porém, é necessário que<br />
o tipo de amostra seja especificado no laudo para uma adequada correlação clínico-laboratorial.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Coleta; sangue capilar; sangue venoso.<br />
¹ Docente do Curso de Biomedicina – <strong>Feevale</strong> – Novo Hamburgo/RS – Br<strong>as</strong>il.<br />
² Biomédico<br />
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CORRELAÇÃO ENTRE A FAIXA ETÁRIA E PERFIS HEMATOLÓGICOS<br />
DE PACIENTES ATENDIDOS NA REDE MUNICIPAL DE SAÚDE DE<br />
PERNAMBUCO, BRASIL.<br />
Pedro Pereira Tenório 1 ; Mário Ribeiro de Melo-Júnior²³; Ana Cecília Cavalcanti Albuquerque².<br />
Introdução: Sabe-se que através do estudo do perfil hematológico uma grande diversidade<br />
de quadros mórbidos podem ser diagnosticados e monitorados, dentre estes <strong>as</strong> doenç<strong>as</strong><br />
hematológic<strong>as</strong> específic<strong>as</strong>, como a anemia, bem como, processos infecciosos de etiologia viral,<br />
bacteriana e/ou par<strong>as</strong>itária. Desta forma, a análise hematológica vem cada vez mais, auxiliando o<br />
clínico numa conduta terapêutica mais eficaz e precisa para o tratamento correto de cada paciente.<br />
Objetivo: Propusemos neste estudo avaliar os laudos hematológicos de pacientes em uma rede<br />
municipal de saúde do estado de Pernambuco, com o objeto de estabelecer um perfil de alterações<br />
hematológic<strong>as</strong> presentes numa população em diferentes faix<strong>as</strong> etári<strong>as</strong>. Metodologia: Foi realizado<br />
um estudo retrospectivo onde foram investigados 83 pacientes, sendo 25 homens (30,12%) e a<br />
maior parte mulheres (n = 58, 69.88%). Os pacientes foram agrupados em faix<strong>as</strong> etári<strong>as</strong>, levandose<br />
em consideração a etapa de vida e risco ocupacional. Em seguida foram agrupad<strong>as</strong> <strong>as</strong> alterações<br />
hematológic<strong>as</strong> mais freqüentes em cada grupo. Resultados: Os resultados obtidos evidenciaram<br />
que no grupo 2-12 anos (crianç<strong>as</strong>) houve uma predominância de quadros de linfocitose e<br />
eosinofilia, possivelmente indicando imaturidade do sistema imune e maior susceptibilidade a<br />
infecções natural deste período da vida, no grupo 13-25 anos foram observad<strong>as</strong> hipocromia e<br />
linfocitose, refletindo um maior risco ocupacional e exposição a agentes patogênicos ambientais,<br />
enquanto que o grupo com 26-35 anos houve uma prevalência absoluta de linfocitose, retratando<br />
capacidade produtiva orgânica acompanhada de melhor resposta imunitária. Nos adultos (36-59<br />
anos) ocorreram <strong>as</strong> maiores variações de condições hematológic<strong>as</strong> como hipocromia, eosinofilia,<br />
eritropenia e linfocitose, indicando o início do declínio da resposta imune e lesões cumulativ<strong>as</strong>. No<br />
grupo dos idosos (60 anos e acima) ocorreu uma maior prevalência de leucopeni<strong>as</strong>, expressando<br />
um estado de imunosenescência e aumento da susceptibilidade a infecções. conclusão: A partir<br />
dos dados obtidos pode-se constatar que de acordo com o período de vida ocorrem distint<strong>as</strong> e<br />
específic<strong>as</strong> alterações hematológic<strong>as</strong> que refletem situações de maior susceptibilidade a doenç<strong>as</strong>,<br />
bem como, a capacidade que os indivíduos têm de responder <strong>as</strong> agressões ao organismo.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Faixa etária, alterações hematológic<strong>as</strong>, hemograma.<br />
1 Graduando em Biomedicina - Associação Caruaruense de Ensino Superior (ASCES).<br />
2 . Docente da Associação Caruaruense de Ensino Superior (ASCES);<br />
3. Departamento de Patologia-UFPE.<br />
ÁREA TEMÁTICA: HEMATOLOGIA<br />
AUTOR PRINCIPAL: PEDRO PEREIRA TENÓRIO<br />
CO-ORIENTADOR: MÁRIO RIBEIRO DE MELO-JÚNIOR<br />
ORIENTADORA: ANA CECÍLIA CAVALCANTI ALBUQUERQUE<br />
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DUPLA HETEROzIGOSE (HB C + HB STANLEyVILLE II)<br />
IDENTIFICADA NA TRIAGEM NEONATAL NO SUL DO BRASIL<br />
Ana Lia Pinto Borges 1 ; Ana Paula Santin 2 ; Simone C<strong>as</strong>tro 2 ;<br />
Tatiana Gonzáles 3 ; Mara H. Hutz 3 ; Sandrine Comparsi Wagner 1, 3 .<br />
Introdução: A hemoglobina C (Hb C) e a hemoglobina Stanleyville II (Hb Stanleyville II)<br />
são alterações de cadeia globínica, sendo a primeira uma mutação de cadeia beta decorrente<br />
da substituição do ácido glutâmico pela lisina no sexto aminoácido, e a segunda uma mutação<br />
de cadeia alfa onde a lisina substitui a <strong>as</strong>paragina no aminoácido 78. Amb<strong>as</strong> apresentam-se<br />
<strong>as</strong>sintomátic<strong>as</strong> n<strong>as</strong> su<strong>as</strong> form<strong>as</strong> heterozigot<strong>as</strong>. A Hb C apresenta sintomatologia branda na<br />
sua forma homozigota caracterizada por uma anemia de leve a moderada. O diagnóstico d<strong>as</strong><br />
hemoglobinopati<strong>as</strong> pode ser realizado através de métodos eletroforéticos e/ou cromatográficos<br />
(HPLC), além do uso de técnic<strong>as</strong> moleculares, tais como PCR e seqüenciamento dos genes<br />
alfa e beta globínicos. Objetivo: Descrever um c<strong>as</strong>o de dupla heterozigose para hemoglobin<strong>as</strong><br />
variantes identificado na triagem neonatal. Metodologia: Foram revisados os resultados d<strong>as</strong><br />
técnic<strong>as</strong> de focalização isoelétrica e HPLC de amostra de sangue coletada em papel filtro,<br />
encaminhada ao teste do pezinho. Os resultados foram consistentes com a presença de Hb C +<br />
Hb variante. Para a identificação desta hemoglobina variante, foi solicitada amostra de sangue<br />
total para com extração de DNA, PCR e seqüenciamento dos genes alfa e beta globínicos. A<br />
análise dos resultados mostrou também heterozigose para Hb Stanleyville II. conclusão: A<br />
Triagem Neonatal mostra-se de fundamental importância para diagnosticar alterações no<br />
padrão hemoglobínico de recém-n<strong>as</strong>cidos, permitindo aconselhamento genético aos portadores<br />
e seus familiares, além de tratamento médico adequado aos doentes diagnosticados.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: hemoglobinopati<strong>as</strong>, hemoglobina C, hemoglobina Stanleyville II, Triagem<br />
Neonatal.<br />
Apoio: CNPq, Instituto do Milênio, CAPES<br />
1 Biomedicina, Centro Universitário FEEVALE<br />
2 Faculdade de Farmácia, UFRGS<br />
3 Departamento de Genética, UFRGS<br />
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ESTUDO DE CASO: LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA<br />
Anny Waloski Robert1, Gustavo Henrique M<strong>as</strong>carenh<strong>as</strong> Machado¹, Nicole Hampf Kachinski¹, Roger Rodrigues<br />
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Machado¹, Mariana Schenato Araujo Pereira²<br />
Introdução: A leucemia mielóide aguda (LMA) é uma doença de caráter maligno caracterizada<br />
pelo acúmulo de mielócitos jovens (mielobl<strong>as</strong>tos) na medula óssea, os quais gradativamente<br />
substituem <strong>as</strong> outr<strong>as</strong> célul<strong>as</strong> medulares. Essa hematopoese anormal causa manifestações clínic<strong>as</strong><br />
como fadiga, febre e sangramentos espontâneos na pele e n<strong>as</strong> mucos<strong>as</strong>, que são conseqüência da<br />
intensa trombocitopenia, anemia e neutropenia nos c<strong>as</strong>os de LMA. Objetivo: Este trabalho tem<br />
como objetivo descrever a LMA sob vários <strong>as</strong>pectos (moleculares, bioquímicos, hematológicos<br />
entre outros) com o intuito de compreender sua origem e su<strong>as</strong> conseqüênci<strong>as</strong> no organismo.<br />
Metodologia: Esta pesquisa foi desenvolvida através de pesquisa bibliográfica em livros técnicocientíficos<br />
e em artigos científicos disponíveis em bancos de dados eletrônicos (SCIELO e<br />
BIREME), além de um estudo de c<strong>as</strong>o utilizando, para a análise, o prontuário médico de um<br />
paciente diagnosticado com LMA internado em um hospital de grande porte da cidade de<br />
Curitiba, Paraná. Resultados: A paciente do sexo feminino, com 1 ano e três meses, portadora<br />
de Síndrome de Down foi diagnosticada com Leucemia Mielóide Aguda. O diagnóstico foi dado<br />
pela análise dos sintom<strong>as</strong> e pelo resultado do hemograma, o qual apresentou 40% de bl<strong>as</strong>tos,<br />
indicando a imaturidade d<strong>as</strong> célul<strong>as</strong> sanguíne<strong>as</strong> da linhagem mielóide. No <strong>as</strong>pecto molecular<br />
da LMA, grande parte dos pacientes apresenta anormalidades citogenétic<strong>as</strong> específic<strong>as</strong>, o que<br />
geralmente tem algum significado prognóstico, sendo <strong>as</strong> translocações cromossomais entre os<br />
cromossomos 8 e 21 <strong>as</strong> mais encontrad<strong>as</strong>. O tratamento, b<strong>as</strong>eado em antineoplásicos, acarretou<br />
inúmer<strong>as</strong> conseqüênci<strong>as</strong> à paciente, sendo algum<strong>as</strong> del<strong>as</strong> verificad<strong>as</strong> em exames laboratoriais<br />
bioquímicos. O aparecimento de bl<strong>as</strong>tos leucêmicos no Sistema Nervoso Central (SNC) é um<br />
importante fator limitante para a remissão completa e permanente da doença, visto que este pode<br />
funcionar como um reservatório de célul<strong>as</strong> leucêmic<strong>as</strong>. conclusões: Este estudo comprovou<br />
a importância do acompanhamento laboratorial de pacientes portadores de LMA, visto sua<br />
importância entre a população, além de prevenir um possível restabelecimento da doença.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Leucemia mielóide aguda (LMA), mielobl<strong>as</strong>tos, diagnóstico laboratorial.<br />
¹Acadêmicos do curso de Biomedicina – Núcleo de Estudos em Ciênci<strong>as</strong> Farmacêutic<strong>as</strong> e Biomédic<strong>as</strong> – Faculdades Pequeno<br />
Príncipe – Curitiba – Paraná<br />
² Docente do curso de Biomedicina – Núcleo de Estudos em Ciênci<strong>as</strong> Farmacêutic<strong>as</strong> e Biomédic<strong>as</strong> – Faculdades Pequeno<br />
Príncipe – Curitiba – Paraná<br />
76
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
HAPLÓTIPOS DO CLUSTER DA BETA-GLOBINA E TALASSEMIA ALFA<br />
EM PACIENTES COM ANEMIA FALCIFORME NO RS<br />
Caroline Louise Seibt 1 ; Sandrine Comparsi Wagner 2<br />
Introdução: A anemia falciforme é causada pela homozigose da hemoglobina S (Hb S), que<br />
é o resultado de uma mutação de ponto no sexto códon do gene da beta-globina no cromossomo<br />
11. Os genes que codificam a cadeia beta da globina encontram-se em um agrupamento<br />
que inclui 5 genes expressos diferencialmente ao longo do desenvolvimento e também 2<br />
pseudogenes. Diversos polimorfismos foram descritos neste agrupamento e é observada a<br />
existência de haplótipos que, <strong>as</strong>sociados a fatores genéticos (tais como a tal<strong>as</strong>semia alfa e níveis de<br />
hemoglobina fetal) e ambientais, contribuem para a variabilidade clínica da anemia falciforme.<br />
Cinco haplótipos principais são descritos e nomeados de acordo com su<strong>as</strong> diferentes origens<br />
étnic<strong>as</strong> e geográfic<strong>as</strong>: Bantu, Benin, Senegal, Camarões e Árabe-Indiano. Objetivos: Determinar<br />
a prevalência dos haplótipos beta e d<strong>as</strong> principais deleções que causam a tal<strong>as</strong>semia alfa em<br />
pacientes com anemia falciforme no Rio Grande do Sul. Metodologia: A amostra é constituída<br />
de indivíduos encaminhados para confirmação diagnóstica pelo Serviço de Referência em<br />
Triagem Neonatal do Estado do Rio Grande do Sul ou por médicos e serviços de saúde. O<br />
DNA foi extraído pelo método de salting out a partir de sangue periférico; a determinação dos<br />
haplótipos foi realizada por PCR-RFLP e, d<strong>as</strong> deleções para tal<strong>as</strong>semia alfa, em uma reação de<br />
PCR multiplex. Cinco sítios polimórficos foram analisados para determinação dos haplótipos.<br />
Resultados: Um total de 110 pacientes foram genotipados, sendo que o haplótipo Bantu foi o mais<br />
freqüente (67,3%), seguido pelos haplótipos Benin (25%), Camarões (0,9%) e Senegal (0,5%).<br />
Além disso, 6,4% dos cromossomos não apresentaram padrões de clivagem correspondentes aos<br />
haplótipos conhecidos, sendo, por isso, considerados atípicos. Com relação à tal<strong>as</strong>semia alfa, foi<br />
encontrada apen<strong>as</strong> a deleção de 3,7 Kb, com uma freqüência alélica de 0,14. conclusão: Estes<br />
resultados estão de acordo com <strong>as</strong> freqüênci<strong>as</strong> haplotípic<strong>as</strong> descrit<strong>as</strong> no Br<strong>as</strong>il.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: hemoglobinopati<strong>as</strong>, anemia falciforme, haplótipos, tal<strong>as</strong>semia alfa.<br />
1 Aluna do Curso de Biomedicina – <strong>Feevale</strong> – Novo Hamburgo<br />
2 Docente do Curso de Biomedicina – <strong>Feevale</strong> – Novo Hamburgo<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
77
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
INFILTRAÇÃO PLEURAL POR LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA:<br />
RELATO DE CASO E REVISÃO DA LITERATURA<br />
Carla de Cássia C<strong>as</strong>caes Batista 1 , Mariela Granero Fari<strong>as</strong> 2 , Leo Sekine 3 , Sandrine Comparsi Wagner 4<br />
Introdução: A leucemia linfocítica crônica (LLC) é uma linfoproliferação clonal composta<br />
caracteristicamente por linfócitos de imunofenótipo B com coexpressão aberrante de CD5.<br />
É preponderantemente uma doença de idosos e homens, com uma f<strong>as</strong>e pré-clínica por vezes<br />
prolongada. Objetivo: Descrever uma complicação rara da LLC. Relato do c<strong>as</strong>o: Paciente<br />
m<strong>as</strong>culino, 68 anos, ex-tabagista, portador de múltipl<strong>as</strong> comorbidades (doença pulmonar<br />
obstrutiva crônica e cor pulmonale, hipertensão arterial sistêmica, coloca fibrilação arterial,<br />
hiperpl<strong>as</strong>ia prostática benigna), recebe diagnóstico de LLC Rai 4. Apresentava linfocitose no<br />
sangue periférico, infiltração medular difusa e população linfóide clonal expressando CD22<br />
fraco, CD5, CD23, CD19, CD20 e HLA-DR sem expressão de FMC7 e IgM (escore de Matutes<br />
4) e cariótipo normal. Iniciou tratamento com clorambucil e prednisona entrando em remissão<br />
parcial. Evoluiu com erupção por HZV, sendo identificada hipogamaglobulinemia. Reiniciou<br />
tratamento quimioterápico com Fludarabina e após adicionou-se Ciclofosfamida por progressão<br />
de doença, entrou novamente em remissão parcial. Evoluiu sem necessidade de tratamento por<br />
cerca de 3 anos, quando iniciou quadro de dispnéia progressiva e dor torácica ventilatóriodependente<br />
à esquerda. A radiografia mostrou derrame pleural ipsilateral, que, puncionado,<br />
revelou-se um exsudato. Decidiu-se pela realização de biópsia de pleura que evidenciou<br />
infiltração difusa por linfócitos compatíveis com LLC. Paciente necessitou pleurodese por<br />
talcagem e, devido à nova progressão da doença, reiniciou esquema quimioterápico anterior,<br />
sem resposta favorável. Uma nova imunofenotipagem de medula óssea mostrou população<br />
linfóide clonal, com perda de CD5. Pela baixa performance apresentada naquele momento, o<br />
paciente foi encaminhado para tratamento de suporte. conclusão: Apresentamos um paciente<br />
que evoluiu com vári<strong>as</strong> complicações devido à LLC, apesar de uma citogenética de favorável a<br />
intermediária (111-114 meses de sobrevida). Desde <strong>as</strong> comuns, como <strong>as</strong> citopeni<strong>as</strong>, causad<strong>as</strong> por<br />
infiltração medular, e hipogamaglobulinemia, fruto do desordenamento do sistema imunológico,<br />
até complicações rar<strong>as</strong> como a infiltração pleural. É importante notar que o surgimento da<br />
infiltração pleural coincidiu à mudança no comportamento biológico da neopl<strong>as</strong>ia de b<strong>as</strong>e, com<br />
a perda de resposta ao tratamento e de marcadores típicos (CD5), ambos com uma conotação<br />
mais agressiva e implicando num pior prognóstico.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: leucemia linfocítica crônica; derrame pleural; prognóstico.<br />
1 Acadêmica do Curso de Biomedicina do Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
2 Bioquímica da Unidade de Hematologia do Serviço de Patologia Clínica do Hospital de Clínic<strong>as</strong> de Porto Alegre (HCPA)<br />
3 Médico Hematologista Contratado do HCPA<br />
4 Docente do Curso de Biomedicina do Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
78
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PADRONIzAÇÃO DE USO DE “POOL” DE SANGUE TOTAL COMO<br />
CONTROLE INTERNO DE QUALIDADE EM HEMATOLOGIA<br />
Carina Danieli Schons 1 ; Drª. Rejane Giacomelli Tavares 2<br />
Introdução: A Qualidade é definida como a conformidade às necessidades da clientela que<br />
faz uso do produto ou do serviço. Mais diretamente, a qualidade deve ser referida à satisfação<br />
d<strong>as</strong> necessidades e d<strong>as</strong> expectativ<strong>as</strong> dos clientes, usuários e empres<strong>as</strong> de prestação de serviços,<br />
como os Laboratórios Clínicos que proporcionam <strong>as</strong>sistência à saúde da população. Entretanto,<br />
o que está deixando de ser percebido e avaliado é que melhori<strong>as</strong> na qualidade acabam por levar<br />
à redução de custos evitando repetição de exames, implicando ainda numa maior agilidade no<br />
tempo útil para entrega dos resultados e maior confiabilidade do corpo clínico e dos clientes<br />
diretos. Esta engloba <strong>as</strong> atividades relacionad<strong>as</strong> com os processos pré-analíticos, analíticos e<br />
pós-analíticos. Portanto, o seu objetivo é <strong>as</strong>segurar que o produto final de su<strong>as</strong> atividades seja<br />
adequado às necessidades e satisfação do cliente. Objetivos: Este trabalho apresenta como<br />
objetivo padronizar e validar a utilização de um “pool” de sangue total como controle interno de<br />
qualidade alternativo para o setor de Hematologia, através da testagem de conservantes, como o<br />
glicerol, e verificação da estabilidade dos parâmetros hematimétricos. Metodologia: O presente<br />
estudo caracteriza-se por estudo experimental. Serão selecionad<strong>as</strong> amostr<strong>as</strong> com o mesmo grupo<br />
sangüíneo e com o mesmo fator Rh. Após a seleção d<strong>as</strong> amostr<strong>as</strong>, <strong>as</strong> mesm<strong>as</strong> serão gentilmente<br />
homogeneizad<strong>as</strong> e de cada uma del<strong>as</strong> será retirado um volume de 1 ml, que será novamente<br />
homogeneizado, obtendo-se um volume final de 30 ml. Esse volume será então fracionado em 3<br />
alíquot<strong>as</strong> de 10 ml cada, da seguinte forma: sem adição de conservantes, com adição de 5 ml de<br />
glicerol e com adição de 1 ml glicerol. Tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> alíquot<strong>as</strong> de “pool” de sangue total serão avaliad<strong>as</strong><br />
em relação à precisão em di<strong>as</strong> úteis, por um período de 45 di<strong>as</strong>, para verificar a estabilidade d<strong>as</strong><br />
mesm<strong>as</strong>. Resultados: Os dados de cada um dos índices hematimétricos avaliados serão plotados<br />
separadamente em gráficos de Levey-Jennings para verificação de tendênci<strong>as</strong> e possíveis erros,<br />
sendo avaliados pel<strong>as</strong> regr<strong>as</strong> múltipl<strong>as</strong> de controle, quando pertinente. conclusão: Conclui-se<br />
então, padronizar o uso de “pool” de sangue total como um controle interno de qualidade no<br />
setor de hematologia, permitindo a utilização de um controle adicional de baixo custo e de fácil<br />
acesso, permitindo a manutenção da qualidade.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: controle de qualidade; controle interno; pool; hematologia.<br />
1 Aluno Curso de Biomedicina – Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
2 Docente do Curso de Biomedicina – Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
79
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
PREVALÊNCIA DE ANEMIAS EM PACIENTES DA UNIDADE BÁSICA<br />
DE SAÚDE AURORA, CAMPO BOM<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
Natália Höher Krug 1 ; Luana Silvera de Carvalho 2 ;<br />
Rodrigo Staggemeier 2 ; Lisandra Chiamenti 2 ; Fernanda Baratieri Mota 2 e Ivy Reichert Vital da Silva 2<br />
Orientadores: Helena Schirmer 3 ; Eloir Dutra Lourenço 3 ; Fabiana Aparecida Vieira 3 e Renato Minozzo 3<br />
introdução: A anemia é a redução patológica da concentração de hemoglobina circulante,<br />
bem como a carência de um ou mais nutrientes essenciais, seja qual for a causa dessa deficiência<br />
ou o mecanismo fisiopatológico desencadeante. Devido a sua elevada, e às vezes crescente<br />
prevalência em algum<strong>as</strong> regiões, <strong>as</strong> anemi<strong>as</strong> enquadram-se, na atualidade, como um problema<br />
carencial de maior magnitude. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) anemia é<br />
caracterizada quando a concentração da hemoglobina sanguínea encontra-se inferior a 13 g/<br />
dL para homens, 12 g/dL para mulheres e 11 g/dL para gestantes e crianç<strong>as</strong> entre 6 meses a 6<br />
anos. As anemi<strong>as</strong> podem ser cl<strong>as</strong>sificad<strong>as</strong>, segundo a sua etiologia, em três grupos: anemi<strong>as</strong><br />
cuja produção de eritrócitos está alterada (carenciais), anemia devido ao aumento da destruição<br />
dos eritrócitos (hemolític<strong>as</strong>) ou anemi<strong>as</strong> gerad<strong>as</strong> a partir de perd<strong>as</strong> sanguíne<strong>as</strong>. N<strong>as</strong> anemi<strong>as</strong><br />
carenciais pode ser detectado deficiência de diferentes nutrientes como Ferro, Zinco, Vitamina<br />
B 12 e proteín<strong>as</strong>. A carência de ferro é muito freqüente, principalmente em mulheres grávid<strong>as</strong>,<br />
não grávid<strong>as</strong> em idade fértil, lactentes e crianç<strong>as</strong> pré-escolares sendo a anemia ferropriva um<br />
problema de saúde pública. objetivo: O trabalho tem como objetivo determinar a prevalência<br />
de anemia de pacientes atendidos em uma unidade de saúde básica (UBS). método: Realizou-se<br />
um estudo transversal pelo qual foram estudados 575 hemogram<strong>as</strong> de pacientes ambulatoriais,<br />
de tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> faix<strong>as</strong> etári<strong>as</strong>, que freqüentaram a UBS Aurora, da cidade de Campo Bom - RS, no<br />
período de 2007 e 2009. resultados parciais: Foram estudados 575 hemogram<strong>as</strong> onde 22,9 %<br />
eram de homens, 69,4 % eram mulheres e 7,7% pertenciam a crianç<strong>as</strong>. Do total destes, 21,2%<br />
(122 pacientes), apresentaram anemia, sendo que <strong>as</strong> mulheres correspondem a 77,9 % dest<strong>as</strong><br />
alterações e homens, 22,1%. A média global da concentração de hemoglobina para <strong>as</strong> mulheres<br />
foi de 11,15 g/dL e para os homens foi de 11,53 g/dL. Conclusão: O estudo evidenciou a alta<br />
prevalência de anemia. Os dados da OMS confirmam essa tendência. Os resultados apresentados<br />
têm relevância, como fonte para futur<strong>as</strong> comparações e monitoramento da saúde na população,<br />
por evidenciarem a necessidade da realização de ampla investigação de b<strong>as</strong>e populacional sobre<br />
os fatores envolvidos na determinação da anemia e por indicarem necessidade da implantação<br />
de polític<strong>as</strong> públic<strong>as</strong> direcionad<strong>as</strong> à saúde.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Anemi<strong>as</strong>. Hemograma. Anemi<strong>as</strong> carenciais.<br />
1 Bolsista do Grupo Ações Biomédic<strong>as</strong> na Comunidade - Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
2 Voluntário(a) do Grupo Ações Biomédic<strong>as</strong> na Comunidade - Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
3 Professor(a) e Coordenador(a) do Projeto Ações Biomédic<strong>as</strong> na Comunidade - Centro Universitário <strong>Feevale</strong>.<br />
80
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
PRINcIPIOS ATIVOS De ORIgeM VegeTAL Versus eXAMeS<br />
HeMATOLÓgIcOS<br />
Rafael Frac<strong>as</strong>so 1 ; Patrícia Ardenghi 2 ; Edna Sayuri Suyenaga 2<br />
A utilização de plant<strong>as</strong> medicinais é observada desde a antiguidade, para o tratamento<br />
d<strong>as</strong> mais divers<strong>as</strong> enfermidades. O uso indiscriminado dest<strong>as</strong> pode levar ao surgimento de<br />
reações indesejáveis, interações medicamentos<strong>as</strong> e/ou tóxic<strong>as</strong>, bem como influenciar os exames<br />
laboratoriais. O objetivo deste trabalho foi realizar um breve levantamento bibliográfico sobre <strong>as</strong><br />
principais cl<strong>as</strong>ses de princípios ativos sobre <strong>as</strong> análises hematológic<strong>as</strong>. A metodologia utilizada<br />
foi através de uma breve revisão sistemática em artigos científicos e livros especializados. E por<br />
resultado construiu-se um banco de dados com informações sobre <strong>as</strong> cl<strong>as</strong>ses e a sua influência<br />
na análise hematológica. Alcalóides: podem conduzir à hematopênia, trombocitopênia<br />
e leucopênia. Cumarin<strong>as</strong>: apresentam ação anticoagulante e modulam célul<strong>as</strong> branc<strong>as</strong>.<br />
Flavonóides: Podem inibir a produção de leucotrienos, consequentemente afetam a leucocitose.<br />
Taninos promovem a leucopênia. Saponin<strong>as</strong>: podem alterar o hematócrito total, diminuindo a<br />
viscosidade e a agregação eritróide. Antraquinon<strong>as</strong>: apresentam pouca ação sobre a série branca.<br />
conclusões: Os metabólitos secundários podem alterar os resultados a análise hematológica,<br />
comprometendo <strong>as</strong>sim, o diagnóstico e terapia adequados do paciente. Desta forma, é de grande<br />
importância o conhecimento do profissional biomédico sobre a influência de plant<strong>as</strong> medicinais<br />
sobre os exames laboratoriais.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: metabólitos secundários, exames hematológicos.<br />
¹Acadêmico do curso de Biomedicina e Aluno de Iniciação Científica do Grupo de Pesquisa em Qualidade Ambiental- Centro<br />
Universitário <strong>Feevale</strong><br />
2 Docente do Instituto de Ciênci<strong>as</strong> da Saúde do Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
81
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TROMBOSE VENOSA PROFUNDA, UMA DOENÇA MULTIFATORIAL.<br />
Celina Sena da Silveira 1 ; Sandrine Comparsi Wagner².<br />
Introdução: A Trombose Venosa Profunda (TVP) é uma doença multifatorial que acomete<br />
1:1000 pesso<strong>as</strong> por ano, sendo incomum em jovens e tornando-se mais freqüente com o avanço<br />
da idade. Por se tratar de uma doença multifatorial, pode ser influenciada por fatores de risco<br />
adquiridos, como por exemplo, idade, imobilização, cirurgi<strong>as</strong>, uso de contraceptivos orais, terapia<br />
de reposição hormonal entre outros, m<strong>as</strong> também pode ser influenciada por fatores de risco<br />
genéticos, como Fator V Leiden (FV R506Q), deficiênci<strong>as</strong> de antitrombina, proteína C e proteína<br />
S, polimorfismos nos genes da protrombina (G20210A e A19911G), entre outros. Objetivos:<br />
Realizar uma extensa revisão bibliográfica sobre a TVP como uma doença multifatorial,<br />
buscando compreender os mecanismos que desencadeiam essa patologia, bem como atualizar<br />
<strong>as</strong> informações encontrad<strong>as</strong> n<strong>as</strong> pesquis<strong>as</strong> sobre esta doença. Metodologia: Este é um estudo de<br />
revisão bibliográfica, onde foram utilizados o site de busca PUBMED e pesquisa na literatura do<br />
gênero. Resultados: Como resultado desta pesquisa foi possível atualizar <strong>as</strong> informações sobre a<br />
TVP, através da revisão bibliográfica de diversos estudos realizados anteriormente no Br<strong>as</strong>il e no<br />
