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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Teologia Bíblica da Oração<br />

t<strong>em</strong> tudo sob controle e conhece o futuro, que diferença faz a oração?<br />

De que adianta orar? Mas isso é um fatalismo, não é ensinado pela<br />

Bíblia.<br />

O real probl<strong>em</strong>a com tais idéias e questionamentos é que são<br />

<strong>de</strong>rivados <strong>de</strong> uma visão errada <strong>em</strong> relação à soberania <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>.<br />

Provérbios 16.32 nos diz: “Melhor é o longânimo do que o valente,<br />

e o que governa o seu espírito do que o que toma uma cida<strong>de</strong>”. Em<br />

outras palavras, é melhor para nós, que somos criados segundo a<br />

imag<strong>em</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, controlarmo-nos a nós mesmos e limitarmos a<br />

expressão <strong>de</strong> nossas próprias idéias <strong>em</strong> consi<strong>de</strong>ração das outras<br />

pessoas do que mostrarmos o nosso po<strong>de</strong>r. A Bíblia inteira mostra<br />

que <strong>Deus</strong> não somente é soberano, mas também é soberano sobre<br />

si mesmo. Ele é capaz <strong>de</strong> se controlar e <strong>de</strong> se limitar a si mesmo. Se<br />

<strong>Deus</strong> não fosse capaz <strong>de</strong> fazer isso, então Ele também seria apenas<br />

mas uma vítima do <strong>de</strong>stino. Que Ele possua essa habilida<strong>de</strong> foi<br />

<strong>de</strong>monstrado da maneira mais significativa quando Jesus, o Filho <strong>de</strong><br />

<strong>Deus</strong>, não só se limitou a si mesmo, como também humilhou-se e<br />

assumiu “a forma <strong>de</strong> servo, fazendo-se s<strong>em</strong>elhante aos homens; e,<br />

achado na forma <strong>de</strong> hom<strong>em</strong>, humilhou-se a si mesmo, sendo<br />

obediente até à morte, e morte <strong>de</strong> cruz” (Fp 2.7,8).<br />

Quando criou Adão e Eva, <strong>Deus</strong> se limitou a si mesmo ao lhes dar<br />

a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escolher<strong>em</strong>. A própria presença da Árvore do Conhecimento<br />

do B<strong>em</strong> e do Mal, no jardim do É<strong>de</strong>n, já nos mostra isso.<br />

<strong>Deus</strong> po<strong>de</strong>ria ter-nos programado <strong>de</strong> modo a s<strong>em</strong>pre fazermos as<br />

coisas certas — mas, nesse caso, seríamos nada mais do que marionetes,<br />

máquinas, autómatos. Ele quis que fôss<strong>em</strong>os voluntariamente<br />

sensíveis ao seu amor e aos seus cuidados. O amor <strong>de</strong>ve ser dado<br />

livr<strong>em</strong>ente, ou não será amor. Por s<strong>em</strong>elhante modo, a salvação é um<br />

dom (Ef 2.8), livr<strong>em</strong>ente concedido, para que possa ser livr<strong>em</strong>ente<br />

recebido.<br />

Não obstante, <strong>Deus</strong> não nos <strong>de</strong>u liberda<strong>de</strong> <strong>em</strong> todas as áreas.<br />

Po<strong>de</strong>mos escolher entre comer uma salada e não uma sobr<strong>em</strong>esa,<br />

mas não po<strong>de</strong>mos escolher parar <strong>de</strong> comer totalmente e continuar<br />

vivendo. Po<strong>de</strong>mos escolher aceitar o caminho <strong>de</strong> salvação provido<br />

por <strong>Deus</strong> através <strong>de</strong> Jesus Cristo ou simplesmente po<strong>de</strong>mos rejeitálo,<br />

mas não po<strong>de</strong>mos escolher seguir algum outro suposto salvador<br />

ou caminho <strong>de</strong> salvação e, mesmo assim, chegar ao céu. Esta opção<br />

não nos foi outorgada (At 4.12). E n<strong>em</strong> basta escolhermos seguir a<br />

Jesus só uma vez. T<strong>em</strong>os <strong>de</strong> prosseguir fazendo uma escolha dia-a-<br />

dia e continuar seguindo-o (Lc 9.23). Pois, individualmente, não<br />

fomos pre<strong>de</strong>stinados a fazê-lo (Bier<strong>de</strong>rwolf, How Can G od Answer<br />

Prayer? p. 111). O que foi pre<strong>de</strong>stinado é o caminho da salvação e<br />

o fato <strong>de</strong> que a Igreja é um corpo eleito ou escolhido (<strong>Robert</strong> Shank,<br />

j<br />

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