Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
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A pêndice Quatro empréstimos para conseguir a nova propriedade, porque já tínhamos tomado emprestado uma polpuda soma de dinheiro do banco e mensalmente estávamos levantando fundos para cobrir os custos adicionais com a construção. Num domingo pela manhã, expus de modo franco e honesto nossa necessidade à igreja. Expliquei que a propriedade estava disponível para venda e que tínhamos trinta dias para fechar o negócio. Caso contrário, alguma outra pessoa haveria de comprá-la. Mas precisávamos daquela propriedade se quiséssemos ter condições de crescer no futuro. Pedi que a congregação se munisse de um envelope de ofertas e que cada um indicasse o que acreditava que Deus o ajudaria a fazer dentro dos próximos trinta dias para cuidar da situação. Na segunda-feira, quando as ofertas e as promessas de ofertas foram contadas, nada menos de sessenta mil dólares haviam sido oferecidos ou pnometidos. Ainda nos faltavam cinquenta mil. Lembro-me bem de ter orado assim naquela manhã de segunda-feira: “Senhor, não sei mafe o. que fazer ou para onde me voltar, mas estou confiando que tu farás um milagre”. Tinha plena consciência de que nossa congregação havia fèito tudo quanto lhe era possível fazer, Aproximadamente às ciineo da tarde daquele mesmo dia, a secretária avisou que o pastor das missões nacionais, obra que havíamos começado dois anos antes, estava na sala de espera querendo me ver por alguns minutos. Ele entrou em meu escritório trazendo uma pasta na mão, e disse: “Pastor, estou aqui porque, horas atrás, um membro de sua congregação veio ao meu escritório com esta pasta. Disse-me que qualquer que fosse a quantia que estivesse faltando para completar o montante necessário, além das ofertas e das promessas de ofertas feitas ontem, estaria nesta pasta”. O pastor da missão não verificara o que havia dentro da maleta, jnaais havia recebido uma chave. Pusemos a pasta sobre a escrivaninha, abrimo-la e contamos cinquenta mil dólares em dinheiro — a quantia exata necessária para comprar a propriedade. Naquela tarde, fizemos uma reunião de agradecimento com a igreja, ao ar livre, quando constatamos a miraculosa provisão de Deus. Apresentamos agora a narrativa de uma resposta à oração recebida espontânea e coincidentemente com a necessidade de Paul E. Lowenberg, hoje presbítero executivo, no começo de seu ministério. Corria o mês de maio de 1951. Em janeiro daquele ano, fui ao Japão para ajudar um amigo da Inglaterra no cumprimento de sua chamada para iniciar uma igreja em Osaka, cidade que na época estava em ruínas. A Segunda Guerra Mundial a deixara destruída. Os bombardeios americanos arrasaram-na completamente. Quilómetros 389
Teologia Bíblica da Oração após quilómetros de fábricas nada mais eram do que cenas grotescas de metal retorcido e de um vazio silencioso. Por diversos meses, as áreas bombardeadas serviram de locais para cultos evangelísticos ao ar livre. Num mesmo local, três ou quatro cultos eram realizados diariamente, atraindo multidões. Finalmente, compramos duas barracas do exército norte-americano, armamo-las numa área bem localizada que havia sido alvo de bombardeios e estabelecemos uma igreja permanente. Meu visto de permanência expirara no início de maio, pelo que planos começaram a ser traçados para minha volta a Shreveport, Louisiana, onde viviam minha esposa e minha filhinha de quase dois anos de idade. Minha passagem de avião fora comprada com antecedência, e ele estava ansioso por chegar em casa, ficar com meus familiares e assumir minhas responsabilidades em nossa igreja. Entretanto, minha excitação em ir para casa estava um tanto quanto amortecida por um sentimento interior de que nem tudo estava bem com o meu vôo. Portanto, quanto mais se aproximava o dia de minha partida, mais perturbado eu ia ficando. Após muita oração e inquietude, cheguei à conclusão de que não poderia viajar pela companhia aérea à qual pertencia minha passagem. Consultando as autoridades do aeroporto, fui informado de que poderia voar conforme fora planejado ou atrasar minha viagem por aproximadamente trinta dias. Mas não havia, em absoluto, vagas em qualquer outro vôo para fora do Japão. Estava enfrentando um dilema terrível. Deveria arriscar-me e viajar conforme o planejado, apesar de meus inquietantes sentimentos interiores, ou deveria esperar trinta dias até que houvesse o primeiro vôo disponível? Tinha tanta certeza de que era Deus que falava comigo, que resolvi esperar pelos trinta dias. Embora estivesse desapontado, senti uma profunda paz interior em resultado dessa decisão. Por causa de outros problemas relacionados ao transporte, fui forçado a ficar no aeroporto