mundo. conclusão: Com esta revisão conclui-se então que o sistema hemostático constitui um<br />
equilíbrio entre mecanismos coagulantes e anticoagulantes aliado a um processo de fibrinólise.<br />
Deficiênci<strong>as</strong> dos inibidores fisiológicos da coagulação e conseqüentemente um desequilíbrio<br />
hemostático podem resultar num evento trombótico, que é um fenômeno multifatorial, isto é,<br />
pode ser influenciado pela genética ou pelo ambiente.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Trombose venosa; fator de risco; coagulação.<br />
¹ Aluna do curso de Biomedicina – <strong>Feevale</strong> – Novo Hamburgo – Br<strong>as</strong>il.<br />
² Docente do curso de Biomedicina – <strong>Feevale</strong> – Novo Hamburgo – Br<strong>as</strong>il.<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
82
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
ÁREA TEMÁTICA<br />
Imunologia<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
83
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
ANÁLISE DE DESCARTE DE BOLSAS SANGÜÍNEAS DEVIDO AOS<br />
VÍRUS DA HEPATITE B, C E AO HIV NOS HEMOCENTROS DE CRUz<br />
ALTA E PASSO FUNDO<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
Daiane Wontroba Bandeira 1 ; Renata Ticiani 2<br />
Introdução: Os vírus da hepatite B e hepatite C e o vírus da imunodeficiência humana<br />
pertencem a um grupo de doenç<strong>as</strong> endêmico-epidêmic<strong>as</strong> que representam um grande problema<br />
de saúde pública e, em relação aos hemocentros, significa uma redução na quantidade de<br />
bols<strong>as</strong> de sangue e uma preocupação constante na segurança transfusional e nos estoques dos<br />
hemocomponentes. Estima-se que existam cerca de 2 milhões de pesso<strong>as</strong> infectad<strong>as</strong> pelo HBV,<br />
33,2 milhões pelo HIV e 180 milhões de portadores crônicos de HCV em todo mundo. Um dos<br />
maiores riscos para a transmissão desses vírus são <strong>as</strong> transfusões sangüíne<strong>as</strong> e seus derivados.<br />
Os serviços de hemoterapia cumprem um papel fundamental dentro da saúde pública, pois <strong>as</strong><br />
doações são indispensáveis na terapêutica médica de inúmer<strong>as</strong> enfermidades como também<br />
em situações emergenciais. Em virtude dessa importância são realizad<strong>as</strong> vári<strong>as</strong> etap<strong>as</strong> para<br />
diminuir os riscos transfusionais, dentre el<strong>as</strong> está a triagem sorológica. São pesquisados nessa<br />
f<strong>as</strong>e os marcadores HbsAg e anti-HBc para hepatite B, anti-HCV para hepatite C e anti-HIV 1<br />
e 2 para o HIV com o intuito de determinar o uso ou descarte d<strong>as</strong> bols<strong>as</strong> de sangue.Objetivos:<br />
O presente trabalho objetivou analisar a evolução de 1° de janeiro de 2004 a 31 de dezembro de<br />
2007 da prevalência de descartes sorológicos devido ao HBV, HCV e HIV nos Hemocentros de<br />
P<strong>as</strong>so Fundo e Cruz Alta. Metodologia: Este é um estudo observacional, onde foram analisados<br />
dados disponíveis da 1ª sorologia de 53.703 doadores do Hemocentro de P<strong>as</strong>so Fundo e de<br />
13.885 doadores do Hemocentro de Cruz Alta, no período de 1° de Janeiro de 2004 a 31 de<br />
Dezembro de 2007.<br />
Resultados: Foram analisados registros da 1ª sorologia realizada para a triagem de doadores<br />
nos dois Hemocentros. No Hemocentro de P<strong>as</strong>so Fundo foram analisados um total de 53.703<br />
(100%) dados sorológicos de doadores, desses 5.257 (9,78%) apresentaram positividade para 1<br />
dos 4 marcadores pesquisados, determinando o descarte d<strong>as</strong> bols<strong>as</strong>. No Hemonúcleo de Cruz Alta<br />
foram analisados 13.885 (100%) dados sorológicos de doadores, desses 958 (6,87%) mostraramse<br />
positivos e su<strong>as</strong> bols<strong>as</strong> de sangue foram descartad<strong>as</strong>. conclusão: Portanto, conclui-se que<br />
a triagem sorológica para o HBV, HCV e HIV prévia a doação de sangue e hemoderivados é<br />
imprescindível na rotina de Hemocentros, destacando que nesse estudo os marcadores Anti-<br />
HBc e Anti-HCV mostraram-se acima da prevalência estimada para a região pesquisada.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Hemocentro; HBV; HCV; HIV; Descarte sangüíneo<br />
1 Graduada em Biomedicina pela Faculdade de Cruz Alta<br />
2 Docente do curso de Biomedicina – Centro Universitário Franciscano<br />
84
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
ASSOCIAÇÃO ENTRE EXERCICO FÍSICO E RESPOSTA<br />
IMUNOLÓGICA<br />
Franciele Maria Zanol 1 ; Anaméli Lipreri¹; Gustavo Muller Lara².<br />
Introdução: A relação existente entre exercício físico, saúde e seus efeitos sobre o sistema<br />
imunológico são tem<strong>as</strong> cada vez mais abordados em diferentes pesquis<strong>as</strong> e estudos. O exercício<br />
físico é cl<strong>as</strong>sificado em leve, moderado e intenso de acordo com a sua intensidade. Já se sabe que<br />
a prática regular e moderada de exercícios físicos melhora os sistem<strong>as</strong> de defesa por aumentar o<br />
número de leucócitos na circulação sanguínea. Porém, o exercício físico intenso pode levar a um<br />
estado de imunossupressão por ser capaz de inibir diversos fatores <strong>as</strong>sociados aos mecanismos<br />
de defesa, como a atividade d<strong>as</strong> célul<strong>as</strong> NK, a resposta proliferativa de linfócitos e a produção de<br />
anticorpos. Objetivos: Realizar uma revisão bibliográfica sobre os efeitos da prática de exercícios<br />
físicos sobre o sistema imune. Metodologia: Revisão bibliográfica cuja fonte foi a b<strong>as</strong>e de dados<br />
Pubmed empregando <strong>as</strong> palavr<strong>as</strong> chave “exercício físico” e “resposta imunológica”. Resultados:<br />
Foi possível comprovar, através de estudos realizados em animais e humanos, que a prática de<br />
atividades físic<strong>as</strong> moderad<strong>as</strong> reduz a incidência de infecções bacterian<strong>as</strong>, virais e neopl<strong>as</strong>i<strong>as</strong>.<br />
conclusão: Os benefícios que a prática de esportes exerce sobre a saúde e a relação entre<br />
atividade física e sistema imunológico são <strong>as</strong>suntos que estão bem estabelecidos e <strong>as</strong>sumem<br />
grande importância, inclusive no ponto de vista da saúde pública.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Exercício físico; resposta imunológica; imunologia do exercício<br />
¹ Alun<strong>as</strong> do Curso de Biomedicina- Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
² Docente do Curso de Biomedicina- Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
85
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
AVALIAÇãO DA IMUNOgeNIcIDADe DO ANTÍgeNO PSAA<br />
RecOMBINANTe De sTrePToCoCCus PneumoniAe SOROTIPO 14<br />
Mateus Dalcin Luchese 1,3 ; Patrícia Grolli Ardenghi 2 ; Ariane Leites Larentis 3 ;<br />
Ana Paula Correa Argondizzo 3 , Marco Alberto Medeiros 3<br />
Introdução: A PsaA é um fator de virulência de S. pneumoniae responsável por sua adesão ao epitélio<br />
n<strong>as</strong>ofaríngeo, amplamente estudado por ter o seu potencial demonstrado para o desenvolvimento de<br />
uma vacina pneumocócica recombinante. Objetivos: Caracterizar anticorpos anti-rPsaA produzidos<br />
a partir da inoculação da proteína PsaA recombinante (rPsaA) em camundongos. Metodologia:<br />
Para a realização deste trabalho experimental, a proteína rPsaA foi produzida utilizando E.coli<br />
BL21Star(DE3)/pET28a, cultivada em meio TB (Terrific Broth) e a expressão foi induzida por IPTG<br />
(isopropyl-beta-D-thiogalactopyranoside). A fração solúvel, obtida por sonicação e centrifugação do<br />
cultivo foi purificada por HPLC por troca iônica (coluna Q FF). A proteína purificada foi complexada<br />
ao adjuvante hidróxido de alumínio para produção do imunógeno. A imunização em camundongos<br />
(linhagem suíço) consistiu de três doses intraperitoneais (20ug da vacina em volume de 200uL, diluído<br />
em PBS) com intervalo de sete di<strong>as</strong> entre cada inoculação, seguido de reforço intravenoso (20ug do<br />
antígeno rPsaA solúvel em volume de 70uL diluído em PBS). Após o período de tratamento, os animais<br />
foram anestesiados com éter etílico e eutan<strong>as</strong>iados imediatamente. Tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> análises subseqüentes<br />
para caracterização dos anticorpos produzidos foram realizad<strong>as</strong> por immunoblotting, que consiste de<br />
uma reação antígeno/anticorpo em membrana de nitrocelulose. Como controle positivo, foi utilizado<br />
um soro hiperimune de coelho anti-PsaA. Os soros obtidos destes animais foram titulados para<br />
determinação da concentração ideal dos anticorpos, incubando-os em diferentes diluições (1:200 até<br />
1:20000). Definida a melhor diluição, pôde-se verificar a sensibilidade de detecção do anticorpo em<br />
relação às concentrações de rPsaA (500ng/uL-1ng/uL). Em seguida foi avaliada a especificidade através<br />
da reatividade cruzada a outros antígenos, como lisados d<strong>as</strong> bactéri<strong>as</strong> Staphylococcus aureus, Escherichia<br />
coli e proteína recombinante LigBrep (rLigBrep) de Leptospira interrogans. Resultados: Foi confirmada<br />
a especificidade dos anticorpos policlonais produzidos em camundongos contra rPsaA e o alto título<br />
em torno de 1:15000 para os soros dos animais imunizados. Os anticorpos gerados demonstraram<br />
elevada sensibilidade e avidez, reconhecendo a proteína em concentrações de até 5ng/uL. A avaliação<br />
da especificidade destes anticorpos indicou capacidade de reconhecer a PsaA nativa de S. pneumoniae,<br />
não apresentando reatividade cruzada quando expostos aos lisados celulares e a proteína rLigBrep.<br />
conclusões: Os dados demonstram que a rPsaA é capaz de induzir altos títulos de anticorpos com<br />
elevada sensibilidade e avidez, não apresentando reatividade cruzada para os demais antígenos testados.<br />
Estes anticorpos reconheceram a proteína nativa, indicando seu potencial como reagente no projeto de<br />
vacina pneumocócica recombinante em desenvolvimento em Biomanguinhos/Fiocruz.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Pneumonia; Streptococcus pneumoniae; PsaA; Tecnologia de DNA<br />
Recombinante.<br />
1 Aluno de Biomedicina do Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
2 Docente do Curso de Biomedicina do Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
3 Laboratório de Tecnologia Recombinante (BioManguinhos - Fundação Oswaldo Cruz)<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
86
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE PSA EM PACIENTES ATENDIDOS NA<br />
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE AURORA, CAMPO BOM, RS<br />
Eloir Dutra Lourenço 2 ; Rodrigo Staggemeier 1 ; Ivy Reichert Vital da Silva 1 ; Fernanda Baratieri Mota 1 ; Natália Höher<br />
Krug 1 ; Luana Silveira de Carvalho 1 ; Lisandra Chiamenti 1 ; Helena Schirmer 2 ; Fabiana Aparecida Vieira 2 ; Renato<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
Minozzo 2<br />
Introdução: Projeto “Ações Biomédic<strong>as</strong> na Comunidade” desenvolvido pelo Centro<br />
Universitário <strong>Feevale</strong> em conjunto com o curso de biomedicina visa proporcionar <strong>as</strong>sistência<br />
a moradores da comunidade Aurora, na cidade de Campo Bom, RS. Diversos exames são<br />
realizados gratuitamente na Unidade Básica de Saúde (UBS) deste bairro. Um deles é a pesquisa<br />
do antígeno prostático específico (PSA) que é um marcador tumoral utilizado para a detecção<br />
de patologi<strong>as</strong> na próstata, uma glicoproteína codificada pelo gene hKLK3 no cromossomo 19,<br />
e sua expressão é estimulada por andrógenos. O PSA encontra-se no líquido seminal em uma<br />
concentração de 1.000.000 a 3.000.000 ng/mL, principalmente na forma livre, enquanto no<br />
pl<strong>as</strong>ma ou soro sua concentração é entre 0 a 4 ng/mL. Valores acima desses podem indicar<br />
disfunção prostática, entretanto, há c<strong>as</strong>os de homens que desenvolveram patologi<strong>as</strong> mesmo<br />
possuindo níveis considerados normais. O câncer de próstata é o tumor maligno mais freqüente<br />
na população m<strong>as</strong>culina com idade superior a 50 anos. Objetivo: analisar os níveis séricos de<br />
PSA total em homens de divers<strong>as</strong> faix<strong>as</strong> etári<strong>as</strong>, correlacionando o risco de patologi<strong>as</strong> com<br />
a idade do indivíduo. Metodologia: Foi realizado um levantamento de dados do período de<br />
janeiro de 2007 a dezembro de 2008 de amostr<strong>as</strong> coletad<strong>as</strong> na UBS/Aurora. Foram avaliados<br />
os resultados de 83 homens, com idades entre 40 e 76 anos. Resultados: Faixa etária de 40-49<br />
(n=27), 50-59 (n=30), 60-69 (n=14) e 70-76 (n=12) resultaram em 0,67 (±0,33), 1,1 (±0,75), 1,56<br />
(±1,55) e 6,78 (±10,35) ng/mL respectivamente. Houve um c<strong>as</strong>o de paciente com 73 anos com<br />
PSA total sérico de 38ng/mL, e este resultado confirmado com uma segunda coleta indicando<br />
disfunção prostática, e outros 5 indivíduos (1,68%) também apresentaram níveis elevados,<br />
todos com idade superior a 65 anos. Os demais apresentaram níveis considerados normais,<br />
porém, não descartad<strong>as</strong> possíveis patologi<strong>as</strong>, já que na literatura há relatos de c<strong>as</strong>os com estes<br />
mesmos resultados. conclusão: Os valores médios de PSA aumentaram de acordo com a idade,<br />
principalmente a partir dos 65 anos, demonstrando elevação nos riscos de patologi<strong>as</strong> prostátic<strong>as</strong><br />
devido ao envelhecimento e a importância da realização de exames preventivos para um possível<br />
diagnóstico prematuro e um melhor prognóstico da doença.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chaves: PSA; Câncer de Próstata; Prevenção.<br />
1 Acadêmicos do Curso de Biomedicina - Centro Universitário <strong>Feevale</strong> – Br<strong>as</strong>il<br />
2 Docentes do Curso de Biomedicina - Centro Universitário <strong>Feevale</strong> – Br<strong>as</strong>il<br />
87
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
BASÓFILOS, QUIMIOCININAS E CITOCINAS PRÓ-INFLAMATÓRIAS<br />
CONFEREM RESPOSTA IMUNOLÓGICA CONTRA ECTOPARASITA<br />
Antonio Roberto R. Abatepaulo 5 , Gustavo Rocha Garcia 1; João Morelli 2 , Mathi<strong>as</strong> P Szabó 2,4 , Suely S. K<strong>as</strong>hino 3 ,<br />
Ramiro da Silva Jr 3 , Olavo B. Rego Neto 3 , João Santana da Silva 1 , Gervásio H. Bechara, Isabel K. F. de Miranda<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
Santos 1.<br />
Introdução: Carrapatos são par<strong>as</strong>it<strong>as</strong> hematófagos que causam enormes prejuízos a saúde<br />
pública e veterinária. Estudos prévios mostram que os níveis de infestações por carrapatos são<br />
variáveis de acordo com a raça bovina e esses diferentes fenótipos são herdáveis. Nota-se que<br />
animais geneticamente susceptíveis apresentam maior nível de infestação na pele do que animais<br />
resistentes mesmo após seguid<strong>as</strong> infestações. Tal situação sugere um comportamento distinto<br />
entre esses animais no que diz respeito ao desenvolvimento da resposta imunológica de pele.<br />
Sabendo da semelhança entre o genoma bovino e humano, desvendar <strong>as</strong> razões imunológic<strong>as</strong> que<br />
levam à resistência ou susceptibilidade de infestação pode contribuir para elucidar importantes<br />
mecanismos relacionados à imunidade de pele frente aos ectopar<strong>as</strong>it<strong>as</strong>. Objetivos: Elucidar os<br />
padrões moleculares e celulares n<strong>as</strong> reações inflamatóri<strong>as</strong> cutâne<strong>as</strong> induzid<strong>as</strong> por carrapatos em<br />
bovinos resistentes e susceptíveis. Metodologia: (R, Bos indicus, Nelore; N = 6) e susceptíveis<br />
(S, B. taurus; Holandez; N = 6) foram matidos livres em p<strong>as</strong>to infestado com carrapato bovino,<br />
Rhipicephalus (Boophilus) microplus. O nível de resistência foi verificado pela contagem de<br />
fême<strong>as</strong> ingurgitad<strong>as</strong> maiores de 4mm presentes. Antígeno (50 mg in 100 ml de extrato de larva<br />
não alimentada (UFLE) de R. microplus) foi injetado na derme de cada orelha, utilizando salina<br />
como controle. Biópsi<strong>as</strong> de pele foram obtid<strong>as</strong> 1, 72 e 96 hor<strong>as</strong> após inoculação de UFLE ou salina<br />
e processada tanto para coloração com Hematoxilina/eosina e Giemsa quanto para extração<br />
de RNA. A contagem total e diferencial de célul<strong>as</strong> foi realizada em tecidos após colorações e a<br />
expressão de genes codificadores de quimiocina e citocin<strong>as</strong> anti e pró-inflamatóri<strong>as</strong> quantificada<br />
por PCR em tempo real. O Teste t foi utilizado para averiguar o nível de significância (P< 0,05).<br />
Resultados: Verificou-se aumento de b<strong>as</strong>ófilos em animais com fenótipo resistente à infestação<br />
72 e 96 após inoculação de extrato de larva quando comparado aos animais susceptíveis. O<br />
grupo de animais resistente apresentou aumento dos níveis de expressão gênica de IGF-1, MCP-<br />
1, TNFa, IDO, TGFb, IL-16, SLURP-1 e Endotelin-1 em reações tardi<strong>as</strong>. conclusão: Os padrões<br />
moleculares e celulares diferenciais em animais resistentes sugerem uma melhor capacidade de<br />
elaboração de resposta imune local e rejeição a ectopar<strong>as</strong>it<strong>as</strong> quando comparado aos animais<br />
susceptíveis.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chaves: Resposta Imune, Pele, Ectopar<strong>as</strong>it<strong>as</strong>.<br />
Supported by: FAPESP e CNPq.<br />
1 Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade São Paulo, Ribeirão Preto, SP.<br />
2 Faculdade de Ciênci<strong>as</strong> Agrícol<strong>as</strong> e Veterinári<strong>as</strong>, Universidade Estadual de São Paulo, Jaboticabal, SP.<br />
3 Empresa Br<strong>as</strong>ileira de Pesquisa Agropecuária, DF.<br />
4 Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG.<br />
5 Centro Universitário Leonardo da Vinci<br />
88
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
BRAIN-DERIVED NEUROTROPHIC FACTOR (BDNF) COMO<br />
POSSÍVEL MARCADOR DE GRAVIDADE NA ASMA PEDIÁTRICA<br />
Guilherme Cerutti Müller 1 , Paulo Márcio Pitrez², Bruna Luz Correa¹, Micheli Mainardi Pillat¹, Antônio Lúcio<br />
Teixera Júnior³, Rodrigo Pestana Lopes¹, Rejane Fialho Mati<strong>as</strong>², Moisés Evandro Bauer¹<br />
Introdução: A <strong>as</strong>ma é uma doença inflamatória. Entre os diferentes mediadores inflamatórios<br />
já descritos, podemos citar <strong>as</strong> citocin<strong>as</strong>, <strong>as</strong> quimiocin<strong>as</strong>, os receptores solúveis de citocin<strong>as</strong> e <strong>as</strong><br />
neurotrofin<strong>as</strong>. Embora a neurotrofina BDNF já tenha sido sugerida como sendo um possível<br />
mediador da hiperresponsividade d<strong>as</strong> vi<strong>as</strong> aére<strong>as</strong>, não há dados relacionados sua secreção na<br />
<strong>as</strong>ma pediátrica. Objetivos: Avaliar a relação entre o perfil de secreção de citocin<strong>as</strong>, quimiocin<strong>as</strong><br />
e BDNF com a severidade da doença. Metodologia: Cinqüenta e sete crianç<strong>as</strong> com <strong>as</strong>ma (idade<br />
média de 10.14 anos; 6-15 anos) dividid<strong>as</strong> em 3 grupos: grave (n = 14), moderado (n = 24) e leve<br />
(n = 19) participaram neste estudo. O diagnóstico foi definido pelos critérios do IV Consenso<br />
Br<strong>as</strong>ileiro no Manejo da Asma. Dezoito controles saudáveis participaram neste estudo. PBMCs<br />
foram isolad<strong>as</strong>, cultivad<strong>as</strong> in vitro e estimulad<strong>as</strong> com mitógeno (fitohemaglutinina) para análise<br />
de citocin<strong>as</strong>. Proliferação/viabilidade foram avaliad<strong>as</strong> pelo ensaio com MTT. As dosagens de:<br />
CCL2, CCL3, CCL5, CCL11, CCL22, CCL24, CXCL9, CXCL10, IL-8, BDNF e sTNFR 1 e 2,<br />
foram avaliad<strong>as</strong> no pl<strong>as</strong>ma a partir de kits comerciais de ELISA (R&D Systems, Minneapolis,<br />
USA). As dosagens de INF-γ, TNF-α, IL-10, IL-5, IL2 e IL4 foram realizad<strong>as</strong> no sobrenadante por<br />
citometria de fluxo a partir de kit comercial de CBA (BD Bioscience, San Jose, USA). Resultados:<br />
Verificamos uma redução significativa de CCL5 (p < 0,002) e IFN- γ (p
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
EFEITO DO TRATAMENTO AGUDO OU CRÔNICOCOM ETANOL<br />
SOBRE PARÂMETROS DE ESTRESSE OXIDATIVO NO HIPOCAMPO<br />
DE RATOS<br />
Andressa S Centeno 1 , Eli<strong>as</strong> Turcatel 1 , Vanessa O C<strong>as</strong>tro 1 , Adriana Coitinho 1 , Cláudia Funchal 1 , Rosane Gomez 1,2<br />
Objetivos: Avaliar alterações nos parâmetros de estresse oxidativo pela administração<br />
aguda e crônica de etanol. Método: Foram utilizados ratos Wistar machos, adultos, divididos em<br />
grupos (n=7/grupo) controle (CTR), agudo (AG) e crônico (CR). Os animais CR foram tratados<br />
por 30 di<strong>as</strong> com etanol 2g/kg de etanol (20% w/v) diluído em solução glicosada e administrado<br />
por via oral; o grupo AC foi tratado, do mesmo modo que o grupo CTR, com solução glicosada<br />
a 5%, via oral, diferindo do grupo CTR por receber agudamente, no dia do sacrifício, 2 g/kg de<br />
álcool. Todos os animais foram sacrificados 1 hora após a última administração, sendo o cérebro<br />
dissecado e o hipocampo separado para análise do estresse oxidativo pelo método d<strong>as</strong> substânci<strong>as</strong><br />
reativ<strong>as</strong> ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e expressão da enzima catal<strong>as</strong>e. Os resultados foram<br />
reunidos em banco de dados e analisados em programa estatístico utilizando-se ANOVA de<br />
1 via, seguida do teste de Bonferroni para determinar diferença entre os grupos quando p<<br />
0,05. Resultados: Os resultados mostraram que não há diferença na lipoperoxidação entre os<br />
diferentes tratamentos com álcool, porém o tratamento crônico reduziu significativamente a<br />
expressão da enzima catal<strong>as</strong>e (CTR: 9,6 ± 1,3; AC: 13,9 ± 1,8 e *CR: 6,9 ± 0,8 Unidades de<br />
Catal<strong>as</strong>e/mg de proteína; p = 0,009). Conclusão: A administração diária de 2g/kg de etanol não<br />
produz dano à membrana neuronal no hipocampo de ratos, embora reduza significativamente a<br />
expressão da enzima antioxidante catal<strong>as</strong>e. Estudos em andamento revelarão se outr<strong>as</strong> enzim<strong>as</strong><br />
ou áre<strong>as</strong> cerebrais são igualmente afetad<strong>as</strong>.<br />
Apoio financeiro: Centro Universitário Metodista-IPA.<br />
1 Centro Universitário Metodista-IPA, RS<br />
2 Universidade Federal de Ciênci<strong>as</strong> da Saúde de Porto Alegre, UFCSPA, RS/Departamento de Ciênci<strong>as</strong> Fisiológic<strong>as</strong><br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
90
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
PREVALÊNCIA DE RUBÉOLA NOS PACIENTES ATENDIDOS NA<br />
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE AURORA, CAMPO BOM-RS<br />
Fernanda Baratieri Mota 1 ; Ivy Reichert Vital da Silva 1 ;<br />
Lisandra Chiamenti 1 ; Luana Silveira de Carvalho 1 ; Natália Höher Krug 2 e Rodrigo Stageemeier 1<br />
Orientadores: Fabiana Aparecida Vieira 3 ; Helena Schirmer 3 ;<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
Eloir Dutra Lourenço 3 e Renato Minozzo 3<br />
Introdução: A rubéola é uma doença exantemática aguda, de origem viral. Sua transmissão<br />
ocorre por meio de contato de secreções de vi<strong>as</strong> aére<strong>as</strong> de pesso<strong>as</strong> infectad<strong>as</strong> ou por transmissão<br />
vertical. A síndrome da rubéola congênita (SRC) ocorre decorrente da infecção materna<br />
durante os 3 primeiros meses de gestação, quando pode ocorrer a inv<strong>as</strong>ão da placenta pelo<br />
vírus, com disseminação pelos tecidos embrionários, acarretando em aborto espontâneo,<br />
natimorto e defeitos congênitos. A determinação dos anticorpos IgG e IgM específicos são<br />
muito importantes para o diagnóstico sorológico d<strong>as</strong> infecções pela rubéola congênita pós-natal<br />
ou primária. O tratamento é relativo aos sintom<strong>as</strong> apresentados e o período de gestação da mãe.<br />
Sendo a vacinação o procedimento mais eficaz, onde se adquire a imunidade, que é duradoura.<br />
Objetivos: Verificar a prevalência de rubéola nos pacientes atendidos na UBS do bairro Aurora<br />
em Campo Bom. Examinar os fatores de risco da doença e susceptibilidade na população.<br />
Metodologia: Estudo transversal utilizando dados de 94 pacientes atendidos na UBS do bairro<br />
Aurora em Campo Bom (RS) entre maio de 2005 e maio de 2009. Para a realização dos testes,<br />
foram coletad<strong>as</strong> 5 mL de sangue periférico com o paciente em jejum, utilizou-se soro para dosar<br />
rubéola IgG e IgM através do teste de ELISA. As amostr<strong>as</strong> foram processad<strong>as</strong> no Laboratório<br />
de Biomedicina do Centro Universitário <strong>Feevale</strong> em Novo Hamburgo (RS). Resultados: Dos 94<br />
pacientes, com faixa etária dos 2 aos 51 anos, 87 (92,5%) são do sexo feminino, sendo que 15<br />
destes (17,2%) estão em período gestacional e 7 (7,4%) são do sexo m<strong>as</strong>culino. Dos pacientes<br />
analisados, 89 (94%) apresentam IgG positivo o que pode significar a eficácia da conscientização<br />
da população quanto a necessidade da prevenção da rubéola. conclusões: O presente estudo<br />
demonstra a eficácia e o bom desempenho n<strong>as</strong> campanh<strong>as</strong> de vacinação em m<strong>as</strong>sa realizada<br />
pelo Ministério da Saúde na população, diminuindo desta maneira o contágio da patologia<br />
nos grupos de risco, onde o resultado pode comprometer o desenvolvimento de uma gestação<br />
normal. Palavr<strong>as</strong>-chave: Rubéola; Vírus; Síndrome da Rubéola Congênita.<br />
1 Voluntária(o) do Grupo Ações Biomédic<strong>as</strong> na Comunidade - Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
2 Bolsista do Grupo Ações Biomédic<strong>as</strong> na Comunidade - Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
3 Professor(a) e Coordenador(a) do Projeto Ações Biomédic<strong>as</strong> na Comunidade - Centro Universitário <strong>Feevale</strong>.<br />
91
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
PREVALÊNCIA DA TOXOPLASMOSE EM PACIENTES ATENDIDOS NA<br />
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE AURORA, CAMPO BOM - RS<br />
Lisandra Chiamenti 1 ; Fernanda Baratieri Mota 1 ; Rodrigo Staggemeier 1 ; Luana Silveira de Carvalho 1 ;<br />
Natália Höher Krug 1 ; Ivy Reichert Vital da Silva 1 ; Fabiana Aparecida S. Vieira 2 ;<br />
Eloir Dutra Lourenço 2 ; Helena Schirmer 2 ; Renato Minozzo 2<br />
INTRODUÇãO: A toxopl<strong>as</strong>mose é uma zoonose causada pelo agente etiológico<br />
Toxopl<strong>as</strong>ma gondii, protozoário intracelular. Aloja-se principalmente em gatos, que são os<br />
hospedeiros completos, porém também pode infectar o homem, sendo este um hospedeiro<br />
intermediário. O contágio em humanos se dá, principalmente, pela ingestão de carnes mal<br />
cozid<strong>as</strong>, água não tratada adequadamente e manipulação de solos. O quadro clínico é variado,<br />
podendo ocorrer infecções <strong>as</strong>sintomátic<strong>as</strong>, manifestações clínic<strong>as</strong> genéric<strong>as</strong> e comuns a vári<strong>as</strong><br />
enfermidades ou manifestações sistêmic<strong>as</strong> graves, dependendo da virulência da cepa e da<br />
resistência do hospedeiro. Deste modo, os exames laboratoriais são de fundamental importância<br />
para se chegar a um diagnóstico, servindo também como b<strong>as</strong>e para o devido aconselhamento<br />
em relação à prevenção e à orientação, possibilitando um grande benefício à comunidade<br />
ao se obter o tratamento adequado. OBJeTIVO: Verificar a prevalência de toxopl<strong>as</strong>mose na<br />
população atendida na Unidade Básica de Saúde (UBS) Aurora. MeTODOLOgIA: Foi realizado<br />
um estudo transversal retrospectivo e foram observad<strong>as</strong> <strong>as</strong> variáveis idade, sexo, período de<br />
