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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Teologia Bíblica da Oração<br />

resposta às orações, já serve <strong>de</strong> substância suficiente sobre a qual<br />

nossa fé po<strong>de</strong> se manter firme. Embora a expressão da oração tenha<br />

aspectos muito humanos e físicos, a comunhão entre o crente na<br />

face da terra e o <strong>Deus</strong> do universo vai <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a mais baixa dimensão<br />

até os mais altos níveis, ligando o Céu e a terra.<br />

Deveríamos observar que <strong>em</strong> parte alguma da Bíblia os crentes são<br />

exortados a orar pela intervenção angelical e n<strong>em</strong> somos instruídos ou<br />

permitidos a orar aos anjos (Ap 19.10). A intervenção angelical é<br />

estritamente uma iniciativa <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>. Não nos cumpre exigir ativida<strong>de</strong><br />

dos seres angelicais, mas simplesmente reconhecer que isso po<strong>de</strong><br />

acontecer quando nos engajamos <strong>em</strong> fervorosa oração. Alguns experimentarão<br />

essa forma <strong>de</strong> resposta à oração (veja o apêndice 3, “A<br />

Aparição <strong>de</strong> um Anjo”). Mas outros não a experimentarão. Contudo, as<br />

orações <strong>de</strong> todos os crentes são ouvidas. “E, se sab<strong>em</strong>os que nos ouve<br />

<strong>em</strong> tudo o que pedimos, sab<strong>em</strong>os que alcançamos as petições que lhe<br />

fiz<strong>em</strong>os” (1 Jo 5.15). <strong>Deus</strong> não <strong>de</strong>monstra parcialida<strong>de</strong> no modo como<br />

envia as respostas às nossas orações, mas Ele sabe que aquilo que po<strong>de</strong><br />

ser útil para alguns é totalmente <strong>de</strong>snecessário para outros.<br />

S<strong>em</strong>pre que buscamos compreen<strong>de</strong>r e explicar os mistérios do<br />

mundo sobrenatural, <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os ser cautelosos b<strong>em</strong> como estudar estritamente<br />

os registros bíblicos. Apesar <strong>de</strong> ser importante dar o <strong>de</strong>vido<br />

reconhecimento à possibilida<strong>de</strong> da intervenção angelical quando se ora,<br />

é igualmente importante evitar extr<strong>em</strong>os, que são o fruto da imaginação<br />

humana ou o subproduto <strong>de</strong> interpretações bíblicas erróneas.<br />

O ministério dos anjõs <strong>em</strong> favor do povo <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> está ratificado<br />

na epístola aos Hebreus: “Não são porventura todos eles espíritos<br />

ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão <strong>de</strong><br />

herdar a salvação?” (Hb 1.14) Os anjos estão envolvidos na provi<strong>de</strong>ncial<br />

or<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> nos assuntos humanos (Dn 12.1). São extr<strong>em</strong>amente<br />

ativos na obra divina <strong>de</strong> preparar o caminho para a<br />

reconciliação dos pecadores com <strong>Deus</strong> (At 10.3,4). Proclamam as<br />

palavras <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> (Lc 1.26-28) e executam a sua obra na face da terra<br />

(Mt 13.41). Os anjos tomaram parte na salvação que <strong>Deus</strong> trouxe à<br />

humanida<strong>de</strong>: estavam presentes no nascimento <strong>de</strong> Jesus (Mt 1.20-<br />

24; 2.13,19,20; Lc 1.26-38; 2.9-15), durante o seu ministério (Mt 4.11;<br />

Mc 1.13; Lc 22.43), <strong>em</strong> sua ressurreição (Mt 28.2,5; Jo 20.12) e por<br />

ocasião <strong>de</strong> sua ascensão (At 1.10,11). Os anjos <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penharão um<br />

papel importante nos acontecimentos do fim dos t<strong>em</strong>pos (veja, por<br />

ex<strong>em</strong>plo, Mt 24.31; Ap 9-15) e retornarão <strong>em</strong> companhia <strong>de</strong> Jesus<br />

<strong>em</strong> sua segunda vinda (Mt 25.31).<br />

Despachar os anjos é uma prerrogativa e bênção dos céus. Eles<br />

são totalmente obedientes ao <strong>Deus</strong> que os envia. Alguns intérpretes<br />

têm ensinado, erroneamente, que o crente po<strong>de</strong> <strong>de</strong>spachar anjos,<br />

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