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Ligações Covalentes Polares e Apolares<br />
. 13 .<br />
Sala de Leitura<br />
<strong>Química</strong> <strong>Orgânica</strong><br />
Os elétrons nas ligações covalentes não são necessariamente compartilhados igualmente entre os dois<br />
átomos que formam a ligação. Se um átomo for mais eletronegativo (eletronegatividade é a tendência<br />
que possuem determinados átomos de atrair elétrons) que o outro, o átomo mais eletronegativo vai<br />
puxar os elétrons para mais perto dele. Quando isso ocorre, dizemos que a distribuição eletrônica é<br />
polarizada e a ligação é dita covalente polar. Por exemplo, na molécula de H-F, como o flúor é mais<br />
eletronegativo que o hidrogênio, os elétrons da ligação vão estar mais próximos do flúor. Assim, a<br />
ligação H-F é uma ligação covalente polar, na qual o flúor possui uma carga parcial negativa (a carga é<br />
denominada parcial para distingui-la da carga formal, que é a carga real presente nos cátions e ânions).<br />
As formas mais utilizadas para representar essa polarização são os símbolos δ + δ ‐ para representar<br />
cargas parciais ou uma seta orientada no sentido do átomo menos eletronegativo para o mais<br />
eletronegativo:<br />
δ<br />
H F<br />
+<br />
δ -<br />
ou<br />
Figura 12<br />
H F<br />
Na tabela periódica, a eletronegatividade cresce da esquerda para a direita e de baixo para cima. Linus<br />
Pauling (químico americano, 1901-1994) estudou muito as ligações químicas. A tabela da escala de<br />
eletronegatividade de Linus Pauling é muito utilizada cotidianamente:<br />
E E<br />
F 4,0 I 2,5<br />
O 3,5 C 2,5<br />
N 3,0 S 2,5<br />
Cl 3,0 H 2,1<br />
Br 2,8<br />
Tabela 2: Tabela de eletronegatividade de Linus Pauling