gestação (quando pertinente) e sorologia para Toxopl<strong>as</strong>mose IgM e IgG na população atendida<br />
na UBS, no período de março de 2005 a dezembro de 2008. Os testes foram realizados através do<br />
método do ensaio imunoenzimático (ELISA), técnica para a determinação de anticorpos IgG e<br />
IgM em pl<strong>as</strong>ma. ReSULTADOS: A amostra foi composta por 157 pacientes que se encontravam<br />
na faixa dos 2 aos 51 anos de idade. Destes, 69,07% apresentavam anticorpos, sendo que 2,63%<br />
dos pacientes possuíam IgM e IgG e 66,44% possuíam IgG. cONcLUSãO: Os dados expostos<br />
mostram uma alta prevalência, corroborando com resultados de outros estados do Br<strong>as</strong>il e,<br />
<strong>as</strong>sim, reforçando a importância de testes sorológicos de rotina e do suporte laboratorial focando<br />
a prevenção e identificação da toxopl<strong>as</strong>mose. Diante do exposto, constatamos que existe um<br />
percentual aumentado dos c<strong>as</strong>os desta patologia na região em estudo, sugerindo a necessidade<br />
de ações mais eficazes no campo do atendimento e diagnóstico à comunidade, para que haja um<br />
melhor direcionamento d<strong>as</strong> medid<strong>as</strong> profilátic<strong>as</strong> e sanitári<strong>as</strong> à região.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Toxopl<strong>as</strong>mose; Anticorpos antitoxopl<strong>as</strong>ma gondii; Imunodiagnóstico.<br />
1 Voluntário (a) do Projeto Ações Biomédic<strong>as</strong> na Comunidade - Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
2 Professor (a) e Coordenador (a) do Projeto Ações Biomédic<strong>as</strong> na Comunidade - Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
92
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
PROCEDIMENTO DE QUANTIFICAÇÃO DE ANTI-HBS ATRAVÉS DE<br />
MÉTODO QUALITATIVO<br />
Camila da Costa Cardoso 1 ; Eloir Dutra Lourenço 2 ; Gustavo Müller Lara 2<br />
Introdução: As infecções pelo vírus da hepatite B representam a décima causa mundial<br />
de morte por hepatite crônica, cirrose e carcinoma hepatocelular. Exposições percutâne<strong>as</strong> ou<br />
de mucos<strong>as</strong> ao sangue de indivíduos infectados representam a principal fonte de transmissão<br />
ocupacional. A vacinação contra a hepatite B é administrada em três doses, ainda <strong>as</strong>sim,<br />
aproximadamente 10% a 20% dos indivíduos vacinados não alcançam os títulos protetores<br />
(anti-HBs superior a 10mUI/mL). Para verificação de imunidade devem ser utilizados<br />
exames sorológicos quantitativos, porém, não é difícil encontrar disponíveis, testes de<br />
enzimaimunoensaios qualitativos para anti-HBs. Objetivos: Relacionar um teste de ELISA<br />
qualitativo com um método de quantitativo para dosagem de anti-HBS e determinar a correlação<br />
entre os métodos através de uma equação de reta que possa ser utilizada para converter ratio em<br />
concentração. Metodologia: Estudo de acurácia entre métodos laboratoriais, foram analisad<strong>as</strong><br />
89 amostr<strong>as</strong> com valores entre 0 a 1000mUI/mL de anti-HBs pelos métodos de MEIA e ELISA.<br />
Resultados: Como resultado do estudo foi possível verificar uma correlação linear entre os<br />
métodos através de uma equação de reta utilizada para obtenção de valores de concentração<br />
de anti-HBS. conclusões: Conclui-se que é possível, através da sistemática utilizada, converter<br />
valores qualitativos de anti-HBS em quantitativos com um limite de confiança de 95%. Palavr<strong>as</strong>chave:<br />
Hepatite B; anti-HBs; vacinação.<br />
1 Aluna Curso de Biomedicina – <strong>Feevale</strong><br />
2 Docentes Curso de Biomedicina – <strong>Feevale</strong><br />
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93
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
PROLIFERAÇÃO CELULAR NA INFECÇÃO POR HTLV-I:<br />
RELAÇÃO COM O QUADRO CLÍNICO E A SENSIBILIDADE AOS<br />
GLICOCORTICÓIDES<br />
Micheli Mainardi Pillat 1 , Bruna L. Correa 1 , Cláudio F. K. da Rocha 1 ,<br />
Guilherme C. Müller 1 , Simone S. Lampert 1 , e Moisés E. Bauer 1,*<br />
Introdução: HTLV-I (Vírus Linfotrópico de Célul<strong>as</strong> T Human<strong>as</strong>) é um retrovírus que<br />
infecta 10 à 20 milhões de pesso<strong>as</strong> no mundo. Os linfócitos de pacientes infectados com este<br />
vírus podem apresentar anergia a estimulação e simultaneamente resistência relativa ao efeito<br />
imunossupressor dos glicocorticóides (GCs). Subtipos de linfócitos e citocin<strong>as</strong> são candidatos<br />
potenciais para estes efeitos. Objetivo: Avaliar o envolvimento d<strong>as</strong> (i) subpopulações de linfócitos<br />
(ii) e citocin<strong>as</strong> na anergia e na imunomodulação induzida por GCs. Metodologia: Vinte e um<br />
portadores <strong>as</strong>sintomáticos (AC), dezenove pacientes com mielopatia <strong>as</strong>sociada ao HTLV-I /<br />
paraparesia espástica tropical (HAM/TSP) e vinte e um indivíduos controles não infectados<br />
fizeram parte deste estudo. As célul<strong>as</strong> mononucleares do sangue periférico destes indivíduos<br />
foram isolad<strong>as</strong> e mantid<strong>as</strong> em cultura para a avaliação da proliferação e da sensibilidade<br />
a dexamet<strong>as</strong>ona. A expressão dos marcadores extracelulares e d<strong>as</strong> citocin<strong>as</strong> foi avaliada por<br />
citometria de fluxo. Resultados: Pacientes HAM/TSP foram mais sensíveis aos glicocorticóides<br />
e responderam pouco aos mitógenos. Estes pacientes apresentaram proporções elevad<strong>as</strong> de<br />
célul<strong>as</strong> T ativad<strong>as</strong> (CD4 + CD25 + e CD8 + CD25 + ) e regulador<strong>as</strong> CD8 + CD28 - que correlacionaramse<br />
negativamente com <strong>as</strong> respost<strong>as</strong> aos mitógenos. conclusão: Esses resultados sugerem que<br />
muitos mecanismos podem estar envolvidos na imunomodulação relacionada a infecção pelo<br />
HTLV-I e na alteração da sensibilidade aos GCs.<br />
Palavr<strong>as</strong> chave: HTLV-I; Proliferação; MAPK; Glicocorticóide.<br />
1 Laboratório de Imunologia Celular e Molecular, Instituto de Pesquis<strong>as</strong> Biomédic<strong>as</strong>, PUCRS, Porto Alegre.<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
94
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
SOROPREVALÊNCIA DE HEPATITE B EM CANDIDATOS A DOADORES<br />
DE SANGUE DO HEMOCENTRO DE CRUz ALTA –RS.<br />
Raqueli Vanessa Michael 1 ; Fatima Husein Abdalla1; Karina Schreiner Kisrten1;Josiane Woutheres Bortolotto 2<br />
Introdução: A hepatite B é uma doença infecciosa de distribuição universal, cuja prevalência<br />
é de 350 milhões de portadores crônicos. Esta patologia provoca inflamação no fígado e pode<br />
ser adquirida de vari<strong>as</strong> form<strong>as</strong>, onde se destaca a transmissão por transfusão sanguínea. O<br />
controle rigoroso do vírus em sangues e derivados nos bancos de sangue é um dos responsáveis<br />
pela prevenção e controle da transmissão do vírus da hepatite B (VHB). Para isto, são realizados<br />
os testes sorológicos, para detecção do antígeno de superfície (HBsAg) e do anticorpo contra<br />
proteín<strong>as</strong> do núcleo (anti-HBc). Este último usado para detectar tanto indivíduos com doença<br />
aguda (IgM), quanto indivíduos com cicatriz sorológica (IgG) para o vírus da hepatite B, sendo,<br />
portanto o marcador sorológico de escolha. O anti-HBc veio aumentar a exclusão sorológica,<br />
importante na f<strong>as</strong>e da janela imunológica, em que o vírus se encontra em baix<strong>as</strong> quantidades,<br />
melhorando a qualidade do sangue a ser transfundido e tornando-o mais seguro do ponto<br />
de vista de transmissão da Hepatite B. Objetivos: Verificar a prevalência de Hepatite B em<br />
candidatos a doação de sangue no Hemocentro de Cruz Alta-RS. Metodologia: Foi realizado<br />
estudo observacional dos dados de doadores do Hemocentro de Cruz Alta-RS, para detecção do<br />
anti-HBc total por metodologia imunológica no período compreendido entre agosto de 2003<br />
a agosto de 2007. Resultados: No presente estudos foram analisados 14.210 prontuários de<br />
candidatos a doadores de sangue do Hemocentro de Cruz Alta, sendo identificado 595 (4,18%)<br />
indivíduos reativos para anti-HBc total. Destes, 543 (90,5%) com sorologia reagente e 52<br />
(8,7%) por sorologia indeterminada. conclusão:No Br<strong>as</strong>il, com toda a sua diversidade étnica,<br />
econômica e regional, a infecção pelo VHB também tem distribuição muito heterogênea, com<br />
tendência a aumentar no sentido sul-norte. De modo geral, a Região Sul do Br<strong>as</strong>il é considerada<br />
área de baixa prevalência, enquanto a Amazônia está entre <strong>as</strong> regiões de maior prevalência<br />
do mundo. Poucos dados existem entre a prevalência do vírus em doadores com presença de<br />
anti-HBc total, São Paulo relata 8,7% de doadores positivos, sendo maior do que a encontrada<br />
no presente estudo. Vale mencionar que os doadores positivos apen<strong>as</strong> para esse marcador são<br />
considerados como definitivamente inaptos à doação, embora a exclusão desses doadores seja<br />
um <strong>as</strong>sunto muito controverso.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Hepatite B; Diagnóstico; Prevalência.<br />
1 Acadêmic<strong>as</strong> do curso de Biomedicina - Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ<br />
2 Profª M.Sc. do curso de Biomedicina - Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
95
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
SOROPREVALÊNCIA DE HEPATITE C EM CANDIDATOS<br />
ADOADORESDE SANGUE DO HEMOCENTRO DE CRUz ALTA – RS.<br />
Karina Schreiner Kisrten 1 ; Raqueli Vanessa Michael 1 ; Fatima Husein Abdalla 1 e Josiane Woutheres Bortolotto 2<br />
Introdução: A hepatite C foi identificada em 1989, desde então tem sido reconhecida por<br />
especialist<strong>as</strong> como um problema de saúde pública mundial. Atualmente, estima-se que cerca<br />
de 170 milhões de pesso<strong>as</strong>, 3% da população mundial, estão infectad<strong>as</strong> com o vírus da hepatite<br />
C. Geralmente, o HCV causa infecções clinicamente silencios<strong>as</strong>, caracterizad<strong>as</strong> por uma lenta<br />
progressão para dano hepático. A infecção pelo HCV é detectada por exames de rotina ou<br />
em doações de sangue. A transmissão ocorre principalmente por via sanguínea, deste modo<br />
ressalta-se a importância da triagem em bancos de sangue. O diagnóstico do vírus pode ser<br />
realizado por metodologia molecular (padrão ouro) ou metodologia imunológica b<strong>as</strong>eada na<br />
detecção de anticorpos anti-HCV no pl<strong>as</strong>ma ou soro. Objetivos: verificar a prevalência de<br />
Hepatite C em candidatos a doação de sangue no Hemocentro de Cruz Alta-RS. Metodologia:<br />
Foi realizado um estudo observacional no banco de sangue da cidade de Cruz Alta-RS. Para<br />
tanto, foram analisados os dados referentes à triagem para detecção do HCV por metodologia<br />
imunológica dos exames realizados no período compreendido entre agosto de 2003 a agosto de<br />
2007. Resultados: Foram analisados 14.210 prontuários de candidatos a doadores de sangue<br />
do Hemocentro de Cruz Alta-RS. Destes, 116 (0,8%) indivíduos foram reativos para anti-HCV;<br />
sendo que, 47 (40,5%) com sorologia reagente e 69 (59,5%) com sorologia indeterminada.<br />
conclusão: Os dados encontrados neste trabalho estão de acordo com os detectados em<br />
doadores de sangue na região sul (0,66% reativos para anti-HCV), e menor que a taxa nacional<br />
que encontra-se na faixa de 1,7%. Tendo em vista a alta taxa de c<strong>as</strong>os indeterminados, ressalta-se<br />
a importância da confirmação da presença do vírus através detecção do RNA viral por Biologia<br />
Molecular.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Triagem sorologia; Prevalência; Doação de sangue.<br />
1 Acadêmicos do curso de Biomedicina- Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ<br />
2 Msc. Do curso de Biomedicina –Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
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Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
96
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
SOROPREVALÊNCIA DA DOENÇA DE CHAGAS EM CANDIDATOS A<br />
DOADORES DE SANGUE DO HEMOCENTRO DE CRUz ALTA – RS.<br />
Fatima Husein Abdalla 1 ; Karina Schreiner Kisrten 1 ; Raqueli Vanessa Michael 1 ; Josiane Woutheres Bortolotto 2<br />
Introdução: A doença de Chag<strong>as</strong> ainda é uma d<strong>as</strong> mais importantes endemi<strong>as</strong> da América<br />
Latina. Apesar de sua importância, ela é pouco lembrada quando se analisa pacientes fora d<strong>as</strong><br />
áre<strong>as</strong> endêmic<strong>as</strong>, ou que não têm epidemiologia para a transmissão vetorial. É uma infecção<br />
tecidual e hematológica causada pelo protozoário flagelado Trypanosoma cruzi. A transmissão<br />
natural se faz pela contaminação da pele ou mucos<strong>as</strong> pel<strong>as</strong> fezes dos vetores insetos hematófogos<br />
estritos. O T. cruzi pode ser transmitido ao homem por vi<strong>as</strong> alternativ<strong>as</strong>, onde se destaca a<br />
transfusão sanguínea, que pode fazer com que a doença se dissemine. No continemte americano<br />
a prevalência encontra-se entre 16 a18 milhões de pesso<strong>as</strong>, com aproximadamente 300 mil novos<br />
c<strong>as</strong>os por ano. Objetivos: Verificar a soropositividade para Trypanosoma cruzi em candidatos<br />
a doação de sangue no Hemocentro de Cruz Alta-RS. Metodologia: Foi realizado um estudo<br />
observacional no banco de dados do Hemocentro de Cruz Alta-RS para verificar a prevalência da<br />
soropositividade da doença de chag<strong>as</strong> diagnosticada pela metodologia inumológica em doadores<br />
de sangue no período compreendido entre agosto de 2003 a agosto de 2007. Resultados: Foram<br />
analisados 14.210 prontuários de candidatos a doadores de sangue do Hemocentro de Cruz<br />
Alta-RS, sendo identificado 104 (0,73%) indivíduos reativos para doença de Chag<strong>as</strong>. Destes,<br />
83 (79,8%) com sorologia reagente e 21 (20,2%) por sorologia indeterminada. conclusão: A<br />
taxa de prevalência geral da infecção entre candidatos à doação no Br<strong>as</strong>il é de 0,6% e 0,7% ,<br />
enquanto no município de Porto Alegre-RS, a prevalência é de 0,4% . Com b<strong>as</strong>e nos resultados<br />
encontrados, conclui-se que a prevalência para doença de chag<strong>as</strong> entre doadores do município<br />
de Cruz Alta-RS é maior do que a encontrada no capital, porém semelhante ao nível nacional.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Tripanossoma cruzi; Doação sanguínea; Transfusão.<br />
1 Acadêmicos do curso de Biomedicina- Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ<br />
2 Msc. Do curso de Biomedicina –Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
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Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
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ÁREA TEMÁTICA<br />
Microbiologia<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
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Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
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ANÁLISE DE ESPÉCIES BACTERIANAS EM TELEFONES PÚBLICOS<br />
DO CENTRO DA CIDADE DE CARUARU-PE<br />
Pedro Pereira Tenório 1 , Jeonara Mirelly do N<strong>as</strong>cimento Ferreira Silva¹, Nélia Cíntia da Costa e Silva¹, Fabrício<br />
Andrade Martins Esteves², Djair de Lima Ferreira Júnior², Sibele Ribeiro de Oliveira², Walkyria Almeida Santana³<br />
Introdução: os aparelhos de telefones públicos representam importantes agentes disseminadores<br />
de microrganismos por se tratarem de objetos frequentemente manipulados por grande número<br />
de pesso<strong>as</strong> em trânsito d<strong>as</strong> mais divers<strong>as</strong> regiões. Considerando que a pele humana contém uma<br />
microbiota típica e a manipulação de objetos pode propiciar o deslocamento de microrganismos,<br />
os aparelhos de telefone podem transmitir doenç<strong>as</strong> através desses agentes. Objetivo: Dessa forma, o<br />
objetivo desse estudo foi de analisar uma variedade de espécies bacterian<strong>as</strong> nos fones de ouvido dos<br />
aparelhos de telefones públicos localizados no centro da cidade de Caruaru-PE Br<strong>as</strong>il. Metodologia:<br />
Estudo prospectivo realizado no período de fevereiro a abril de 2009, onde foram coletados esfregaços<br />
dos fones de ouvido de 77 telefones públicos do centro da cidade de Caruaru. A coleta foi realizada<br />
utilizando-se luv<strong>as</strong> e swab estéreis, sendo obtidos esfregaços da parte que entra em contato com o<br />
pavilhão auricular. Após coletados, os esfregaços foram colocados imediatamente em tubos de ensaio<br />
estéreis contendo meio de cultura de enriquecimento (BHI) e encaminhados ao Laboratório de<br />
Prátic<strong>as</strong> da Saúde da Associação Caruaruense de Ensino Superior, Os tubos de ensaio foram incubados<br />
a 36ºC por 24 hor<strong>as</strong> e após este período a amostra foi semeada em plac<strong>as</strong> de Petri contendo Agar<br />
Sangue de Carneiro a 5%. As plac<strong>as</strong> foram incubad<strong>as</strong> a 36ºC por 24 hor<strong>as</strong> e <strong>as</strong> colôni<strong>as</strong> microbian<strong>as</strong><br />
crescid<strong>as</strong> após este período foram identificad<strong>as</strong> através de prov<strong>as</strong> bioquímic<strong>as</strong>. As amostr<strong>as</strong> foram<br />
analisad<strong>as</strong> qualitativamente. Resultados: em tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> amostr<strong>as</strong> foram encontrad<strong>as</strong> bactéri<strong>as</strong> havendo<br />
um predomínio de Staphylococcus coagul<strong>as</strong>e negativa (50,64%), seguido de Bacillus subtilis (27,27%),<br />
como também houve presença de Staphylococcus aureus (18,18%). conclusão: concluiu-se que<br />
há uma grande variedade de espécies bacterian<strong>as</strong> encontrad<strong>as</strong> nos telefones públicos da cidade<br />
de Caruaru, bairro de elevado trânsito de pesso<strong>as</strong> de divers<strong>as</strong> cl<strong>as</strong>ses sociais e diferentes graus de<br />
instrução, no que diz respeito aos corretos hábitos de higiene e onde há uma grande concentração<br />
de empres<strong>as</strong> do ramo do comércio, como por exemplo, restaurantes, bares, lanchonetes, hospitais e<br />
laboratórios. Tal pesquisa alerta para a necessidade de outros estudos de verificação de contaminação<br />
ambiental e de fômites como prováveis veículos de transmissão de doenç<strong>as</strong>.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Telefones públicos, microbiota, infecções.<br />
1 Graduandos em Biomedicina - Associação Caruaruense de Ensino Superior (ASCES)<br />
2 Docente da Associação Caruaruense de Ensino Superior (ASCES);<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
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ANÁLISe MIcROBIOLÓgIcA DA ÁgUA DA BARRAgeM DO SALTO e<br />
De POÇOS ARTeSIANOS NAS LOcALIDADeS De TAINHAS e SALTO,<br />
SãO FRANcIScO De PAULA, RS.<br />
Juliana Kühne 1 ; Graziela Maria Schuh²; Simone Ulrich Picoli².<br />
Introdução: Atualmente, é de suma importância a avaliação da qualidade da água<br />
disponibilizada às populações nos países subdesenvolvidos, devido à importância de serem<br />
respeitados os padrões de potabilidade. O consumo de água não tratada pode levar ao<br />
desenvolvimento de inúmer<strong>as</strong> doenç<strong>as</strong> de veiculação hídrica e alt<strong>as</strong> tax<strong>as</strong> de mortalidade infantil,<br />
n<strong>as</strong> últim<strong>as</strong> décad<strong>as</strong>, podem estar relacionad<strong>as</strong> a este problema. O consumo de água não tratada<br />
pode ser responsável por infecções bacterian<strong>as</strong> e também por numeros<strong>as</strong> infecções par<strong>as</strong>itári<strong>as</strong>.<br />
Objetivo: Este estudo teve por objetivo analisar a qualidade da água de Poços artesianos de<br />
du<strong>as</strong> localidades do Município de São Francisco de Paula (RS). Também foi avaliada a água da<br />
Barragem do Salto e do Lago São Bernardo. Metodologia: As amostr<strong>as</strong> foram analisad<strong>as</strong> de<br />
acordo com os parâmetros Coliformes Totais e Fecais, utilizando-se o método do NMP (Número<br />
Mais Provável), além da análise par<strong>as</strong>itológica utilizando-se coloração de Kinyoun modificada<br />
para a pesquisa de oocistos de Cryptosporidium sp.. Resultados: Em 60% d<strong>as</strong> amostr<strong>as</strong> analisad<strong>as</strong><br />
verificou-se a presença de Coliformes Fecais e na análise par<strong>as</strong>itológica os resultados foram<br />
negativos para tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> amostr<strong>as</strong>. Discussão: É importante ressaltar a falta de padronização de<br />
métodos para detecção dos oocistos pesquisados. A partir dos resultados obtidos observa-se a<br />
necessidade da melhoria d<strong>as</strong> condições higiênico-sanitári<strong>as</strong> nos locais estudados e também do<br />
monitoramento dest<strong>as</strong> águ<strong>as</strong> para o consumo humano.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Água, Coliformes fecais, Coliformes totais, Cryptosporidium sp.<br />
¹ Aluna de Bacharelado em Biomedicina do Centro Universitário FEEVALE-Novo Hamburgo, RS.<br />
² Professora do Curso de Biomedicina do Centro Universitário FEEVALE-Novo Hambrgo, RS.<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
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Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
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ANÁLISE MOLECULAR DE FENÓTIPO DE METALO-BETA-LACTAMASE<br />
EM BACILOS GRAM-NEGATIVOS NÃO FERMENTADORES DO<br />
HOSPITAL DE PRONTO SOCORRO DE PORTO ALEGRE (RS)<br />
Vani dos Santos Laranjeira 1 ; Gertrudes Corção 2 ; Simone Ulrich Picoli 3<br />
Introdução: Nos últimos anos, tem sido observada maior incidência de bacilos Gramnegativos<br />
no ambiente hospitalar, principalmente em unidades crític<strong>as</strong> como a de terapia<br />
intensiva. A emergência de bactéri<strong>as</strong> Gram-negativ<strong>as</strong> não fermentador<strong>as</strong> com perfil de<br />
sensibilidade aos antimicrobianos diminuído vem crescendo, tornando-se constante desafio<br />
para profissionais da saúde. Entre el<strong>as</strong> destacam-se Pseudomon<strong>as</strong> aeruginosa e Acinetobacter<br />
sp. capazes de degradar praticamente a totalidade de antimicrobianos beta-lactâmicos devido a<br />
produção de metalo-beta-lactam<strong>as</strong>e (MBL). Objetivos: Pesquisar o fenótipo de MBL e confirmálo<br />
por biologia molecular em isolados clínicos de P. aeruginosa e Acinetobacter sp., oriundos<br />
do HPS em Porto Alegre (RS). Metodologia: 13 isolados de P. aeruginosa e Acinetobacter sp.<br />
resistentes a cefalosporin<strong>as</strong> de terceira geração foram testados para produção de MBL através<br />
de aproximação de disco com ceftazidima e ácido 2-mercaptopropiônico (2-MPA) e por<br />
E-test MBL. Tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> cep<strong>as</strong> fenotipicamente positiv<strong>as</strong> para MBL foram analisad<strong>as</strong> por biologia<br />
molecular para confirmação dos genes bla IMP-1 , bla SPM-1 , bla VIM-1 ; adicionalmente pesquisou-se<br />
OXA-23 e OXA-51 em cep<strong>as</strong> de Acinetobacter sp. Resultados: Encontrou-se fenótipo de MBL<br />
em 2 cep<strong>as</strong> de P. aeruginosa e em 8 Acinetobacter sp. detectados somente através de E-test MBL.<br />
Tais resultados necessitam avaliação cautelosa, já que o EDTA presente na fita E-Test pode<br />
aumentar a permeabilidade celular e o zinco, quelado pelo EDTA, acelera a decomposição do<br />
imipenem e diminui a expressão da porina OprD, sugerindo a presença de MBL. Contudo, <strong>as</strong><br />
análises moleculares confirmaram a presença do gene bla SPM-1 n<strong>as</strong> 2 cep<strong>as</strong> de P. aeruginosa e os<br />
mesmos genes não foram encontrados em qualquer Acinetobacter sp. Por outro lado, os isolados<br />
desta bactéria revelaram a presença de oxacilin<strong>as</strong>es em 88.9% d<strong>as</strong> cep<strong>as</strong>: tod<strong>as</strong> apresentaram<br />
o gene bla OXA-23 e 50% continham, simultaneamente, bla OXA-51. conclusão: A freqüência do<br />
fenótipo MBL em bacilos Gram-negativos não fermentadores foi elevada no HPS, contudo,<br />
deve-se interpretar cautelosamente estes resultados, dado o elevado número de resultados falsopositivos<br />
gerados pelo E-test MBL. Os testes moleculares são indispensáveis para confirmação<br />
da metalo-enzima.<br />
Palavr<strong>as</strong> chaves: Pseudomon<strong>as</strong> aeruginosa; Acinetobacter sp.; metalo-beta-lactam<strong>as</strong>e<br />
1 Biomédica, Graduada no Centro Universitário <strong>Feevale</strong>, Novo Hamburgo, RS<br />
2 Docente do Programa de Pós Graduação em Microbiologia Agrícola e do Ambiente, Universidade Federal do Rio Grande do<br />
Sul, Porto Alegre, RS<br />
3 Docente do Instituto de Ciênci<strong>as</strong> da Saúde do Centro Universitário <strong>Feevale</strong>, Novo Hamburgo, RS<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
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BARTONELLA SPP.: UM AGENTE INFECCIOSO EMERGENTE<br />
Rodrigo Staggemeier 1 ; Vlademir Vicente Cantarelli 2 ; Fernando Rosado Spilki 2<br />
Introdução: A bactéria do gênero Bartonella é considerada um agente infeccioso emergente<br />
que infecta humanos e é isolada de mamíferos domésticos e selvagens, é endêmica em países<br />
da América do Sul. Há mais que 23 espécies deste gênero, sendo 13 del<strong>as</strong> agentes causadores de<br />
doenç<strong>as</strong>. São pleomórfic<strong>as</strong>, aeróbi<strong>as</strong>, f<strong>as</strong>tidios<strong>as</strong> e Gram-negativ<strong>as</strong>. As mais conhecid<strong>as</strong> são a B.<br />
bacilliformis, B. quintana e B. henselae. Tais patógenos têm como vetores diferentes artrópodes<br />
como pulg<strong>as</strong>, piolhos, mosquitos e carrapatos. Os microorganismos têm tropismo por hemáci<strong>as</strong><br />
causando lise dest<strong>as</strong> célul<strong>as</strong> como resultado do par<strong>as</strong>itismo intraeritocitário, podendo causar<br />
bacteremia persistente e induzir proliferação de célul<strong>as</strong> endoteliais e a formação de novos v<strong>as</strong>os.<br />
Objetivos: Realizar uma extensa revisão bibliográfica sobre <strong>as</strong> divers<strong>as</strong> espécies de Bartonella<br />
patógen<strong>as</strong> ao homem incluindo os métodos de identificação dest<strong>as</strong>, seu tratamento e os riscos<br />
à população. Metodologia: Este é um estudo de revisão bibliográfica, no qual foram utilizados<br />
revist<strong>as</strong> e artigos encontrados em diversos sites de busca como SCIELO e PUBMED, através<br />
de palavr<strong>as</strong>-chave como: Bartonella, zoonoses emergentes, doença da arranhadura do gato.<br />
Resultados: Apresentam infecções com um amplo espectro de sintom<strong>as</strong>, muit<strong>as</strong> vezes sendo<br />
diagnosticad<strong>as</strong> erroneamente. São responsáveis por anemi<strong>as</strong> hemolític<strong>as</strong> febris, angiomatoses<br />
cutâne<strong>as</strong>, endocardites, septicemi<strong>as</strong>, manifestações neurológic<strong>as</strong>, psiquiátric<strong>as</strong>, oftalmológic<strong>as</strong><br />
e ósse<strong>as</strong>. São usados diversos métodos de identificação da bactéria incluindo gota espessa,<br />
cultur<strong>as</strong> em Agar batata, sangue, chocolate e columbia, métodos imunológicos (sorologia) e<br />
moleculares (PCR/Seqüenciamento de DNA). As infecções podem ser <strong>as</strong>sintomátic<strong>as</strong> ou<br />
mesmo resolver-se espontaneamente sem qualquer tratamento, entretanto, havendo c<strong>as</strong>os fatais<br />
se não tratada. O tratamento varia conforme a clínica, normalmente através de cirurgia ou<br />
uso de antimicrobianos. conclusões: Este patógeno tem epidemiologia mundial, considerado<br />
uma zoonose emergente, sendo a maioria dos infectados jovens entre 2 a 14 anos, tendo como<br />
