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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Teologia Bíblica da Oração<br />

As intercessões <strong>de</strong> Abraão, <strong>em</strong>bora não tenham impedido que a<br />

ira <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> caísse sobre aquelas cida<strong>de</strong>s extr<strong>em</strong>amente ímpias,<br />

serviram para livrar Ló e seus familiares: “E aconteceu que, <strong>de</strong>struindo<br />

<strong>Deus</strong> as cida<strong>de</strong>s da campina, <strong>Deus</strong> se l<strong>em</strong>brou <strong>de</strong> Abraão e tirou a Ló<br />

do meio da <strong>de</strong>struição, <strong>de</strong>rribando aquelas cida<strong>de</strong>s <strong>em</strong> que Ló<br />

habitara” (Gn 19-29). Para nós, a lição é a seguinte: toda intercessão<br />

significativa só po<strong>de</strong> se originar <strong>de</strong> um coração que esteja <strong>em</strong> perfeita<br />

intimida<strong>de</strong> com os sentimentos e propósitos do coração <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>.<br />

Quando Abraão não orou<br />

Embora Abraão tenha sido o paradigma <strong>de</strong> uma pessoa cheia <strong>de</strong> fé,<br />

ainda assim trazia a carga <strong>de</strong> sua própria humanida<strong>de</strong>. Não obstante ter<br />

sido elevado a gran<strong>de</strong>s alturas <strong>em</strong> seu relacionamento com <strong>Deus</strong>, ainda<br />

assim mostrou-se vulnerável ao fracasso, quando não orava. Mais <strong>de</strong><br />

uma vez Abraão falhou porque presumiu e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>u <strong>de</strong> seus próprios<br />

recursos. Com sua esposa, ele tentou cumprir a promessa <strong>de</strong> <strong>Deus</strong><br />

através <strong>de</strong> meios humanos: “E disse Sarai a Abrão: Eis que o Senhor me<br />

t<strong>em</strong> impedido <strong>de</strong> gerar; entra, pois, à minha serva, porventura, terei<br />

filhos <strong>de</strong>la. E ouviu Abrão a voz <strong>de</strong> Sarai” (Gn 16.2). O resultado <strong>de</strong>sse<br />

episódio não foi apenas o nascimento <strong>de</strong> um filho, Ismael, mas a<br />

instauração <strong>de</strong> uma linhag<strong>em</strong> que, com frequência, seria um espinho<br />

nas ilhargas <strong>de</strong> Israel (cf. G1 4.22-29).<br />

Novamente, <strong>em</strong> seu encontro com Abimeleque, rei <strong>de</strong> Gerar (Gn<br />

20), Abraão agiu <strong>de</strong> acordo com seu próprio conselho; pensou, mas<br />

não orou. T<strong>em</strong>endo por sua vida, ele resolveu dizer que Sara era sua<br />

irmã. Quando o logro se tornou conhecido, Abraão racionalizou suas<br />

ações. Tentou se explicar, mas nada justifica o agir à parte <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>-.<br />

“Porque eu dizia comigo: Certamente não há t<strong>em</strong>or <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> neste<br />

lugar, e eles me matarão por amor da minha mulher” (Gn 20.11).<br />

Por sua insensatez e fracasso, tão contrários ao caráter <strong>de</strong> um<br />

campeão da fé, Abraão criou uma perigosa circunstância para<br />

Abimeleque: “<strong>Deus</strong>, porém, veio a Abimeleque <strong>em</strong> sonhos <strong>de</strong> noite<br />

e disse-lhe: Eis que morto és por causa da mulher que tomaste;<br />

porque ela está casada com marido” (Gn 20.3)-<br />

Não po<strong>de</strong>mos sondar a mente <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> e n<strong>em</strong> compreen<strong>de</strong>r por<br />

que tratou tão duramente o rei que, s<strong>em</strong> querer, tornara-se vítima do<br />

logro <strong>de</strong> Abraão. Mas pelo menos <strong>de</strong>veríamos apren<strong>de</strong>r que a falta <strong>de</strong><br />

oração po<strong>de</strong> nos levar a uma escolha errada, introduzindo-nos num<br />

curso <strong>de</strong> ação que infligirá perdas e danos, não somente a nós, mas<br />

também a pessoas inocentes à nossa volta.<br />

Apesar <strong>de</strong> Abraão ter fracassado por sua própria negligência<br />

quanto à oração, ele não permitiu que o fracasso <strong>de</strong>sencorajasse<br />

outras orações. Pelo contrário, aproveitou-se da oportunida<strong>de</strong> para<br />

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