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Química Orgânica - CCEAD PUC-Rio

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Hibridização sp 2 :<br />

H<br />

H<br />

H<br />

H<br />

C<br />

H<br />

H<br />

C C<br />

H H<br />

C<br />

. 19 .<br />

C<br />

H<br />

H<br />

H<br />

H<br />

H H<br />

ETANO<br />

Sala de Leitura<br />

PROPANO<br />

Figura 22: Modelo vareta e bola e cunha e traço para as moléculas do etano e propano.<br />

<strong>Química</strong> <strong>Orgânica</strong><br />

Assim como já vimos para a molécula de nitrogênio, existem compostos orgânicos que possuem em<br />

sua estrutura ligações π . Esse é o caso, por exemplo, dos gases etileno e acetileno:<br />

H σ H<br />

σ<br />

σ<br />

σ<br />

C C σ<br />

H C C H<br />

σ<br />

π<br />

π<br />

σ σ<br />

H H<br />

π<br />

ETILENO<br />

Figura 23<br />

ACETILENO<br />

Mas, a ligação π ocorre pelo entrosamento paralelo de orbitais p. No modelo de hibridização proposto<br />

para moléculas do metano, e válido para todos os compostos que possuem carbono que só faz ligação<br />

σ – ou seja, o modelo de formação de orbitais atômicos sp 3 – não resta nenhum orbital p com apenas<br />

um elétron, condição necessária para fazer uma ligação π.<br />

Como ocorre a formação dessa ligação? Vamos iniciar explicando a molécula do etileno (com uma<br />

ligação π):<br />

Agora, ocorre uma hibridização entre o orbital 2s e apenas dois dos três orbitais p, gerando três orbitais<br />

atômicos híbridos sp2 (repare que é a combinação de um orbital s com dois p, daí a designação sp2 ) e<br />

restando um p já ocupado anteriormente:

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