Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
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Teologia Bíblica da Oração Disse mais Samuel: Congregai todo o Israel em Mispa, e orarei por vós ao Senhor... jejuaram aquele dia, e disseram ali: Pecamos contra o Senhor. E julgava Samuel os filhos de Israel em Mispa. Pelo que disseram os filhos de Israel a Samuel: Não cesses de clamar ao Senhor, nosso Deus, por nós, para que nos livre da mão dos filisteus. Então, tomou Samuel um cordeiro que ainda mamava e sacrificou-o inteiro em holocausto ao Senhor; e clamou Samuel ao Senhor por Israel, e o Senhor lhe deu ouvidos (1 Sm 7.5,6,8,9). Israel se afastara do Senhor, dirigindo sua lealdade a deuses estranhos. Os filisteus estavam prevalecendo. Não podiam obter ajuda de Deus até que seu caminho fosse corrigido. Sob a liderança de Samuel eles deram três passos: 1) jejuaram (1 Sm 7.6), 2) confessaram (1 Sm 7.6) e 3) reconheceram a necessidade de uma intervenção divina (1 Sm 7.8). A oração produz resultados muito maiores quando aqueles que oram, antes de tudo, buscam e agem de acordo com a clara e revelada vontade de Deus. A descrição da oração de Samuel é digna de nota: “Clamou Samuel ao Senhor por Israel, e o Senhor lhe deu ouvidos” (1 Sm 7.9). Para ser eficaz, a oração não precisa ser extensa ou complicada. O que Deus espera ouvir de seus filhos é uma declaração ampla de dependência. E, quando Deus a ouve, Ele age logo (cf. 1 Sm 7.10-14). Uma postura piedosa, entretanto, não garante isenção do desapontamento, e nem sempre assegura uma completa lealdade dos outros'aos preceitos divinamente instituídos. O fato de que os filhos de Samuel “não andaram pelos caminhos dele”, mas antes “se inclinaram à avareza, e tomaram presentes, e perverteram o juízo” (1 Sm 8.3), sem dúvida foi um grande desapontamento pessoal para Samuel. Some a isso o pedido dos anciãos de Israel para serem governados por um rei (cf. 1 Sm 8.5) e você começará a sentir a dor que se abateu sobre Samuel. Não obstante, ele continuou conduzindo os negócios do Senhor: “Porém essa palavra pareceu mal aos olhos de Samuel, quando disseram: Dá-nos um rei, para que nos julgue. E Samuel orou ao Senhor” (1 Sm 8.6). “Foi como se o profeta tivesse agido como um mediador entre o povo e Deus, quanto ao assunto em questão; e não deixou de exercer seu ministério com a mais elevada integridade, tão fielmente quanto injuriosa era a questão diante dele mesmo. Nem por isso deixaria de agir como sempre o fizera em circunstâncias mais agradáveis” ( The Pulpit Commentary, vol. 4 - “1 Samuel”, R. Payne Smith, p. 143). A resposta divina recebida por Samuel foi tão consoladora quanto desconcertante: “Pois [o povo] não te tem rejeitado a ti; antes, a mim me tem rejeitado” (1 Sm 8.7). Eles tinham preferido o domínio de um potentado visível e terreno, em lugar do invisível e onipotente Jeová. 86
O Período de Josué ao Rei Saul Queriam a todo custo a monarquia com todos os seus males e consequências, em lugar da teocracia, com sua gloriosa provisão e promessa. Em quantos negócios temerários não se mete o povo quando segue os conselhos de seu próprio coração, em lugar de buscar a direção daquEle que pode satisfazer efetivamente as suas necessidades e desejos! Israel aprenderia, mediante uma amarga experiência, quanto custa rejeitar a Deus: Então, invocou Samuel ao Senhor, e o Senhor deu trovões e chuva naquele dia; pelo que todo o povo temeu em grande maneira ao Senhor e a Samuel. E todo o povo disse a Samuel: Roga pelos teus servos ao Senhor teu Deus, para que não venhamos a morrer; porque a todos os nossos pecados temos acrescentado este mal, de pedirmos para nós um rei (1 Sm 12.18,19). Uma pessoa diferente de Samuel poderia tê-los deixado naufragar em seus próprios esquemas, abandonando-os às consequências indesejáveis de suas próprias decisões. Mas Samuel buscou antes encorajar e consolar o povo errante, apesar da escolha insensata que haviam feito. E não se mostrou tão melindrado que deixasse de lhes prometer sua contínua oração e liderança: “E, quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor deixando de orar por vós; antes, vos ensinarei o caminho bom e direito” (1 Sm 