Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
Teologia Bíblica da Oração Jefté fez um voto ao Senhor: “Se totalmente deres os filhos de Amom na minha mão, aquilo que, saindo da porta de minha casa, me sair ao encontro, voltando eu dos filhos de Amom em paz, isso será do Senhor, e o oferecerei em holocausto” (Jz 11.30,31). Não é inconsequente fazer uma promessa a Deus, mas nunca levianamente e sem que seja ponderada antes. O voto de Jefté, embora com a melhor das intenções e o propósito de honrar a Deus, falhou em considerar devidamente as possíveis eventualidades. Ele ficou chocado quando sua filha foi a primeira a sair porta afora. Há muito debate sobre como Jefté cumpriu o seu voto. Alguns acreditam que naqueles dias negros, Jefté realmente sacrificou sua filha. Entretanto, Leon Wood oferece argumentos bastante convincentes para mostrar que Jefté “ofereceu-a no sentido de devotá-la para o serviço contínuo do tabernáculo e para o celibato perpétuo” (Leon Wood, Distressing Days oftheJudges, Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1975, pp. 287-95). Manoá A preocupação natural de um pai cristão deve ser a nutrição espiritual e o desenvolvimento saudável de seus filhos e filhas. A oração de Manoá deveria ser imitada por todos os que pensam em ser pai. Então Manoá orou instantemente ao Senhor e disse: Ah! Senhor meu, rogo-te que o homem de Deus, que enviaste, ainda venha para nós outra vez e nos ensine o que devemos fazer ao menino que há de nascer. Então disse Manoá: Cumpram-se as tuas palavras; mas qual será o modo de viver e serviço do menino? (Jz 13.8,12) Essa oração foi explicitamente respondida (cf. Jz 13.13,14). Os pais que sinceramente desejam agradar a Deus e criar seus filhos para honrá- lo, são aconselhados a orar exatamente conforme Manoá orou: “E nos ensine o que devemos fazer ao menino que há de nascer” Qz 13-8); “Qual será o modo de viver e serviço do menino?” Qz 13.12) Sansão Por mais estranho que pareça, só há um relato bíblico de oração da parte deste juiz de Israel, antes daquela petição que fez no momento da sua morte. Depois de matar cerca de mil filisteus com a queixada de um jumento, um sedento e exausto Sansão clamou ao Senhor: “Pela mão do teu servo tu deste esta grande salvação; morrerei eu, pois, agora de sede e cairei na mão destes incircuncisos?” (Jz 15.18) Eis aí um homem cujo registro dos atos de heroísmo é tão surpreendente que até hoje seu nome é citado como um sinónimo de força sobre 80
O Período de Josué ao Rei Saul humana. Eis aí uma pessoa dotada de uma fé tão notável que conquistou um lugar no famoso capítulo da fé de Hebreus (11.32). No entanto, Sansão também foi alguém cuja vida pessoal desregrada lhe trouxe vergonha, cegueira e servidão. Perguntamos, boquiabertos: Por quê? Quem sabe seu silêncio na oração o teria levado à queda? Sansão sabia como ceder terreno ao Espírito de Deus. Sabia igualmente como exercer uma fé incomum. Mas não sabia como subjugar suas próprias paixões carnais, e fica claro que ele falhou em se valer do recurso disponível da oração. Pois, no fim, “ele não sabia que já o Senhor se tinha retirado dele” (Jz 16.20). Jesus conhecia as fraquezas da natureza humana quando disse aos seus discípulos: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26.41). Que todo crente em Deus preste atenção! Finalmente, suas últimas palavras foram dirigidas a Deus. Ele fracassara miseravelmente, mas não ignorava qual era de fato a fonte de suas forças. Então, Sansão clamou ao Senhor e disse: Senhor Jeová, peço-te que te lembres de mim e esforça-me agora, só esta vez, ó Deus, para que de uma vez me vingue dos filisteus, pelos meus dois olhos. E disse Sansão: Morra eu com os filisteus! (Jz 16.28,30) O castigo de Deus fora amargo, mas no fim resultou num fruto