Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
Teologia Bíblica da Oração Então, falou Moisés ao Senhor, dizendo: Ó Senhor, Deus dos espíritos de toda a carne, ponha um homem sobre esta congregação, que saia diante deles, e que os faça sair, e que os faça entrar; para que a congregação do Senhor não seja como ovelhas que não têm pastor (Nm 27.15-17). O próprio homem que tinha sido posto sobre a congregação, por Deus, reconheceu que somente Deus poderia prover a liderança necessária. Quanta humildade! Que total consciência da singular habilidade de Deus! Moisés poderia ter requerido que seu sucessor fosse selecionado por ele, talvez seu próprio filho. Em lugar disso, seu apelo foi: “Que o Senhor, o Deus dos espíritos”, faça a escolha! Somente Deus conhece o espírito dentro das pessoas; assim sendo, sua escolha é sempre a melhor. Temos nisso uma valiosa lição quanto à seleção da liderança espiritual, Quem não contempla o íntimo, tende a escolher com base em coisas como aparência, educação, habilidade ou carisma; mas Deus escolhe com base em coisas superiores: Ele vê o coração. O exemplo de dependência a Deus, deixado por Moisés, serve de excelente padrão no que diz respeito à seleção de pastores e líderes para uma comunidade de crentes. Moisés foi realmente um gigante no “quem é quem” de Deus sobre pessoas que oram. Mas ele também tomou-se o agente de Deus para revelar, em termos que a humanidade pudesse compreender, o meio de se chegar à presença divina. A oração, mesmo em sua mais elevada manifestação, tem um caráter finito e circunstancial, pois os que entram por ela na presença de Deus — santo e infinito — nada mais são que pecadores. A questão que se nos levanta é a seguinte: Como ocorre essa conexão aparentemente impossível e paradoxal entre o pecaminoso e o santo? Nem pelo mais engenhoso esquema alguém poderia aplacar ou escapar do julgamento de um Deus santo. Nenhuma de nossas “folhas de figueira” poderia resistir ao “fogo consumidor”. Ninguém é digno de aproximar-se dEle. Então, como poderemos nós, que por natureza temos a tendência de nos afastar de Deus, virmos a nos aproximar dEle? Esse caminho foi mostrado a Moisés. Instruído por Deus, ele recebeu algo como um mapa de estrada, uma cópia do plano, um padrão, explicando o caminho até à presença do Santo: “Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que, no monte, se te mostrou” (Hb 8.5). O Tabernáculo no deserto atendia ao desígnio de Deus, mostrando, passo a passo, o caminho para o Santo dos Santos, onde a presença gloriosa de Deus se manifestava. Ele era armado no meio do acampamento da congregação de Israel. Cada tribo tinha sua localização previamente marcada nos lados leste, sul, oeste e norte (cf. Nm 2.1-31), 68
As Orações de Moisés exceto a de Levi. Os levitas, que exerciam uma função sagrada, eram dispostos ao redor do Tabernáculo, isolando-o das demais tribos: “Mas os levitas assentarão as suas tendas ao redor do tabernáculo do Testemunho, para que não haja indignação sobre a congregação dos filhos de Israel; pelo que os levitas terão o cuidado da guarda do tabernáculo do Testemunho” (Nm 1.53). A leste do Tabernáculo, acampavam-se Moisés e Arão, com seus filhos: “E os que assentarão as suas tendas diante do tabernáculo, ao oriente, diante da tenda da congregação, para a banda do nascente, serão Moisés e Arão, com seus filhos, tendo o cuidado da guarda do santuário, para guarda dos filhos de Israel; e o estranho que se chegar morrerá” (Nm 3.38). No meio do acampamento havia o Tabernáculo e, no coração do Tabernáculo, o Santo dos Santos, onde habitava a presença de Deus. Todavia, embora Deus estivesse no centro de tudo, um israelita comum não podia aproximar-se dEle diretamente; o acesso à presença de Deus só era possível por meio de um intermediário e de um sacrifício de sangue. Esse acesso, para qualquer israelita, exigia a presença de três elementos humanos: a congregação, o sacerdócio em geral e o sumo sacerdote. Membros individuais da congregação