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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Teologia Bíblica da Oração<br />

Como, pois, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os nos aproximar, nas horas mais escuras da<br />

vida e nos testes mais severos? Que fazer quando nos mostramos<br />

totalmente incapazes <strong>de</strong> encontrar uma resposta às adversida<strong>de</strong>s,<br />

quando toda esperança <strong>de</strong> recuperação foge <strong>de</strong> nós? Quando a morte<br />

parece ser a única via <strong>de</strong> escape? Tiago nos diz: “Sabendo que a prova<br />

da vossa fé produz a paciência. Tenha, porém, a paciência a sua obra<br />

perfeita, para que sejais perfeitos e completos, s<strong>em</strong> faltar <strong>em</strong> coisa<br />

alguma. E, se algum <strong>de</strong> vós t<strong>em</strong> falta <strong>de</strong> sabedoria, peça-a a <strong>Deus</strong>, que<br />

a todos dá liberalmente e não o lança <strong>em</strong> rosto; e ser-lhe-á dada” (Tg<br />

1.3-5).<br />

Os propósitos <strong>de</strong> <strong>Deus</strong><br />

Um livramento imediato po<strong>de</strong> não correspon<strong>de</strong>r à vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Deus</strong>; mas, sendo este o caso, <strong>Deus</strong> po<strong>de</strong> nos dar sabedoria para<br />

assimilar qual é a sua intenção e nos submetermos a ela. Circunstâncias<br />

difíceis levam as pessoas a fazer inquirições; e po<strong>de</strong>mos concluir,<br />

pelo menos <strong>em</strong> parte, que essa é uma das razões <strong>de</strong> tais<br />

circunstâncias. Se não for submetido uma condição <strong>de</strong> extr<strong>em</strong>a<br />

pressão, nenhum diamante <strong>de</strong> real valor e brilho po<strong>de</strong> ser formado.<br />

Que é o hom<strong>em</strong>, para que tanto o estimes, e ponhas sobre ele o<br />

teu coração, e cada manhã o visites, e cada momento o proves?<br />

Até quando me não <strong>de</strong>ixarás, n<strong>em</strong> me largarás, até que engula a<br />

minha saliva? Se pequei, que te farei, ó Guarda dos homens? Por<br />

que fizeste <strong>de</strong> mim um alvo para ti, para que a mim mesmo me<br />

seja pesado? E por que me não perdoas a minha transgressão, e<br />

não tiras a minha iniquida<strong>de</strong>? Pois agora me <strong>de</strong>itarei no pó, e <strong>de</strong><br />

madrugada me buscarás, e não estarei lá (Jó 7.17-21).<br />

Jó, nessa instância, procura inquirir <strong>Deus</strong> acerca da atenção por<br />

Ele dispensada aos meros seres humanos. Por que, afinal, <strong>de</strong>veria o<br />

<strong>Deus</strong> eterno preocupar-se com Jó? Por que, afinal, o <strong>Deus</strong> eterno<br />

iria se preocupar com criaturas tão insignificantes quanto nós? Os<br />

filósofos gregos epicureus afirmavam que <strong>Deus</strong> não prestava qualquer<br />

atenção a este mundo, ou sobre o que acontecia nele, mas<br />

antes habitava <strong>em</strong> segurança e tranquilida<strong>de</strong>, s<strong>em</strong> nada que o<br />

vexasse, perturbasse ou <strong>de</strong>sagradasse. Mas, percebendo que o<br />

oposto é que era a condição verda<strong>de</strong>ira, Jó queria saber por quê.<br />

“Por que, ó <strong>Deus</strong>, vigias tanto as pessoas? Por que dás tanta<br />

importância a um indivíduo como eu?” indagava ele.<br />

Po<strong>de</strong>mos nos flagrar fazendo a mesma oração <strong>em</strong> meio a provas<br />

e tribulações aparent<strong>em</strong>ente intermináveis. Mas, a <strong>de</strong>speito <strong>de</strong> nossas<br />

inquirições, <strong>Deus</strong> realmente se preocupa com o b<strong>em</strong> e o mal<br />

acerca <strong>de</strong> nós, às vezes tão inextricáveis que n<strong>em</strong> po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>cidir<br />

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