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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Capítulo Quinze<br />

Oração e Reavivamento<br />

A relação entre oração e reavivamento não é habitualmente<br />

reconhecida por todos os que estudam os reavivamentos do passado.<br />

Alguns vê<strong>em</strong> a oração como uma incumbência que <strong>Deus</strong> coloca<br />

nos corações do seu povo, somente quando Ele está a ponto <strong>de</strong><br />

enviar algum reavivamento. Afinal, o seu povo <strong>de</strong>ve estar preparado<br />

para a vinda <strong>de</strong> um reavivamento enviado soberanamente por <strong>Deus</strong>.<br />

De acordo com essa perspectiva teológica, <strong>Deus</strong> envia um reavivamento<br />

apenas quando quer, não sendo eficaz qualquer quantida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> oração para mudar a intenção divina pre<strong>de</strong>terminada no céu.<br />

Os crentes pentecostais, porém, perceb<strong>em</strong> que há uma relação<br />

direta entre oração, reavivamento e busca dos perdidos para Cristo.<br />

É claro que ninguém po<strong>de</strong> alterar a vonta<strong>de</strong> final <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> por meio<br />

da oração, pela barganha ou por qualquer outro meio. Não obstante,<br />

<strong>Deus</strong> <strong>de</strong>ixou perfeitamente claro o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> que seus filhos<br />

or<strong>em</strong> (Pv 15.8), pedindo pelas coisas que necessitam e até mesmo<br />

por aquilo que <strong>de</strong>sejam (Mt 6.7-13; Mc 11.24). Quando esses <strong>de</strong>sejos<br />

estão <strong>em</strong> consonância com a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, po<strong>de</strong>mos esperar<br />

com confiança por uma resposta positiva. Nosso amoroso Pai celeste<br />

não encorajaria seus filhos a orar<strong>em</strong> e a levar<strong>em</strong> a Ele suas<br />

petições, somente para ignorá-las, negando-as continuamente.<br />

Ainda que a vonta<strong>de</strong> final <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> não mu<strong>de</strong> e n<strong>em</strong> possa ser<br />

alterada por qualquer ser humano, <strong>Deus</strong> resolveu realizar essa<br />

vonta<strong>de</strong> através das orações <strong>de</strong> seus filhos. Por conseguinte, um dos<br />

propósitos primários da oração é fazer com que os <strong>de</strong>sejos humanos<br />

entr<strong>em</strong> <strong>em</strong> conformida<strong>de</strong> com a intenção e vonta<strong>de</strong> divinas. Conhecer<br />

a <strong>Deus</strong> é conhecer a sua vonta<strong>de</strong>. O evangelismo — ou trazer as<br />

pessoas <strong>de</strong>sobedientes e rebel<strong>de</strong>s <strong>de</strong> volta à submissão obediente<br />

ao seu Criador — é o centro da vonta<strong>de</strong> final <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, que não quer<br />

“que alguns se percam, senão que todos venham ao arrependimento”<br />

(2 Pe 3.9). Quando a conquista dos perdidos para Cristo move os<br />

crentes da mera afirmação intelectual para uma exaustiva paixão <strong>em</strong><br />

direção à oração, fazendo eco às próprias batidas do coração <strong>de</strong><br />

<strong>Deus</strong>, o Espírito Santo começa a se mover com o po<strong>de</strong>r do reavivamento.<br />

Carec<strong>em</strong>os daqueles “t<strong>em</strong>pos do refrigério” (At 3.19) que<br />

<strong>Deus</strong> prometeu àqueles que se arrepen<strong>de</strong>m e se voltam para Ele.

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