Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
Intervenção Angelical Bíblia em que um anjo é identificado por nome). Conforme acontecia comumente nas aparições angelicais no Antigo Testamento, Daniel sentiu um apavorante medo, e não sem razão, porquanto estava defronte de um ser apenas um pouco inferior a Deus. Ele sabia que nenhum ser humano podia ver a Deus e viver. Estando eu, digo, ainda falando na oração, o varão Gabriel, que eu tinha visto na minha visão ao princípio, veio voando rapidamente, e tocou-me à hora do sacrifício da tarde. E me instruiu, e falou comigo, e disse: Daniel, agora saí para fazer-te entender o sentido. No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; toma pois bem sentido na palavra, e entende a visão (Dn 9.21-23). Mais uma vez, Gabriel apareceu como um “homem” ou como uma “pessoa”, conforme o termo hebraico ’ish pode significar. Exatamente como em sua primeira aparição, sua missão era fazer Daniel “entender o sentido”. Embora o anjo que veio a Daniel tenha trazido uma revelação divina e novas verdades, as aparições angelicais hoje em dia visam outros propósitos. Portanto, quer se trate do anjo Moroni, do Mormonismo, ou de qualquer outro anjo que afirme acrescentar ou tirar alguma revelação da Bíblia, tal ser deve ser denunciado e rejeitado. O apóstolo Paulo afirmou com ousadia: “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema” (G11.8). Satanás, o qual se “transfigura em anjo de luz” (2 Co 11.14), continua empregando seus anjos maus para impedir e destruir a obra de Deus. Naqueles dias eu, Daniel, estive triste por três semanas completas. E levantei os meus olhos, e olhei, e vi um homem vestido de linho, e os seus lombos cingidos com ouro fino de Ufaz; e o seu corpo era como turquesa, e o seu rosto parecia um relâmpago, e os seus olhos como tochas de fogo, e os seus braços e os seus pés como cor de bronze açacalado; e a voz das suas palavras como a voz duma multidão. Só eu, Daniel, vi aquela visão; os homens que estavam comigo não a viram; não obstante, caiu sobre eles um grande temor, e fugiram, escondendo-se. Fiquei pois eu só, e vi esta grande visão, e não ficou força em mim; e transmudou-se em mim a minha formosura em desmaio, e não retive força alguma. Contudo, ouvi a voz das suas palavras; e, ouvindo a voz das suas palavras, eu caí com o meu rosto em terra, profundamente adormecido. E eis que uma mão me tocou, e fez que me movesse sobre os meus joelhos e sobre as palmas das minhas mãos. E me disse: Daniel, homem mui desejado, está atento às palavras que te vou dizér, e levanta-te sobre os teus pés; porque eis que te sou 327
Teologia Bíblica da Oração enviado. E, falando ele comigo esta palavra, eu estava tremendo. Então me disse: Não temas, Daniel, porque desde o primeiro dia, em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras; e eu vim por causa das tuas palavras. Mas o príncipe do reino da Pérsia se pôs defronte de mim vinte e um dias, e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu fiquei ali com os reis da Pérsia. Agora vim, para fazer-te entender o que há de acontecer ao teu povo nos derradeiros dias; porque a visão é ainda para muitos dias” (Dn 10.2,5-14). Essa última aparição angelical a Daniel, como em cada uma das vezes anteriores, seguiu-se a um prolongado e intenso período de jejum e oração. A descrição que Daniel fez do ser celestial tem paralelos com o “filho do homem” que o apóstolo João viu (Ap 1.13-15). Qualquer que seja a identidade do mensageiro enviado a Daniel — quer tenha sido o próprio Senhor, ou, mais provavelmente, Gabriel, que já lhe aparecera duas vezes — era um emissário que lhe trazia notícias do outro mundo (Hb 1.14). Esta experiência do visitante angelical a Daniel, em resposta à sua oração por entendimento, tem um