12.23). Samuel percebeu que estaria pecando contra o Senhor se deixasse de orar pelo povo. Mas, até onde importa se oramos ou não? Tanto quanto negligenciar a oração significa pecar contra o Deus Todo-poderoso. A preocupação de Samuel pelo povo de Israel ficou registrada em linhas carregadas de emoção que provavelmente descrevem, uma ou outra vez, o sentimento de todo verdadeiro líder espiritual que considera a congregação do Senhor como a própria menina dos olhos: E por ela que me rolam as lágrimas; E por sua causa não cesso de clamar. Dou-me em cuidados e labutas várias, Até q u e essa luta p ossa enfim acabar. (Lockyer, All the Prayers, p. 64) Tristeza e desapontamento pelo fracasso dos servos de Deus que ocupam posições elevadas não é algo raro para uma pessoa piedosa: “Arrependo-me de haver posto a Saul como rei; porquanto deixou de me seguir e não executou as minhas palavras. Então, Samuel se contristou e toda a noite clamou ao Senhor” (1 Sm 15.11). 87
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O Período <strong>de</strong> Josué ao Rei Saul<br />
Queriam a todo custo a monarquia com todos os seus males e consequências,<br />
<strong>em</strong> lugar da teocracia, com sua gloriosa provisão e promessa.<br />
Em quantos negócios t<strong>em</strong>erários não se mete o povo quando<br />
segue os conselhos <strong>de</strong> seu próprio coração, <strong>em</strong> lugar <strong>de</strong> buscar a<br />
direção daquEle que po<strong>de</strong> satisfazer efetivamente as suas necessida<strong>de</strong>s<br />
e <strong>de</strong>sejos! Israel apren<strong>de</strong>ria, mediante uma amarga experiência,<br />
quanto custa rejeitar a <strong>Deus</strong>:<br />
Então, invocou Samuel ao Senhor, e o Senhor <strong>de</strong>u trovões e chuva<br />
naquele dia; pelo que todo o povo t<strong>em</strong>eu <strong>em</strong> gran<strong>de</strong> maneira ao<br />
Senhor e a Samuel. E todo o povo disse a Samuel: Roga pelos teus<br />
servos ao Senhor teu <strong>Deus</strong>, para que não venhamos a morrer;<br />
porque a todos os nossos pecados t<strong>em</strong>os acrescentado este mal,<br />
<strong>de</strong> pedirmos para nós um rei (1 Sm 12.18,19).<br />
Uma pessoa diferente <strong>de</strong> Samuel po<strong>de</strong>ria tê-los <strong>de</strong>ixado naufragar<br />
<strong>em</strong> seus próprios esqu<strong>em</strong>as, abandonando-os às consequências<br />
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antes encorajar e consolar o povo errante, apesar da escolha<br />
insensata que haviam feito. E não se mostrou tão melindrado que<br />
<strong>de</strong>ixasse <strong>de</strong> lhes prometer sua contínua oração e li<strong>de</strong>rança: “E,<br />
quanto a mim, longe <strong>de</strong> mim que eu peque contra o Senhor<br />
<strong>de</strong>ixando <strong>de</strong> orar por vós; antes, vos ensinarei o caminho bom e<br />
direito” (1 Sm 12.23).<br />
Samuel percebeu que estaria pecando contra o Senhor se<br />
<strong>de</strong>ixasse <strong>de</strong> orar pelo povo. Mas, até on<strong>de</strong> importa se oramos ou<br />
não? Tanto quanto negligenciar a oração significa pecar contra o<br />
<strong>Deus</strong> Todo-po<strong>de</strong>roso. A preocupação <strong>de</strong> Samuel pelo povo <strong>de</strong><br />
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como a própria menina dos olhos:<br />
E por ela que me rolam as lágrimas;<br />
E por sua causa não cesso <strong>de</strong> clamar.<br />
Dou-me <strong>em</strong> cuidados e labutas várias,<br />
Até q u e essa luta p ossa enfim acabar.<br />
(Lockyer, All the Prayers, p. 64)<br />
Tristeza e <strong>de</strong>sapontamento pelo fracasso dos servos <strong>de</strong> <strong>Deus</strong><br />
que ocupam posições elevadas não é algo raro para uma pessoa<br />
piedosa: “Arrependo-me <strong>de</strong> haver posto a Saul como rei; porquanto<br />
<strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> me seguir e não executou as minhas palavras. Então,<br />
Samuel se contristou e toda a noite clamou ao Senhor” (1 Sm 15.11).<br />
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