pacífico de justiça (cf. Hb 12.11). A terrível cegueira, o cativeiro, a servidão e a humilhação da prisão em Gaza pressionaram ao arrependimento o poderoso juiz de Israel, e a uma renovação de seu relacionamento com Deus — a quem fora separado desde o ventre da sua mãe. E, uma vez mais, ele ergueu-se a uma posição de utilidade. Agora, na sua morte, ele podia orar com eficácia e impor uma fragorosa derrota aos inimigos de Deus, maior ainda do que todas as outras que obtivera em vida. A oração continua sendo a chave para a renovação e a restauração, em todos os sentidos. Os Filhos de Israel Até agora, nossa atenção tem estado sobre orações individuais. Mas algumas orações coletivas de Israel ficaram registradas, e devemos notá-las. As passagens que citamos abaixo deveriam ser lidas contra o pano de fundo de Juizes 19 e 20, quando Israel buscava a orientação de Deus para combater a imoralidade tribal de Benjamim. E levantaram-se os filhos de Israel, e subiram a Betei, e perguntaram a Deus, e disseram: Quem dentre nós subirá primeiro a pelejar contra Benjamim? E disse o Senhor: Judá subirá primeiro. [Após terem sido derrotados pelos benjamitas, os israelitas torna- 81
- Page 27 and 28: Teologia Bíblica da Oração Pelo
- Page 29 and 30: PARTE 1: ORAÇÃO NO ANTIGO TESTAME
- Page 31 and 32: Teologia Bíblica da Oração Embor
- Page 33 and 34: Teologia Bíblica da Oração impos
- Page 35 and 36: Teologia Bíblica da Oração ident
- Page 37 and 38: Teologia Bíblica da Oração As in
- Page 39 and 40: Teologia Bíblica da Oração Eis q
- Page 41 and 42: Teologia Bíblica da Oração um ap
- Page 43 and 44: Teologia Bíblica da Oração fidel
- Page 45 and 46: Teologia Bíblica da Oração Como,
- Page 47 and 48: Teologia Bíblica da Oração circu
- Page 49 and 50: Capítulo Dois As Orações de Mois
- Page 51 and 52: As Orações de Moisés Deus então
- Page 53 and 54: ^4s Orações de Moisés Como é di
- Page 55 and 56: As Orações de Moisés e serviu de
- Page 57 and 58: As Orações de Moisés permaneceu
- Page 59 and 60: As Orações de Moisés A intensida
- Page 61 and 62: As Orações de Moisés E disse: Se
- Page 63 and 64: As Orações d e Moisés aflição.
- Page 65 and 66: As Orações de Moisés Nomeação
- Page 67 and 68: As Orações de Moisés exceto a de
- Page 69 and 70: ^4i' Orações de Moisés relação
- Page 71 and 72: Capítulo Três 0 Período de Josu
- Page 73 and 74: f O Período de Josué ao Rei Saul
- Page 75 and 76: O Período de Josué ao Rei Saul A
- Page 77: O Período de Josué ao Rei Saul ex
- Page 81 and 82: O Período de Josué ao Rei Saul An
- Page 83 and 84: O Período de Josué ao Rei Saul qu
- Page 85 and 86: O Período de Josué ao Rei Saul Qu
- Page 87 and 88: O Período de Josué ao Rei Saul Po
- Page 89 and 90: Capítulo Quatro As Orações de Da
- Page 91 and 92: ^4s Orações de Davi e de outros S
- Page 93 and 94: As Orações de Davi e de outros Sa
- Page 95 and 96: As Orações de Davi e de outros Sa
- Page 97 and 98: As Orações de Davi e de outros Sa
- Page 99 and 100: y4s Orações de Davi e de outros S
- Page 101 and 102: As Orações de Davi e de outros Sa
- Page 103 and 104: Capítulo Cinco As Orações de Sal
- Page 105 and 106: 1 As Orações de Salomão e dos L
- Page 107 and 108: As Orações de Salomão e áos Lí
- Page 109 and 110: As Orações de Salomão e dos Líd
- Page 111 and 112: y4s Orações de Salomão e dos Lí
- Page 113 and 114: As Orações de Salomão e dos Líd
- Page 115 and 116: As Orações de Salomão e dos Líd
- Page 117 and 118: As Orações de Salomão e dos Líd
- Page 119 and 120: As Orações de Salomão e dos Líd
- Page 121 and 122: As Orações de Salomão e dos Líd
- Page 123 and 124: As Orações de Salomão e dos Líd
- Page 125 and 126: As Orações de Salomão e dos Líd
- Page 127 and 128: ^4s Orações de Salomão e dos Lí
O Período <strong>de</strong> Josué ao Rei Saul<br />