profundo significado. Quando oramos com fervor, Deus pode imediatamente enviar um anjo para nos trazer a resposta. No entanto, até mesmo anjos poderosos poderão ter de guerrear contra forças invisíveis que combatem e resistem aos mensageiros da misericórdia divina. A existência de seres malignos extremamente poderosos é real. Neste caso que estamos analisando, havia um ser maligno chamado de “o príncipe do reino da Pérsia” (Dn 10.13). Tão poderoso era ele que retardou a resposta da oração de Daniel por vinte e um dias. Durante esse tempo, um segundo anjo, de nome Miguel, foi despachado com a missão de ajudar a levar a resposta a Daniel. (Miguel, cujo nome significa “Quem é como Deus?”, é o outro anjo identificado por nome na Bíblia. Judas 9 chama-o de “arcanjo” ou “anjo-chefe”.) Com Miguel tomando conta do conflito, Gabriel viu-se livre para cumprir as ordens de Deus para com Daniel. Os seres humanos fazem pouca ou nenhuma idéia da batalha que ocorre nas regiões celestes em relação aos acontecimentos e às pessoas aqui na terra. É provável que Paulo estivesse se referindo a tal conflito, quando escreveu: “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (Ef 6.12). 328
- Page 267 and 268: Paulo na Oração - 2 B Parte conce
- Page 269 and 270: Paulo na Oração - 2 - Parte A seg
- Page 271 and 272: Paulo na Oração - 2 e Parte Em qu
- Page 273 and 274: Paulo na Oração - 2 a Parte (Rm 2
- Page 275 and 276: Paulo na Oração - 2 a Parte dade
- Page 277 and 278: Paulo na Oração - 2- Parte Ganhar
- Page 279 and 280: Paulo na Oração - 2 a Parte Ousar
- Page 281 and 282: Paulo na Oração - 2 a Parte se de
- Page 283 and 284: Paulo na Oração - 2 3 Parte chego
- Page 285 and 286: Paulo na Oração - 2 3 Parte A ora
- Page 287 and 288: Paulo na Oração - 2 a Parte Há u
- Page 289 and 290: Paulo na Oração - 2 B Parte maior
- Page 291 and 292: Teologia Bíblica da Oração graç
- Page 293 and 294: Teologia Bíblica da Oração no en
- Page 295 and 296: Teologia Bíblica da Oração açã
- Page 297 and 298: Teologia Bíblica da Oraçao oraç
- Page 299 and 300: Teologia Bíblica da Oração Códe
- Page 301 and 302: Teologia Bíblica da Oração Em se
- Page 303 and 304: Teologia Bíblica da Oração relut
- Page 305 and 306: Teologia Bíblica da Oração diant
- Page 307 and 308: Teologia Bíblica da Oração impl
- Page 309 and 310: PARTE 3: A ORAÇÃO NA PRÁTICA CON
- Page 311 and 312: Teologia Bíblica da Oração respo
- Page 313 and 314: Teologia Bíblica da Oração para
- Page 315 and 316: Teologia Bíblica da Oração Apesa
- Page 317: Teologia Bíblica da Oração hebra
- Page 321 and 322: Teologia Bíblica da Oração embor
- Page 323 and 324: Teologia Bíblica da Oração para
- Page 325 and 326: Teologia Bíblica da Oração E, ha
- Page 327 and 328: Capítulo Quinze Oração e Reaviva
- Page 329 and 330: Oração e Reavivamento ria por nó
- Page 331 and 332: Oração e Reavivamento pre pudesse
- Page 333 and 334: Oração e Reavivamento o Grande De
- Page 335 and 336: Oração e Reavivamento na violênc
- Page 337 and 338: Oração e Reavivamento Williams. A
- Page 339 and 340: Oração e Reavivamento desvio, tem
- Page 341 and 342: Oração e Reavivamento quer que lh
- Page 343 and 344: Problemas Analisados chuva, também
- Page 345 and 346: Problemas Analisados Elect in the S
- Page 347 and 348: Problemas Analisados pessoa faça i
- Page 349 and 350: Apêndice Um A Importância da Ora
- Page 351 and 352: A pêndice Um Daquele dia em diante
- Page 353 and 354: Apêndice Três A Aparição de um
- Page 355 and 356: A pêndice Três “Nunca fizemos a
- Page 357 and 358: Teologia Bíblica da Oração Desde
- Page 359 and 360: Teologia Bíblica da Oração Deus,
- Page 361 and 362: Teologia Bíblica da Oração após
- Page 363 and 364: Teologia Bíblica da Oração dóla
- Page 365 and 366: Bibliografia Baelz, Peter R. Prayer
