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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Teologia Bíblica da Oração<br />

enviado. E, falando ele comigo esta palavra, eu estava tr<strong>em</strong>endo.<br />

Então me disse: Não t<strong>em</strong>as, Daniel, porque <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o primeiro dia,<br />

<strong>em</strong> que aplicaste o teu coração a compreen<strong>de</strong>r e a humilhar-te<br />

perante o teu <strong>Deus</strong>, são ouvidas as tuas palavras; e eu vim por<br />

causa das tuas palavras. Mas o príncipe do reino da Pérsia se pôs<br />

<strong>de</strong>fronte <strong>de</strong> mim vinte e um dias, e eis que Miguel, um dos<br />

primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu fiquei ali com os<br />

reis da Pérsia. Agora vim, para fazer-te enten<strong>de</strong>r o que há <strong>de</strong><br />

acontecer ao teu povo nos <strong>de</strong>rra<strong>de</strong>iros dias; porque a visão é<br />

ainda para muitos dias” (Dn 10.2,5-14).<br />

Essa última aparição angelical a Daniel, como <strong>em</strong> cada uma<br />

das vezes anteriores, seguiu-se a um prolongado e intenso período<br />

<strong>de</strong> jejum e oração. A <strong>de</strong>scrição que Daniel fez do ser celestial<br />

t<strong>em</strong> paralelos com o “filho do hom<strong>em</strong>” que o apóstolo João viu<br />

(Ap 1.13-15). Qualquer que seja a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> do mensageiro enviado<br />

a Daniel — quer tenha sido o próprio Senhor, ou, mais<br />

provavelmente, Gabriel, que já lhe aparecera duas vezes — era<br />

um <strong>em</strong>issário que lhe trazia notícias do outro mundo (Hb 1.14).<br />

Esta experiência do visitante angelical a Daniel, <strong>em</strong> resposta<br />

à sua oração por entendimento, t<strong>em</strong> um profundo significado.<br />

Quando oramos com fervor, <strong>Deus</strong> po<strong>de</strong> imediatamente enviar<br />

um anjo para nos trazer a resposta. No entanto, até mesmo anjos<br />

po<strong>de</strong>rosos po<strong>de</strong>rão ter <strong>de</strong> guerrear contra forças invisíveis que<br />

combat<strong>em</strong> e resist<strong>em</strong> aos mensageiros da misericórdia divina. A<br />

existência <strong>de</strong> seres malignos extr<strong>em</strong>amente po<strong>de</strong>rosos é real.<br />

Neste caso que estamos analisando, havia um ser maligno chamado<br />

<strong>de</strong> “o príncipe do reino da Pérsia” (Dn 10.13). Tão po<strong>de</strong>roso<br />

era ele que retardou a resposta da oração <strong>de</strong> Daniel por vinte<br />

e um dias. Durante esse t<strong>em</strong>po, um segundo anjo, <strong>de</strong> nome<br />

Miguel, foi <strong>de</strong>spachado com a missão <strong>de</strong> ajudar a levar a resposta<br />

a Daniel. (Miguel, cujo nome significa “Qu<strong>em</strong> é como <strong>Deus</strong>?”, é o<br />

outro anjo i<strong>de</strong>ntificado por nome na Bíblia. Judas 9 chama-o <strong>de</strong><br />

“arcanjo” ou “anjo-chefe”.)<br />

Com Miguel tomando conta do conflito, Gabriel viu-se livre para<br />

cumprir as or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> para com Daniel. Os seres humanos<br />

faz<strong>em</strong> pouca ou nenhuma idéia da batalha que ocorre nas regiões<br />

celestes <strong>em</strong> relação aos acontecimentos e às pessoas aqui na terra. É<br />

provável que Paulo estivesse se referindo a tal conflito, quando<br />

escreveu: “Porque não t<strong>em</strong>os que lutar contra a carne e o sangue,<br />

mas sim contra os principados, contra as potesta<strong>de</strong>s, contra os príncipes<br />

das trevas <strong>de</strong>ste século, contra as hostes espirituais da malda<strong>de</strong>,<br />

nos lugares celestiais” (Ef 6.12).<br />

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