principal meio de transmissão o contato com reservatórios, geralmente animal doméstico. O<br />
número de espécies zoonótic<strong>as</strong> de Bartonella identificad<strong>as</strong> nos últimos 16 anos tem crescido<br />
consideravelmente. Não há um método diagnóstico considerado “padrão ouro”, portanto, <strong>as</strong><br />
infecções causad<strong>as</strong> são confundid<strong>as</strong> com outr<strong>as</strong> e, por conseqüência, realizados tratamentos<br />
equivocados. Os indivíduos com maior risco de infecção são alcoólatr<strong>as</strong>, moradores de rua,<br />
infectados por HIV e pacientes em quimioterapia. Deveria haver mais pesquis<strong>as</strong> sobre o<br />
patógeno, inclusive na região sul do Br<strong>as</strong>il onde não há estudos, para desenvolver um protocolo<br />
de isolamento destes microorganismos e avaliar riscos à população.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chaves: Bartonella; animal doméstico; zoonose emergente.<br />
1 Aluno do Curso de Biomedicina – Centro Universitário <strong>Feevale</strong> – Br<strong>as</strong>il<br />
2 Docente do Curso de Biomedicina – Centro Universitário <strong>Feevale</strong> – Br<strong>as</strong>il<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
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CANDIDEMIA EM HOSPITAL PÚBLICO E PRIVADO DO SUL DO BRASIL<br />
Marina Carolina Moreira 1 , Helena Schirmer 2 , Vlademir Vicente Cantarelli 2 , Valério Rodrigues Aquino 3<br />
Introdução: Candidemia representa a quarta causa mais comum de infecção na corrente<br />
sanguínea em hospitais terciários no mundo todo. Uma maior frequência tem sido observada<br />
particularmente entre pacientes em uso de antimicrobianos, terapia imunossupressora, nutrição<br />
parenteral, e naqueles expostos a múltiplos procedimentos inv<strong>as</strong>ivos. Normalmente, Candida<br />
albicans é o agente mais prevalente, no entanto, a frequência de espécies não-albicans vem<br />
aumentando, principalmente pelo uso prévio de fluconazol usado como profilaxia. Métodos:<br />
Realizou-se um estudo retrospectivo, de b<strong>as</strong>e laboratorial, em um hospital público e em um<br />
privado em Porto Alegre, Sul do Br<strong>as</strong>il. Os dados avaliados foram idade, gênero, espécie de Candida<br />
envolvida e local de internação no momento da candidemia. Resultados: No período de janeiro<br />
de 2007 a janeiro de 2009 foram identificados 130 episódios, sendo que 34 foram registrados na<br />
instituição privada e 96 na pública. A idade média dos pacientes na instituição privada foi de<br />
60,6 anos e 37,8 anos no hospital público. A mesma proporção de pacientes estavam internados<br />
em unidades de terapia intensiva nos dois hospitais. Em amb<strong>as</strong> <strong>as</strong> instituições, C. albicans foi<br />
a espécie mais isolada e <strong>as</strong> espécies não-albicans corresponderam a aproximadamente 64% dos<br />
c<strong>as</strong>os. Dest<strong>as</strong>, <strong>as</strong> mais prevalentes foram C. parapsilosis e C. tropicalis, destacando ainda o alto<br />
percentual de C. glabrata (14,7%) encontrado na instituição privada. conclusão: encontrouse<br />
uma maior proporção de C. glabrata, espécie frequentemente <strong>as</strong>sociada à profilaxia com<br />
fluconazol, o que ressalta a importância de uma contínua vigilância epidemiológica.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Candidemia; Candida; Espécies não-albicans; Epidemiologia.<br />
1 Aluna de Graduação em Biomedicina – Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
2 Professor (a) do curso de Biomedicina – Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
3 Unidade de Microbiologia – Hospital de Clínic<strong>as</strong> de Porto Alegre<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
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VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
DETECÇÃO DE DNA DE HERPESVÍRUS BOVINOS TIPO 1 E 5 EM<br />
AMOSTRAS DE SÊMEN DE TOUROS REPRODUTORES<br />
Martha Trindade Oliveira 1,2 , Fabrício Souza Campos 1,3 , Fabrício Di<strong>as</strong> Torres 1,3 , Wilia Marta Elser Diederichsen de<br />
Brito 1,3 , Franciscus Antonius Maria Rijsewijk 1,4 , Paulo Michel Roehe 1,5,6 , Ana Cláudia Franco 1,5<br />
Introdução: Os herpesvírus bovinos tipos 1 (BoHV-1) e 5 (BoHV-5) são agentes que causam<br />
grande impacto na pecuária. Esses vírus estão <strong>as</strong>sociados principalmente a manifestações nos<br />
tratos respiratório e genital de bovinos, estando também relacionados a uma série de problem<strong>as</strong><br />
reprodutivos nesses animais. As divers<strong>as</strong> manifestações clínic<strong>as</strong> dess<strong>as</strong> viroses podem levar<br />
a significantes perd<strong>as</strong> na esfera econômica para a bovinocultura, tornando importante o<br />
diagnósticos desses vírus. Objetivo: Avaliar a presença de BoHV-1 e 5 em amostr<strong>as</strong> sêmen<br />
através da técnica denominada reação em cadeia da polimer<strong>as</strong>e “nested” (nPCR). Metodologia:<br />
Este é um estudo experimental, no qual foram obtid<strong>as</strong> 54 amostr<strong>as</strong> de sêmen in natura dos<br />
estados do Rio Grande do Sul e de Goiás e 23 amostr<strong>as</strong> de sêmen em palheta de um centro<br />
de inseminação artificial. A extração de DNA pelo método de fenol foi precedida por uma<br />
encubação d<strong>as</strong> amostr<strong>as</strong> em solução de lise (SDS10%, proteín<strong>as</strong> K). A precipitação dos ácidos<br />
nucleicos foi realizada com isopropanol, sendo seguida de uma purificação dos contaminantes<br />
orgânicos com n-butanol. A nPCR foi desenhada tendo como alvo a região C-terminal do<br />
gene da glicoproteína C. Foi realizada uma primeira amplificação, usando um par de primers<br />
não específicos para os tipos virais. Após, foi realizada uma segunda reação tipo-específica,<br />
utilizando primers internos ao produto da primeira reação, o que resultou na produção de<br />
fragmentos de diferentes tamanhos para cada tipo de vírus. Controles negativos (reações sem<br />
amostra ou reações negativ<strong>as</strong> para a presença de genoma de BoHV-1) foram adicionados a cada<br />
conjunto de quatro reações. Para identificar falso-negativos, um controle interno (uma sequência<br />
de tamanho diferente que amplifica com os mesmos primers) foi adicionado a cada reação.<br />
Resultados: Até o momento foram analisad<strong>as</strong> 34 amostr<strong>as</strong> de sêmen in natura e 3 amostr<strong>as</strong> de<br />
sêmen em palheta. O DNA viral foi detectado em 36 d<strong>as</strong> 37 amostr<strong>as</strong> (97%), sendo 32 positiv<strong>as</strong><br />
para ambos os vírus (88,8%) e 4 positiv<strong>as</strong> apen<strong>as</strong> para BoHV-5 (11,1%). Não foi possível isolar<br />
vírus d<strong>as</strong> amostr<strong>as</strong> examinad<strong>as</strong>. conclusões: Os resultados indicam que seria recomendável que<br />
amostr<strong>as</strong> de sêmen sejam examinad<strong>as</strong> rotineiramente para diminuir o risco de nov<strong>as</strong> infecções<br />
e problem<strong>as</strong> potencialmente <strong>as</strong>sociados a BoHV-1 e 5.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: BoHV-1; BoHV-5; Nested PCR.<br />
1 Equipe de Virologia UFRGS-IPVDF<br />
2 Aluna do Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Agrícola e Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande Sul<br />
3 Aluno do Programa de Pós-Graduação em Ciênci<strong>as</strong> Veterinári<strong>as</strong> da Universidade Federal do Rio Grande do Sul<br />
4 Pesquisador Visitante da Universidade Federal do Rio Grande do Sul<br />
5 Professor Adjunto do Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciênci<strong>as</strong> Básic<strong>as</strong> da Saúde da Universidade Federal do<br />
Rio Grande do Sul<br />
6 Pesquisador do Instituto de Pesquis<strong>as</strong> Veterinári<strong>as</strong> Desidério Finamor<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
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ESTUDO QUALITATIVO DA FLORA MICÓTICA ANEMÓFILA DA<br />
CIDADE DE BLUMENAU/SC<br />
Emerson dos Reis 1 , Jader D. Klug 1 , Fabiana Possamai 1 , Susane Lopes 1 , Jefferson Akyra I. Aragão 1 , Leônid<strong>as</strong> João de<br />
Mello Júnior 1 , Rafael Kremer 1 e Antonio Roberto R. Abatepaulo 1<br />
Introdução: Fungos compõem a cl<strong>as</strong>se de microrganismos com grande capacidade de<br />
propagação no ar. O conhecimento em relação aos fungos anemófilos e a procura de novos<br />
indicadores de bo<strong>as</strong> condições ambientais oc<strong>as</strong>ionam o aumento do interesse em estudar e<br />
cl<strong>as</strong>sificar, do ponto de vista microbiológico, os mais diversos ambientes. No intuito de realizar<br />
sua multiplicação, os fungos produzem estrutur<strong>as</strong> que podem levar ao desenvolvimento de<br />
processos alérgicos e micoses, d<strong>as</strong> quais, em sua maioria, surgem em caráter oportunista.<br />
Realizar o mapeamento microbiológico de pontos da cidade pode, não só contribuir para<br />
caracterização microbiológica local, como também permitir o desenvolvimento de medid<strong>as</strong><br />
preventiv<strong>as</strong> frente às patologi<strong>as</strong> por esses microrganismos causad<strong>as</strong>. Objetivos: Qualificar, do<br />
ponto de vista microbiológico, os mais diversos ambientes localizados na cidade de Blumenau/<br />
SC. Metodologia: Plac<strong>as</strong> de Petri de 10cm de diâmetro contendo 10mL de Agar Batata (PDA)<br />
foram expost<strong>as</strong> por um período de 10 minutos nos seguintes ambientes: Área Industrial, Praç<strong>as</strong><br />
de Alimentação, Mata Fechada, Ambiente Hospitalar, Terminais de Ônibus e Estacionamentos.<br />
Após a coleta do material, <strong>as</strong> plac<strong>as</strong> foram mantid<strong>as</strong> em estufa (30 o C) por um período de 5<br />
di<strong>as</strong>. A análise microscópica d<strong>as</strong> colôni<strong>as</strong> obtid<strong>as</strong> deu-se através da técnica de microcultivo<br />
seguida da coloração por Azul de Lactofenol-Algodão. Resultados: Houve um crescimento<br />
diferenciado d<strong>as</strong> espécies fúngic<strong>as</strong> quando comparado os tipos crescido em cada ambiente,<br />
tanto do ponto de vista qualitativo quanto a freqüência dos mesmos. Como destaque, 60% d<strong>as</strong><br />
espécies obtid<strong>as</strong> em Mata Fechada foram do gênero Fusarium sp, 60% d<strong>as</strong> espécies obtid<strong>as</strong> n<strong>as</strong><br />
Praç<strong>as</strong> de Alimentação foram do gênero Curvularia sp. Os demais ambientes apresentaram uma<br />
incidência muito semelhante entre <strong>as</strong> espécies encontrad<strong>as</strong>, sendo os Terminais de ônibus com<br />
maior diversidade de espécies. conclusão: Há uma grande discrepância entre os tipos de fungos<br />
nos ambientes estudados, evidenciando a interferência do ambiente no desenvolvimento da<br />
população microbiana local.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chaves: Fungos, Anemófilo, Ambientes, Blumenau.<br />
1 Centro Universitário Leonardo da Vinci<br />
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INFLUÊNcIA DO FeRRO NO cReScIMeNTO De<br />
CrYPToCoCCus GATTii<br />
Anameli Lipreri 1 , Charley Christian Staats 2 , Elisa Simon 3 , Augusto Schrank 4 , Marilene Henning Vainstein 4 .<br />
Introdução: Cryptococcus gattii é um fungo b<strong>as</strong>idiomicético que se desenvolve em regiões<br />
de clima tropical e subtropical, em galhos de árvores principalmente em eucaliptos. Causa a<br />
doença chamada de criptococose e atinge principalmente indivíduos imunocompetentes. A<br />
disponibilidade de ferro é um fator muito importante n<strong>as</strong> infecções por C. gattii. O patógeno<br />
compete com o hospedeiro por níveis de ferro que garantam a sua sobrevivência e reprodução.<br />
Fatores nutricionais, genéticos e também o HIV promovem um acúmulo de ferro nos órgãos e<br />
célul<strong>as</strong>, aumentando <strong>as</strong>sim sua disponibilidade para C. gattii e outros agentes patogênicos. Objetivo:<br />
Este trabalho tem como objetivo avaliar alterações fenotípic<strong>as</strong> em uma biblioteca de mutantes de<br />
Cryptococcus gattii em du<strong>as</strong> condições de cultivo: presença ou ausência de ferro. Metodologia:<br />
Foi utilizada uma biblioteca de mutantes de C. gattii obtida através de agrotransformação com n<br />
= 8.800. Estes mutantes foram cultivados em du<strong>as</strong> situações: em meio de cultivo (meio mínimo)<br />
contendo ferrozina (1mM) e a outra com o meio de cultivo contendo ferrozina (1mM) acrescido<br />
ainda de Fe-HEDTA (0,2mM). Os mutantes que tiveram crescimento diferente n<strong>as</strong> du<strong>as</strong> situações<br />
foram selecionados e submetidos à diluições seriad<strong>as</strong> nos mesmos meios para confirmação<br />
do crescimento, sempre comparando com a cepa selvagem de C. gattii R265. Resultados:<br />
Inicialmente foram isolados 16 mutantes, m<strong>as</strong> após <strong>as</strong> diluições seriad<strong>as</strong> foram selecionados 5<br />
para os próximos p<strong>as</strong>sos do trabalho. Perspectiv<strong>as</strong>: Experimentos visando avaliar a virulência<br />
dos mutantes estão sendo realizados, entre eles a capacidade de crescimento a 37°C, a produção<br />
da cápsula polissacarídea e a produção de melanina. Posteriormente serão realizados testes como<br />
PCR Inverso e sequenciamento para identificação dos genes inativados, a fim de identificar genes<br />
relacionados com o metabolismo do ferro na levedura Cryptococcus gattii.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Ferro; Cryptococcus gattii; crescimento.<br />
1 Aluna do curso de Biomedicina – <strong>Feevale</strong><br />
2 Pós doutorando em Biologia celular e molecular – UFRGS<br />
3 Biomedica bolsista – CBIOT - UFRGS<br />
4 Docentes – UFRGS.<br />
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METALO-BETA-LACTAMASE<br />
Franciele Maria Zanol 1 ; Simone Ulrich Picoli²<br />
Introdução: Nos últimos anos tem sido observado um aumento significativo na incidência<br />
de bactéri<strong>as</strong> multi-resistentes. Entre os principais microrganismos causadores de infecções<br />
nosocomiais destaca-se Pseudomon<strong>as</strong> aeruginosa, um bacilo Gram-negativo que apresenta<br />
grande facilidade de desenvolver mecanismos de resistência como a produção de metalo-betalactam<strong>as</strong>es<br />
(MBLs). Trata-se de enzim<strong>as</strong> pertencentes à cl<strong>as</strong>sificação B de Ambler, capazes de<br />
hidrolisar grande parte dos agentes beta-lactâmicos comercialmente disponíveis, incluindo<br />
carbapenêmicos, que constituem opção terapêutica de escolha para infecções provocad<strong>as</strong> por<br />
Gram-negativos. A detecção de cep<strong>as</strong> produtor<strong>as</strong> de MBL restringe o tratamento apen<strong>as</strong> à<br />
polimixina B ou colistina, fármacos extremamente tóxicos. Objetivos: Este trabalho abordou<br />
<strong>as</strong>pectos relevantes sobre a enzima metalo-beta-lactam<strong>as</strong>e através de revisão bibliográfica.<br />
Metodologia: Revisão bibliográfica cuja fonte foi a b<strong>as</strong>e de dados Pubmed empregando <strong>as</strong><br />
palavr<strong>as</strong> chave “P. aeruginosa” e “metalo-beta-lactam<strong>as</strong>e”. Resultados: Foi observado que est<strong>as</strong><br />
enzim<strong>as</strong> apresentam grande potencial de disseminação, em especial a São Paulo Metalo-betalactam<strong>as</strong>e<br />
(SPM) no Br<strong>as</strong>il. As MBLs apresentam distribuição mundial e são amplamente<br />
variáveis, sendo descrit<strong>as</strong> até o momento seis famíli<strong>as</strong> de genes que codificam metalo-enzim<strong>as</strong><br />
e implicam em opções terapêutic<strong>as</strong> limitad<strong>as</strong>. Diferentes testes fenotípicos são sugeridos para<br />
pesquisá-la, m<strong>as</strong> nenhum apresenta 100% de sensibilidade e especificidade, dificultando sua<br />
identificação laboratorial. Os estudos moleculares se fazem necessários para confirmação dos<br />
fenótipos de MBL, bem como para o delineamento do perfil epidemiológico local da enzima.<br />
conclusão: Por degradar a grande maioria dos antimicrobianos disponíveis, pela ausência de<br />
terapia antimicrobiana adequada e devido ao fato que não existem inibidores efetivos de MBL<br />
para uso in vivo, a detecção desta enzima e medid<strong>as</strong> que evitem sua disseminação devem ser<br />
considerad<strong>as</strong> no âmbito hospitalar.<br />
Palavr<strong>as</strong> chave: Pseudomon<strong>as</strong> aeruginosa; metalo-beta-lactam<strong>as</strong>e; resistência bacteriana<br />
¹ Aluna do Curso de Biomedicina- Centro Universitário <strong>Feevale</strong>, RS<br />
² Docente do Curso de Biomedicina- Centro Universitário <strong>Feevale</strong>, RS<br />
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PADRONIzAÇÃO DA TÉCNICA DE REAÇÃO EM CADEIA DA<br />
POLIMERASE VISANDO DETECÇÃO DE DIFERENTES ENTEROVÍRUS<br />
EM AMOSTRAS CLÍNICAS<br />
Juliana Comerlato 1 , Joseane Vanessa dos Santos da Silva 2 , Raquel Beiersdorf Frezza 1 , Andréia Dalla Vecchia 3 ,<br />
Luc<strong>as</strong> Kessler de Oliveira 3 , Bianca Bergam<strong>as</strong>chi 1 , Manoela Tressoldi Rodrigues 1 e Fernando Rosado Spilki 4<br />
Introdução: Enterovírus são vírus causadores de doenç<strong>as</strong> habituais como resfriados e<br />
g<strong>as</strong>troenterites e até doenç<strong>as</strong> mais graves como a poliomelite. Este gênero vem sendo relacionado<br />
também como possível causador da diabete mellitus tipo 1. Enterovírus são dotados de um<br />
genoma de cadeia única de RNA, não-envelopados com capsídeo icosaédrico. A cl<strong>as</strong>sificação<br />
é controversa, m<strong>as</strong> atualmente esses membros da família Picornaviridae são divididos em 10<br />
espécies, cl<strong>as</strong>sificad<strong>as</strong> como: Enterovírus bovino, Enterovírus de símios A, Enterovírus suínos<br />
A e B, Rinovírus humano A e B e Enterovírus humano de A à D. Por su<strong>as</strong> característic<strong>as</strong> de<br />
transmissão via fecal-oral, os enterovírus fazem parte de um grupo chamado de vírus entéricos,<br />
encontrados com freqüência em águ<strong>as</strong> contaminad<strong>as</strong>. Atualmente não são conhecidos valores<br />
de prevalência deste vírus em amostr<strong>as</strong> clínic<strong>as</strong>. Objetivo: Padronizar uma técnica de reação<br />
em cadeia da polimer<strong>as</strong>e (PCR) para detecção de enterovírus em amostr<strong>as</strong> clínic<strong>as</strong>, tanto<br />
human<strong>as</strong> como animais. Metodologia: Utilizou-se como controle positivo o Enterovírus bovino<br />
(BEV), cultivado in vitro e quantificado por titulação em microplac<strong>as</strong>. Para extração de ácidos<br />
nucléicos virais foi utilizado o kit comercial High Pure Viral Nucleic Acid Kit (Roche). O cDNA<br />
foi transcrito a partir do RNA genômico viral e usado como molde para a amplificação por PCR.<br />
A reação de PCR foi realizada utilizando o GoTaq Green M<strong>as</strong>ter Mix (Promega). Os iniciadores<br />
utilizados foram desenhados com b<strong>as</strong>e em regiões altamente conservad<strong>as</strong> do fragmento 5’-NTR<br />
do genoma de enterovírus, sendo denominados ENT-F1 (5’-CCTCGGCCCCTGAATG-3’) e<br />
ENT-R2 (5’-ACACGGACACCCAAAGTA-3’). Após a reação, o produto foi analisado por<br />
eletroforese em gel de agarose e em tampão TBE, com Blue Green Loading Dve I, e após<br />
visualizado sob luz ultravioleta. Resultados: A reação padronizada obteve excelente sensibilidade<br />
analítica, tendo o mínimo de uma partícula infecciosa como limiar de detecção. conclusão:<br />
Com aprimoramentos futuros, tal metodologia poderá ser empregada na detecção de vírus em<br />
amostr<strong>as</strong> human<strong>as</strong> ou animais para detecção de infecção por enterovírus.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: PCR; enterovírus; detecção.<br />
1 Alunos do Curso de Biomedicina - Centro Universitário <strong>Feevale</strong>;<br />
2 Aluna do Curso de Enfermagem – Centro Universitário <strong>Feevale</strong>;<br />
3 Alunos do Mestrado em Qualidade Ambiental - Centro Universitário <strong>Feevale</strong>;<br />
4 Docente do Curso de Biologia - Centro Universitário <strong>Feevale</strong>.<br />
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PESQUISA FENOTÍPICA DA ENzIMA KPC EM enTerobACTeriACeAe<br />
ISOLADOS EM HOSPITAL DE PORTO ALEGRE E GRANDE PORTO<br />
ALEGRE<br />
Rosabel Dienstmann 1 , Graziela Maria Schuh 2 , Simone Ulrich Picoli 2<br />
Introdução: Dentre <strong>as</strong> carbapenem<strong>as</strong>es conhecid<strong>as</strong> até o momento destaca-se a KPC<br />
(Klebsiella pneumoniae carbapenem<strong>as</strong>e), pois a mesma é enzima emergente num grupo de<br />
microrganismos muito prevalente no ambiente nosocomial, <strong>as</strong> enterobactéri<strong>as</strong>. A KPC é betalactam<strong>as</strong>e<br />
encontrada em pl<strong>as</strong>mídeos de K. pneumoniae e de outr<strong>as</strong> enterobactéri<strong>as</strong> de colônia<br />
mucóide e lactose positiva. Tal enzima confere resistência a todos os antimicrobianos betalactâmicos,<br />
incluindo penicilin<strong>as</strong>, cefalosporin<strong>as</strong>, carbapenens e monobactâmicos. A triagem<br />
laboratorial para KPC deve ser feita com disco de ertapenem, considerado o indicador mais<br />
sensível. De acordo com os critérios do Centers for Dise<strong>as</strong>e Control and Prevention deve-se<br />
suspeitar de KPC quando o halo para ertapenem for ≤ 22 mm. Objetivos: Pesquisar o fenótipo de<br />
KPC em isolados de Klebsiella sp. oriundos de hospitais de Porto Alegre e região metropolitana.<br />
Metodologia: Entre Agosto e Setembro de 2008 foram obtid<strong>as</strong> 30 cep<strong>as</strong> de Klebsiella sp. resistentes<br />
a cefalosporina de terceira geração e a carbapenem oriund<strong>as</strong> de hospital de emergência de Porto<br />
Alegre e de outro hospital da Grande Porto Alegre (RS). As mesm<strong>as</strong> foram submetid<strong>as</strong> a discodifusão<br />
com imipenem, meropenem e ertapenem e verificou-se que 14 del<strong>as</strong> apresentavam halo<br />
≤ 22 mm para o último antimicrobiano. Est<strong>as</strong> foram submetid<strong>as</strong> ao teste de Hodge modificado<br />
para pesquisa de carbapenem<strong>as</strong>e. Resultados: No hospital de Porto Alegre foram obtid<strong>as</strong> 22<br />
(73.3%) amostr<strong>as</strong>, enquanto 8 (26.7%) foram do hospital da Grande Porto Alegre. Tod<strong>as</strong> <strong>as</strong><br />
cep<strong>as</strong> mostraram-se sensíveis a imipenem e meropenem, m<strong>as</strong> frente ao ertapenem 14 foram<br />
qualificad<strong>as</strong> como não suscetíveis. O ertapenem é preferencialmente empregado no contexto de<br />
KPCs, pois não apresenta efeito inóculo e possui melhor sensibilidade (90-100%) e especificidade<br />
(81-93%) em relação ao demais carbapenens. Contudo, não foi detectado fenótipo de KPC<br />
(Teste Hodge modificado negativo) entre os isolados estudados apesar de já ser conhecida<br />
descrição da enzima em hospital br<strong>as</strong>ileiro. A resistência aos carbapenens verificada neste<br />
estudo pode ser explicada pela presença de outros mecanismos como beta-lactam<strong>as</strong>es AmpC ou<br />
ESBL <strong>as</strong>sociada à alteração de permeabilidade nos canais de porina. conclusão: Considerando<br />
o caráter emergente da KPC no Br<strong>as</strong>il, torna-se importante seu r<strong>as</strong>treamento em isolados de<br />
enterobactéri<strong>as</strong> mucóides resistentes a ertapenem, principalmente em K. pneumoniae.<br />
Palavr<strong>as</strong> chave: Klebsiella pneumoniae, KPC<br />
1 Biomédica Graduada no Centro Universitário <strong>Feevale</strong>, RS<br />
2 Docente do Instituto de Ciênci<strong>as</strong> da Saúde, Centro Universitário <strong>Feevale</strong>, RS<br />
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PREVALÊNCIA DE INFECÇÕES URINÁRIAS EM GESTANTES<br />
ATENDIDAS NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE AURORA NO<br />
MUNICÍPIO DE CAMPO BOM<br />
Tânia Esmeralda Varisco 1 & Fabiana Aparecida de Souza Vieira 2<br />
Introdução:As infecções do trato urinário caracterizam-se como um dos processos<br />
infecciosos mais freqüentes que acometem a população.Durante a gestação, a infecção urinária<br />
é de grande importância em função de sua elevada incidência neste período da vida da mulher.<br />
Constituem uma d<strong>as</strong> doenç<strong>as</strong> infeccios<strong>as</strong> mais relevantes durante os estágios da gestação, sendo<br />
a terceira intercorrência clínica mais comum acometendo cerca de 10 a 12% d<strong>as</strong> grávid<strong>as</strong>, sendo<br />
que a maioria dest<strong>as</strong> infecções ocorre no primeiro trimestre da gestação, e podem ser responsáveis<br />
pela mortalidade. Os agentes etiológicos mais comuns pertencem à família Enterobacteriaceae,<br />
sendo Escherichia coli o mais predominante. O principal objetivo deste estudo foi determinar a<br />
prevalência de infecção urinária na gestação, determinar os microorganismos mais relevantes<br />
e analisar os antimicrobianos mais freqüentemente utilizados no tratamento de pacientes<br />
gestantes da (UBS) Aurora, do município de Campo Bom, RS.Metodologia: Os dados obtidos<br />
dos registros do Laboratório de Biomedicina <strong>Feevale</strong>, caracterizando-se como um estudo<br />
transversal retrospectivo referente a janeiro de 2003 até junho de 2008.Resultados: Foram<br />
analisad<strong>as</strong> 180 urocultur<strong>as</strong> d<strong>as</strong> quais 155 (86,11%) negativ<strong>as</strong> e 25 (13,89%) positiv<strong>as</strong>. Obtevese<br />
maior isolamento da bactéria Escherichia coli, representando 48% do total de ocorrênci<strong>as</strong><br />
descrit<strong>as</strong>. Também foram identificados outros agentes que constituíram 52% da amostra<br />
(Staphylococcus aureus, Enterobacter sp., Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus saprophyticus,<br />
Enterococcus faecalis, Serratia sp. e Acinetobacter sp). No antibiograma, o microrganismo mais<br />
encontrado (Escherichia coli) apresentou maior sensibilidade à nitrofurantoína 300mg (48%),<br />
norfloxacina 10mg (36%), sulfametoxazol-trimetoprima 23,75mg (36%), amicacina 30mg (28%)<br />
e amoxicilina-ácido clavulânico 20/10mg (20%) e sensibilidade reduzida a ciprofloxacina 5mg<br />
(16%) e gentamicina 10mg (16%), tetraciclina 30mg (12%) e cefalotina 30mg (8%).conclusão: A<br />
partir dos resultados conclui-se que este estudo contribui para o conhecimento da prevalência<br />
d<strong>as</strong> infecções do trato urinário em gestantes, demonstrando que esta é uma d<strong>as</strong> principais<br />
caus<strong>as</strong> de complicações materno e perinatais, tornando-se imprescindível um maior número de<br />
pesquis<strong>as</strong> sobre o tema.<br />
1 Acadêmica de Graduação em Ciênci<strong>as</strong> Farmacêutic<strong>as</strong> do Centro Universitário <strong>Feevale</strong>/RS.<br />
2 Biomédica, Mestre em Qualidade Ambiental, Professora do Curso de Ciênci<strong>as</strong> Farmacêutic<strong>as</strong> do Centro Universitário <strong>Feevale</strong>/RS.<br />
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PRINCIPAIS ASPECTOS IMUNOLÓGICOS DAS INFECÇÕES POR<br />
DERMATÓFITOS<br />
Anaméli Lipreri 1 ; Franciele Maria Zanol 1 ; Elisa Simon 2 .<br />
Introdução: Dermatofitoses são micoses superficiais que têm como agentes etiológicos<br />
fungos filamentosos cl<strong>as</strong>sificados em antropofílicos, geofísicos e zoofílicos (característic<strong>as</strong><br />
est<strong>as</strong> que influenciam na terapêutica), que possuem a capacidade de digerir nutrientes,<br />
principalmente retirados da queratina, proteína presente na pele, unh<strong>as</strong> e pêlos, podendo <strong>as</strong>sim,<br />
causar resposta inflamatória no hospedeiro. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo<br />
revisar os principais <strong>as</strong>pectos imunes envolvidos com <strong>as</strong> dermatofitoses. Metodologia: Foi<br />