- Page 367 and 368: P[ Bibliografia Grenz, Stanley J. P
Intervenção Angelical<br />
Bíblia <strong>em</strong> que um anjo é i<strong>de</strong>ntificado por nome). Conforme acontecia<br />
comumente nas aparições angelicais no Antigo Testamento, Daniel<br />
sentiu um apavorante medo, e não s<strong>em</strong> razão, porquanto estava<br />
<strong>de</strong>fronte <strong>de</strong> um ser apenas um pouco inferior a <strong>Deus</strong>. Ele sabia que<br />
nenhum ser humano podia ver a <strong>Deus</strong> e viver.<br />
Estando eu, digo, ainda falando na oração, o varão Gabriel, que<br />
eu tinha visto na minha visão ao princípio, veio voando rapidamente,<br />
e tocou-me à hora do sacrifício da tar<strong>de</strong>. E me instruiu, e<br />
falou comigo, e disse: Daniel, agora saí para fazer-te enten<strong>de</strong>r o<br />
sentido. No princípio das tuas súplicas, saiu a or<strong>de</strong>m, e eu vim,<br />
para to <strong>de</strong>clarar, porque és mui amado; toma pois b<strong>em</strong> sentido na<br />
palavra, e enten<strong>de</strong> a visão (Dn 9.21-23).<br />
Mais uma vez, Gabriel apareceu como um “hom<strong>em</strong>” ou como uma<br />
“pessoa”, conforme o termo hebraico ’ish po<strong>de</strong> significar. Exatamente<br />
como <strong>em</strong> sua primeira aparição, sua missão era fazer Daniel “enten<strong>de</strong>r<br />
o sentido”. Embora o anjo que veio a Daniel tenha trazido uma<br />
revelação divina e novas verda<strong>de</strong>s, as aparições angelicais hoje <strong>em</strong> dia<br />
visam outros propósitos. Portanto, quer se trate do anjo Moroni, do<br />
Mormonismo, ou <strong>de</strong> qualquer outro anjo que afirme acrescentar ou<br />
tirar alguma revelação da Bíblia, tal ser <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>nunciado e rejeitado.<br />
O apóstolo Paulo afirmou com ousadia: “Mas, ainda que nós mesmos<br />
ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos<br />
tenho anunciado, seja anát<strong>em</strong>a” (G11.8). Satanás, o qual se “transfigura<br />
<strong>em</strong> anjo <strong>de</strong> luz” (2 Co 11.14), continua <strong>em</strong>pregando seus anjos maus<br />
para impedir e <strong>de</strong>struir a obra <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>.<br />
Naqueles dias eu, Daniel, estive triste por três s<strong>em</strong>anas completas.<br />
E levantei os meus olhos, e olhei, e vi um hom<strong>em</strong> vestido <strong>de</strong> linho,<br />
e os seus lombos cingidos com ouro fino <strong>de</strong> Ufaz; e o seu corpo<br />
era como turquesa, e o seu rosto parecia um relâmpago, e os seus<br />
olhos como tochas <strong>de</strong> fogo, e os seus braços e os seus pés como<br />
cor <strong>de</strong> bronze açacalado; e a voz das suas palavras como a voz<br />
duma multidão. Só eu, Daniel, vi aquela visão; os homens que<br />
estavam comigo não a viram; não obstante, caiu sobre eles um<br />
gran<strong>de</strong> t<strong>em</strong>or, e fugiram, escon<strong>de</strong>ndo-se. Fiquei pois eu só, e vi<br />
esta gran<strong>de</strong> visão, e não ficou força <strong>em</strong> mim; e transmudou-se <strong>em</strong><br />
mim a minha formosura <strong>em</strong> <strong>de</strong>smaio, e não retive força alguma.<br />
Contudo, ouvi a voz das suas palavras; e, ouvindo a voz das suas<br />
palavras, eu caí com o meu rosto <strong>em</strong> terra, profundamente adormecido.<br />
E eis que uma mão me tocou, e fez que me movesse<br />
sobre os meus joelhos e sobre as palmas das minhas mãos. E me<br />
disse: Daniel, hom<strong>em</strong> mui <strong>de</strong>sejado, está atento às palavras que te<br />
vou dizér, e levanta-te sobre os teus pés; porque eis que te sou<br />
327