Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
Intervenção Angelical tiva serve de suficiente prova da realidade de Hebreus 1.14: “Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?” A oração pode ocasionar a vinda de anjos no cenário de nossa vida, de maneira visível ou invisível. A lição para nós é inequívoca: Em tempos de extrema emergência e de renhido conflito com as forças do mal, a Igreja deve orar até que Deus intervenha à sua própria maneira, despachando um anjo se necessário for. Quando a libertação se completou, Pedro pôde testificar a ocorrência de uma miraculosa intervenção, não porque tivesse causado o evento, mas porque havia seguido rigorosa e obedientemente cada instrução e orientação dada pelo anjo operador de milagres. Note as atividades do anjo em sua visita a Pedro: 1. O anjo tocou em Pedro, sem dúvida para acordá-lo. 2. O anjo convocou Pedro a agir: “Levanta-te depressa”. 3. O anjo tocou em Pedro e “caíram-lhe das mãos as cadeias”. 4. O anjo disse a Pedro para que se vestisse: “Cinge-te, e ata as tuas alparcas”. 5. O anjo instruiu a Pedro sobre o modo como escapar: “Lança às costas a tua capa, e segue-me”. 6. O anjo fez a porta de ferro abrir-se automaticamente. 7. O anjo conduziu Pedro à liberdade. Que tremendo testemunho de livramento Pedro tinha agora a partilhar com os irmãos na fé! Não obstante, nada tinha do que jactar-se. O anjo enviado do céu, no interesse daquEle que o enviara, é que foi o principal agente impulsionador naquela interferência sobrenatural. Um anjo apareceu ao apóstolo Paulo numa catastrófica situação de emergência. Paulo estava de viagem a Roma, a fim de ser julgado na presença de César. Tendo partido da ilha de Creta, num período do ano em que a segurança da navegação a vela era altamente duvidosa, o navio foi apanhado por um vendaval que tinha a força de um furacão. A situação tornou-se tão desesperadora, que todos a bordo do navio abandonaram a esperança de serem salvos. Devemos supor que Paulo, para quem a oração era um hábito constante, estava em oração durante a assustadora e terrível viagem. Suas epístolas estão repletas de encorajamento para orarmos. Aos crentes de Filipos, afirmou: “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplicas, com ação de graças” (Fp 4.6). Aos de Tessalônica, escreveu: “Orai sem cessar” (1 Ts 5.17). 333
Teologia Bíblica da Oração E, havendo já muito que se não comia, então Paulo, pondo-se em pé no meio deles, disse: Fora, na verdade, razoável, ó varões, ter- me ouvido a mim e não partir de Creta, e assim evitariam este incómodo e esta perda. Mas agora vos admoesto a que tenhais bom ânimo, porque não se perderá a vida de nenhum de vós, mas somente o navio. Porque esta mesma noite o anjo de Deus, de quem eu sou, e a quem sirvo esteve comigo, dizendo: Paulo, não temas; importas que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo (At 27.21-24). O poderoso guerreiro de oração sem dúvida lutou com Deus na escuridão da noite, orando por sua própria segurança e pela de seus companheiros de viagem. Mesmo sabendo que Jesus lhe assegurara que chegaria a Roma (At 19-21; 23.11), à medida que os dias passavam sem que o tempo melhorasse, Paulo, juntamente com os outros, perderam toda a esperança de se salvarem (At 27.20). Tiago nos recorda que “Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós” (Tg 5.17). E Paulo também era. Em meio àquele tremendo vendaval, chamado “Euro-Aquilão” (At 27.14), que ameaçava destruir tanto os homens quanto a embarcação, até o próprio Paulo temeu. Por mais de uma vez, os líderes judaicos tinham tentado matar Paulo. Porventura o vento e o mar seriam bem-sucedidos onde eles haviam falhado? Paulo, Lucas e todos os demais que estavam a bordo entraram em desespero. Mas Deus é fiel. Ele mandou um anjo com uma mensagem de esperança e fé, bem no meio de uma circunstância quase fatal. A tradução de Williams obtém o sentido exato do texto grego, quando diz que as primeiras palavras do anjo foram: “Pára de ter medo, Paulo” (uma ordem negativa em grego, no tempo presente, significa que devemos parar de fazer algo que já estamos fazendo). Na verdade, Paulo compareceria perante César. Mais do que isso, todos a bordo do navio seriam salvos da morte certa. Poderíamos perguntar: Por que Deus simplesmente não fez parar a tempestade, permitindo que o navio velejasse tranquilamente? Por que não preservou o navio da fúria da tempestade? Por que permitiu que seu servo passasse por tão agonizante experiência? Basta-nos dizer que em tudo quanto aconteceu, Deus foi glorificado. Os marinheiros aprenderam que, em primeiro lugar, deveriam ter levado em consideração as palavras do servo de Deus. Também aprenderam que o Deus de Paulo era o verdadeiro Deus. Os ilhéus, que receberam a tripulação do navio naufragado, testemunharam o grande poder de Deus e ouviram o evangelho. E Paulo, no devido tempo, chegou a Roma. 334