realizada uma pesquisa com <strong>as</strong> publicações mais relevantes sobre o <strong>as</strong>sunto, utilizando como<br />
b<strong>as</strong>e de dados o Scielo, PubMed e Medline. Resultados: È considerada alta a incidência deste<br />
tipo de infecção na América Latina. Este fato pode ser atribuído entre outros fatores à fatores<br />
imunológicos, causados por esses fungos, <strong>as</strong>sociados à presença de uma imunodepressão no<br />
hospedeiro. É sabido que há uma grande relação entre o sistema imune e a pele. Sendo <strong>as</strong><br />
infecções dermatofitic<strong>as</strong> muito comuns e indutor<strong>as</strong> de hipersensibilidade tardia, <strong>as</strong> preparações<br />
antigênic<strong>as</strong> têm sido usad<strong>as</strong> para estudar os mecanismos de imunidade mediada por célul<strong>as</strong>,<br />
em pacientes previamente infectados. Neste tipo de infecção os queratinócitos possuem papel<br />
relevante na resposta imune do hospedeiro pois têm a capacidade de fagocitar o fungo e<br />
também de secretar vári<strong>as</strong> linfocin<strong>as</strong>, entre el<strong>as</strong> a interleucina-1 (IL-1). Na pele temos <strong>as</strong> célul<strong>as</strong><br />
de Langerhans que são macrófagos fixos, que possuem a capacidade de processar e apresentar<br />
os antígenos. Dois tipos de antígenos podem ser obtidos dos dermatófitos: antígenos brutos e<br />
antígenos purificados. Em estudos imunológicos o mais amplamente utilizado é a tricofitina,<br />
que é um antígeno bruto. A positividade da reação intradérmica pode demonstrar a existência<br />
de hipersensibilidade, realizada com o antígeno específico de cada fungo. Para tratamento dos<br />
c<strong>as</strong>os graves de hipersensibilidades causad<strong>as</strong> por dermatófitos podem ser utilizados corticóides,<br />
administrados via oral ou aplicados topicamente.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Imunologia; dermatofitoses; infecção.<br />
1 Alun<strong>as</strong> de Biomedicina – <strong>Feevale</strong><br />
2 Biomédica – <strong>Feevale</strong>.<br />
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VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
PRINCIPAIS DERMATÓFITOS ENCONTRADOS EM LESÕES<br />
SUPERFICIAIS NO BRASIL<br />
Letícia E. Bueno 1 ; Anaméli Lipreri 1 ; Franciele Maria Zanol 1 ; Elisa Simon 2 .<br />
Introdução: Dermatofitoses são micoses superficiais que têm como agentes etiológicos<br />
fungos filamentosos cl<strong>as</strong>sificados em antropofílicos, geofílicos e zoofílicos (característic<strong>as</strong> est<strong>as</strong><br />
que influenciam na terapêutica). Possuem a capacidade de digerir nutrientes, principalmente<br />
retirados da queratina, proteína presente na pele, unh<strong>as</strong> e pêlos, podendo desta maneira, causar<br />
resposta inflamatória no hospedeiro. Metodologia: Foi realizada revisão bibliográfica e seleção<br />
de publicações com maior relevância sobre os principais agentes etiológicos encontrados em<br />
dermatofitoses, utilizando como b<strong>as</strong>e de dados a Medline e Scielo. Resultados: No Br<strong>as</strong>il, a<br />
prevalência de dermatófitos varia de região para região, o que pode ser atribuído a fatores como<br />
condições climátic<strong>as</strong>, prátic<strong>as</strong> inadequad<strong>as</strong> de higiene, condições sócio-econômic<strong>as</strong>, entre outros.<br />
Há também patologi<strong>as</strong> como AIDS e Diabetes mellitus, e uso de drog<strong>as</strong> como corticosteróides<br />
que podem contribuir para o aparecimento dest<strong>as</strong> micoses. As dermatofitoses são considerad<strong>as</strong><br />
afecções comuns aos homens e são diagnosticad<strong>as</strong> através d<strong>as</strong> manifestações clínic<strong>as</strong> típic<strong>as</strong>,<br />
exame direto (microscopia) e prova da ure<strong>as</strong>e. Estudos br<strong>as</strong>ileiros revelam o Trichophyton rubrum<br />
como sendo o agente etiológico mais isolado. Logo após, outros dermatófitos como Trichophyton<br />
mentagrophytes, Trichophyton tonsurans, Epidermophyton floccosum e Microsporum canis foram<br />
comuns em isolados de lesões superficiais de pele, unh<strong>as</strong> e pêlos. conclusão: Valendo-se desta<br />
revisão bibliográfica foi possível analisar, por meio de estudos já realizados, os principais agentes<br />
etiológicos envolvidos com <strong>as</strong> dermatofitoses no Br<strong>as</strong>il.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Dermatófitos; Br<strong>as</strong>il; micoses.<br />
1 Alun<strong>as</strong> do curso de Biomedicina – Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
2 Biomédica – Centro Universitário <strong>Feevale</strong>.<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
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VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
STAPHyLOCOCCUS AUREUS MRSA E MSSA: ESTADO DE<br />
PORTADOR EM ESTUDANTES DE ENFERMAGEM<br />
Yana Picinin Sandri 1 ; Francine Luciano Rahmeier 1 ; Vanessa Libreloto Dalepiane Naumann 2<br />
INTRODUÇãO: Staphylococcus aureus é um importante patógeno humano que coloniza e<br />
infecta pacientes hospitalizados e pesso<strong>as</strong> imunocompetentes na comunidade.Os Staphylococcus<br />
aureus são bactéri<strong>as</strong> Gram positiv<strong>as</strong> que possuem uma grande variedade de propriedades que<br />
podem contribuir para capacidade de causar enfermidade, <strong>as</strong>sim podendo produzir patologi<strong>as</strong><br />
divers<strong>as</strong>, desde um abcesso de pele até septicemi<strong>as</strong> mortais. OBJeTIVOS: Este trabalho objetivou<br />
estimar a prevalência de portadores de Staphylococcus aureus MRSA e MSSA n<strong>as</strong> foss<strong>as</strong> n<strong>as</strong>ais<br />
de 45 alunos do curso de Enfermagem da Universidade de Cruz Alta. MeTODOLOgIA:<br />
O material coletado com swab estéril foi transportado em meio Stuart, e os exames foram<br />
processados no Laboratório de Análises Clínic<strong>as</strong> na Universidade. Foram utilizados métodos<br />
clássicos de identificação (manitol, gram, catal<strong>as</strong>e, coagul<strong>as</strong>e, DNAse e novobiocina). Além do<br />
antibiograma d<strong>as</strong> amostr<strong>as</strong> positiv<strong>as</strong>. ReSULTADOS: As análises constataram sete amostr<strong>as</strong><br />
positiv<strong>as</strong> (15,5%) para Staphylococcus aureus, tod<strong>as</strong> sensíveis a oxacilina (MSSA). Dest<strong>as</strong>, 6<br />
dos portadores não tem contato com ambiente hospitalar (85,7% d<strong>as</strong> amostr<strong>as</strong> positiv<strong>as</strong>) e<br />
apen<strong>as</strong> 1 tem contato com ambiente hospitalar (14,3%), sendo este, o único participante do<br />
sexo m<strong>as</strong>culino. cONcLUSãO: A partir dos resultados encontrados, sugere-se um programa<br />
eficaz de ensino dentro da formação acadêmica para os perigos sobre o potencial patogênico<br />
do Staphylococcus aureus frente aos pacientes do ambiente hospitalar, e que é necessário uma<br />
higiene principalmente d<strong>as</strong> mãos, pois ela é o principal meio de transmissão da bactéria. Foi<br />
sugerido aos portadores de Staphylococcus aureus que realizem um tratamento para eliminação<br />
da bactéria.<br />
PALAVRAS-cHAVe: Staphylococcus aureus; Resistência bacteriana; MRSA; MSSA.<br />
1 Ex- alun<strong>as</strong> do curso de Biomedicina da Universidade de Cruz Alta, atuais acadêmic<strong>as</strong> de Pósgraduação<br />
da <strong>Feevale</strong>.<br />
2 Docente do curso de Biomedicina da Universidade de Cruz Alta.<br />
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Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
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ÁREA TEMÁTICA<br />
Par<strong>as</strong>itologia<br />
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FATORES DE RISCO ASSOCIADOS A ALTOS ÍNDICES DE<br />
ANCILOSTOMOSE EM MORADORES DE COMUNIDADE<br />
HORTICULTORA DE PERNAMBUCO.<br />
Carlos Alberto Alves V<strong>as</strong>concelos 1 , Onicio Batista Leal Neto¹, Karla Danielle de Souza Martins¹, Thiago Yury<br />
Cavalcanti Galvão¹, Fabrício Andrade Martins Esteves², Ayla Maritcha Alves².<br />
Introdução: Os ancilostomídeos são geo-helmintos que par<strong>as</strong>itam o trato g<strong>as</strong>trointestinal<br />
de seus hospedeiros. Possuem hábitos hematofágicos que lhes concedem o título de principais<br />
causadores da doença anemiante causada por nematódeos, a ancilostomose ou amarelão. A<br />
ocorrência da ancilostomose no Br<strong>as</strong>il apresenta estreita relação com o clima, fundamental para<br />
o seu ciclo, somado à falta de saneamento básico em regiões menos privilegiad<strong>as</strong>. Este cenário<br />
inclui a zona da mata de Pernambuco como área endêmica para a proliferação de ancilostomídeos<br />
em seres humanos devido à grande concentração de pesso<strong>as</strong> trabalhando no meio rural, onde<br />
se agrupam grandes campos de horticultura. Objetivos: Desta maneira o presente trabalho<br />
objetivou verificar os fatores de risco relacionados à alta prevalência de Ancylostoma sp. em<br />
habitantes de uma comunidade rural horticultora, realizando um inquérito coprológico em 310<br />
moradores e verificando seus hábitos. Método: Este trabalho é de caráter experimental onde os<br />
métodos utilizados para a investigação coprológica foram a sedimentação espontânea, centrífugoflutuação<br />
em sulfato de zinco a 33% e método de Kato-katz. Resultados: Da totalidade analisada,<br />
56 pacientes (18,1%) apresentaram ovos de Ancylostoma sp n<strong>as</strong> fezes, demonstrando uma alta<br />
prevalência na localidade em estudo. Os principais fatores de risco observados pelo estudo foram:<br />
a deficiência de saneamento básico que promove a poluição fecal da água do rio, fonte de irrigação<br />
d<strong>as</strong> hort<strong>as</strong>, podendo acrescentar novos exemplares de ovos do par<strong>as</strong>ito no solo que continuarão<br />
seu ciclo evolutivo transformando-se em larv<strong>as</strong> infectantes; a falta da indumentária correta para<br />
o trabalho no plantio, favorecendo o contato direto dos horticultores com o solo d<strong>as</strong> hort<strong>as</strong> e a<br />
formação cultural da comunidade que se reflete em seus costumes predisponentes às infecções.<br />
conclusão: A implantação de program<strong>as</strong> de educação sanitária e a implementação de<br />
saneamento básico são necessári<strong>as</strong> para que a população enxergue <strong>as</strong> form<strong>as</strong> simples de evitar a<br />
própria contaminação com esses nematelmintos e outros enteropar<strong>as</strong>it<strong>as</strong>.<br />
Keywords: Ancilostomose, Ancylostoma sp. , Par<strong>as</strong>itologia, Saúde pública<br />
¹ Discente – Faculdade do Agreste de Pernambuco.<br />
² Docente – Faculdade do Agreste de Pernambuco.<br />
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PREVALÊNCIA DE PARASITOSES EM CRIANÇAS PRÉ- ESCOLARES<br />
ESTUDANTES DE UMA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL DA<br />
CIDADE DE BUTIÁ, RS<br />
Valesca Pinto; Taísa Colares; ;Andressa Centeno Vanessa C<strong>as</strong>tro; Caroline Dani.<br />
Centro Universitário Metodista – IPA, Porto Alegre - RS<br />
Introdução: Segundo a Organização Mundial da Saúde, <strong>as</strong> doenç<strong>as</strong> infeccios<strong>as</strong> e<br />
par<strong>as</strong>itári<strong>as</strong>continuam a figurar entre <strong>as</strong> principais caus<strong>as</strong> de morte, sendo responsáveis por<br />
2 a 3 milhões de óbitos por ano, em todo o mundo. Mais do que pela mortalidade resultante,<br />
<strong>as</strong> par<strong>as</strong>itoses importam pela freqüência com que produz déficits orgânicos, comprometendo<br />
o desenvolvimento normal d<strong>as</strong> crianç<strong>as</strong> e limitando a capacidade de trabalho dos adultos,<br />
oc<strong>as</strong>ionando uma baixa produtividade per capita da população. Objetivo:O objetivo foi analisar<br />
a prevalência de par<strong>as</strong>it<strong>as</strong> em crianç<strong>as</strong> pré-escolares estudantes de uma escola de ensino<br />
fundamental localizada na cidade de Butiá, RS. Metodologia: Primeiramente realizou-se uma<br />
palestra ilustrativa e explicativa para <strong>as</strong> crianç<strong>as</strong> e professores sobre o que são par<strong>as</strong>itoses,<br />
quais são os principais par<strong>as</strong>it<strong>as</strong>, os sintom<strong>as</strong> causados por esses e <strong>as</strong> medid<strong>as</strong> de prevenção<br />
às verminoses, além de uma instrução sobre uma correta forma de coleta. Foram entregues<br />
os potes de coleta, juntamente com um termo de consentimento livre e esclarecido e um<br />
questionário de identificação em relação aos pais e a residência e em relação à criança que está<br />
participando do projeto. As amostr<strong>as</strong> foram coletad<strong>as</strong> pelos responsáveis da criança, entregues<br />
na escola para a professora e armazenad<strong>as</strong> em refrigeração, <strong>as</strong> quais foram transportad<strong>as</strong> em<br />
uma caixa térmica ao Laboratório de Par<strong>as</strong>itologia do Centro Universitário Metodista IPA. As<br />
amostr<strong>as</strong> foram analisad<strong>as</strong> pela técnica de Lutz – Hoffman, Pons e Janer (HPJ). Resultados:<br />
D<strong>as</strong> 25 amostr<strong>as</strong> analisad<strong>as</strong> 13 (52%) estavam contaminad<strong>as</strong> com os seguintes par<strong>as</strong>it<strong>as</strong> e su<strong>as</strong><br />
form<strong>as</strong> evolutiv<strong>as</strong>: 69,23% de ovo de Ascaris lumbricoides, 30,76% de cisto de Entamoeba coli,<br />
46,15% de ovo de Trichiuris trichuria e cisto de 15,38% de Giardia lamblia. Sendo que 38,46%<br />
d<strong>as</strong> amostr<strong>as</strong> apresentaram Polipar<strong>as</strong>itismo. Verificou-se uma alta incidência de par<strong>as</strong>it<strong>as</strong> em<br />
crianç<strong>as</strong> pré-escolares estudantes de uma escola municipal de ensino fundamental do município<br />
de Butiá, que se observou uma maior prevalência de helmintos. Verificou-se também o quão é<br />
importante o EPF (exame par<strong>as</strong>itológico de fezes) para o diagnóstico de doenç<strong>as</strong> par<strong>as</strong>itári<strong>as</strong>.<br />
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PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOSES EM PORTADORES DE<br />
NECESSIDADES ESPECIAIS<br />
Fábio Kerber Slongo 1<br />
, Graziela Maria Schuh2 e Andréia Maria Ida Sopelsa 2<br />
Introdução: Alterações n<strong>as</strong> atividades comportamentais de portadores de transtornos<br />
mentais, especialmente em f<strong>as</strong>es de agudização da doença, onde o hábito de coprofagia torna-se<br />
evidente, favorecem a instalação e infecção por par<strong>as</strong>it<strong>as</strong> intestinais. Considerando que fatores<br />
sócio-econômicos e higiene tanto pessoal como alimentar, são agravantes desta prevalência<br />
e estão intimamente relacionados. Objetivos: O objetivo desta pesquisa foi investigar a<br />
prevalência de enteropar<strong>as</strong>itoses em portadores de necessidades especiais. Materiais e Métodos:<br />
O estudo foi realizado na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE, do município<br />
de Montenegro (RS), no período de Janeiro a Maio de 2009, onde foram analisad<strong>as</strong> amostr<strong>as</strong><br />
de 104 pacientes através d<strong>as</strong> técnic<strong>as</strong> de HPJ e Faust modificado. Resultados: D<strong>as</strong> amostr<strong>as</strong><br />
analisad<strong>as</strong>, 34,6% foram positiv<strong>as</strong> para cistos e ovos e 65,4% foram negativ<strong>as</strong>. O Endolimax<br />
nana foi o par<strong>as</strong>ita mais prevalente (49%), seguido de Entamoeba coli e Ascaris lumbricoides<br />
(13,9%), Giardia lamblia (9,3%), Bl<strong>as</strong>tocystis hominis (7%), Enterobius vermiculares (4,6%) e<br />
Trichuris trichiura (2,3%). Dentre os indivíduos positivados para algum tipo de infecção 83,3%<br />
apresentavam monopar<strong>as</strong>itismo, 13,9% apresentaram bipar<strong>as</strong>itismo e 2,8% polipar<strong>as</strong>itismo.<br />
Discussão: A presença de enteropar<strong>as</strong>itoses em portadores de necessidades especiais mostra<br />
a importância da implantação de medid<strong>as</strong> profilátic<strong>as</strong> de saneamento básico e de cuidados nos<br />
hábitos comportamentais desses portadores.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Prevalência, enteropar<strong>as</strong>itoses, portadores de necessidades especiais<br />
1 Acadêmico de Biomedicina, Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
2 Professor do Curso de Biomedicina, Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
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PREVALÊNCIA DE PARASITOSES NO LABORATÓRIO DE ANÁLISES<br />
CLÍNICAS DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL PRESIDENTE VARGAS<br />
Luc<strong>as</strong> L. da Costa 1 ²; Benerson Salgado ¹; Frederico G. de Oliveira ¹; Mariana P. Pereira ¹ ²; Helena Beatriz V.<br />
Meneghetti ²; Francisco C. M. da Silva ²; Caroline Dani ¹.<br />
Introdução: As par<strong>as</strong>itoses intestinais ou enteropar<strong>as</strong>itoses, decorrentes de protozoários<br />
e/ou helmintos, representam um grave problema de saúde pública particularmente nos<br />
países subdesenvolvidos, onde se apresentam b<strong>as</strong>tante disseminad<strong>as</strong> e com alta prevalência,<br />
decorrente d<strong>as</strong> más condições de vida d<strong>as</strong> camad<strong>as</strong> populacionais mais carentes.Objetivo: Foi<br />
avaliar a prevalência de par<strong>as</strong>it<strong>as</strong> intestinais encontrados no laboratório de análises clínic<strong>as</strong> do<br />
Hospital Materno Infantil Presidente Varg<strong>as</strong> (HMIPV) segundo idade do pacientes atendidos no<br />
laboratório. Metodologia: Foram selecionad<strong>as</strong> 100 amostr<strong>as</strong> de EPFs, realizad<strong>as</strong> no laboratório<br />
do HMIPV no período de maio de 2008 a maio de 2009. A técnica utilizada foi sedimentação<br />
espontânea (HPJ), e foram avaliados somente EPFs de pacientes internados no hospital.<br />
Resultados: D<strong>as</strong> 100 amostr<strong>as</strong> analisad<strong>as</strong> 26 (26%) foram positiv<strong>as</strong> em diferentes faix<strong>as</strong> etári<strong>as</strong>,<br />
tendo como par<strong>as</strong>ita de maior prevalência ovos de Ascaris lumbricoides (11%), seguido de<br />
cistos de Giardia lamblia (8%) e E. coli (4%). D<strong>as</strong> amostr<strong>as</strong> positiv<strong>as</strong>, 53,8% compreendiam<br />
crianç<strong>as</strong> de 0 a 5 anos, e 46,2% crianç<strong>as</strong> entre 6 e 11 anos. Na faixa etária de 0 a 5 anos 57,14%<br />
d<strong>as</strong> crianç<strong>as</strong> par<strong>as</strong>itad<strong>as</strong> apresentavam ovos de Ascaris lumbricoides e 14,2% contaminad<strong>as</strong><br />
com cistos de Giardia lamblia. Entre os pacientes com idades de 6 a 11 anos, 50% pacientes<br />
estavam contaminados com cistos de Giardia lamblia e 25% contaminados com ovos de Ascaris<br />
lumbricoides. Conclusão: Os resultados nos mostraram que a prevalência de tais par<strong>as</strong>it<strong>as</strong>, que<br />
se diferem conforme <strong>as</strong> faix<strong>as</strong> etári<strong>as</strong> analisad<strong>as</strong>, nos indicam a necessidade de melhori<strong>as</strong> n<strong>as</strong><br />
medid<strong>as</strong> de saúde pública, pois ainda existe muito que se fazer a respeito do saneamento básico,<br />
que aliado a instrução dos pais, ajudaria no combate d<strong>as</strong> par<strong>as</strong>itoses.<br />
¹ Centro Universitário Metodista IPA.<br />
² Hospital Materno Infantil Presidente Varg<strong>as</strong>.<br />
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PRODUTOS NATURAIS – FONTE DE PESQUISA PARA DESCOBERTA<br />
DE NOVOS FARMACOS COM ATIVIDADE LEISHMANICIDA<br />
Larissa Beuttenmuller Nogueirra Alves 1 ; Renata Aguiar de França 1 ; Sócrates Golzio dos Santos 2<br />
Introdução: Os protozoários unicelulares do gênero Leishmania pertencem à ordem<br />
Kinetopl<strong>as</strong>tida. A forma am<strong>as</strong>tígota é intracelular obrigatório do sistema fagocitário mononuclear<br />
de hospedeiros vertebrados (Neves et al, 2005). A Leishmaniose, doença provocada por esse<br />
par<strong>as</strong>ito é negligenciada nos países em desenvolvimento (Misra et al, 2009), essa doença vem<br />
causando morbidade significativa e mortalidade na África, Ásia e América Latina. A doença<br />
ameaça atualmente cerca de 350 milhões de pesso<strong>as</strong> em 88 países ao redor do mundo, com cerca<br />
de 2 milhões de infectados anualmente (WHO, 2009). De acordo com a OMS, <strong>as</strong> espécies vegetais<br />
são a melhor e maior fonte de fármacos para humanidade. A ausência de uma vacina contra<br />
leishmaniose leva a uma necessidade urgente de drog<strong>as</strong> efetiv<strong>as</strong> para substituir ou suplementar<br />
aquel<strong>as</strong> de uso corrente (Rocha et al., 2005). Embora haja muitos grupos trabalhando na<br />
tentativa de desenvolvê-la (Tewary et al., 2004) ainda há vários fatores que dificultam, tais como<br />
a identificação dos mecanismos efetores da resposta imune no homem e ação provocada pel<strong>as</strong><br />
molécul<strong>as</strong> nos receptores (Handman, 1997). Muitos vegetais apresentam em sua composição<br />
metabolitos secundários descritos na literatura com eficácia leishmanicida (Kam et al., 1999).<br />
Pesquis<strong>as</strong> em produtos naturais com essa atividade dar um impulso valioso para a obtenção de<br />
novos compostos (Carvalho et al., 2000) e no direcionamento de estudos da relação estrutura/<br />
atividade (QSAR). Objetivos: O trabalho objetiva uma revisão bibliográfica de natureza<br />
interdisciplinar contribuindo na pesquisa de produtos naturais com atividade leshimanicida.<br />
Metodologia: Utilizou-se pesquis<strong>as</strong> nos seguintes bancos de dados ISISWEBofKNOWLEDGE,<br />
SCIENCEDIRECT, SCIELO e PUBMED no período de 1900 a 2009, onde foram utilizados <strong>as</strong><br />
palavr<strong>as</strong>-chave: leishmania, product natural, antileishmanial activity. Resultados: Os resultados<br />
encontrados foram 312 produtos naturais dos quais 272 são metabolitos secundários desses<br />
98 foram da cl<strong>as</strong>se dos alcalóides (29,16%), 33 triterpenos, 28 lacton<strong>as</strong>, 21 flavonoides, 21<br />
sesquiterpenos, 17 quinoides, 14 diterpenos, 9 heterociclo oxigenados, 9 iridoides, 9 benzenoides,<br />
5 cumarin<strong>as</strong>, 5 lignan<strong>as</strong>, 3 fenilpropanoides, 2 compostos sulfurados, 2 depsides, 2 xantin<strong>as</strong>,<br />
1 monoterpeno, 1 tanino. Foi observado que d<strong>as</strong> 8 espécies estudad<strong>as</strong> nos experimentos a L.<br />
donovani foi a espécie mais estudada (130). Do total de 312, 145 experimentos, isto é 46,47% foi<br />
da espécie que provoca a leishmaniose visceral americana, 88 experimentos foram com espécies<br />
que provoca leishmaniose cutânea difusa e 11 da leishmaniose cutaneiomucosa. conclusões:<br />
Os compostos isolados de plant<strong>as</strong> com atividade leishmanicida possui baixa toxicidade,<br />
em comparação a produtos sintéticos no mercado, a cl<strong>as</strong>se dos alcalóides foram que mais<br />
apresentaram atividade leishmanicida, com foco na leishmaniose visceral.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: leishmania, produtos naturais, atividade leishmanicida<br />
1 Alunos do Curso de Biomedicina – Faculdade Santa Emilia de Rodat, João Pessoa – Paraíba – Br<strong>as</strong>il.<br />
2 Docente do Curso de Biomedicina da Disciplina de Par<strong>as</strong>itologia Clínica – Faculdade Santa Emilia de Rodat, João Pessoa –<br />
Paraíba – Br<strong>as</strong>il.<br />
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SISTeMA De INFORMAÇãO cOMO APOIO AO DIgNÓSTIcO eM<br />
PARASITOLOgIA<br />
Luana Noguerol 1; Andressa Priscila Gomes 2; Marta Rosecler Bez 3; Rejane Giacomelli Tavares 4.<br />
Introdução: As doenç<strong>as</strong> par<strong>as</strong>itológic<strong>as</strong> são um problema de saúde pública que ocorre<br />
principalmente nos países em desenvolvimento, contribuindo com a mortalidade da população.<br />
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 3,5 bilhões de pesso<strong>as</strong><br />
no mundo estão infectad<strong>as</strong> com um ou mais tipos de par<strong>as</strong>it<strong>as</strong>. Atualmente, o diagnóstico de<br />
doenç<strong>as</strong> causad<strong>as</strong> por par<strong>as</strong>it<strong>as</strong> intestinais é adquirido através de exames par<strong>as</strong>itológicos de<br />
fezes. Estudos recentes indicam que a sensibilidade dos diagnósticos convencionais varia de<br />
48% a 76% (ALVES FILHO, 2007), pois todo o processo de análise depende apen<strong>as</strong> da avaliação<br />
humana, não sendo encontrado até o momento form<strong>as</strong> de automatização para a área de exames<br />
de par<strong>as</strong>itologia. Ao observar a falta de automatização nesta área da saúde, verifica-se que<br />
existe um novo campo a ser explorado pela tecnologia da informação através de softwares para<br />
auxílio ao diagnóstico e aprendizado de alunos. Objetivos: Melhorar a qualidade dos exames<br />
de par<strong>as</strong>itologia, através de um software sendo projetado com b<strong>as</strong>e no estudo d<strong>as</strong> característic<strong>as</strong><br />
morfométric<strong>as</strong> de ovos de par<strong>as</strong>it<strong>as</strong>, utilizando técnic<strong>as</strong> de análise de imagens para identificar os<br />
ovos em imagens de amostr<strong>as</strong> fecais. Metodologia: Atualmente, o software está sendo projetado<br />
para reconhecer ovos de dois tipos de par<strong>as</strong>it<strong>as</strong> intestinais: Ascaris lumbricoides e Trichuris<br />
trichiura. As imagens de amostr<strong>as</strong> fecais contendo ovos destes dois tipos de par<strong>as</strong>it<strong>as</strong> foram<br />
adquirid<strong>as</strong> em um laboratório da <strong>Feevale</strong>, através do microscópio Nikon Eclipse E200 obj. E<br />
Plan 4,10,40 e 100X e câmera CCD colorida (410.000 pixels) Sansung Techwin SDC 313. Após<br />
a aquisição, a imagem é processada utilizando métodos de filtros de imagens, que facilitam o<br />
desenvolvimento do processo de análise da amostra. Após, é realizada a binarização da imagem,<br />
tornando-a disponível para os cálculos morfométricos importantes para a cl<strong>as</strong>sificação do<br />
tipo de par<strong>as</strong>ita. Resultados: Para os testes do software, foram obtid<strong>as</strong> 54 imagens de Trichuris<br />
trichiura, 85 imagens de Ascaris lumbricoides e 65 imagens de artefatos, totalizando 204 imagens.<br />
Assim, o percentual de acerto foi de 68,52% para os ovos de Ascaris lumbricoides, 82,35% para<br />
os ovos de Trichuris trichiura e 90,77% para os artefatos. Assim, o percentual total de acertos<br />
geral do sistema foi 81,86%. conclusões: O protótipo desenvolvido apresentou um percentual<br />
de acertos de 81,86%, isto é, 5,86% mais alto do que os exames convencionais, levando a crer que<br />
a continuidade deste projeto tem um valor significativo na automação e no melhoramento dos<br />
exames par<strong>as</strong>itológicos de fezes.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: SAD, imagem, par<strong>as</strong>itologia, diagnóstico, processamento de imagens.<br />
1 Graduada no Curso de Sistem<strong>as</strong> de Informação - Centro Universitário <strong>Feevale</strong> - Br<strong>as</strong>il<br />
2 Graduada no Curso de Biomedicina - Centro Universitário <strong>Feevale</strong> - Br<strong>as</strong>il<br />
3 Docente do Curso de Sistem<strong>as</strong> de Informação - Centro Universitário <strong>Feevale</strong> - Br<strong>as</strong>il<br />
4 Docente do Curso de Biomedicina - Centro Universitário <strong>Feevale</strong> - Br<strong>as</strong>il.<br />
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ÁREA TEMÁTICA<br />
Outr<strong>as</strong><br />
Áre<strong>as</strong><br />
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A OCORRÊNCIA DE ABORTOS PROVOCADO EM jOVENS EM UM<br />
