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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Teologia Bíblica da Oração<br />

resultado direto <strong>de</strong>sse reavivamento. Lyman Beecher, cont<strong>em</strong>porâneo<br />

<strong>de</strong> Finney, assim se referiu a esse fenómeno sobrenatural: “Esta<br />

foi a maior obra <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> e o maior reavivamento religioso que o<br />

mundo jamais viu, <strong>em</strong> tão curto espaço <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po” (L. G. Parkhurst,<br />

Jr., Charles G. F in n ey ’s Answers to Prayers, Minneapolís: Bethany<br />

House Publishers, 1983, p. 125).<br />

A oração era o principal ingrediente no sucesso <strong>de</strong> Finney. Tudo<br />

quanto fazia era precedido pela oração. Em certa ocasião, enquanto<br />

estava dando uma aula no Colégio Oberlin, foi-lhe feita uma pergunta<br />

sobre uma passag<strong>em</strong> bíblica. Confessando que não sabia a<br />

resposta, imediatamente Finney ajoelhou-se e orou diante da classe.<br />

Então levantou-se para dar a resposta que o Senhor lhe havia dado.<br />

A clássica òbra <strong>de</strong> autoria <strong>de</strong> Finney, Lectures on Revivais ofReligion,<br />

contém capítúlos inteiros sobre a oração e sua importância no<br />

reavivamento:' Prevailing Prayer (A Oração que Prevalece), ThePrayer<br />

ofF aith (A Oração da Fé), The Spirit ofP rayer (O Espírito da Oração)<br />

e Meetings f o r Prayer (Reuniões <strong>de</strong> Oração). Do capítulo The Spirit o f<br />

Prayer, t<strong>em</strong>os este impressionante trecho:<br />

Oh, qu<strong>em</strong> nos <strong>de</strong>ra uma igreja que orasse! Certa feita, conheci um<br />

ministro que teve um reavivamento por catorze anos seguidos.<br />

Não sabia, como explicar a razão disso, até que presenciei um <strong>de</strong><br />

seus m<strong>em</strong>bros se levantar numa reunião <strong>de</strong> oração e fazer uma<br />

confissão. “Irmãos”, disse ele. “Há muito que tenho o hábito <strong>de</strong><br />

orar todos os sábados à noite até <strong>de</strong>pois da meia-noite, pela<br />

<strong>de</strong>scida do Espírito Santo entre nós. E agora, irmãos” — e ele<br />

começou a chorar — “confesso que tenho negligenciado isso por<br />

duas ou três s<strong>em</strong>anas...” Aquele ministro tinha uma igreja <strong>de</strong>dicada<br />

à oração (Finney, Lectures on Revivais, pp. 99,100).<br />

Para o crente que realmente <strong>de</strong>seja ter uma vida <strong>de</strong> oração eficaz,<br />

com vistas ao evangelismo, os escritos <strong>de</strong> Charles G. Finney só<br />

per<strong>de</strong>m <strong>em</strong> importância para a Bíblia.<br />

Apesar da pregação <strong>de</strong> Finney e da obra do Espírito Santo na<br />

regeneração <strong>de</strong> almas perdidas e na revitalização espiritual das<br />

comunida<strong>de</strong>s às quais Finney era convidado a pregar, o ciclo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>clínio espiritual já começara a se instalar na década <strong>de</strong> 1850. Em<br />

seu extraordinário volume, Revivais: Their Laws a n d Lea<strong>de</strong>rs, James<br />

Burns fez a seguinte observação acerca da <strong>de</strong>cadência e da impieda<strong>de</strong><br />

na socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> todos os t<strong>em</strong>pos:<br />

Enfermos <strong>de</strong> alma, os homens voltam-se para <strong>Deus</strong> com um <strong>de</strong>sejo<br />

ar<strong>de</strong>nte... Lentamente essa dor cresce, o coração do hom<strong>em</strong> começa<br />

a clamar por <strong>Deus</strong>, por certezas espirituais, por novas visões...<br />

Também <strong>de</strong>ntro da própria Igreja, durante todos os seus dias <strong>de</strong><br />

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