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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Teologia Bíblica da Oração<br />

hoje vistes, nunca mais vereis para s<strong>em</strong>pre. O Senhor pelejará por<br />

vós, e vos calareis. Então, disse o Senhor a Moisés: Por que clamas<br />

a mim? Dize aos filhos <strong>de</strong> Israel que march<strong>em</strong> (Êx 14.13-15).<br />

Avançando contra Israel, pela retaguarda, vinha o enraivecido<br />

Faraó com seu exército b<strong>em</strong>equipado; e, na frente do povo hebreu,<br />

o formidável mar Vermelho cobria o horizonte. A cargo <strong>de</strong> Moisés<br />

estava uma gran<strong>de</strong> e <strong>de</strong>sesperada multidão. Conforme se habituara<br />

a fazer, Moisés clamou ao Senhor e, como era comum, ele obteve<br />

resposta: “Não é hora <strong>de</strong> orar, Moisés, é hora <strong>de</strong> agir! Dá or<strong>de</strong>m aos<br />

filhos <strong>de</strong> Israel para avançar<strong>em</strong>”.<br />

Antes, Moisés or<strong>de</strong>nara: “Estai quietos [permanecei <strong>em</strong> paz]”.<br />

Esta é a or<strong>de</strong>m até se obter uma direção específica <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>. Mas,<br />

<strong>de</strong>pois, a or<strong>de</strong>m foi para que marchass<strong>em</strong>: “Pon<strong>de</strong>-vos <strong>em</strong> movimento”.<br />

Não confundamos, porém, as coisas. Há um perigo sutil na<br />

passivida<strong>de</strong>, e não quer<strong>em</strong>os incentivá-la. Não aprovamos a atitu<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> qu<strong>em</strong> diz: “Deixe <strong>Deus</strong> fazer tudo”. Ora, há realmente um t<strong>em</strong>po<br />

<strong>em</strong> que o crente precisa aquietar-se e <strong>de</strong>scansar <strong>em</strong> <strong>Deus</strong>. Mas, uma<br />

vez pronunciada a or<strong>de</strong>m divina para nos colocarmos <strong>em</strong> marcha,<br />

não po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> cumpri-la.<br />

Embora a or<strong>de</strong>m <strong>Deus</strong> tenha sido aparent<strong>em</strong>ente contrária, não se<br />

po<strong>de</strong> negar a <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> fé implícita na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Moisés, pois<br />

ele sabia que <strong>Deus</strong> daria um jeito. Não obstante os israelitas ter<strong>em</strong><br />

saído do Egito “armados” (Êx 13-18), <strong>Deus</strong> sabia que eles não estavam<br />

preparados para entrar numa guerra (cf. Êx 13-17). Visto ter<strong>em</strong> sido<br />

escravos no Egito, faltava-lhes um treinamento específico. Além disso,<br />

havia mulheres e crianças no meio <strong>de</strong>les. Um exército profissional os<br />

aniquilaria rapidamente. No entanto, Moisés havia posto sua confiança<br />

<strong>em</strong> <strong>Deus</strong>, o único que podia livrá-los. Moisés cria nisso, <strong>em</strong>bora <strong>Deus</strong><br />

não lhe tivesse ainda revelado como ocorreria o livramento (cf. Umberto<br />

Cassuto, A Commentary on th eB ook ofExodus, Jerusalém.- The Magnus<br />

Press, The Hebrew University, 1967, pp. 163,164).<br />

<strong>Deus</strong> geralmente opera por meio das pessoas, e não à parte<br />

<strong>de</strong>las. Ele conta conosco! Mas nossa tendência, quando oramos, é<br />

negligenciar nossa responsabilida<strong>de</strong>, esperando que <strong>de</strong> alguma<br />

forma misteriosa <strong>Deus</strong> faça aquilo que nos compete. Mas <strong>Deus</strong> não<br />

fará o que já nos or<strong>de</strong>nou que fizéss<strong>em</strong>os. Sob suas or<strong>de</strong>ns, compete-nos<br />

<strong>em</strong>preen<strong>de</strong>r a marcha.<br />

Respostas claras e contun<strong>de</strong>ntes geram e estimulam a fé tanto<br />

nos que observam como nos que oram: “E viu Israel a gran<strong>de</strong> mão<br />

que o Senhor mostrara aos egípcios; e t<strong>em</strong>eu o povo ao Senhor e<br />

creu no Senhor e <strong>em</strong> Moisés, seu servo” (Êx 14.31). Moisés fez mais<br />

do que rogar ou interce<strong>de</strong>r. Ele reconheceu a intervenção <strong>de</strong> <strong>Deus</strong><br />

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