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1s<br />
3p<br />
Figura 9<br />
. 11 .<br />
Sala de Leitura<br />
ORBITAL MOLECULAR<br />
<strong>Química</strong> <strong>Orgânica</strong><br />
Como para os outros exemplos, a interação dos orbitais ocorre linearmente, formando uma ligação σ. O<br />
comprimento da ligação H-Cl é de 1,27 Ao .<br />
Nos exemplos vistos acima, todas as ligações ocorreram segundo um mesmo eixo, ou seja, foram<br />
realizadas interpenetrações lineares de orbitais gerando ligações σ. Entretanto, nem sempre isso é<br />
possível, pois quando mais de uma ligação é realizada entre dois átomos, uma delas ocorre segundo um<br />
mesmo eixo, porém as demais, em função do próprio arranjo espacial dos orbitais, não podem ocorrer<br />
dessa forma, visto que os demais orbitais envolvidos não estão alinhados segundo esse mesmo eixo,<br />
mas sim em eixos normalmente paralelos. Sendo assim, a interpenetração não ocorre de forma linear e<br />
as ligações são estabelecidas segundo eixos paralelos, distinguindo-se da sigma (σ) e são<br />
denominadas de ligações pi (π):<br />
Como exemplo, vamos ver a formação da molécula de nitrogênio (7N: 1s2 2s2 2p3 ). Pela configuração<br />
eletrônica do átomo, há três orbitais p, cada um com um elétron: 2px 1 2py 1 2pz 1 . Os orbitais 2px 1 (essa<br />
escolha 2px foi arbitrária. A ligação poderia ser feita entre os 2py ou 2pz) se superpõem ao longo do eixo<br />
x (eixo internuclear) e formam uma ligação σ:<br />
σ