humana. Eis aí uma pessoa dotada <strong>de</strong> uma fé tão notável que conquistou<br />
um lugar no famoso capítulo da fé <strong>de</strong> Hebreus (11.32). No entanto,<br />
Sansão também foi alguém cuja vida pessoal <strong>de</strong>sregrada lhe trouxe<br />
vergonha, cegueira e servidão. Perguntamos, boquiabertos: Por quê?<br />
Qu<strong>em</strong> sabe seu silêncio na oração o teria levado à queda?<br />
Sansão sabia como ce<strong>de</strong>r terreno ao Espírito <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>. Sabia igualmente<br />
como exercer uma fé incomum. Mas não sabia como subjugar<br />
suas próprias paixões carnais, e fica claro que ele falhou <strong>em</strong> se valer do<br />
recurso disponível da oração. Pois, no fim, “ele não sabia que já o Senhor<br />
se tinha retirado <strong>de</strong>le” (Jz 16.20). Jesus conhecia as fraquezas da natureza<br />
humana quando disse aos seus discípulos: “Vigiai e orai, para que não<br />
entreis <strong>em</strong> tentação; na verda<strong>de</strong>, o espírito está pronto, mas a carne é<br />
fraca” (Mt 26.41). Que todo crente <strong>em</strong> <strong>Deus</strong> preste atenção!<br />
Finalmente, suas últimas palavras foram dirigidas a <strong>Deus</strong>. Ele fracassara<br />
miseravelmente, mas não ignorava qual era <strong>de</strong> fato a fonte <strong>de</strong><br />
suas forças.<br />
Então, Sansão clamou ao Senhor e disse: Senhor Jeová, peço-te<br />
que te l<strong>em</strong>bres <strong>de</strong> mim e esforça-me agora, só esta vez, ó <strong>Deus</strong>,<br />
para que <strong>de</strong> uma vez me vingue dos filisteus, pelos meus dois<br />
olhos. E disse Sansão: Morra eu com os filisteus! (Jz 16.28,30)<br />
O castigo <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> fora amargo, mas no fim resultou num fruto<br />
pacífico <strong>de</strong> justiça (cf. Hb 12.11). A terrível cegueira, o cativeiro, a<br />
servidão e a humilhação da prisão <strong>em</strong> Gaza pressionaram ao arrependimento<br />
o po<strong>de</strong>roso juiz <strong>de</strong> Israel, e a uma renovação <strong>de</strong> seu<br />
relacionamento com <strong>Deus</strong> — a qu<strong>em</strong> fora separado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o ventre<br />
da sua mãe. E, uma vez mais, ele ergueu-se a uma posição <strong>de</strong><br />
utilida<strong>de</strong>. Agora, na sua morte, ele podia orar com eficácia e impor<br />
uma fragorosa <strong>de</strong>rrota aos inimigos <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, maior ainda do que<br />
todas as outras que obtivera <strong>em</strong> vida. A oração continua sendo a<br />
chave para a renovação e a restauração, <strong>em</strong> todos os sentidos.<br />
Os Filhos <strong>de</strong> Israel<br />
Até agora, nossa atenção t<strong>em</strong> estado sobre orações individuais.<br />
Mas algumas orações coletivas <strong>de</strong> Israel ficaram registradas, e <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os<br />
notá-las. As passagens que citamos abaixo <strong>de</strong>veriam ser lidas<br />
contra o pano <strong>de</strong> fundo <strong>de</strong> Juizes 19 e 20, quando Israel buscava a<br />
orientação <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> para combater a imoralida<strong>de</strong> tribal <strong>de</strong> Benjamim.<br />
E levantaram-se os filhos <strong>de</strong> Israel, e subiram a Betei, e perguntaram<br />
a <strong>Deus</strong>, e disseram: Qu<strong>em</strong> <strong>de</strong>ntre nós subirá primeiro a<br />
pelejar contra Benjamim? E disse o Senhor: Judá subirá primeiro.<br />
[Após ter<strong>em</strong> sido <strong>de</strong>rrotados pelos benjamitas, os israelitas torna-<br />
81