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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Oração e Reavivamento<br />

na violência e na imoralida<strong>de</strong>. As multidões se opunham abertamente<br />

à mensag<strong>em</strong> pregada pelos Wesley e por Whitefield. A Inglaterra,<br />

tal como a socieda<strong>de</strong> oci<strong>de</strong>ntal dos dias <strong>de</strong> hoje, estava <strong>de</strong>sesperadamente<br />

necessitada <strong>de</strong> reavivamento.<br />

John Wesley é conhecido como “O Cavaleiro do Senhor”. Numa<br />

época <strong>em</strong> que não havia estradas pavimentadas, ele viajava a cavalo<br />

cerca <strong>de</strong> treze mil quilómetros por ano, pregando não menos do<br />

que mil vezes a cada ano. Com uma agenda tão cheia, como é que<br />

encontrava t<strong>em</strong>po para orar? Contudo, encontrava! Embora o diário<br />

<strong>de</strong> John Wesley seja, basicamente, um relato do seu ministério<br />

público, há suficientes referências ã oração para indicar que esse<br />

gran<strong>de</strong> hom<strong>em</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> era alguém realmente <strong>de</strong>dicado à oração.<br />

Todas as manhãs, levantava-se às quatro horas da madrugada — até<br />

mesmo <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> haver pregado no culto da noite anterior. Era<br />

frequente vê-lo pregar num culto público ao ar livre já cedo pela<br />

manhã, algumas vezes às cinco horas da madrugada, e <strong>de</strong>pois num<br />

culto noturno ao redor das <strong>de</strong>zoito horas. Esse horário acomodava<br />

os longos dias <strong>de</strong> trabalho com o povo comum a qu<strong>em</strong> Wesley<br />

ministrava. O t<strong>em</strong>po que sobrava, passava pregando nas prisões e<br />

instituições, e ocupando-se com outras ativida<strong>de</strong>s, “r<strong>em</strong>indo o t<strong>em</strong>po”.<br />

A oração, s<strong>em</strong> dúvida, tinha gran<strong>de</strong> priorida<strong>de</strong> <strong>em</strong> suas ocupações,<br />

b<strong>em</strong> como durante as muitas horas <strong>em</strong> que viajava a cavalo.<br />

Duas típicas passagens do diário <strong>de</strong> Wesley vêm b<strong>em</strong> a calhar:<br />

Sábado, 10 <strong>de</strong> set<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1743 — Houve orações <strong>em</strong> St. Just, à<br />

tar<strong>de</strong>, que só terminaram às quatro horas. Mais tar<strong>de</strong> preguei <strong>em</strong><br />

Cross, para, segundo acredito, mil pessoas, as quais se comportaram<br />

<strong>de</strong> maneira silenciosa e séria. Às seis, preguei <strong>em</strong> Sennan... e<br />

marquei um encontro com a pequena congregação (que consistia<br />

principalmente <strong>de</strong> homens idosos, <strong>de</strong> cabelos brancos) para se<br />

encontrar comigo <strong>de</strong> novo às cinco horas da madrugada. Mas no<br />

domingo, dia 11, uma gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong>les se reuniu entre às três e<br />

quatro horas da madrugada. Por isso, entre às quatro e cinco horas<br />

começamos a louvar a <strong>Deus</strong> (John Wesley, Journal, Chicago: Moody<br />

Press, s. d.).<br />

Sábado, 30 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1780 — Acordando entre uma e duas<br />

horas da madrugada, observei uma luz brilhante na capela. Na hora<br />

concluí que havia fogo nas proximida<strong>de</strong>s, provavelmente no lugar<br />

<strong>de</strong> guardar lenha. Sendo assim, sabia que não <strong>de</strong>moraria muito para<br />

o fogo nos alcançar. A princípio, convoquei a família inteira para<br />

orar. Mas então, saindo, <strong>de</strong>scobrimos que o fogo estava a cerca <strong>de</strong><br />

c<strong>em</strong> metros <strong>de</strong> distância e que tinha irrompido enquanto o vento<br />

soprava na direção sul! Mas um marujo gritava: Basta! Basta! o vento<br />

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