CONTEXTO DE VULNERABILIDADE<br />
Flávia Bulegon Pilecco 1 , Álvaro Vigo², Daniela Riva Knauth³<br />
Introdução: Nos países onde o aborto não é legalizado, essa prática deve ser entendida dentro<br />
de um quadro conceitual de violência, visto que implica riscos, tanto para a saúde d<strong>as</strong> mulheres,<br />
quanto sociais. Nesse sentido, ele aparece <strong>as</strong>sociado a outr<strong>as</strong> situações de violência. Objetivos:<br />
Este trabalho tem por objetivo investigar a relação entre violência sexual e a prevalência de<br />
aborto provocado entre jovens. Metodologia: Os dados utilizados são da pesquisa GRAVAD,<br />
um estudo transversal com amostra probabilística estratificada, realizado através de entrevist<strong>as</strong><br />
domiciliares com jovens de 18 a 24 anos, no Rio de Janeiro, em Porto Alegre e em Salvador. A<br />
amostra do presente estudo consiste em um conjunto de 861 entrevist<strong>as</strong> de mulheres jovens que<br />
declararam ter tido ao menos uma gravidez. Na análise estatística foi usada regressão de Poisson<br />
com variância robusta, incorporando a estrutura do delineamento amostral e ponderação.<br />
Resultados: A maior prática do aborto encontra-se <strong>as</strong>sociada com situações de violência sexual.<br />
Aparece ainda <strong>as</strong>sociada a maior escolaridade do jovem, a precocidade da primeira gravidez, a<br />
um maior número de parceiros e a um maior número de gravidezes. Residir em Porto Alegre<br />
mostrou-se <strong>as</strong>sociado a menor prevalência do desfecho. conclusão: Estes dados sugerem que,<br />
independente do nível sócio-econômico dos jovens entrevistados, eles apresentam em su<strong>as</strong><br />
trajetóri<strong>as</strong> sexuais e reprodutiv<strong>as</strong> situações de relações sexuais contra a vontade o que os coloca<br />
numa situação de vulnerabilidade física e social, atestada pela maior prática de aborto.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: violência sexual; gênero; jovens; aborto.<br />
¹ Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul<br />
² Professora Doutora do Departamento de Medicina Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul<br />
³ Professor Doutor do Departamento de Estatística da Universidade Federal do Rio Grande do Sul<br />
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A QUALIDADE E A EFETIVIDADE DO SUS<br />
Otto Henrique Nienov 1 , Cláucia Cambruzzi 1 e César Luis Reichert 2<br />
Introdução: O Sistema Único de Saúde (SUS), segundo o Ministério da Saúde, é um dos<br />
maiores sistem<strong>as</strong> públicos de saúde do mundo. Ele abrange desde o simples atendimento<br />
ambulatorial até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para<br />
toda a população do país. Amparado por um conceito ampliado de saúde, o SUS foi criado, em<br />
1988 pela Constituição Federal Br<strong>as</strong>ileira, para ser o sistema de saúde dos mais de 180 milhões<br />
de br<strong>as</strong>ileiros. Objetivos: Descrever a qualidade e a efetividade do SUS e verificar se a unidade<br />
básica de saúde está de acordo com a legislação do SUS num município gaúcho de pequeno<br />
porte. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional, onde foram realizados questionários<br />
semiestruturados de caráter investigativo, referentes ao SUS, com usuários de 19 a 86 anos de<br />
idade e profissionais da saúde de 19 a 55 anos de idade, que atuam na Unidade Básica de Saúde<br />
(UBS) do Município. Cerca de 74% dos entrevistados era do gênero feminino. Os questionários<br />
realizados com os usuários do SUS apuraram a qualidade do serviço e o conhecimento da<br />
população referente ao SUS. Os questionários destinados aos profissionais da área da saúde<br />
visaram o conhecimento destes profissionais para com o SUS, a qualidade do estabelecimento e<br />
do serviço realizado. Também foi realizada uma visita presencial ao local da pesquisa. Resultados:<br />
O conhecimento da população referente às leis do SUS é praticamente inexistente e, a maioria,<br />
desconhece o Conselho de Saúde do Município. A população sente-se satisfeita e confia nos<br />
profissionais e serviços prestados pelo SUS naquela UBS. Por outro lado, os profissionais da<br />
UBS afirmam conhecer o SUS na sua integralidade, m<strong>as</strong> evidenciam que há falh<strong>as</strong> no sistema<br />
de saúde br<strong>as</strong>ileiro. conclusão: Para se ter saúde, além de profissionais qualificados e bo<strong>as</strong><br />
infraestrutur<strong>as</strong>, é preciso promover ações básic<strong>as</strong>, como educação, saneamento básico, entre<br />
outr<strong>as</strong> melhori<strong>as</strong> que frisem à promoção, proteção e recuperação da saúde. Também deve haver<br />
maior divulgação dos serviços oferecidos pelo SUS e interesse da população em querer conhecer<br />
a saúde do país, a fim de obter a universalidade, a integralidade e a equidade dos serviços de<br />
saúde, pois é de nosso interesse uma melhor qualidade de vida.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Sistema Único de Saúde; Promoção da saúde; Saúde pública.<br />
1 Alunos Curso de Biomedicina, Instituto de Ciênci<strong>as</strong> da Saúde, Centro Universitário <strong>Feevale</strong>, Rodovia RS 239, 2755, 93352-000.<br />
Novo Hamburgo, RS, Br<strong>as</strong>il.<br />
2 Professor titular do Centro Universitário <strong>Feevale</strong>, Br<strong>as</strong>il.<br />
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VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
AURIcULOAcUPUNTURA NO TRATAMeNTO De DISFUNÇÕeS<br />
INTeSTINAIS<br />
Antonio Roberto Rodrigues Abatepaulo 1 , Gustavo Rocha Garcia 2 ,<br />
Leônid<strong>as</strong> João de Mello Júnior 1 , Rafael Kremer 1 , Antônio José Ipólito 3<br />
INTRODUÇãO: A acupuntura é conhecida como um processo terapêutico alternativo.<br />
Uma arte milenar chinesa que atualmente vem ganhando espaço no ambiente nacional. Além do<br />
tratamento de dores crônic<strong>as</strong>, a acupuntura mostra-se muito eficiente na amenização de uma série<br />
de comprometimentos fisiológicos através de harmonizações energétic<strong>as</strong> de pontos específicos.<br />
A Auriculoterapia trata disfunções e promove analgesia através de estímulos de pontos reflexos<br />
localizados no pavilhão auricular. A orelha externa é um dos vários microssistem<strong>as</strong> do corpo<br />
humano, <strong>as</strong>sim como a palma d<strong>as</strong> mãos e a planta dos pés. Ao realizar a estimulação de pontos<br />
específicos na orelha envia-se uma mensagem ao sistema nervoso central que por sua vez reflete<br />
a informação ao órgão tratado. Embora com sua eficácia comprovada, há poucos relatos no que<br />
diz respeito aos distintos tratamentos realizados com utilização da auriculoterapia. OBJeTIVO:<br />
Acompanhar a resposta de mulheres acometid<strong>as</strong> por disfunções intestinais ao tratamento por<br />
meio da auriculoterapia. MeTODOLOgIA: 10 mulheres acometid<strong>as</strong> por disfunções intestinais<br />
(intervalo de 96 a 120 hor<strong>as</strong> entre uma evacuação e outra) foram submetid<strong>as</strong> a dois meses de<br />
tratamento por acupuntura auricular, sendo submetid<strong>as</strong> a uma sessão por semana. Utilizou-se<br />
agulh<strong>as</strong> semi-permanentes de 1,0mm (tonificação dos pontos) e 1,5mm (sedação dos pontos). Os<br />
pontos Shen Men, Rim e Intestino Delgado foram tonificados e os pontos SNV e Intestino grosso<br />
foram sedados. Os pacientes permaneciam com <strong>as</strong> agulh<strong>as</strong> durante uma semana, procedendo-se<br />
a troca d<strong>as</strong> agulh<strong>as</strong> e do pavilhão auricular utilizado a cada retorno. ReSULTADOS: 70% dos<br />
pacientes obtiveram um alívio significativo dos sintom<strong>as</strong> com intervalo de aproximadamente<br />
30 hor<strong>as</strong> entre <strong>as</strong> evacuações, 20% um intervalo de 48 hor<strong>as</strong> e 1% um intervalo de 72 hor<strong>as</strong>.<br />
cONcLUSãO: O tratamento por auriculoterapia mostrou-se eficiente no alívio d<strong>as</strong> disfunções<br />
intestinais.<br />
1 Centro Universitário Leonardo da Vinci<br />
2 Faculdade de Medicina de Ribeirão-Preto/USP<br />
3 Sociedade Br<strong>as</strong>ileira de Terapia Chinesa<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
124
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE MOTORA DE RATOS SUBMETIDOS À<br />
HIPÓXIA-ISQUÊMIA NEONATAL.<br />
CARLETTI, J.V 1 ., GOLDANI, R²., PEREIRA, L.O.³., NETTO, C.A 4<br />
Animais submetidos ao modelo de hipóxia-isquemia (HI) neonatal reproduzem<br />
achados observados em humanos após esta encefalopatia, tais como déficit cognitivo, motor<br />
e comprometimento tecidual nervoso. O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento<br />
motor de ratos submetidos à HI neonatal, observando-se a evolução deste comportamento<br />
em dois períodos. Foram utilizados ratos Wistar machos e fême<strong>as</strong> com sete di<strong>as</strong> pós-natal<br />
(DPN) para realização da cirurgia de HI. Para avaliação do comportamento motor os testes<br />
foram realizados em três di<strong>as</strong> consecutivos, du<strong>as</strong> vezes por dia, com início aos 22 ou 42 DPN;<br />
diferenç<strong>as</strong> significativ<strong>as</strong> foram considerad<strong>as</strong> quando p
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
AVALIAÇÃO DA CASUÍSTICA DE RAIVA COM CONFIRMAÇÃO<br />
DIAGNÓSTICA LABORATORIAL NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL<br />
NO PERÍODO DE jANEIRO DE 2008 A jUNHO DE 2009.<br />
Samuel Paulo Cibulski 1 ; Helton Fernandes dos Santos 1 ; Hiran C<strong>as</strong>tagnino Kunert Filho 1 ; Ana Paula Muterle Varela 1 ;<br />
Thais Fumaco Teixeira 1 ; Diogenes Dezen 1 ; Helena Beatriz de Carvalho Ruthner Batista 1 ; José Carlos Ferreira 1 ; Júlio<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
César de Almeida Rosa 1 ; Paulo Michel Roehe 1 .<br />
Introdução: O vírus da raiva é um importante problema de saúde pública na maioria dos<br />
países do mundo. Anualmente, cerca de 10 milhões de pesso<strong>as</strong> são submetid<strong>as</strong> a tratamento pósexposição<br />
em decorrência de agressões sofrid<strong>as</strong> pelo contato com animais suspeitos. Os estados<br />
da região Sul Br<strong>as</strong>il se mantém livres de raiva urbana (transmitida por cães) há mais de 20 anos.<br />
Não obstante, o vírus tem sido mantido em morcegos hematófagos - especialmente no meio<br />
rural – e em morcegos não-hematófagos em ambientes urbanos, o que salienta a importância<br />
da manutenção de uma vigilância epidemiológica constante. Objetivos: Reportar a c<strong>as</strong>uística<br />
da raiva no estado do Rio Grande do Sul, durante o período de janeiro de 2008 a junho de 2009.<br />
Metodologia: Foram computados os resultados dos exames diagnósticos para raiva realizados no<br />
IPVDF, correspondendo a aproximadamente 95% dos exames laboratoriais para raiva realizados<br />
no Estado. A metodologia diagnóstica empregada envolveu prov<strong>as</strong> padronizad<strong>as</strong>, quais sejam a<br />
imunofluorescência direta e a inoculação em camundongos lactentes. A caracterização antigênica<br />
d<strong>as</strong> amostr<strong>as</strong> positiv<strong>as</strong> foi realizada frente a um painel de anticorpos monoclonais anti-lissavírus<br />
em testes de imunofluorescência indireta sobre tecido nervoso de camundongos infectados.<br />
Resultados: Neste período, 5305 amostr<strong>as</strong> foram encaminhad<strong>as</strong> para análise, originári<strong>as</strong> de<br />
caninos, felinos, bovinos, equinos, quirópteros e outros animais silvestres. Dest<strong>as</strong>, 97/5305<br />
(1,83%) foram positiv<strong>as</strong>. D<strong>as</strong> 97 amostr<strong>as</strong> positiv<strong>as</strong>, 75 (77,3%) foram de origem bovina, 16<br />
(16,5%) de quirópteros, 4 (4,1%) de eqüinos e 2 (2%) de bubalinos. As amostr<strong>as</strong> foram recebid<strong>as</strong><br />
de 405 municípios do Estado e 23 destes municípios (5,7%) apresentaram pelo menos um c<strong>as</strong>o<br />
positivo da doença, sendo que quatro deles apresentaram c<strong>as</strong>os em mais de uma espécie. A<br />
caracterização antigênica revelou que os vírus isolados de herbívoros apresentam característic<strong>as</strong><br />
de variantes de origem de morcegos hematófagos. As variantes de morcegos não hematófagos<br />
se apresentaram antigenicamente distint<strong>as</strong> daquel<strong>as</strong> encontrad<strong>as</strong> em morcegos hematófagos.<br />
conclusão: Os dados aqui reportados indicam que o vírus da raiva se mantém circulando<br />
particularmente em morcegos hematófagos no Estado, causando predominantemente a raiva<br />
em herbívoros. Oc<strong>as</strong>ionalmente, variantes adaptad<strong>as</strong> a morcegos não hematófagos tem sido<br />
detectad<strong>as</strong>, geralmente em colôni<strong>as</strong> estabelecid<strong>as</strong> em áre<strong>as</strong> urban<strong>as</strong>.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Raiva; Diagnóstico; Rio Grande do Sul.<br />
1 Fepagro Saúde Animal – Instituto de Pesquis<strong>as</strong> Veterinári<strong>as</strong> Desidério Finamor (IPVDF), Eldorado do Sul, RS.<br />
126
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DO BANCO DE CÓRNEAS DA SANTA<br />
CASA DE PORTO ALEGRE (2003 – 2007)<br />
Veridiana Gobbi Michelon 1 ; Alexandre Seminotti Marcon 2 ; Tatiana Ferreira Michelon 3 .<br />
Introdução: O transplante de córnea constitui um dos mais antigos procedimentos<br />
oftalmológicos, fazendo parte da prática médica desde 1930. É capaz de propiciar a recuperação<br />
visual de um indivíduo e sua reinserção na sociedade. Assim como todos os demais transplantes, a<br />
peculiaridade deste tipo de tratamento decorre da necessidade de retirada do tecido responsável<br />
pelo restabelecimento da visão a partir de outro indivíduo proveniente da sociedade, neste c<strong>as</strong>o,<br />
em óbito.Objetivo: Descrever a captação de córne<strong>as</strong> no Complexo Hospitalar Santa C<strong>as</strong>a de<br />
Porto Alegre (CHSCPA) e analisar <strong>as</strong> atividades do seu Banco de Córne<strong>as</strong> (BCSCPA) entre 2003<br />
e 2007. Métodos: Análise retrospectiva da captação de córne<strong>as</strong> no CHSCPA e dos prontuários<br />
dos doadores de origem interna e externa atendidos pelo BCSCPA no período. Empregou-se<br />
teste t de Student ou Mann-Whitney, Qui-quadrado e descrição de tax<strong>as</strong> em porcentagem, sendo<br />
significativo P
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
CAVIDADES DA LARINGE – REVISÃO E ATUALIzAÇÃO<br />
Rafael Kremer 1,2 , Antônio Rodrigues Abatepaulo 1 , Neuranei Salete Bonfiglio 2<br />
Introdução: Estudos em laringe têm contribuído para o entendimento de variações e<br />
doenç<strong>as</strong> deste importante órgão. As publicações recentes e mesmo os livros de anatomia mais<br />
tradicionais, não adotam uma uniformidade terminológica e conceitual no que diz respeito às<br />
cavidades da laringe, o que acaba gerando confusão e conflito de obr<strong>as</strong>. Objetivo: Este estudo<br />
objetivou revisar a literatura para redefinir conceitos e terminologi<strong>as</strong> da cavidade da laringe.<br />
Metodologia: Realizou-se uma revisão literária contemporânea e erudita de diferentes escol<strong>as</strong><br />
de anatomia que tratam do estudo da laringe. Resultado: Observou-se que a terminologia e <strong>as</strong><br />
definições contemporâne<strong>as</strong> vêm sofrendo lentamente amputações e distorções devido à falta de<br />
fundamentação a respeito da cavidade da laringe. Ressuscitando os conceitos suprimidos como<br />
região glótica e supraglótica, o estudo propiciou condições de redefinir os termos: rima glótica<br />
e glote, que são amplamente utilizad<strong>as</strong> em unidades de terapia intensiva, na prática clínica e<br />
cirúrgica. Em vista disso há possibilidade de complementar <strong>as</strong> literatur<strong>as</strong> disponíveis e de adotar<br />
uma uniformidade de terminologia adequada. conclusão: Devido ao estudo em diferentes obr<strong>as</strong><br />
literári<strong>as</strong>, houve subsídios para reorganizar fundamentos conceituais anatômicos a respeito d<strong>as</strong><br />
cavidades da laringe. A organização topográfica da cavidade da laringe, b<strong>as</strong>eada nos conceitos<br />
dos autores consultados permitiu uma disposição fundamentada d<strong>as</strong> estrutur<strong>as</strong> anatômic<strong>as</strong><br />
desse órgão.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Laringe; revisão; terminologia anatômica; anatomia.<br />
1 Docente do Centro Universitário Leonardo da Vinci/UNIASSELVI - Br<strong>as</strong>il.<br />
2 Docente da Universidade Regional de Blumenau – FURB - Br<strong>as</strong>il.<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
128
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
COMPORTAMENTOS DA TERCEIRA IDADE EM RELAÇÃO AOS<br />
CÂNCERES GINECOLÓGICOS<br />
Maria Luisa Brancher Menegazzo 1 ; Fabiana Possamai¹; Caroline Sales Pinto¹; Gladis Lenzi¹, Naiade Fernanda<br />
Winter¹, Rafael Kremer³, Antonio Roberto Rodriguez Abatepaulo².<br />
Introdução: Apesar do considerável avanço no diagnóstico de cânceres ginecológicos,<br />
este ainda é responsável por um alto índice de mortalidade feminina não só no Br<strong>as</strong>il como<br />
no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) ocorrem cerca de 1 milhão de<br />
novos c<strong>as</strong>os de câncer de mama por ano, este é uma d<strong>as</strong> doenç<strong>as</strong> de maior impacto na saúde<br />
feminina, não somente pelos altos índices de mortalidade como também pelos transtornos<br />
físicos e psíquicos. Segundo o Ministério da Saúde o Br<strong>as</strong>il foi o país que, proporcionalmente,<br />
apresentou maior incidência de câncer de mama no início da primeira década do século 21. Com<br />
b<strong>as</strong>e ness<strong>as</strong> informações, pode-se afirmar que, enquanto os métodos de prevenção não sejam<br />
estabelecidos, o r<strong>as</strong>treamento deve ser oferecido a tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> mulheres, pois embora os cânceres<br />
ginecológicos sejam relativamente raros antes dos 35 anos, sua incidência começa a crescer<br />
rapidamente depois dessa idade, continuando com tax<strong>as</strong> alt<strong>as</strong> de incidência e mortalidade até<br />
idades mais avançad<strong>as</strong>. O tema saúde da mulher é abordado neste estudo, tendo como público<br />
alvo mulheres acima de 60 anos, onde serão mostrados seus comportamentos em reação a saúde<br />
preventiva. Objetivo: Realizar o levantamento epidemiológico do índice de câncer de mama,<br />
colo de útero e ovário, <strong>as</strong>sim como hábitos e comportamentos de mulheres com mais de 60<br />
anos relacionados ao tema. Metodologia: Aplicação de um questionário contendo pergunt<strong>as</strong><br />
sobre a saúde da mulher. As questões foram respondid<strong>as</strong> de forma individual e sigilosa por<br />
mulheres de idade igual ou superior a 60 anos residentes na região do Vale do Itajaí no estado<br />
de Santa Catarina, obtendo um total de 349 entrevist<strong>as</strong>. Resultados: 50% relataram ser expost<strong>as</strong><br />
a um nível de estresse de médio a alto. 11% nunca p<strong>as</strong>saram por uma consulta ginecológica e<br />
apen<strong>as</strong> 30% d<strong>as</strong> entrevistad<strong>as</strong> afirmam ir ao ginecologista pelo menos uma vez ao ano. 50%<br />
admitiram não conhecer a forma de transmissão do HPV. 43% responderam ter um parente<br />
próximo com algum tipo de câncer ginecológico, sendo o de mama com maior incidência, do<br />
total de c<strong>as</strong>os relatados, 21% foram a óbito. 35% d<strong>as</strong> mulheres entrevistad<strong>as</strong> nunca fizeram ou<br />
não sabem realizar o auto-exame d<strong>as</strong> mam<strong>as</strong>. a mamografia 11% d<strong>as</strong> entrevistad<strong>as</strong> admitiram<br />
o desenvolvimento algum tipo de câncer ginecológico. conclusão: Muit<strong>as</strong> mulheres da terceira<br />
idade ainda sofrem com a falta de informação e auto cuidado, revelando <strong>as</strong>sim um importante e<br />
constante grupo de risco no desenvolvimento de cânceres ginecológicos.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: saúde da mulher; câncer ginecológico; comportamentos femininos.<br />
¹Alunos do Curso de Biomediciana- Centro Universitário Leonardo da Vinci-Blumenau-Santa Catarina<br />
²Coordenador do Curso de Biomedicia- Centro Universitário Leonardo da Vinci-Blumenau-Santa Catarina.<br />
3 Docente do Curso de Biomedicina – Centro Universitário Leonardo da Vinci-Blumenau-Santa Catarina<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
129
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
CONHECIMENTO E COMPORTAMENTO DOS jOVENS DO ENSINO<br />
MÉDIO FRENTE À SEXUALIDADE<br />
Maria Luisa Brancher Menegazzo 1 ; Fabiana Possamai¹; Caroline Sales Pinto¹;Luiz OLílio Soares Pereira¹, Leônid<strong>as</strong><br />
João de Mello Júnior 3 , Antonio Roberto Rodrigues Abatepaulo².<br />
Introdução: A adolescência é um período do desenvolvimento humano que se<br />
estende, aproximadamente, dos 10 aos 19 anos de idade. O Br<strong>as</strong>il possui uma população de<br />
aproximadamente 34 milhões de jovens, dos quais muitos vivem em uma f<strong>as</strong>e sexualmente<br />
ativa. A precocidade em relação ao início da vida sexual (por volta dos 15 anos de idade) pode<br />
não significar conhecimentos e atitudes segur<strong>as</strong> em relação ao ato. Pouco se sabe quanto ao<br />
pensamento dos jovens em relação a esse momento e tampouco sobre seus meios de busca do<br />
conhecimento. Por mais que haja a exploração do tema, esse jamais se torna cansativo. A cada<br />
dia há evidênci<strong>as</strong> da necessidade de abordar os <strong>as</strong>pectos preventivos em relação ao ato sexual. A<br />
falta de planejamento familiar e precariedade do atendimento público dificultam a redução dos<br />
números hoje vivenciados. Portanto, estudar o comportamento sexual da juventude torna-se de<br />
extrema valia para auxiliar n<strong>as</strong> medid<strong>as</strong> a serem tomad<strong>as</strong> frente às campanh<strong>as</strong> de saúde.<br />
Objetivo: Realizar o levantamento do comportamento e conhecimento sobre tem<strong>as</strong><br />
relacionados à sexualidade de jovens estudantes do ensino médio do Vale do Itajaí/SC.<br />
Metodologia: Aplicação de um questionário contendo 16 pergunt<strong>as</strong> sobre sexualidade. As<br />
questões foram respondid<strong>as</strong> de forma individual e sigilosa por 567 estudantes do ensino médio<br />
do Vale do Itajaí/SC.<br />
Resultados: Quanto a primeira relação sexual, ambos os sexos apresentaram resultados<br />
semelhantes, 50% já tiveram sua primeira relação, sendo que essa ocorreu entre os 13 e 16 anos.<br />
Entre <strong>as</strong> menin<strong>as</strong>, 82% tiveram como o primeiro parceiro o namorado, já entre os meninos 40%<br />
ocorreu ao ac<strong>as</strong>o, onde 11% deixaram de usar preservativo. 38% dos meninos e 58% d<strong>as</strong> menin<strong>as</strong><br />
já deixaram de usar preservativo em alguma relação sexual, estando expostos a alguma doença<br />
sexualmente transmissível. 3% já desenvolveram gravidez. A maioria tem o conhecimento da<br />
ação preventiva da camisinha, sendo que esta e a pílula são os métodos contraceptivos mais<br />
conhecidos. 53% d<strong>as</strong> menin<strong>as</strong> nunca foram ao ginecologista e 50% não conversam sobre o tema<br />
nos limites de seus lares.<br />
conclusão: Com os resultados obtidos, pode-se dizer que embora haja um bom grau de<br />
cuidados na primeira relação sexual, este não é mantido pelos jovens. Mesmo com uma vida<br />
sexual ativa os pais e profissionais de saúde são pouco procurados pelo grupo estudado, fato que<br />
pode aumentar os riscos de uma vida sexual ativa.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: adolescentes; educação sexual; prevenção.<br />
¹Alunos do Curso de Biomediciana- Centro Universitário Leonardo da Vinci-Blumenau-Santa Catarina<br />
²Coordenador do Curso de Biomedicia- Centro Universitário Leonardo da Vinci-Blumenau-Santa Catarina.<br />
3 Docente do Curso de Biomedicina – Centro Universitário Leonardo da Vinci-Blumenau-Santa Catarina<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
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Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
130
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
DESENVOLVIMENTO DE UM MÉTODO PARA DETERMINAÇÃO DE<br />
FUROSEMIDA EM PLASMA POR CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA<br />
EFICIÊNCIA<br />
Jorge Alessandro Deotti 1 ; Marina Venzon Antunes 2 ; Rafael Linden 3 .<br />
Introdução: Furosemida é um importante fármaco diurético, usado no tratamento de<br />
divers<strong>as</strong> patologi<strong>as</strong> e condições fisiológic<strong>as</strong>. A determinação de furosemida em pl<strong>as</strong>ma e urina<br />
é empregada predominantemente em estudos farmacocinéticos com pacientes em tratamento<br />
com combinações múltipl<strong>as</strong> de fármacos, principalmente os que são excretados pela via renal.<br />
Além disso, sua determinação também é importante em estudos de bioequivalência e no campo<br />
do controle de dopagem. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi desenvolver um método para<br />
determinação de furosemida em amostr<strong>as</strong> de pl<strong>as</strong>ma humano pelo método de CLAE, empregando<br />
um detector de arranjo de diodos (DAD). Metodologia: Uma alíquota de 500µL de pl<strong>as</strong>ma,<br />
branco ou calibradores foi adicionada de 50µL de padrão interno (300µg/mL de propranolol<br />
em Metanol), 100µL de HCl 0,1M e 1000µL de éter etílico, em microtubos de polipropileno de<br />
2mL. Esta mistura foi homogeneizada em agitador vórtex por 30s e centrifugada a 12.000 RPM.<br />
Após, 900µL dos sobrenadantes foram evaporad<strong>as</strong> em banho seco a 45ºC. Os extratos foram<br />
retomados com e uma alíquota de 50µL da solução resultante foi injetada no CLAE-DAD. Foi<br />
utilizado uma coluna Nucleosil® C8 com uma f<strong>as</strong>e móvel composta de tampão fosfato pH 2,3<br />
(50mM) e acetonitrila (63:37, v/v) e monitorados a 235nm. Resultados: O método apresentou<br />
adequada linearidade (r 2 > 0,99), utilizando calibradores n<strong>as</strong> concentrações 1-200µg/mL. A<br />
precisão intra-di<strong>as</strong> e inter-di<strong>as</strong> (avaliad<strong>as</strong> em 4, 40 e 160µg/mL) variaram de 5,11 a 8,82% e<br />
3,31 a 9,62%, respectivamente, e a exatidão variou de 94 a 114%. conclusões: Foi desenvolvido<br />
e validado um método simples para determinação de furosemida em amostr<strong>as</strong> de pl<strong>as</strong>ma por<br />
CLAE, utilizando coluna de f<strong>as</strong>e reversa e eluição isocrática, tornando-o adequado para sua<br />
utilização em estudos farmacocinéticos, além de ensaios de bioequivalência envolvendo este<br />
fármaco.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Cromatografia líquida de alta eficiência, furosemida, pl<strong>as</strong>ma.<br />
1 Biomédico - Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
2 Biomédica – Laboratório de Toxicologia - Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
3 Docente do Curso de Biomedicina e Farmácia - Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
131
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
DEXTROCARDIOPATIA – UM ESTUDO DE CASO<br />
Mariane Salamoni 1 ; Daniel Franco 1 ; Jhanaina Marcondes 1 ; Jennifer Harder 1 ; Juliana Di<strong>as</strong> 1 ; Stephanie Silva 1 ;<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
Mariana Schenato Araujo Pereira 2<br />
Introdução: A dextrocardiopatia é uma patologia relacionada à rotação anormal do tubo<br />
cardíaco primitivo. Esta anomalia ocorre por volta da 8ª semana do desenvolvimento embrionário<br />
e resulta na posição inversa do ápice do coração, ou seja, ele fica voltado para a direita. Este<br />
evento pode ocorrer de forma isolada, sendo denominado situs solitus, ou conjuntamente com<br />
a mudança de posição de todos os órgãos do corpo (situs inversus). Objetivos: Este trabalho tem<br />
