Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
Teologia Bíblica da Oração Davi sempre fez questão de ouvir o que Deus tinha a dizer: “Então, Davi tomou a consultar o Senhor, e o Senhor lhe respondeu e disse: Levanta-te, desce a Queila, porque te dou os filisteus na tua mão” (1 Sm 23-4). Ele não era autoconfiante em excesso, nem todo-suficiente. Era um homem muito diferente daqueles que, hoje em dia, afirmam que orar mais de uma vez pela mesma causa mostra que não temos fé. As vidas de outros homens dependiam dele, e não se pode negar ter sido um ato de prudência verificar a certeza de sua orientação prévia. E disse Davi: Ó Senhor, Deus de Israel, teu servo decerto tem ouvido que Saul procura vir a Queila, para destaiir a cidade por causa de mim. Entregar-me-ão os homens de Queila na sua mão? Descerá Saul, como o teu servo tem ouvido? Ah! Senhor, Deus de Israel, faze-o saber ao teu servo. E disse o Senhor: Descerá. Disse mais Davi: Entregar-me-iam os cidadãos de Queila, a mim e aos meus homens, nas mãos de Saul? E disse o Senhor: Entregariam (1 Sm 23.10-12). Deus revela o necessário àqueles que o buscam, mas espera que os tais ajam à luz dessa revelação. Baseado na informação conferida por Deus, Davi traçou um curso próprio de ação. Ele não se tomou negligente em suas orações — conforme as pessoas geralmente fazem — e nem hesitou em tomar o curso de ação recomendado pela revelação de Deus. Em outra ocasião, “consultou Davi ao Senhor, dizendo: Perseguirei eu a esta tropa? Alcançá-la-ei? E o Senhor lhe disse: Persegue-1 a, porque, decerto, a alcançarás e tudo libertarás” (1 Sm 30.8). A maneira como Davi se aproximava de Deus era por meio de Abiatar, um sacerdote que, por sua vez, empregava o Urim e o Tumim determinados por Deus para averiguar a vontade do Senhor. Atualmente não precisamos de sacerdotes intermediários, além de Cristo, e nem de qualquer artifício misterioso, pois dispomos do Espírito Santo para transmitir aos nossos corações a vontade divina. A promoção de soldado a rei não alterou sua prática de oração: “E sucedeu, depois disso, que Davi consultou ao Senhor, dizendo: Subirei a alguma das cidades de Judá? E disse-lhe o Senhor: Sobe. E disse Davi: Para onde subirei? E disse: Para Hebrom” (2 Sm 2.1). Enobrece a qualquer crente ter uma vida de oração tão bem estabelecida que não se perturba diante das vicissitudes da vida. Porém, quando conquistam uma posição exaltada, alguns tendem a diminuir a própria prática que os fez ascender àquela posição. Mas não Davi. Suas condições não afetavam o zelo com que se dedicava à oração; intensificavam-no até. A sensibilidade de Davi quanto à necessidade de direção divina era exemplar. Ele não tinha dúvidas sobre Deus ter ordenado a destruição dos filisteus. No entanto, o tempo dessa destruição e os meios a serem empregados sempre foram deixados em aberto. Por 92
^4s Orações de Davi e de outros Salmistas conseguinte, ele indagava regularmente — e obtinha — a orientação clara e precisa de Deus. E os filisteus tornaram a subir e se estenderam pelo vale dos Refains. E Davi consultou o Senhor, o qual disse: Não subirás; mas rodeia por detrás deles e virás a eles por defronte das amoreiras. E há de ser que, ouvindo tu um estrondo de marcha pelas copas das amoreiras, então, te apressarás; porque o Senhor saiu, então, diante de ti, a ferir o arraial dos filisteus (2 Sm 5.22-24). Oração em Tempos de Grande Bênção Natã, o profeta, transmitiu ao rei Davi o que tem sido rotulado de Pacto Davídico (cf. 2 Sm 7), com suas abundantes promessas e convicções. Não obstante, Davi não exultou com malignidade sobre a avassaladora revelação; pelo contrário, ele apelou para a oração: Então, entrou o rei Davi, e ficou perante o Senhor, e disse: Quem sou eu, Senhor Jeová, e qual é a minha casa, que me trouxeste até aqui? E ainda foi isso pouco aos teus olhos, Senhor Jeová, senão que também falaste a respeito da casa de teu servo para tempos distantes; é isso o costume dos homens, ó Senhor Jeová? E que mais te falará ainda Davi? Pois tu conheces bem a teu servo, ó Senhor Jeová. Por causa da tua palavra e segundo o teu coração, fizeste toda esta grandeza, fazendo-a saber a teu servo. Portanto, grandioso és, ó Senhor Jeová, porque