traziam animais à porta do Tabernáculo, no lado oriental, evidenciando seu desejo de adorar a Deus, que estava no meio deles, bem como reconhecendo sua própria condição de pecado e a dependência aos sacrifícios de sangue como expiação. Os sacerdotes levíticos estavam encarregados de oferecer “dons e sacrifícios” (cf. Hb 9-9), incluindo tanto os sacrifícios diários como os voluntários, e também o serviço no Tabernáculo. Mas somente o sumo sacerdote podia fazer a expiação definitiva e comparecer na presença de Deus, e isso somente uma vez por ano. (O diagrama provê uma compreensão básica do Tabernáculo, sua posição, e o caminho para Deus, passo a passo.) 1. As tendas dos israelitas em geral estavam ao redor do tabernáculo, mas conservavam certa distância: “Os filhos de Israel assentarão as suas tendas, cada um debaixo da sua bandeira, segundo as insígnias da casa de seus pais; ao redor, defronte da tenda da congregação, assentarão as suas tendas” (Nm 2.2). A expressão “defronte”, usada por Almeida, em algumas traduções está registrada como “à distância”. Isso, no mínimo, implica numa certa separação entre a congregação e seu Deus. Por causa de seu estado pecaminoso, o povo não podia chegar mais perto que a entrada do átrio, a menos que estivesse trazendo algum sacrifício. Só neste caso, tanto homens quanto mulheres podiam chegar à entrada do Tabernáculo. Violar essa regra era provocar Deus à ira. 2. A entrada para o Tabernáculo era reservada aos sacerdotes levíticos, incluindo o sum o sacerdote. Assim que entravam no átrio, 69
- Page 15 and 16: Teologia Bíblica da Oração padr
- Page 17 and 18: Teologia Bíblica da Oração plata
- Page 19 and 20: Teologia Bíblica da Oração queru
- Page 21 and 22: Teologia Bíblica da Oração Isso
- Page 23 and 24: Teologia Bíblica da Oração Medit
- Page 25 and 26: Teologia Bíblica da Oração inter
- Page 27 and 28: Teologia Bíblica da Oração Pelo
- Page 29 and 30: PARTE 1: ORAÇÃO NO ANTIGO TESTAME
- Page 31 and 32: Teologia Bíblica da Oração Embor
- Page 33 and 34: Teologia Bíblica da Oração impos
- Page 35 and 36: Teologia Bíblica da Oração ident
- Page 37 and 38: Teologia Bíblica da Oração As in
- Page 39 and 40: Teologia Bíblica da Oração Eis q
- Page 41 and 42: Teologia Bíblica da Oração um ap
- Page 43 and 44: Teologia Bíblica da Oração fidel
- Page 45 and 46: Teologia Bíblica da Oração Como,
- Page 47 and 48: Teologia Bíblica da Oração circu
- Page 49 and 50: Capítulo Dois As Orações de Mois
- Page 51 and 52: As Orações de Moisés Deus então
- Page 53 and 54: ^4s Orações de Moisés Como é di
- Page 55 and 56: As Orações de Moisés e serviu de
- Page 57 and 58: As Orações de Moisés permaneceu
- Page 59 and 60: As Orações de Moisés A intensida
- Page 61 and 62: As Orações de Moisés E disse: Se
- Page 63 and 64: As Orações d e Moisés aflição.
- Page 65: As Orações de Moisés Nomeação
- Page 69 and 70: ^4i' Orações de Moisés relação
- Page 71 and 72: Capítulo Três 0 Período de Josu
- Page 73 and 74: f O Período de Josué ao Rei Saul
- Page 75 and 76: O Período de Josué ao Rei Saul A
- Page 77 and 78: O Período de Josué ao Rei Saul ex
- Page 79 and 80: O Período de Josué ao Rei Saul hu
- Page 81 and 82: O Período de Josué ao Rei Saul An
- Page 83 and 84: O Período de Josué ao Rei Saul qu
- Page 85 and 86: O Período de Josué ao Rei Saul Qu
- Page 87 and 88: O Período de Josué ao Rei Saul Po
- Page 89 and 90: Capítulo Quatro As Orações de Da
- Page 91 and 92: ^4s Orações de Davi e de outros S
- Page 93 and 94: As Orações de Davi e de outros Sa
- Page 95 and 96: As Orações de Davi e de outros Sa
- Page 97 and 98: As Orações de Davi e de outros Sa
- Page 99 and 100: y4s Orações de Davi e de outros S
- Page 101 and 102: As Orações de Davi e de outros Sa
- Page 103 and 104: Capítulo Cinco As Orações de Sal
- Page 105 and 106: 1 As Orações de Salomão e dos L
- Page 107 and 108: As Orações de Salomão e áos Lí
- Page 109 and 110: As Orações de Salomão e dos Líd
- Page 111 and 112: y4s Orações de Salomão e dos Lí
