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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Teologia Bíblica da Oração<br />

impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se<br />

aproxima <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> creia que ele existe e que é galardoador dos que<br />

o buscam (Hb 11.5,6).<br />

O test<strong>em</strong>unho <strong>de</strong> Enoque ter agradado a <strong>Deus</strong> está claramente<br />

vinculado à sua fé. É razoável concluir que Enoque acreditava<br />

que <strong>Deus</strong> era real, a um nível tal que se via compelido a buscá-<br />

lo diligente e insistent<strong>em</strong>ente <strong>em</strong> oração e comunhão. E foi<br />

galardoado com sua r<strong>em</strong>oção física <strong>de</strong>ste mundo, s<strong>em</strong> nunca<br />

experimentar a morte. Suas orações conduziram-no diretamente<br />

ao Céu e também à galeria <strong>de</strong> heróis da fé (Hb 11), para que todo<br />

mundo possa vê-lo e imitá-lo.<br />

Noé<br />

Tal como no caso <strong>de</strong> Enoque, as Escrituras não <strong>de</strong>claram<br />

especificamente que Noé “orou”. Entretanto, as buscas espirituais <strong>de</strong><br />

Noé são i<strong>de</strong>ntificadas nos mesmos termos usados para Enoque:<br />

“Noé andava com <strong>Deus</strong>” (Gn 6.9).<br />

A narrativa bíblica sobre Noé não <strong>de</strong>ixa dúvidas <strong>de</strong> que ele<br />

manteve um contato e uma comunhão vitais com <strong>Deus</strong>. Várias vezes<br />

as Escrituras indicam que <strong>Deus</strong> falou com Noé (cf. Gn 6.13; 7.1).<br />

Noé, por sua vez, respondia com uma implícita obediência: “E fez<br />

Noé conforme tudo o que o Senhor lhe or<strong>de</strong>nara” (Gn 7.5).<br />

Há nisso uma profunda lição para todo crente que <strong>de</strong>seja a<br />

comunhão da oração com <strong>Deus</strong>: ouvir algo da parte <strong>Deus</strong> implica na<br />

disposição <strong>de</strong> lhe obe<strong>de</strong>cer. Muitas vezes a razão para o silêncio <strong>de</strong><br />

<strong>Deus</strong> indica que o coração do pedinte não está compromissado com<br />

Ele. Em sua geração, apenas Noé tinha o coração voltado para <strong>Deus</strong>.<br />

Mas quanto a seus cont<strong>em</strong>porâneos, o caso era b<strong>em</strong> diferente: “E viu o<br />

Senhor que a malda<strong>de</strong> do hom<strong>em</strong> se multiplicara sobre a terra e que<br />

toda imaginação dos pensamentos <strong>de</strong> seu coração era só má continuamente”<br />

(Gn 6.5). Não admira, pois, que <strong>Deus</strong> não pu<strong>de</strong>sse falar a tais<br />

pessoas. A oração era para elas algo estranho. <strong>Deus</strong> não estava<br />

presente <strong>em</strong> seus pensamentos. A idéia <strong>de</strong> andar com <strong>Deus</strong>, viver para<br />

<strong>Deus</strong> e relacionar-se com <strong>Deus</strong> era, a seus olhos, pura insensatez. E<br />

esse tipo <strong>de</strong> concepção ainda é comum a milhares <strong>de</strong> pessoas hoje <strong>em</strong><br />

dia. Isso nos faz l<strong>em</strong>brar as palavras <strong>de</strong> Jesus:<br />

E, como foi nos dias <strong>de</strong> Noé, assim será também a vinda do Filho<br />

do Hom<strong>em</strong>. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao<br />

dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se <strong>em</strong> casamento,<br />

até ao dia <strong>em</strong> que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até<br />

que veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda<br />

do Filho do Hom<strong>em</strong> (Mt 24.37-39).<br />

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