não há semelhante a ti, e não há outro Deus, senão tu só, segundo tudo o que temos ouvido com os nossos ouvidos... Agora, pois, 6 Senhor Jeová, esta palavra que falaste acerca de teu servo e acerca da sua casa, confirma-a para sempre e faze como tens falado. E engrandeça-se o teu nome para sempre, para que se diga: O Senhor dos Exércitos é Deus sobre Israel; e a casa de teu servo será estabelecida diante de ti. Pois tu, Senhor dos Exércitos, Deus de Israel, revelaste aos ouvidos de teu servo, dizendo: Edificar-te-ei casa. Portanto, o teu servo achou no seu coração o fazer-te esta oração. Agora, pois, Senhor Jeová, tu és o mesmo Deus, e as tuas palavras são verdade, e tens falado a teu servo este bem. Sê, pois,agora servido de abençoar a casa de teu servo, para permanecer para sempre diante de ti, pois tu, ó Senhor Jeová, o disseste; e com a tua bênção será sempre bendita a casa de teu seivo (2 Sm 7.18-22,25-29; cf. 1 Cr 17.16-27). Embora a postura física da oração possa, em certas ocasiões, ter algum significado, a postura espiritual, ou do coração, é que realmente conta para o Senhor. Neste caso, Davi entrou e “ficou perante ele” (2 Sm 7.18). {N ota: Na versão em inglês usada pelo autor consta o verbo sat, sentar-se [pret.]. Sentar-se perante o Senhor, naqueles dias, era um privilégio do rei; as pessoas comuns punham-se de pé ou ajoelhavam-se.) 93
- Page 39 and 40: Teologia Bíblica da Oração Eis q
- Page 41 and 42: Teologia Bíblica da Oração um ap
- Page 43 and 44: Teologia Bíblica da Oração fidel
- Page 45 and 46: Teologia Bíblica da Oração Como,
- Page 47 and 48: Teologia Bíblica da Oração circu
- Page 49 and 50: Capítulo Dois As Orações de Mois
- Page 51 and 52: As Orações de Moisés Deus então
- Page 53 and 54: ^4s Orações de Moisés Como é di
- Page 55 and 56: As Orações de Moisés e serviu de
- Page 57 and 58: As Orações de Moisés permaneceu
- Page 59 and 60: As Orações de Moisés A intensida
- Page 61 and 62: As Orações de Moisés E disse: Se
- Page 63 and 64: As Orações d e Moisés aflição.
- Page 65 and 66: As Orações de Moisés Nomeação
- Page 67 and 68: As Orações de Moisés exceto a de
- Page 69 and 70: ^4i' Orações de Moisés relação
- Page 71 and 72: Capítulo Três 0 Período de Josu
- Page 73 and 74: f O Período de Josué ao Rei Saul
- Page 75 and 76: O Período de Josué ao Rei Saul A
- Page 77 and 78: O Período de Josué ao Rei Saul ex
- Page 79 and 80: O Período de Josué ao Rei Saul hu
- Page 81 and 82: O Período de Josué ao Rei Saul An
- Page 83 and 84: O Período de Josué ao Rei Saul qu
- Page 85 and 86: O Período de Josué ao Rei Saul Qu
- Page 87 and 88: O Período de Josué ao Rei Saul Po
- Page 89: Capítulo Quatro As Orações de Da
- Page 93 and 94: As Orações de Davi e de outros Sa
- Page 95 and 96: As Orações de Davi e de outros Sa
- Page 97 and 98: As Orações de Davi e de outros Sa
- Page 99 and 100: y4s Orações de Davi e de outros S
- Page 101 and 102: As Orações de Davi e de outros Sa
- Page 103 and 104: Capítulo Cinco As Orações de Sal
- Page 105 and 106: 1 As Orações de Salomão e dos L
- Page 107 and 108: As Orações de Salomão e áos Lí
- Page 109 and 110: As Orações de Salomão e dos Líd
- Page 111 and 112: y4s Orações de Salomão e dos Lí
- Page 113 and 114: As Orações de Salomão e dos Líd
- Page 115 and 116: As Orações de Salomão e dos Líd
- Page 117 and 118: As Orações de Salomão e dos Líd
- Page 119 and 120: As Orações de Salomão e dos Líd
- Page 121 and 122: As Orações de Salomão e dos Líd
- Page 123 and 124: As Orações de Salomão e dos Líd
- Page 125 and 126: As Orações de Salomão e dos Líd
- Page 127 and 128: ^4s Orações de Salomão e dos Lí
- Page 129 and 130: /Is Orações de Salomão e dos Lí
- Page 131 and 132: Teologia Bíblica da Oração Entã
- Page 133 and 134: Teologia Bíblica da Oração e Isr
- Page 135 and 136: Teologia Bíblica da Oração ramen
- Page 137 and 138: Teologia Bíblica da Oração Plant
- Page 139 and 140: Teologia Bíblica da Oração com D
Teologia Bíblica da Oração<br />
Davi s<strong>em</strong>pre fez questão <strong>de</strong> ouvir o que <strong>Deus</strong> tinha a dizer: “Então,<br />
Davi tomou a consultar o Senhor, e o Senhor lhe respon<strong>de</strong>u e disse:<br />
Levanta-te, <strong>de</strong>sce a Queila, porque te dou os filisteus na tua mão” (1 Sm<br />