- Page 113 and 114: As Orações de Salomão e dos Líd
- Page 115 and 116: As Orações de Salomão e dos Líd
As Orações <strong>de</strong> Moisés<br />
exceto a <strong>de</strong> Levi. Os levitas, que exerciam uma função sagrada, eram<br />
dispostos ao redor do Tabernáculo, isolando-o das <strong>de</strong>mais tribos: “Mas<br />
os levitas assentarão as suas tendas ao redor do tabernáculo do<br />
Test<strong>em</strong>unho, para que não haja indignação sobre a congregação dos<br />
filhos <strong>de</strong> Israel; pelo que os levitas terão o cuidado da guarda do<br />
tabernáculo do Test<strong>em</strong>unho” (Nm 1.53).<br />
A leste do Tabernáculo, acampavam-se Moisés e Arão, com seus<br />
filhos: “E os que assentarão as suas tendas diante do tabernáculo, ao<br />
oriente, diante da tenda da congregação, para a banda do nascente,<br />
serão Moisés e Arão, com seus filhos, tendo o cuidado da guarda do<br />
santuário, para guarda dos filhos <strong>de</strong> Israel; e o estranho que se chegar<br />
morrerá” (Nm 3.38).<br />
No meio do acampamento havia o Tabernáculo e, no coração do<br />
Tabernáculo, o Santo dos Santos, on<strong>de</strong> habitava a presença <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>.<br />
Todavia, <strong>em</strong>bora <strong>Deus</strong> estivesse no centro <strong>de</strong> tudo, um israelita<br />
comum não podia aproximar-se dEle diretamente; o acesso à presença<br />
<strong>de</strong> <strong>Deus</strong> só era possível por meio <strong>de</strong> um intermediário e <strong>de</strong> um<br />
sacrifício <strong>de</strong> sangue. Esse acesso, para qualquer israelita, exigia a<br />
presença <strong>de</strong> três el<strong>em</strong>entos humanos: a congregação, o sacerdócio<br />
<strong>em</strong> geral e o sumo sacerdote. M<strong>em</strong>bros individuais da congregação<br />
traziam animais à porta do Tabernáculo, no lado oriental, evi<strong>de</strong>nciando<br />
seu <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> adorar a <strong>Deus</strong>, que estava no meio <strong>de</strong>les, b<strong>em</strong> como<br />
reconhecendo sua própria condição <strong>de</strong> pecado e a <strong>de</strong>pendência aos<br />
sacrifícios <strong>de</strong> sangue como expiação. Os sacerdotes levíticos estavam<br />
encarregados <strong>de</strong> oferecer “dons e sacrifícios” (cf. Hb 9-9), incluindo<br />
tanto os sacrifícios diários como os voluntários, e também o serviço<br />
no Tabernáculo. Mas somente o sumo sacerdote podia fazer a expiação<br />
<strong>de</strong>finitiva e comparecer na presença <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, e isso somente uma<br />
vez por ano. (O diagrama provê uma compreensão básica do Tabernáculo,<br />
sua posição, e o caminho para <strong>Deus</strong>, passo a passo.)<br />
1. As tendas dos israelitas <strong>em</strong> geral estavam ao redor do tabernáculo,<br />
mas conservavam certa distância: “Os filhos <strong>de</strong> Israel assentarão as suas<br />
tendas, cada um <strong>de</strong>baixo da sua ban<strong>de</strong>ira, segundo as insígnias da casa<br />
<strong>de</strong> seus pais; ao redor, <strong>de</strong>fronte da tenda da congregação, assentarão as<br />
suas tendas” (Nm 2.2). A expressão “<strong>de</strong>fronte”, usada por Almeida, <strong>em</strong><br />
algumas traduções está registrada como “à distância”. Isso, no mínimo,<br />
implica numa certa separação entre a congregação e seu <strong>Deus</strong>. Por<br />
causa <strong>de</strong> seu estado pecaminoso, o povo não podia chegar mais perto<br />
que a entrada do átrio, a menos que estivesse trazendo algum sacrifício.<br />
Só neste caso, tanto homens quanto mulheres podiam chegar à entrada<br />
do Tabernáculo. Violar essa regra era provocar <strong>Deus</strong> à ira.<br />
2. A entrada para o Tabernáculo era reservada aos sacerdotes<br />
levíticos, incluindo o sum o sacerdote. Assim que entravam no átrio,<br />
69