como objetivo descrever a dextrocardiopatia em situs solitus <strong>as</strong>sim como analisar <strong>as</strong> modificações<br />
do organismo frente a essa patologia. Metodologia: Esta pesquisa foi desenvolvida através de<br />
pesquisa bibliográfica e estudo de c<strong>as</strong>o documental. A pesquisa bibliográfica foi realizada em<br />
livros técnicos-científicos e b<strong>as</strong>e de dados eletrônica (SCIELO). O estudo de c<strong>as</strong>o documental<br />
foi conduzido a partir da análise do prontuário médico de um paciente com diagnóstico de<br />
dextrocardia com situs solitus, internado em um hospital pediátrico de grande porte da cidade<br />
de Curitiba – PR. Resultados: No início do desenvolvimento embrionário, os tubos cardíacos<br />
primitivos fundem-se formando um único tubo, esse se curva e faz uma rotação no eixo y. É a<br />
rotação pela direita ou esquerda que estabelece o quadro normal ou patológico (dextrocardia) do<br />
desenvolvimento do coração. O paciente L.H.S.A, 5 meses de vida, apresentou, desde o primeiro<br />
mês de vida, cianose. Após internamento, a realização de um eletrocardiograma comprovou o<br />
quadro clínico de dextrocardiopatia situs solitus uma vez que demonstrou a onda P negativa em<br />
D1 e positiva em VR; onda Q profunda em D1 e VL; e complexos QRS progressivamente menores<br />
de V1 a V6. O paciente apresentou outr<strong>as</strong> malformações <strong>as</strong>sociad<strong>as</strong> ao quadro de dextrocardia:<br />
atresia tricúspide, atresia pulmonar e ramos pulmonares hipoplásicos com estenose. Estes<br />
problem<strong>as</strong> justificaram os sinais cianóticos apresentados por L.H.S.A. já que são resultado da má<br />
oxigenação do sangue, pois o sangue arterial, em pouca quantidade, que chega até os pulmões para<br />
ser oxigenado mistura-se ao sangue venoso devido à comunicação entre os átrios. Esses fatores<br />
<strong>as</strong>sociados comprometem a qualidade de vida dos pacientes, e, portanto, medid<strong>as</strong> paliativ<strong>as</strong>, como<br />
correções cirúrgic<strong>as</strong>, devem ser tomad<strong>as</strong>. Observou-se que como medida paliativa é freqüente a<br />
realização da cirurgia de Blalock (ligando a artéria aorta ao tronco pulmonar), procedimento este<br />
realizado pelo paciente. Quando esse estiver em idade apta serão realizad<strong>as</strong> mais du<strong>as</strong> cirurgi<strong>as</strong>,<br />
est<strong>as</strong> então de caráter definitivo. conclusões: Um diagnóstico precoce e eficaz em portadores de<br />
dextrocardiopatia é necessário para que sua qualidade de vida não seja altamente prejudicada.<br />
O profissional biomédico, ampliando seus conhecimentos sobre este tema, pode participar de<br />
pesquis<strong>as</strong> para que soluções sejam elaborad<strong>as</strong> para esta e outr<strong>as</strong> cardiopati<strong>as</strong>.<br />
Palavr<strong>as</strong> – chave: Dextrocardia; situs solitus; rotação anormal do tubo cardíaco primitivo.<br />
1 Acadêmicos do curso de Biomedicina – Núcleo de Estudos em Ciênci<strong>as</strong> Farmacêutic<strong>as</strong> e Biomédic<strong>as</strong> – Faculdades Pequeno<br />
Príncipe – Curitiba – Paraná<br />
2 Docente do curso de Biomedicina – Núcleo de Estudos em Ciênci<strong>as</strong> Farmacêutic<strong>as</strong> e Biomédic<strong>as</strong> – Faculdades Pequeno<br />
Príncipe – Curitiba – Paraná<br />
132
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
EFEITO DA INGESTÃO CRÔNICA DE ÁLCOOL SOBRE A ATIVIDADE DAS<br />
ENzIMAS FOSTASE ÁCIDA, CREATINAQUINASE A REGENERAÇÃO DAS<br />
GLÂNDULAS SALIVARES SUBMANDIBULARES DE RATOS ADULTOS<br />
1 Tatiana Wannmacher Lepper, 2 Denise Roj<strong>as</strong>, 3,5 Luciane Rosa Feksa,<br />
4 Virginia Cielo Rech, 5 Clóvis Milton Duval Wannmacher<br />
Introdução: O consumo crônico de bebida alcoólica afeta a mucosa bucal e seus anexos,<br />
como <strong>as</strong> glândul<strong>as</strong> salivares. A integridade dess<strong>as</strong> glândul<strong>as</strong> é crucial para manter o fluxo salivar<br />
e a saúde bucal e geral do indivíduo. Alterações na estrutura glandular e na função de algum<strong>as</strong><br />
enzim<strong>as</strong> encontrad<strong>as</strong> nesse tecido podem alterar a quantidade e a qualidade da saliva presente,<br />
acarretando redução da capacidade tampão da saliva, aumento no risco de cárie e de infecções<br />
orais, distúrbios no paladar e xerostomia. Objetivos: Investigar o efeito da ingestão crônica de<br />
etanol sobre a regeneração e a atividade d<strong>as</strong> enzim<strong>as</strong> creatinaquin<strong>as</strong>e (CK) e fosfat<strong>as</strong>e ácida (FA)<br />
na glândula submandibular de ratos Wistar machos adultos. Metodologia: Para este estudo<br />
experimental foram utilizados dois grupos: teste e controle, cada grupo constituído por 10 ratos<br />
Wistar machos de 60 di<strong>as</strong> de vida. Os ratos do grupo teste foram submetidos à ingestão crônica<br />
de álcool etílico 40°GL durante 45 di<strong>as</strong> e os ratos controles receberam somente água. Após, os<br />
animais foram anestesiados com ketamina e submetidos à excisão parcial do lobo esquerdo da<br />
glândula submandibular. Transcorrido o período de regeneração (2 e 15 di<strong>as</strong>), os animais foram<br />
sacrificados sob anestesia sendo retirad<strong>as</strong> <strong>as</strong> glândul<strong>as</strong> submandibulares esquerda e direita para<br />
a medida d<strong>as</strong> atividades da creatinaquin<strong>as</strong>e (Hughes, 1962) e fosfat<strong>as</strong>e ácida (Bodansky, 1993)<br />
e determinação d<strong>as</strong> proteín<strong>as</strong> (Lowry et al, 1951). Resultado: A ingestão crônica de etanol<br />
aumentou a atividade da CK n<strong>as</strong> glândul<strong>as</strong> salivares, tanto direita quanto esquerda, após 15 di<strong>as</strong><br />
de regeneração [p
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
EFEITO DE CIMENTO DE ΑLFA-FOSFATO TRICÁLCICO E PLASMA<br />
RICO EM PLAQUETAS NA REGENERAÇÃO DE TECIDO ÓSSEO<br />
Alessandra Deise Sebben 1 ; Caroline Peres Klein 2 ; Camilla Assad 3 ; Thiago Alexi 3 ; Martina Lichtenfels 4 ; Gabriela<br />
Hoff 5 ; Prof. Dr. Luís Alberto dos Santos 6 ; Prof. Dr. Jefferson Braga da Silva 7<br />
Introdução: Quando lesado, o osso tem a capacidade de retornar à estrutura tecidual original,<br />
sem a formação de tecido cicatricial fibroso. Entretanto, lesões muito extens<strong>as</strong> não se regeneram,<br />
pois são rapidamente preenchid<strong>as</strong> pelo tecido conjuntivo circunjacente. O uso do pl<strong>as</strong>ma rico<br />
em plaquet<strong>as</strong> (PRP) é uma excelente alternativa no reparo de lesões ósse<strong>as</strong>, por ser autógeno,<br />
de fácil obtenção, possui concentração plaquetária acima dos níveis fisiológicos e libera fatores<br />
de crescimento fundamentais na regeneração óssea. O alfa-fosfato tricálcico (alfa-TCP) é um<br />
material inorgânico que tem sido amplamente aplicado na engenharia de tecido ósseo, devido à sua<br />
biocompatibilidade, biodegradação e osteocondutividade. Objetivos: O objetivo deste trabalho é<br />
avaliar o efeito de cimento de α-fosfato tricálcico (alfa-TCP) e pl<strong>as</strong>ma rico em plaquet<strong>as</strong> (PRP) na<br />
regeneração óssea. Metodologia: Neste estudo experimental, foram utilizados 34 ratos Wistar-<br />
Kyoto (Rattus novergicus) machos adultos, sendo 4 doadores e 30 animais de experimentação.<br />
Estes foram mantidos em biotério, sob condições controlad<strong>as</strong>, estando o presente estudo conforme<br />
<strong>as</strong> norm<strong>as</strong> étic<strong>as</strong> para pesquisa com animais da Resolução 879 do Conselho Federal de Medicina<br />
Veterinária. Criou-se um defeito cavitário bilateral na diáfise dos fêmures direito e esquerdo de<br />
cada animal, com dimensões de 5 mm de comprimento por 2 mm de largura. O experimento<br />
foi composto por 5 grupos com 6 ratos cada, e avaliados em 4 e 8 seman<strong>as</strong> após a cirurgia, dos<br />
quais eram o grupo I controle, o grupo II auto-enxerto, o grupo III alfa-TCP, o grupo IV PRP e o<br />
grupo V a combinação de alfa-TCP e PRP. Para a obtenção do PRP, coletou-se sangue por punção<br />
da carótida dos ratos doadores, que foi centrifugado, <strong>as</strong>pirado e ativado com cloreto de cálcio e<br />
trombina. O alfa-TCP foi fornecido pelo Laboratório de Biomateriais da UFRGS. Durante o pósoperatório,<br />
foi aplicado analgésico e antiinflamatório. Resultados: As análises dos resultados estão<br />
sendo realizad<strong>as</strong> através da geração de imagens radiodiagnóstic<strong>as</strong> dos ratos, para posterior análise<br />
no programa Image J; os fêmures dos animais serão submetidos a técnic<strong>as</strong> de imunohistoquímica,<br />
sendo <strong>as</strong> análises histomorfométric<strong>as</strong> realizad<strong>as</strong> através do programa Image Pro-Plus 4.5.1.<br />
conclusões: O trabalho está em andamento, sendo que os resultados apontam para evidênci<strong>as</strong> de<br />
que o PRP e o alfa-TCP apresentam um potencial terapêutico viável no reparo de lesões ósse<strong>as</strong>.<br />
Entretanto, os dados necessitam, ainda, serem analisados estatisticamente para conclusões mais<br />
precis<strong>as</strong> e confiáveis.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: PRP; alfa-TCP; regeneração óssea.<br />
1Mestranda em Medicina e Ciênci<strong>as</strong> da Saúde - PUCRS<br />
2Graduanda em Biomedicina - FEEVALE<br />
3Graduandos em Medicina - PUCRS<br />
4Bióloga, Laboratório de Habilidades Médic<strong>as</strong> e Pesquisa Cirúrgica - PUCRS<br />
5Docente da Faculdade de Física - PUCRS<br />
6Coordenador do Laboratório de Biomateriais - UFRGS<br />
7Docente do PRPPG de Medicina e Ciênci<strong>as</strong> da Saúde - PUCRS<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
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VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
EFEITO HIPOTRIGLICERIDÊMICO DE Garcinia cambogia NÃO SE<br />
RELACIONA COM ALTERAÇÕES DOS NÍVEIS DE ADIPOCINAS EM<br />
MULHERES OBESAS<br />
Ricardo Schneider Junior 1 ; Tiago Antônio Pollo¹; Luiz Carlos Klein¹; Andressa Falavigna¹; Andressa Santos¹;<br />
Weber, MH²; Simone Rossetto²; Carlos Augusto V<strong>as</strong>ques³.<br />
Introdução: Garcinia cambogia pode promover a melhora do perfil lipídico, pois seu<br />
composto majoritário, o ácido hidroxicítrico (AHC), bloqueia a ATP-citrato-li<strong>as</strong>e e parece<br />
reduzir a lipogênese. Em animais, AHC reduziu os níveis de leptina, uma adipocina que se<br />
correlaciona positivamente à trigliceridemia em humanos. Outra adipocina, a adiponectina,<br />
se relaciona negativamente com dislipidemi<strong>as</strong>. Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar a<br />
eficácia do tratamento com extrato de G. cambogia sobre a melhora do perfil lipídico e parâmetros<br />
antropométricos de mulheres com excesso de peso corporal, <strong>as</strong>sim como verificar sua capacidade<br />
de promover alterações nos níveis séricos de leptina e adiponectina. Metodologia: Participaram<br />
deste estudo duplo-cego 26 mulheres (10 placebo e 16 tratado), com IMC > 25 kg/m² (32,6<br />
±4 kg/m²) e idade entre 25-60 anos (42,2 ±11 anos), <strong>as</strong> quais receberam doses diári<strong>as</strong> de 2,4g<br />
(800mg três vezes/dia) de extrato padronizado de garcinia (50% de AHC) ou placebo durante<br />
60 di<strong>as</strong>, além de prescrição dietética, reduzindo o consumo calórico para 1523 ±185 kcal/d em<br />
média. As participantes não faziam uso de anoréticos ou hipolipemiantes. Imediatamente antes<br />
e após o tratamento avaliou-se: peso, IMC, circunferência da cintura e % de gordura corporal<br />
obtido por impedância bioelétrica; perfil lipídico, incluindo triglicerídeos (TG), colesterol total<br />
(CT) e HDL, analisados por colorimetria enzimática, exceto LDL que foi estimado pela equação<br />
de Friedwald; níveis séricos de leptina e adiponectina foram analisados por imuno-absorbância<br />
enzimática. Resultados: O grupo tratado reduziu significativamente TG (144,5 ±38 para 109,0<br />
±33 mg/dL, p= 0,0002) e CT (192,2 ±17 para 170,7 ±19 mg/dL, p= 0,0008), m<strong>as</strong> somente a<br />
variação média pós-tratamento de TG diferencio-se significativamente frente ao placebo (p=<br />
0,034) As médi<strong>as</strong> de LDL, HDL, leptina e adiponectina não foram alterad<strong>as</strong> significativamente<br />
após os 60 di<strong>as</strong> de tratamento (116,2 ±18 mg/dL, 46,0 ±12 mg/dL, 39,3 ±16 ng/mL e 23,0 ±16 mc/<br />
mL para 102,5 ±21 mg/dL, 46,1 ±12 mg/dL, 37,2 ±15 ng/mL e 20,4 ±19 mc/mL, respectivamente).<br />
Nenhuma resposta significativa foi verificada sobre <strong>as</strong> variáveis antropométric<strong>as</strong>. conclusões:<br />
O tratamento em curto prazo com Garcinia cambogia produziu um efeito hipotrigliceridêmico,<br />
o qual não parece estar relacionado com alterações dos níveis de leptina ou adiponectina.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chaves: ácido hidroxicítrico; adiponectina; Garcinia cambogia; leptina; obesidade.<br />
¹Acadêmicos do grupo de pesquisa em saúde humana e ambiente-Centro Universitário <strong>Feevale</strong>-Br<strong>as</strong>il.<br />
² Docentes dos cursos de Nutrição e Biomedicina-Centro Universitário <strong>Feevale</strong>-Br<strong>as</strong>il.<br />
³ Professor orientador, pesquisador do grupo de pesquisa em saúde humana e ambiente-Centro Universitário <strong>Feevale</strong>-Br<strong>as</strong>il.<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
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VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
ESTUDO DO COMPORTAMENTE DE MULHERES jOVENS EM<br />
RELAÇÃO À SAÚDE PREVENTIVA<br />
Emerson Jose dos Reis 1 , Rafael Kremer¹, Gabriela Boemer Amaral¹, Graziela Estácio da Luz de Lima¹, Ketlei<br />
Kirchner do N<strong>as</strong>cimento¹, Antonio Roberto Rodriguez Abatepaulo².<br />
Introdução: Embora haja atualmente uma grande mídia no alerta da população frente<br />
aos cuidados necessários para com a saúde, principalmente em relação ao desenvolvimento de<br />
cânceres ginecológicos, nem sempre ess<strong>as</strong> informações são <strong>as</strong>similad<strong>as</strong> como deveriam. Por<br />
exemplo, dados do Ministério da Saúde relatam que o câncer de colo do útero corresponde,<br />
aproximadamente, a 15% de todos os cânceres que ocorrem no sexo feminino. As tax<strong>as</strong> de<br />
mortalidade referentes ao período de 1979 a 1998 evidenciam uma elevação de 29% (de 3,44<br />
para 4,45 por 100.000 mulheres). Seu pico de incidência situa-se entre os 40 e 60 anos de idade,<br />
sendo pouco freqüente abaixo dos 30 anos. Estima-se que cerca de 40% d<strong>as</strong> mulheres br<strong>as</strong>ileir<strong>as</strong><br />
nunca tenham sido submetid<strong>as</strong> ao exame cito patológico (Papanicolaou). Mediante os dados<br />
apresentados, o presente estudo foca o comportamento de mulheres entre 20 e 40 anos de idade<br />
frente aos <strong>as</strong>pectos epidemiológicos e preventivos de cânceres ginecológicos.<br />
Objetivo: Realizar o levantamento epidemiológico do índice de câncer de mama, colo de<br />
útero e ovário, <strong>as</strong>sim como hábitos e comportamentos de mulheres com idade de 20 a 40 anos<br />
relacionados ao tema.<br />
Metodologia: Aplicação de um questionário contendo pergunt<strong>as</strong> sobre a saúde da mulher.<br />
As questões foram respondid<strong>as</strong> de forma individual e sigilosa pel<strong>as</strong> mulheres acima mencionad<strong>as</strong><br />
residentes na região do Vale do Itajaí no estado de Santa Catarina, obtendo um total de 971<br />
entrevist<strong>as</strong>.<br />
Resultados:<br />
15% del<strong>as</strong> são fumantes em media há mais de 4 anos. D<strong>as</strong> entrevistad<strong>as</strong> 83% já fizeram<br />
uso de contraceptivos, sendo que 21% usaram por mais de 10 anos. Observou-se também que<br />
57% já tiveram pelo menos um filho, e a média do tempo de amamentação foi de 1 ano. Outro<br />
dado que chama a atenção é que 25% desconhecem que o câncer de colo de útero pode se<br />
desencadear através de um vírus transmitido sexualmente. Apen<strong>as</strong> 9% nunca fizeram o exame<br />
de Papanicolau, 37% raramente usam preservativos e 29% têm ou já tiveram algum parente de<br />
1° grau com câncer, sendo. Outros exames de rotina como mamografia, nunca foi realizado por<br />
54% d<strong>as</strong> entrevistad<strong>as</strong> e 41% nunca fizeram ultr<strong>as</strong>om de útero e ovários, alem disso, 63% nunca<br />
ou raramente realiza o auto-exame d<strong>as</strong> mam<strong>as</strong>. D<strong>as</strong> entrevistad<strong>as</strong>, 20% já desenvolveram algum<br />
tipo de câncer, sendo um número consideravelmente elevado para mulheres abaixo de 40 anos.<br />
conclusão: Mulheres, mesmo com idade mais jovem, apresentam alta incidência de câncer<br />
ginecológico, em contrapartida deixam a desejar no que diz respeito às medid<strong>as</strong> preventiv<strong>as</strong>.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: saúde da mulher; câncer ginecológico; comportamentos femininos.<br />
¹Aluno do Curso de Biomedicina- Centro Universitário Leonardo da Vinci-Blumenau-Santa Catarina<br />
²Docente do Curso de Biomedicina- Centro Universitário Leonardo da Vinci-Blumenau-Santa Catarina.<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
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VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO E COMPORTAMENTAL DA<br />
POPULAÇÃO DE BLUMENAU E REGIÃO PERANTE AO DIABETES<br />
Camila da Silva Ferraz 1 ; Bruna Letícia Reinicke 1 ; Jeovani Schmitt 2 , Antônio Roberto Rodrigues Abatepaulo²<br />
Introdução: Pesquis<strong>as</strong> mostram que <strong>as</strong> tax<strong>as</strong> de pacientes diagnosticados com diabetes<br />
no Br<strong>as</strong>il tem índices relevantes, podendo se enquadrar como um<strong>as</strong> patologi<strong>as</strong> de grande<br />
acometimento da população em geral. O avanço tecnológico, a falta de tempo e a alimentação<br />
cada vez mais industrializada contribuem para o aumento destes índices, uma vez que <strong>as</strong><br />
pesso<strong>as</strong> em detrimento do conforto, facilidade e agilidade têm ficado cada vez mais sedentári<strong>as</strong><br />
e aderindo a uma alimentação mais rápida e menos saudável. A maioria d<strong>as</strong> pesso<strong>as</strong> sabe dizer o<br />
que é a diabetes, m<strong>as</strong> não sabem como ela acontece, seus sintom<strong>as</strong> e como seus hábitos de vida<br />
podem ajudar a prevenir a doença.<br />
Objetivos: Este trabalho tem o objetivo de analisar a situação epidemiológica e<br />
comportamental da população da cidade de Blumenau e regiões vizinh<strong>as</strong> frente à diabetes.<br />
Metodologia: Realização de teste de dosagem glicêmica e aplicação de questionário<br />
abordando sobre hábitos cotidianos e exames periódicos de prevenção.<br />
Resultados: 53% d<strong>as</strong> pesso<strong>as</strong> avaliad<strong>as</strong> eram mulheres contra 47% de homens. A maioria d<strong>as</strong><br />
pesso<strong>as</strong> que se submeteram à coleta de material estavam em momento de coleta aleatório ou pósprandial.<br />
Em relação a dosagem glicêmica aproximadamente 8,8% dos avaliados demonstraram<br />
índice de glicose abaixo da média considerada normal e 2,6% tiveram este índice elevado, já<br />
estando em algum tipo de tratamento para diabetes. 277 pesso<strong>as</strong> (88%) responderam saber o<br />
que é diabetes, 56% controlam seus índices glicêmicos regularmente. 92% não se considera<br />
obeso, sendo que 57% pratica algum tipo de atividade física regular.<br />
conclusão: Na cidade de Blumenau e região os índices mostram uma perspectiva otimista.<br />
Embora sem saber como prevenir, a maioria d<strong>as</strong> pesso<strong>as</strong> sabe o que é a diabetes e mais da metade<br />
dos avaliados pratica alguma atividade física, o que favorece a prevenção da doença. Mais de<br />
90% d<strong>as</strong> pesso<strong>as</strong> mantém o peso de acordo com sua estrutura corpórea, o que também contribui<br />
para uma vida mais saudável. Com um pouco mais de conscientização sobre hábitos alimentares<br />
mais saudáveis e maior controle periódico sobre exames de sangue, podemos melhorar ainda<br />
mais os índices desta população.<br />
Palavr<strong>as</strong> chaves: Diabetes. Índices glicêmicos. Prevenção.<br />
¹ Alunos do Curso de Biomedicina – Centro Universitário Leonardo da Vinci – Uni<strong>as</strong>selvi<br />
² Docente do Curso de Biomedicina – Centro Universitário Leonardo da Vinci – Uni<strong>as</strong>selvi<br />
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Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
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VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
IMPLANTAÇÃO DE BANCO DE DNA CRIMINAL NO BRASIL:<br />
ASPECTOS RELACIONADOS<br />
Mariana Barbieri de Azevedo 1 ; Anamaria Gonçalves Feijó².<br />
Banco de dados de DNA é um armazenamento de informações genétic<strong>as</strong> com um fim<br />
determinado. Este banco em particular tem caráter forense ou militar, e vári<strong>as</strong> crític<strong>as</strong> tem sido<br />
feit<strong>as</strong> a sua utilização tanto do ponto de vista tecnológico quanto ético. Esse trabalho visa a<br />
discussão sobre a implantação de um banco de DNA criminal, a partir da análise crítica dos<br />
<strong>as</strong>pectos positivos e negativos desta implantação ressaltando questões étic<strong>as</strong>. A metodologia<br />
empregada na pesquisa foi de cunho teórico utilizando o método dialético como orientador<br />
do processo de investigação e análise do material bibliográfico encontrado, pertinente ao tema<br />
em pauta. Para implantação de um banco de DNA criminal no Br<strong>as</strong>il, alguns <strong>as</strong>pectos devem<br />
ser considerados, como, tipos de pesso<strong>as</strong> que devem ser incluíd<strong>as</strong>, tipos de delitos, período<br />
de disponibilidade de um dado em um banco de dados, gestão de uma b<strong>as</strong>e de dados, tipo de<br />
amostr<strong>as</strong> e questões técnic<strong>as</strong>. A implantação de um banco poderia facilitar a identificação de<br />
suspeitos e indiciados criminais, podendo representar a diminuição da impunidade e/ou uma<br />
poderosa arma para o auxílio de c<strong>as</strong>os difíceis. O DNA pode ser utilizado como meio de prova<br />
para auxiliar o esclarecimento em vários tipos de condut<strong>as</strong> delituos<strong>as</strong>, em c<strong>as</strong>os de catástrofes<br />
naturais, acidentes em larg<strong>as</strong> escal<strong>as</strong>, guerr<strong>as</strong>, terrorismo, identificação de parentesco e até para<br />
inocentar suspeitos entre outros. Quando se fala em um banco de dados genéticos para fins<br />
criminais deve-se ter em mente que este seria mais uma ferramenta a disposição da justiça e não<br />
a resposta efetiva de um questionamento jurídico. Em função disto a implantação deste tipo de<br />
banco genético pode trazer benefícios <strong>as</strong>sim como também suscitar conflitos perante os direitos<br />
fundamentais/ constitucionais.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Banco de DNA; banco criminal; perfis de DNA.<br />
¹ Graduada em Biomedicina pelo Centro Universitário <strong>Feevale</strong>, Especialista em Biologia e Genética Forense, PUCRS.<br />
² Doutora em Filosofia com ênf<strong>as</strong>e em Bioética; Docente da Faculdade de Biociênci<strong>as</strong> da PUCRS.<br />
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VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
IMPORTÂNCIA DOS NÍVEIS DE FOLATO E VITAMINA B12 EM<br />
TRABALHADORES EXPOSTOS OCUPACIONALMENTE AO CHUMBO<br />
Renato Minozzo 1 , Gustavo Muller Lara 1 , Edson Leandro de Ávila Minozzo 2 , Renato Santos Mello 3<br />
Introdução: O chumbo é muito usado na produção de vários produtos. O chumbo pode<br />
induzir toxicidade hematológica, neurológica, renal, reprodutiva e endócrina, pode ainda causar<br />
danos esqueléticos, cardíacos, g<strong>as</strong>trintestinais e até carcinogênese. O folato e vitamina B12 são<br />
micronutrientes importantes na prevenção de doenç<strong>as</strong> e também fundamentais na estabilidade<br />
do DNA. Objetivo: Verificar se os níveis de chumbo no sangue estão dentro d<strong>as</strong> norm<strong>as</strong><br />
Br<strong>as</strong>ileir<strong>as</strong> para expostos ao metal e se os níveis de folato e vitamina B12 não estão deficientes.<br />
Metodologi<strong>as</strong>: Estudo de prevalência em 53 homens de idade entre 18 e 55 anos, que<br />
trabalham na indústria e reciclagem de bateri<strong>as</strong> automotiv<strong>as</strong> na grande Porto Alegre. O grupo<br />
controle foi constituído de 53 homens sem exposição e da mesma idade. Para a determinação da<br />
concentração de chumbo no sangue. Foi dosado o nível de chumbo no sangue, folato e vitamina<br />
B12. Resultados: A maior parte dos trabalhadores 42 (79,2%) encontra-se acima dos limites<br />
do biomonitoramento ocupacional que é de 40µg/dL, sendo que 23 (43,4%) estão acima do<br />
Índice biológico máximo Permitido (60µg/dL). Os níveis de folato e vitamina B12 estão dentro<br />
dos valores referenciais. conclusão: A partir da análise dos resultados e dados da literatura,<br />
podemos concluir que os trabalhadores estão na grande maioria estão com níveis de plumbemia<br />
fora d<strong>as</strong> norm<strong>as</strong> Br<strong>as</strong>ileir<strong>as</strong>, e os níveis de folato e vitamina B12 dentro dos valores de referenci<strong>as</strong>,<br />
porém, estudos demonstram a necessidade de valores maiores para estes micronutrientes para<br />
a estabilidade genômica.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Folato, Vitamina B12, Chumbo, Exposição ocupacional.<br />
1 Curso de Biomedicina - Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
2 Professor do Centro Universitário La Salle<br />
3 Professor da Universidade Luterana do Br<strong>as</strong>il - Cano<strong>as</strong> - RS<br />
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VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
INFLUÊNCIA DA DISFUNÇÃO ENDOTELIAL E DO ESTRESSE<br />
OXIDATIVO NA RESPOSTA IMUNE DA ASMA<br />
Leticia Levitan Traub 1 ; Mariana Garbin de Almeida 1 .<br />
Introdução: O estresse oxidativo e a disfunção endotelial são agravantes da <strong>as</strong>ma alérgica.<br />
Doença crônica de hipersensibilidade que acomete <strong>as</strong> vi<strong>as</strong> aére<strong>as</strong>, a <strong>as</strong>ma se caracteriza,<br />
principalmente, pela inflamação e pela constrição dos brônquios. A bronquioconstrição é gerada<br />
por uma reunião de fatores, dentre eles o aumento da produção de histamin<strong>as</strong> pela ativação do<br />
sistema imune originada pelo processo inflamatório no endotélio dos brônquios. Os altos níveis<br />
de espécies reativ<strong>as</strong> de oxigênio, devido à um estresse oxidativo (EO) típico da doença, induzem<br />
modificações estruturais e funcionais d<strong>as</strong> vi<strong>as</strong> aére<strong>as</strong> e de seus compartimentos, abrangendo todo<br />
um remodelamento brônquico característico. Oc<strong>as</strong>ionada principalmente pelos mediadores<br />
de eosinófilos, m<strong>as</strong>tócitos e b<strong>as</strong>ófilos liberados durante o processo inflamatório, a lesão e<br />
conseqüente disfunção endotelial, somada ao EO, acarreta a piora da sintomatologia clínica do<br />
<strong>as</strong>mático. Objetivos: Este artigo apresenta como objetivo realizar uma revisão bibliográfica da<br />
influência da disfunção endotelial e do estresse oxidativo na resposta imune da <strong>as</strong>ma, visando<br />
uma melhor compreensão desses processos fisiológicos na doença. Metodologia: Este é um<br />
estudo de revisão bibliográfica, onde foram utilizados sites de busca, artigos científicos e livros<br />
já publicados sobre <strong>as</strong>ma, estresse oxidativo e disfunção endotelial. Resultados: Como resultado<br />
da pesquisa foi possível identificar que a disfunção endotelial contribui muito favoravelmente<br />