23-4). Ele não era autoconfiante <strong>em</strong> excesso, n<strong>em</strong> todo-suficiente. Era<br />
um hom<strong>em</strong> muito diferente daqueles que, hoje <strong>em</strong> dia, afirmam que<br />
orar mais <strong>de</strong> uma vez pela mesma causa mostra que não t<strong>em</strong>os fé. As<br />
vidas <strong>de</strong> outros homens <strong>de</strong>pendiam <strong>de</strong>le, e não se po<strong>de</strong> negar ter sido<br />
um ato <strong>de</strong> prudência verificar a certeza <strong>de</strong> sua orientação prévia.<br />
E disse Davi: Ó Senhor, <strong>Deus</strong> <strong>de</strong> Israel, teu servo <strong>de</strong>certo t<strong>em</strong> ouvido<br />
que Saul procura vir a Queila, para <strong>de</strong>staiir a cida<strong>de</strong> por causa <strong>de</strong><br />
mim. Entregar-me-ão os homens <strong>de</strong> Queila na sua mão? Descerá Saul,<br />
como o teu servo t<strong>em</strong> ouvido? Ah! Senhor, <strong>Deus</strong> <strong>de</strong> Israel, faze-o<br />
saber ao teu servo. E disse o Senhor: Descerá. Disse mais Davi:<br />
Entregar-me-iam os cidadãos <strong>de</strong> Queila, a mim e aos meus homens,<br />
nas mãos <strong>de</strong> Saul? E disse o Senhor: Entregariam (1 Sm 23.10-12).<br />
<strong>Deus</strong> revela o necessário àqueles que o buscam, mas espera que os<br />
tais ajam à luz <strong>de</strong>ssa revelação. Baseado na informação conferida por<br />
<strong>Deus</strong>, Davi traçou um curso próprio <strong>de</strong> ação. Ele não se tomou negligente<br />
<strong>em</strong> suas orações — conforme as pessoas geralmente faz<strong>em</strong> — e n<strong>em</strong><br />
hesitou <strong>em</strong> tomar o curso <strong>de</strong> ação recomendado pela revelação <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>.<br />
Em outra ocasião, “consultou Davi ao Senhor, dizendo: Perseguirei<br />
eu a esta tropa? Alcançá-la-ei? E o Senhor lhe disse: Persegue-1<br />
a, porque, <strong>de</strong>certo, a alcançarás e tudo libertarás” (1 Sm 30.8).<br />
A maneira como Davi se aproximava <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> era por meio <strong>de</strong><br />
Abiatar, um sacerdote que, por sua vez, <strong>em</strong>pregava o Urim e o<br />
Tumim <strong>de</strong>terminados por <strong>Deus</strong> para averiguar a vonta<strong>de</strong> do Senhor.<br />
Atualmente não precisamos <strong>de</strong> sacerdotes intermediários, além <strong>de</strong><br />
Cristo, e n<strong>em</strong> <strong>de</strong> qualquer artifício misterioso, pois dispomos do<br />
Espírito Santo para transmitir aos nossos corações a vonta<strong>de</strong> divina.<br />
A promoção <strong>de</strong> soldado a rei não alterou sua prática <strong>de</strong> oração: “E<br />
suce<strong>de</strong>u, <strong>de</strong>pois disso, que Davi consultou ao Senhor, dizendo: Subirei<br />
a alguma das cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Judá? E disse-lhe o Senhor: Sobe. E disse Davi:<br />
Para on<strong>de</strong> subirei? E disse: Para Hebrom” (2 Sm 2.1). Enobrece a<br />
qualquer crente ter uma vida <strong>de</strong> oração tão b<strong>em</strong> estabelecida que não<br />
se perturba diante das vicissitu<strong>de</strong>s da vida. Porém, quando conquistam<br />
uma posição exaltada, alguns ten<strong>de</strong>m a diminuir a própria prática que<br />
os fez ascen<strong>de</strong>r àquela posição. Mas não Davi. Suas condições não<br />
afetavam o zelo com que se <strong>de</strong>dicava à oração; intensificavam-no até.<br />
A sensibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Davi quanto à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> direção divina<br />
era ex<strong>em</strong>plar. Ele não tinha dúvidas sobre <strong>Deus</strong> ter or<strong>de</strong>nado a<br />
<strong>de</strong>struição dos filisteus. No entanto, o t<strong>em</strong>po <strong>de</strong>ssa <strong>de</strong>struição e os<br />
meios a ser<strong>em</strong> <strong>em</strong>pregados s<strong>em</strong>pre foram <strong>de</strong>ixados <strong>em</strong> aberto. Por<br />
92