de Haneda, em Tóquio, por mais algumas horas. De repente, ouvi uma voz a chamar pelo meu nome acima dos ruídos de um aeroporto atarefado e cheio de pessoas com pressa: “Lowenberg, Sensi, apresente-se imediatamente no balcão de passagens da Pan American”. Corri para o balcão de passagens e, para meu total espanto, fui informado de que fora localizado um assento para mim num vôo da Pan American para aquela mesma noite. Fiquei contentíssimo e muito emocionado. Dentro de poucas horas estava a caminho de casa, atravessando o azul do oceano Pacífico. Fazendo baldeação em São Francisco, li, chocado, a surpreendente manchete dos jornais: “Avião entre Tóquio e Anchorage cai nas ilhas Aleutas”. Aquele era o meu vôo original! Anchorage era um 390 f
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após quilómetros <strong>de</strong> fábricas nada mais eram do que cenas grotescas<br />
<strong>de</strong> metal retorcido e <strong>de</strong> um vazio silencioso. Por diversos meses, as<br />
áreas bombar<strong>de</strong>adas serviram <strong>de</strong> locais para cultos evangelísticos ao<br />
ar livre. Num mesmo local, três ou quatro cultos eram realizados<br />
diariamente, atraindo multidões. Finalmente, compramos duas barracas<br />
do exército norte-americano, armamo-las numa área b<strong>em</strong><br />
localizada que havia sido alvo <strong>de</strong> bombar<strong>de</strong>ios e estabelec<strong>em</strong>os<br />
uma igreja permanente.<br />
Meu visto <strong>de</strong> permanência expirara no início <strong>de</strong> maio, pelo que<br />
planos começaram a ser traçados para minha volta a Shreveport,<br />
Louisiana, on<strong>de</strong> viviam minha esposa e minha filhinha <strong>de</strong> quase<br />
dois anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. Minha passag<strong>em</strong> <strong>de</strong> avião fora comprada com<br />
antecedência, e ele estava ansioso por chegar <strong>em</strong> casa, ficar com<br />
meus familiares e assumir minhas responsabilida<strong>de</strong>s <strong>em</strong> nossa igreja.<br />
Entretanto, minha excitação <strong>em</strong> ir para casa estava um tanto<br />
quanto amortecida por um sentimento interior <strong>de</strong> que n<strong>em</strong> tudo<br />
estava b<strong>em</strong> com o meu vôo. Portanto, quanto mais se aproximava o<br />
dia <strong>de</strong> minha partida, mais perturbado eu ia ficando. Após muita<br />
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pela companhia aérea à qual pertencia minha passag<strong>em</strong>.<br />
Consultando as autorida<strong>de</strong>s do aeroporto, fui informado <strong>de</strong> que<br />
po<strong>de</strong>ria voar conforme fora planejado ou atrasar minha viag<strong>em</strong> por<br />
aproximadamente trinta dias. Mas não havia, <strong>em</strong> absoluto, vagas <strong>em</strong><br />
qualquer outro vôo para fora do Japão. Estava enfrentando um<br />
dil<strong>em</strong>a terrível. Deveria arriscar-me e viajar conforme o planejado,<br />
apesar <strong>de</strong> meus inquietantes sentimentos interiores, ou <strong>de</strong>veria<br />
esperar trinta dias até que houvesse o primeiro vôo disponível?<br />
Tinha tanta certeza <strong>de</strong> que era <strong>Deus</strong> que falava comigo, que resolvi<br />
esperar pelos trinta dias. Embora estivesse <strong>de</strong>sapontado, senti uma<br />
profunda paz interior <strong>em</strong> resultado <strong>de</strong>ssa <strong>de</strong>cisão.<br />
Por causa <strong>de</strong> outros probl<strong>em</strong>as relacionados ao transporte, fui<br />
forçado a ficar no aeroporto <strong>de</strong> Haneda, <strong>em</strong> Tóquio, por mais algumas<br />
horas. De repente, ouvi uma voz a chamar pelo meu nome acima dos<br />
ruídos <strong>de</strong> um aeroporto atarefado e cheio <strong>de</strong> pessoas com pressa:<br />
“Lowenberg, Sensi, apresente-se imediatamente no balcão <strong>de</strong> passagens<br />
da Pan American”. Corri para o balcão <strong>de</strong> passagens e, para meu<br />
total espanto, fui informado <strong>de</strong> que fora localizado um assento para<br />
mim num vôo da Pan American para aquela mesma noite. Fiquei<br />
contentíssimo e muito <strong>em</strong>ocionado. Dentro <strong>de</strong> poucas horas estava a<br />
caminho <strong>de</strong> casa, atravessando o azul do oceano Pacífico.<br />
Fazendo bal<strong>de</strong>ação <strong>em</strong> São Francisco, li, chocado, a surpreen<strong>de</strong>nte<br />
manchete dos jornais: “Avião entre Tóquio e Anchorage cai<br />
nas ilhas Aleutas”. Aquele era o meu vôo original! Anchorage era um<br />
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