a <strong>as</strong>ma, tanto no <strong>as</strong>pecto pró-inflamatório, quanto nos <strong>as</strong>pectos constritores, pró-coaguladores<br />
e pró-oxidantes. Também pudemos observar que o evidente EO da <strong>as</strong>ma está correlacionado a<br />
essa disfunção. Além de estar diretamente ligado às fisiopatologi<strong>as</strong> clínic<strong>as</strong> da <strong>as</strong>ma, o endotélio<br />
também é extremamente prejudicado pel<strong>as</strong> mesm<strong>as</strong>, uma vez que os eosinófilos, o EO e <strong>as</strong><br />
prote<strong>as</strong>es neutr<strong>as</strong> (além de vári<strong>as</strong> outr<strong>as</strong> substânci<strong>as</strong> e fatores) lesam e alteram a estrutura e a<br />
função do mesmo. conclusões: Conclui-se, então, que o endotélio v<strong>as</strong>cular tanto contribui para<br />
o processo inflamatório e para o estresse oxidativo, quanto é afetado pelos mesmos; ressaltandose<br />
o fato de a literatura ainda ser esc<strong>as</strong>sa sobre o exato papel da disfunção endotelial e de sua<br />
contribuição na <strong>as</strong>ma, além de sua correlação com o EO evidente na doença.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Asma; hipersensibilidade imediata; disfunção endotelial; estresse oxidativo.<br />
1 Alun<strong>as</strong> do Curso de Biomedicina - Centro Universitário Metodista IPA - POA/RS - Br<strong>as</strong>il.<br />
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LEVANTAMENTO DAS PRINCIPAIS MICOSES CUTÂNEAS NA EQUIPE DE<br />
LIMPEzA DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE CRUz ALTA- UNICRUz<br />
Francine Luciano Rahmeier 1 ; Yana Picinin Sandri 1 , Vanessa Librelotto Dalepiane Naumann 2<br />
INTRODUÇãO: Os fungos são organismos saprófit<strong>as</strong>, m<strong>as</strong> que em condições favoráveis,<br />
como alta umidade e calor, se tornam capazes de gerar infecções na pele, chamad<strong>as</strong> micoses<br />
cutâne<strong>as</strong>. As micoses cutâne<strong>as</strong> são um tipo de doença fúngica que afetam a pele, pêlos e unh<strong>as</strong>,<br />
e podem ser causad<strong>as</strong> por fungos dermatófitos, fungos anemófilos e levedur<strong>as</strong>. Estes fungos<br />
podem causar infecções chamad<strong>as</strong> de onicomicoses, que afetam <strong>as</strong> unh<strong>as</strong>, Tinea pedis, que<br />
afeta os pés, e Tinea manum, que afeta <strong>as</strong> mãos. OBJeTIVO: Este trabalho tem como objetivo<br />
realizar um levantamento d<strong>as</strong> principais micoses cutâne<strong>as</strong> na equipe de limpeza da UNICRUZ.<br />
MeTODOgIA: Trata-se de um estudo experimental, onde foram coletad<strong>as</strong> amostr<strong>as</strong> de 15<br />
pesso<strong>as</strong> entre os meses de outubro e novembro de 2008, a fim de avaliar <strong>as</strong> principais micoses<br />
cutâne<strong>as</strong> presentes nesta população, tendo um total de 33 amostr<strong>as</strong>. As amostr<strong>as</strong> coletad<strong>as</strong> d<strong>as</strong><br />
unh<strong>as</strong> e espaços interdigitais, tanto dos pés como d<strong>as</strong> mãos, foram examinad<strong>as</strong> por clarificação<br />
com KOH a 40% e 20%, respectivamente, e cultivad<strong>as</strong> em Agar Sabouraud e Mycosel.<br />
ReSULTADOS: Através dos resultados obtidos, foi possível constatar que 80% d<strong>as</strong> amostr<strong>as</strong><br />
possuíam micose, onde 53,3% destes tiveram cultura e exame direto positivos. O tipo de micose<br />
mais encontrada foi a Tinea ungueum podal, em 33,3% dos c<strong>as</strong>os. Os agentes mais encontrados<br />
foram o Trichophyton mentagrophytes (20%) e Candida albicans (20%). cONcLUSãO: Concluise,<br />
portanto, que o uso de calçados fechados e luv<strong>as</strong>, são importantes fatores que contribuem<br />
para o desenvolvimento de micoses.<br />
PALAVRAS cHAVe: onicomicoses, tinea dos pés e d<strong>as</strong> mãos, candidí<strong>as</strong>e e umidade.<br />
1 Acadêmic<strong>as</strong> do Curso de Biomedicina, Universidade de Cruz Alta, UNICRUZ<br />
2 Docente do Curso de Biomedicina, Universidade de Cruz Alta, UNICRUZ<br />
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VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
MODELO EXPERIMENTAL EM RATO NO REPARO ÓSSEO DO FÊMUR<br />
UTILIzANDO CÉLULAS-TRONCO MONONUCLEARES E PLASMA RICO<br />
EM PLAQUETAS<br />
Márcia Illana Kopschina 1 ; Caroline Peres Klein 2,3 ; Tiago Alexi 3 ; Camilla Assad 3 ; Prof. Dra. Gabriela Hoff 4 ;<br />
Prof. Dr. Jefferson Luis Braga da Silva 5<br />
Introdução: A utilização de célul<strong>as</strong>-tronco human<strong>as</strong> surge como alternativa da terapia<br />
celular na regeneração tecidual. Célul<strong>as</strong>-tronco são capazes de se diferenciar em tipos celulares<br />
específicos, sendo uma fonte renovável de célul<strong>as</strong> e tecidos. Com <strong>as</strong> nov<strong>as</strong> tecnologi<strong>as</strong> para<br />
regeneração óssea e o entendimento d<strong>as</strong> interações que ocorrem nos eventos de reparo, criamse<br />
nov<strong>as</strong> expectativ<strong>as</strong> de recuperação óssea em situações que, anteriormente eram tid<strong>as</strong> como<br />
irreparáveis, visando uma possível aplicação futura. Objetivos: O presente estudo tem como<br />
objetivo avaliar a adesão, proliferação e a diferenciação de célul<strong>as</strong>-tronco mononucleares (MO)<br />
sobre o defeito em osso longo, com adição do gel de pl<strong>as</strong>ma rico em plaquet<strong>as</strong> (PRP) e TGF-beta<br />
(fator de crescimento transformador Beta), ambos em <strong>as</strong>sociação com célul<strong>as</strong> mononucleares<br />
e, por fim, verificar o reparo ósseo. Metodologia: Estudo experimental laboratorial controlado.<br />
Serão usados 39 ratos isogênicos Wistar-Kyoto adultos, dos quais 33 serão receptores fême<strong>as</strong> e 6<br />
doadores machos. Os animais serão divididos em 3 grupos: o grupo 1 (G1) receberá o tratamento<br />
com MO e TGF-beta, o grupo 2 (G2) receberá MO, TGF-beta e PRP e o grupo 3 (G3) MO e PRP.<br />
No grupo controle (GC) será aplicada solução salina. Após receberem anestesia com solução de<br />
Cetamina e Clorpromazina, os animais serão submetidos à criação de um defeito bilateral nos<br />
fêmures – fêmur direito com tratamento e esquerdo controle -, com aproximadamente 5 mm<br />
de comprimento, 2,5 mm de largura e profundidade suficiente para alcançar o canal medular.<br />
As célul<strong>as</strong> mononucleares serão obtid<strong>as</strong> a partir da medula óssea do fêmur dos ratos doadores e<br />
separad<strong>as</strong> por centrifugação, Histopaque-1077. A viabilidade celular será avaliada pelo método<br />
de exclusão com azul-tripan em hemocitômetro. Para a obtenção do PRP, será feita uma punção<br />
cardíaca retirando 6 mL de sangue de cada animal doador, o qual será centrifugado e coletado<br />
em um volume de 10%, referente ao PRP. O fator de crescimento TGF- beta será adquirido do<br />
Lab. Biosource. A avaliação será feita por radiografia e análise imunohistoquímica. Os dados<br />
serão submetidos à análise de variância (ANOVA) e <strong>as</strong> médi<strong>as</strong> confirmad<strong>as</strong> ao nível de 5%<br />
de significância, com auxílio do software SPSS. conclusão: A terapia celular pode ser uma<br />
alternativa na promoção do reparo de lesões. Nov<strong>as</strong> tecnologi<strong>as</strong> para a regeneração óssea, dentre<br />
el<strong>as</strong> materiais biológicos como o PRP e MO, proporcionam um entendimento d<strong>as</strong> interações<br />
que ocorrem no reparo.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Reparo ósseo; célul<strong>as</strong>-tronco mononucleares; pl<strong>as</strong>ma rico em plaquet<strong>as</strong>.<br />
1 Mestranda em Medicina e Ciênci<strong>as</strong> da Saúde - PUCRS<br />
2 Acadêmica de Biomedicina, FEEVALE<br />
3 Laboratório de Habilidades Médic<strong>as</strong>, PUCRS<br />
4 Docente da Faculdade de Física, PUCRS<br />
5 Docente do PRPPG de Medicina e Ciênci<strong>as</strong> da Saúde - PUCRS<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
142
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
MORFOMETRIA DO FÊMUR PROXIMAL EM HOMENS<br />
Denis Guilherme Guedert 1 , Bruna Nicole Tafner 1 , Thais Schulz Kemper 1 , Antônio Rodrigues Abatepaulo 2 ,<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
Neuranei Salete Bonfiglio 3 , Rafael Kremer 2,3<br />
Introdução: O fêmur é um osso sujeito a ação de forç<strong>as</strong> de compressão, torção e envergamento<br />
quando requerido na sustentação do peso. As característic<strong>as</strong> morfológic<strong>as</strong> da sua extremidade<br />
proximal são importantes para uma adequada transferência de forç<strong>as</strong> sem a produção de fratur<strong>as</strong>,<br />
bem como o desenvolvimento de outros processos patológicos durante a movimentação da<br />
articulação do quadril. Para tanto a disposição do ângulo colodiafisário, da anteversão, da largura<br />
e do comprimento do colo do fêmur influenciam na transmissão de forç<strong>as</strong> e na movimentação<br />
da articulação do quadril. Objetivo: Verificar <strong>as</strong> medid<strong>as</strong> morfológic<strong>as</strong> do fêmur proximal<br />
adulto de homem da região do Médio Vale do Itajaí para estabelecer parâmetros de comparação<br />
entre <strong>as</strong> medid<strong>as</strong> dess<strong>as</strong> variáveis em br<strong>as</strong>ileiros e no padrão mundial. Metodologia: Foram<br />
utilizados 50 fêmures secos de cadáveres do Laboratório de Anatomia da Universidade Regional<br />
de Blumenau - FURB. Para obtenção do valor do ângulo colodiafisário e da anteversão colo do<br />
fêmur foi utilizado o goniômetro. Para medir a largura e o comprimento do colo do fêmur foi<br />
utilizada régua convencional. Resultados: O ângulo de anteversão do colo do fêmur obteve<br />
média de 21º + 6,15º diferentemente do padrão de 16º para idade adulta de homens, tendendo á<br />
excessiva anteversão. O ângulo colodiafisário obteve média de 130,96º+6,22º, sendo superior a<br />
medida padrão de br<strong>as</strong>ileiros e mundial, revelando predisposição para formação de coxa valga<br />
na região do Médio Vale do Itajaí. O comprimento médio do colo do fêmur foi de 34,1+3,8<br />
mm e a largura média foi de 33,5+3,3mm, apresentando-se elevado em referência a trabalhos<br />
nacionais e normal para o padrão mundial. conclusão: As medid<strong>as</strong> morfológic<strong>as</strong> do fêmur<br />
proximal adulto de homem da região do Médio Vale do Itajaí difere dos padrões nacionais e<br />
internacionais.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Vale do Itajaí, fêmur, antropometria, anatomia.<br />
1 Aluno do Curso de Fisioterapia - Universidade Regional de Blumenau /FURB - Br<strong>as</strong>il.<br />
2 Docente do Centro Universitário Leonardo da Vinci/UNIASSELVI - Br<strong>as</strong>il.<br />
3 Docente da Universidade Regional de Blumenau – FURB - Br<strong>as</strong>il<br />
143
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
O USO DE ISOFLAVONAS DE SOjA NO TRATAMENTO DOS SINTOMAS<br />
DO CLIMATÉRIO<br />
Adriana Var<strong>as</strong>chini 1 , Monique Theissen Mendel 1 , Edna Sayuri Suyenaga 3<br />
Introdução: A expectativa de vida vem aumentando entre os br<strong>as</strong>ileiros e, com isso,<br />
aumenta o número de mulheres que atingem o climatério. A principal característica neste<br />
período é a depleção dos folículos ovarianos e falência funcional do ovário, com cessação<br />
permanente d<strong>as</strong> menstruações. Nela ocorre um decréscimo importante da produção hormonal<br />
feminina e esta modificação pode atingir outros órgãos e sistem<strong>as</strong> simultaneamente. Como<br />
conseqüência, ocorrem mudanç<strong>as</strong> hormonais que podem gerar sintom<strong>as</strong> desagradáveis. É<br />
recomendada a terapia de reposição hormonal (TRH) a fim de minimizá-los. Porém, têm-se<br />
observado muitos efeitos adversos com o emprego do arsenal terapêutico atualmente disponível,<br />
como risco do surgimento de complicações cardiov<strong>as</strong>culares e desenvolvimento de cânceres<br />
hormônio-dependentes. Como uma possível alternativa farmacológica, tem se estudado nos<br />
últimos anos, o emprego de isoflavon<strong>as</strong> na TRH. Objetivos: O objetivo deste trabalho é realizar<br />
um levantamento bibliográfico sobre os efeitos d<strong>as</strong> isoflavon<strong>as</strong> nos sintom<strong>as</strong> do climatério.<br />
Metodologia: A metodologia utilizada foi através de uma breve revisão sistemática em artigos<br />
científicos e livros especializados. Desenvolvimento: As isoflavon<strong>as</strong> apresentam atividade<br />
estrogênica que parece gerar efeitos positivos em alguns dos sintom<strong>as</strong> climatéricos, tais como<br />
aos relacionados às alterações v<strong>as</strong>omotor<strong>as</strong>, modificações urogenitais e osteoporose. Porém,<br />
alguns estudos não demonstraram efeitos benéficos d<strong>as</strong> isoflavon<strong>as</strong>, como a redução n<strong>as</strong> tax<strong>as</strong> de<br />
colesterol. conclusões: Est<strong>as</strong> substânci<strong>as</strong> demonstraram ser eficazes para alguns dos sintom<strong>as</strong><br />
climatéricos, em destaque a redução dos foganchos e na redução da perda óssea.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: fitoestrógenos, isoflavon<strong>as</strong>, climatério.<br />
1 Discente do Curso de Ciênci<strong>as</strong> Farmacêutic<strong>as</strong> do Centro Universitário <strong>Feevale</strong> - Br<strong>as</strong>il.<br />
2 Docente do Curso de Ciênci<strong>as</strong> Farmacêutic<strong>as</strong> do Centro Universitário <strong>Feevale</strong> - Br<strong>as</strong>il.<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
144
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
PROPOSTA DE OBjETOS DE APRENDIzAGEM PARA A AULA DE<br />
PARASITOLOGIA<br />
Juliana Costa V<strong>as</strong>seur 1 ; Marta Bez 2 ; Rejane G. Tavares 3<br />
Introdução: O presente resumo aborda a utilização de Objetos de Aprendizagem (OA)<br />
como uma alternativa metodológica para o ensino da Par<strong>as</strong>itologia. Foram desenvolvidos OA<br />
e, posteriormente, testados com uma turma de Par<strong>as</strong>itologia do curso de Biomedicina de um<br />
Centro Universitário. Objetivos: Desenvolver OA para auxiliar no ensino da Par<strong>as</strong>itologia e,<br />
posteriormente, verificar a percepção dos alunos com relação ao uso de OA em sala de aula.<br />
Metodologia: Utilizando Fl<strong>as</strong>h e Visual B<strong>as</strong>ic, foram desenvolvidos quatro OA que posteriormente<br />
foram testados e avaliados por alunos do curso de Biomedicina. Para que este desenvolvimento<br />
fosse viável, contou-se com a participação de uma professora do curso de Biomedicina, que<br />
além do fornecimento de questões e do material de apoio utilizado no desenvolvimento dos OA,<br />
também definiu o foco principal em dois helmintos de grande ocorrência: Áscaris Lumbricóides<br />
e Trichuris Trichiura. Para a avaliação, estruturou-se um questionário com questões fechad<strong>as</strong> de<br />
escolha única e escalares, incluindo questões de perfil e sobre conhecimentos de informática,<br />
além de itens para medir o grau de importância dos alunos quanto aos OA em geral e o grau<br />
de satisfação quanto aos OA utilizados. Optou-se por uma pesquisa descritiva com enfoque<br />
quantitativo. Resultados: Através dos resultados obtidos, percebe-se que os alunos entrevistados<br />
valorizam mais <strong>as</strong> questões quanto a usabilidade e potencial dos OA como ferramenta de ensino,<br />
do que questões quanto ao design. Também se verificou que <strong>as</strong> maiores médi<strong>as</strong> atribuíd<strong>as</strong> na<br />
avaliação são provenientes de alunos com conhecimento ‘alto’ ou ‘muito alto’ de ferrament<strong>as</strong><br />
básic<strong>as</strong> de informática, o que demonstra a facilidade dos mesmos com relação ao uso de<br />
ferrament<strong>as</strong> como alternativa de ensino. Percebe-se que <strong>as</strong> menores médi<strong>as</strong> ficaram na avaliação<br />
de atributos como ‘quantidade de material e imagens’, o que facilita a melhoria dos mesmos,<br />
uma vez que os pontos fracos já foram identificados. conclusões: Após a experimentação em<br />
sala de aula e avaliação dos OA desenvolvidos, percebe-se que, de uma maneira geral, a resposta<br />
dos alunos quanto a utilização desta ferramenta para a diversificação d<strong>as</strong> aul<strong>as</strong> da disciplina de<br />
Par<strong>as</strong>itologia, foi b<strong>as</strong>tante positiva. Todos os OA receberam uma boa avaliação, principalmente<br />
em questões sobre o potencial como ferramenta de ensino’, o que demonstra que os OA<br />
desenvolvidos estão atendendo às expectativ<strong>as</strong> dos alunos e em sintonia com o objetivo dos OA<br />
em geral. Palavr<strong>as</strong>-chave: Objetos de Aprendizagem; Especificação de Metadados; Par<strong>as</strong>itologia.<br />
1 Aluna de Sistem<strong>as</strong> de Informação – Centro Universitário <strong>Feevale</strong> – Novo Hamburgo.<br />
2 Docente de Sistem<strong>as</strong> de Informação – Centro Universitário <strong>Feevale</strong> – Novo Hamburgo.<br />
3 Docente de Biomedicina – Centro Universitário <strong>Feevale</strong> – Novo Hamburgo.<br />
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Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
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VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
RISCO OCUPACIONAL EM INDIVÍDUOS EXPOSTOS AO CHUMBO E<br />
SUA RELAÇÃO COM OS NÍVEIS DE MICRONUTRIENTES<br />
Renato Minozzo 1 , Renato Santos Mello 2 , Juliana da Silva 2<br />
Introdução: Danos genéticos podem acontecer espontaneamente em condições<br />
metabólic<strong>as</strong> normais e serem aumentados através da exposição a agentes mutagênicos e<br />
carcinogênicos ambientais, ou ainda em situações dietétic<strong>as</strong> deficientes. A maioria dos estudos<br />
sobre biomonitoramento, considera apen<strong>as</strong> a interação gene-genotoxin<strong>as</strong> na prevenção<br />
de danos no DNA. No entanto, essa interação é importante não só no estabelecimento de<br />
recomendações dietétic<strong>as</strong> adequad<strong>as</strong> à manutenção da estabilidade do genoma, m<strong>as</strong> também<br />
quando são realizados estudos dos efeitos de exposições ocupacionais a agentes mutagênicos e<br />
carcinogênicos.<br />
Objetivos: Avaliar os riscos da exposição ao chumbo, bem como a influência do folato e da<br />
vitamina B12 sobre a instabilidade do genoma.<br />
Metodologia: Esta investigação foi realizada em um total de 53 trabalhadores do sexo<br />
m<strong>as</strong>culino expostos ao chumbo e em 53 indivíduos controle. Para análise do dano genético<br />
utilizou-se teste de micronúcleos e ensaio cometa. A quantificação de vitamina B12 e folato<br />
foram realizad<strong>as</strong> no soro por quimiluminescência.<br />
Resultados: Mostram valores de plumbemia 20 vezes maiores que no grupo controle,<br />
apresentando ainda anemia. No teste de Micronúcleos, encontraram-se diferenç<strong>as</strong> estatisticamente<br />
significantes entre o grupo controle e o exposto em diferentes parâmetros como freqüência de<br />
micronúcleos, brotos nucleares, pontes nucleopl<strong>as</strong>mátic<strong>as</strong>, índice de divisão nuclear, apoptose<br />
e necrose. No Ensaio Cometa, foram encontrad<strong>as</strong> diferenç<strong>as</strong> estatisticamente significantes nos<br />
parâmetros freqüência de dano e índice de dano. Nos níveis de folato e vitamina B12, não foram<br />
encontrados diferenç<strong>as</strong> significantes.<br />
conclusões: Os dados mostram que, tanto no grupo controle como no exposto ao chumbo<br />
não há correlação significativa do folato ou vitamina B12 com os parâmetros analisados, exceto a<br />
correlação positiva encontrada entre folato e idade e folato e micronúcleos. Encontrou-se ainda<br />
correlação entre vitamina B12 e índice de divisão nuclear. O grupo de expostos ao chumbo<br />
apresentou valores elevados deste metal, que levou a uma anemia e aumento de danos ao DNA,<br />
avaliados pelo Ensaio Cometa e Teste de Micronúcleos. Além disto, não foi possível demonstrar<br />
correlação com os níveis de folato e vitamina B12, sendo que testes para este grupo de estudo<br />
estão dentro dos valores de referência.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Intoxicação por chumbo, Exposição ocupacional, Ensaio Cometa, Teste de<br />
Micronúcleos, folato, vitamina B12.<br />
1 Curso de Biomedicina - Centro Universitário <strong>Feevale</strong><br />
2 Professor da Universidade Luterana do Br<strong>as</strong>il - Cano<strong>as</strong> – RS<br />
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VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE, UM TABU A SER QUEBRADO<br />
Deise Beppler Bento 1 ; Jader David Klug 1 ; Márcio de Souza 1 ; Viviane Bueno da Silva 1 ; Anna Paula dos Santos 1 ; Ritieli<br />
Barbieri de Souza 1 ; Thamires Heloísa Tiburcio 1 ; Tandara Zenther 1 ; Rosangela Heckert 1 ; Leônid<strong>as</strong> João de Mello<br />
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Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
Júnior 2 Antônio Roberto Rodrigues Abatepaulo 2 .<br />
Introdução: A sexualidade, embora muito discutida, é um tema de difícil entendimento por<br />
parte d<strong>as</strong> sociedades existentes, principalmente no c<strong>as</strong>o dos idosos, dificultando-lhes a superação<br />
de seus problem<strong>as</strong>. Acredita-se que, através do esclarecimento acerca d<strong>as</strong> informações distorcid<strong>as</strong><br />
que se difundem em relação à sexualidade poder-se-á contribuir para a diminuição d<strong>as</strong> crenç<strong>as</strong><br />
e tabus sobre um <strong>as</strong>sunto tão cheio de preconceitos. De acordo com os dados do IBGE-1994, o<br />
número de pesso<strong>as</strong> acima de 60 anos vem crescendo no Br<strong>as</strong>il e no mundo (ARÁN, 2008). Vári<strong>as</strong><br />
pesquis<strong>as</strong> estão sendo realizad<strong>as</strong> n<strong>as</strong> áre<strong>as</strong> médica e social, pois a necessidade de conhecer essa<br />
população aumenta a cada dia. No entanto, em relação à sexualidade, existem pouc<strong>as</strong> pesquis<strong>as</strong><br />
voltad<strong>as</strong> para esse grupo específico. Segundo Gonzalez (2008), a falta de informação sobre o<br />
processo de envelhecimento, <strong>as</strong>sim como d<strong>as</strong> mudanç<strong>as</strong> na sexualidade em diferentes faix<strong>as</strong><br />
etári<strong>as</strong>, especialmente na velhice, tem auxiliado a manutenção de preconceitos e conseqüente<br />
estagnação da atividade sexual d<strong>as</strong> pesso<strong>as</strong> com mais idade. Portanto, é extremamente valioso<br />
o estudo d<strong>as</strong> idéi<strong>as</strong> e atitudes pertencentes a esse grupo na busca de importantes medid<strong>as</strong> que<br />
podem ser tomad<strong>as</strong> na tentativa de reduzir o aumento do número de soropositivos em c<strong>as</strong>ais.<br />
Objetivo: Realizar o levantamento da atividade sexual e do conhecimento da terceira<br />
idade frente a tem<strong>as</strong> relacionados à sexualidade. Metodologia: Aplicação de um questionário<br />
contendo pergunt<strong>as</strong> objetiv<strong>as</strong> e sigilos<strong>as</strong> sobre sexualidade. As questões foram executad<strong>as</strong> de<br />
forma individual em grupos da terceira idade (maior que 50 anos de idade) d<strong>as</strong> cidades de<br />
G<strong>as</strong>par, Blumenau, Timbó e Rio dos Cedros, em um total de 186 entrevistados. Resultados: 51%<br />
dos entrevistados tiveram sua primeira relação sexual por volta dos 18 anos. 70% disseram ter<br />
se relacionado pela primeira vez com seu namorado ou marido. 90% não usaram preservativo<br />
na primeira relação sexual e já deixaram de usar em algum relacionamento. 20% admitiram<br />
ter contraído algum tipo de DST. 5% Admitem nunca ter ido ao ginecologista. conclusões: Os<br />
resultados sugerem uma nítida exposição do grupo <strong>as</strong> DST e, intrínseco a esses dados, declar<strong>as</strong>e<br />
um acentuado preconceito em relação a tem<strong>as</strong> voltados a sexualidade manifestado pelo grupo<br />
estudado, fato que dificulta o estudo e ao mesmo tempo incentiva a inserção de program<strong>as</strong><br />
específicos voltados ao público da terceira idade.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: 3ª Idade, Sexualidade, Prevenção.<br />
1 Acadêmico do Curso de Biomedicina – Centro Universitário Leonardo Da Vinci<br />
2 Docente do Curso de Biomedicina – Centro Universitário Leonardo Da Vinci<br />
147
VOLTAR AO SUMÁRIO<br />
ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE ESTUDANTES<br />
UNIVERSITÁRIOS DE BLUMENAU/SC FRENTE A TEMAS<br />
RELACIONADOS A SEXUALIDADE<br />
Deise Beppler Bento 1 ; Emerson José dos Reis 1 ; Luis Olílio Pereira 1 ; Peha Jordan 1 ; Gabriela Deretti 1 ; Fernanda Luísa<br />
Paterno 1 ; Jéssica Aline Gonçalves 1 ; Michelle Effting 1 ; Rafael Kremer 2 , Antônio Roberto Rodrigues Abatepaulo 2 ;<br />
Introdução: O comportamento sexual sempre foi um motivo para polêmica em vários<br />
segmentos da nossa sociedade desde os primórdios até os di<strong>as</strong>. Levantamentos epidemiológicos<br />
mostram o avanço no número de infectados com HIV, decorrentes talvez, do início cada vez mais<br />
precoce do ato sexual e negligência no que diz respeito ao sexo seguro. Nos 10 primeiros meses<br />
do ano de 2005, de acordo com estatística do Ambulatório DST/HIV/Aids ou Hospital Dia, a<br />
cidade de Blumenau registrou o total de 216 novos c<strong>as</strong>os. A média mensal pulou de 17,7 (ano<br />
anterior) para 21,6. Junto a esse quadro, o relatório do programa d<strong>as</strong> Nações Unid<strong>as</strong> sobre HIV/<br />
Aids (Unaids) e da Organização Mundial de Saúde (OMS) destaca a falta de conhecimento dos<br />
jovens de 15 a 24 anos sobre form<strong>as</strong> de contágio; cerca de 38% dos entrevistados não souberam<br />
mencionar. Isso nos faz perguntar: Onde está o problema? Será que a informação referente ao<br />
tema alcança realmente o público necessário?<br />
Objetivos: Realizar o levantamento do comportamento e conhecimento sobre tem<strong>as</strong><br />
relacionados à sexualidade de universitários estudantes da rede particular do Vale do Itajaí/<br />
SC. Metodologia: Aplicação de um questionário contendo pergunt<strong>as</strong> sobre sexualidade. As<br />
questões foram respondid<strong>as</strong> de forma individual, objetiv<strong>as</strong> e sigilos<strong>as</strong> por universitários do Vale<br />
do Itajaí/SC. Um total de 398 entrevist<strong>as</strong>. Resultados: Dos entrevistados 45,7% enquadravam-se<br />
faixa etária de 15 a 27 anos de idade dos quais apen<strong>as</strong> 4% não tiveram a primeira experiência.<br />
Apen<strong>as</strong> 29,1% dos entrevistados conversam sobre tem<strong>as</strong> relacionados a sexualidade no ambiente<br />
familiar. 75,6%, responderam que sua primeira relação sexual foi com parceiro fixo, desses, 79,3%<br />
não utilizaram o preservativo na primeira relação sexual e 80% dos entrevistados o deixaram<br />
de usar em algum momento da vida. 5% d<strong>as</strong> mulheres relataram ser infectad<strong>as</strong> pelo HPV, 25%<br />
ficaram grávid<strong>as</strong>, dess<strong>as</strong>, 50% antes dos 20 anos e 9% d<strong>as</strong> mulheres afirmaram que nunca foram<br />
ao ginecologista. conclusões: Como se não b<strong>as</strong>t<strong>as</strong>se o início precoce da vida sexual, este ainda é<br />
feito de forma irresponsável pela maioria dos jovens e contribui para o agravamento dos índices<br />
relacionados à gravidez indesejada e DST/AIDS.<br />
Palavr<strong>as</strong>-chave: Universitários, Sexualidade, Prevenção.<br />
1 Acadêmico do Curso de Biomedicina – Centro Universitário Leonardo da Vinci<br />
2 Docente do Curso de Biomedicina– Centro Universitário Leonardo da Vinci<br />
II Congresso Internacional de Bioanálises<br />
V Congresso Sul-Br<strong>as</strong>ileiro & IX Semana Gaúcha de Biomedicina<br />
Ano 2 | Volume 2 | Agosto de 2009<br />
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