08.05.2013 Views

Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Teologia Bíblica da Oração<br />

nomeação <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> sobre os lí<strong>de</strong>res espirituais por Ele <strong>em</strong>possados e<br />

con<strong>de</strong>nando os que tentaram usurpar a autorida<strong>de</strong> divinamente constituída<br />

(cf. Nm 16.31-35).<br />

Quão inconstantes po<strong>de</strong>m ser as pessoas! Embora o juízo divino<br />

tivesse <strong>de</strong>vorado literalmente os rebel<strong>de</strong>s, no dia seguinte “toda a<br />

congregação dos filhos <strong>de</strong> Israel murmurou contra Moisés e contra<br />

Arão, dizendo: Vós matastes o povo do Senhor” (Nm 16.41). Certamente<br />

a ira <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> ar<strong>de</strong> contra esse tipo <strong>de</strong> precipitação da língua. Paulo<br />

<strong>de</strong>screve tais pessoas, frívolas e inconsequentes, como aquelas que,<br />

<strong>em</strong>bora “conhecendo a justiça <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> (que são dignos <strong>de</strong> morte os<br />

que tais coisas praticam), não somente as faz<strong>em</strong>, mas também consent<strong>em</strong><br />

aos que as faz<strong>em</strong>” (Rm 1.32). Test<strong>em</strong>unhar o julgamento divino<br />

contra os rebel<strong>de</strong>s era uma coisa; <strong>de</strong>fendê-los era algo inteiramente<br />

diferente. A atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong>les invariavelmente levava <strong>Deus</strong> a <strong>de</strong>struí-los (cf.<br />

Nm 16.45).<br />

Mas Arão e Moisés eram homens <strong>de</strong> oração e intercessão<br />

constantes; e, uma vez mais, “se prostraram sobre os seus rostos”<br />

(Nm 16.45). A persistência <strong>de</strong>les é um ex<strong>em</strong>plo para todos os<br />

lí<strong>de</strong>res, no que se refere às coisas espirituais. Atento à necessida<strong>de</strong><br />

do povo, Moisés disse a Arão: “Toma o teu incensário, e põe nele<br />

fogo do altar, e <strong>de</strong>ita incenso sobre ele, e vai <strong>de</strong>pressa à congregação,<br />

e faze expiação por eles...” (Nm 16.46) E Arão “estava <strong>em</strong> pé<br />

entre os mortos e os vivos; e cessou a praga” (Nm 16.48).<br />

Em outra ocasião, o povo (constituído na sua quase totalida<strong>de</strong> por<br />

uma nova geração <strong>de</strong> israelitas) suportou a praga das serpentes venenosas<br />

por causa <strong>de</strong> seus queixumes. “Pelo que o povo veio a Moisés e<br />

disse: Hav<strong>em</strong>os pecado, porquanto t<strong>em</strong>os falado contra o Senhor e<br />

contra ti; ora ao Senhor que tire <strong>de</strong> nós estas serpentes. Então Moisés<br />

orou pelo povo” (Nm 21.7). O apelo angustiado do povo é digno <strong>de</strong><br />

nota. Este é o único inci<strong>de</strong>nte registrado no qual o povo pediu<br />

diretamente que Moisés interce<strong>de</strong>sse — antes eles pediam que Moisés<br />

fizesse alguma coisa, mas não a especificavam. Agora, <strong>em</strong> face duma<br />

<strong>em</strong>ergência das mais angustiantes, eles expressam completa confiança<br />

na intercessão <strong>de</strong> Moisés. A presença <strong>de</strong>ssa confiança era fruto <strong>de</strong> uma<br />

reiterada experiência — não surgiu por acaso.<br />

Mas a oração <strong>de</strong> Moisés não foi respondida como o povo supunha<br />

que fosse. Eles queriam a r<strong>em</strong>oção das serpentes. Mas <strong>Deus</strong> queria que<br />

aqueles que foss<strong>em</strong> picados pelas serpentes participass<strong>em</strong> na obtenção<br />

da resposta. “E disse o Senhor a Moisés: Faze uma serpente ar<strong>de</strong>nte<br />

e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo mordido que olhar<br />

para ela” (Nm 21.8). A oração terá pouco valor se não estiver acompanhada<br />

<strong>de</strong> fé, e a fé não está presente on<strong>de</strong> as obras estão ausentes (cf.<br />

Tg 2.14-18).<br />

66

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!