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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Teologia Bíblica da Oração<br />

Embora tanto o Antigo quanto o Novo Testamento contenham<br />

relatos <strong>de</strong> intervenções sobrenaturais, que po<strong>de</strong>m ser chamados <strong>de</strong><br />

reavivamentos, alguns faz<strong>em</strong> oposição a tais acontecimentos <strong>em</strong><br />

nossos dias, afirmando que os reavivamentos brincam com as <strong>em</strong>oções<br />

das pessoas, levando-as à instabilida<strong>de</strong> espiritual e a um comportamento<br />

irracional. (Conta-se a história <strong>de</strong> um menino que convidou<br />

seu pai para ir a uma reunião <strong>de</strong> reavivamento. O pai respon<strong>de</strong>u:<br />

“Não preciso <strong>de</strong>ssa agitação. Estou b<strong>em</strong> firme <strong>em</strong> meu propósito”.<br />

Dias mais tar<strong>de</strong>, numa manhã fria <strong>de</strong> inverno, o carro da família não<br />

pegava <strong>de</strong> jeito nenhum. O pai tentou fazer alguns ajustes no motor<br />

e então disse: “Não sei por que este motor não funciona”. O menino<br />

respon<strong>de</strong>u: “Eu sei, papai. Ele está firme <strong>em</strong> seu propósito!”)<br />

Esses mesmos críticos também faz<strong>em</strong> objeção à ênfase <strong>de</strong><br />

experiências <strong>de</strong> crise, que são frequent<strong>em</strong>ente ressaltadas pelos<br />

reavivamentos. No entanto, os resultados dos reavivamentos bíblicos<br />

e do dramático movimento do Espírito <strong>em</strong> resposta à oração<br />

intercessória ao longo dos séculos, são provas <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo divino<br />

para a construção e manutenção da vitalida<strong>de</strong> da Igreja <strong>de</strong> Cristo. A<br />

história eclesiástica registra um aumento no crescimento e um<br />

renascimento <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong>dicação dos crentes a <strong>Deus</strong> nos períodos<br />

especiais que se segu<strong>em</strong> ao reavivamento religioso. Transformações<br />

morais e sociais têm acompanhado os principais reavivamentos,<br />

tanto nos t<strong>em</strong>pos bíblicos quanto <strong>em</strong> períodos subsequentes.<br />

Em sua <strong>de</strong>finição estrita, “reavivamento” <strong>de</strong>nota uma restauração<br />

do fervor e da vitalida<strong>de</strong> espiritual, após um período <strong>de</strong> <strong>de</strong>clínio.<br />

É da vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> que o seu povo o ame <strong>de</strong> todo o coração,<br />

alma, mente e forças (Mc 12.30; Lc 10.27). Qualquer <strong>de</strong>svio <strong>de</strong>ssa<br />

sincera <strong>de</strong>dicação, requer um reavivamento. O povo <strong>de</strong> <strong>Deus</strong><br />

<strong>de</strong>ve ser s<strong>em</strong>pre encorajado a tornar esse amor e <strong>de</strong>dicação cada<br />

vez mais abundantes e permanentes. Assim, com a Igreja reavivada,<br />

haverá a conquista dos perdidos para Cristo (Charles G. Finney,<br />

Lectures on Revivais o f Religion, Nova Iorque: Fl<strong>em</strong>ing H. Revell<br />

Co., 1868, pp. 15,16).<br />

Aqueles que estão “mortos <strong>em</strong> ofensas e pecados” (Ef 2.1) precisam<br />

<strong>de</strong> um <strong>de</strong>spertar para uma nova vida, uma ressurreição. Quando oramos<br />

por um reavivamento dos crentes, que leve à salvação dos pecadores,<br />

sab<strong>em</strong>os que estamos orando <strong>de</strong> acordo com a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>.<br />

Será que há algum tipo <strong>de</strong> peso nos corações dos homens, que<br />

não lhes dá <strong>de</strong>scanso, mas que os leva a agonizar<strong>em</strong> <strong>em</strong> oração?<br />

Em caso negativo, então a noite ainda não está adiantada e profundas<br />

trevas ainda nos aguardam. De que adiantaria um<br />

reavivamento se não estivéss<strong>em</strong>os preparados para ele? Ele passa­<br />

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