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Intervenção Angelical<br />
tiva serve <strong>de</strong> suficiente prova da realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Hebreus 1.14: “Não são<br />
porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a<br />
favor daqueles que hão <strong>de</strong> herdar a salvação?” A oração po<strong>de</strong> ocasionar<br />
a vinda <strong>de</strong> anjos no cenário <strong>de</strong> nossa vida, <strong>de</strong> maneira visível ou<br />
invisível. A lição para nós é inequívoca: Em t<strong>em</strong>pos <strong>de</strong> extr<strong>em</strong>a<br />
<strong>em</strong>ergência e <strong>de</strong> renhido conflito com as forças do mal, a Igreja <strong>de</strong>ve<br />
orar até que <strong>Deus</strong> intervenha à sua própria maneira, <strong>de</strong>spachando<br />
um anjo se necessário for.<br />
Quando a libertação se completou, Pedro pô<strong>de</strong> testificar a<br />
ocorrência <strong>de</strong> uma miraculosa intervenção, não porque tivesse<br />
causado o evento, mas porque havia seguido rigorosa e obedient<strong>em</strong>ente<br />
cada instrução e orientação dada pelo anjo operador <strong>de</strong><br />
milagres. Note as ativida<strong>de</strong>s do anjo <strong>em</strong> sua visita a Pedro:<br />
1. O anjo tocou <strong>em</strong> Pedro, s<strong>em</strong> dúvida para acordá-lo.<br />
2. O anjo convocou Pedro a agir: “Levanta-te <strong>de</strong>pressa”.<br />
3. O anjo tocou <strong>em</strong> Pedro e “caíram-lhe das mãos as ca<strong>de</strong>ias”.<br />
4. O anjo disse a Pedro para que se vestisse: “Cinge-te, e ata<br />
as tuas alparcas”.<br />
5. O anjo instruiu a Pedro sobre o modo como escapar:<br />
“Lança às costas a tua capa, e segue-me”.<br />
6. O anjo fez a porta <strong>de</strong> ferro abrir-se automaticamente.<br />
7. O anjo conduziu Pedro à liberda<strong>de</strong>.<br />
Que tr<strong>em</strong>endo test<strong>em</strong>unho <strong>de</strong> livramento Pedro tinha agora a<br />
partilhar com os irmãos na fé! Não obstante, nada tinha do que<br />
jactar-se. O anjo enviado do céu, no interesse daquEle que o enviara,<br />
é que foi o principal agente impulsionador naquela interferência<br />
sobrenatural.<br />
Um anjo apareceu ao apóstolo Paulo numa catastrófica situação<br />
<strong>de</strong> <strong>em</strong>ergência. Paulo estava <strong>de</strong> viag<strong>em</strong> a Roma, a fim <strong>de</strong> ser julgado<br />
na presença <strong>de</strong> César. Tendo partido da ilha <strong>de</strong> Creta, num período<br />
do ano <strong>em</strong> que a segurança da navegação a vela era altamente<br />
duvidosa, o navio foi apanhado por um vendaval que tinha a força<br />
<strong>de</strong> um furacão. A situação tornou-se tão <strong>de</strong>sesperadora, que todos a<br />
bordo do navio abandonaram a esperança <strong>de</strong> ser<strong>em</strong> salvos. Dev<strong>em</strong>os<br />
supor que Paulo, para qu<strong>em</strong> a oração era um hábito constante,<br />
estava <strong>em</strong> oração durante a assustadora e terrível viag<strong>em</strong>. Suas<br />
epístolas estão repletas <strong>de</strong> encorajamento para orarmos. Aos crentes<br />
<strong>de</strong> Filipos, afirmou: “Não estejais inquietos por coisa alguma;<br />
antes as vossas petições sejam <strong>em</strong> tudo conhecidas diante <strong>de</strong> <strong>Deus</strong><br />
pela oração e súplicas, com ação <strong>de</strong> graças” (Fp 4.6). Aos <strong>de</strong><br />
Tessalônica, escreveu: “Orai s<strong>em</strong> cessar” (1 Ts 5.17).<br />
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