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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Teologia Bíblica da Oração<br />

diante do trono da misericórdia está assegurada. Pedir é uma das prerrogativas<br />

do crente. Às vezes, o crente não recebe simplesmente porque não<br />

pe<strong>de</strong> (Tg 4.2; veja também Mt 7.7). Por outro lado, nossas petições só<br />

serão ouvidas se for<strong>em</strong> compatíveis com o bom prazer do Ouvinte. Existe<br />

a petição motivada por motivos errados (Tg 4.3).<br />

No entanto, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> pedirmos — e <strong>de</strong> pedirmos pelos motivos<br />

certos — , <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os nos preocupar <strong>em</strong> <strong>de</strong>scobrir a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong><br />

<strong>em</strong> relação às nossas orações. Como fazê-lo? Esta é uma pergunta <strong>de</strong><br />

importância fundamental: As nossas orações se ajustam aos claros<br />

mandamentos da Bíblia? É tolice orar por qualquer coisa que seja<br />

proibida pela Palavra <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>. Por ex<strong>em</strong>plo, orar pela aprovação<br />

divina ao casamento <strong>de</strong> um crente com um incrédulo seria orar<br />

contra a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> (2 Co 6.14). Por outro lado, po<strong>de</strong>mos<br />

estar certos <strong>de</strong> que estamos orando segundo a sua vonta<strong>de</strong>, quando<br />

pedimos para ser cheios com o seu Santo Espírito (Lc 11.13).<br />

Basicamente, a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> aparece <strong>de</strong> maneira clara <strong>em</strong> sua<br />

Palavra (1 Ts 4.3; 5.18; 1 Pe 2.15; 4.19).<br />

As petições <strong>de</strong> um crente não <strong>de</strong>veriam <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> incluir qualquer<br />

m<strong>em</strong>bro do Corpo <strong>de</strong> Cristo que tenha cometido um pecado “não para<br />

morte”. Admite-se que essa passag<strong>em</strong> possa ser interpretada <strong>de</strong> diversas<br />

maneiras, particularmente à luz da seguinte <strong>de</strong>claração: “Há pecado para<br />

morte, e por esse não digo que ore” (1 Jo 5.16). Muitos intérpretes<br />

i<strong>de</strong>ntificam o “pecado para morte” com o pecado “contra o Espírito<br />

Santo” (Mt 12.32). Outros perceb<strong>em</strong> que a referência aqui diz respeito a<br />

algum pecado que possa ser castigado com a morte t<strong>em</strong>poral (como o<br />

assassinato), ou a qualquer pecado que <strong>Deus</strong> prefira punir com a morte.<br />

A posição <strong>de</strong> A. Plummer parece ser a mais próxima da interpretação<br />

correta do “pecado para morte”.<br />

A oração <strong>de</strong> um ser humano jamais po<strong>de</strong>rá cancelar o livre-arbí-<br />

trio <strong>de</strong> outro ser humano. Se a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> não controlar a<br />

vonta<strong>de</strong> do hom<strong>em</strong>, n<strong>em</strong> po<strong>de</strong>rá fazê-lo a oração <strong>de</strong> um outro ser<br />

humano. Quando uma vonta<strong>de</strong> humana manifesta-se firm<strong>em</strong>ente<br />

<strong>em</strong> oposição à vonta<strong>de</strong> divina, nossa intercessão <strong>de</strong> nada valerá. E<br />

esse parece ser o sentido <strong>de</strong> “pecado para morte”: uma obstinada<br />

e voluntária rejeição da graça <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> e a persistência no pecado<br />

impenitente (H. D. M. Spence e Joseph S. Exell, editores, The<br />

Pulpit Commentary, Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Pub. Co.,<br />

1950, vol. 22, IJohn, por A. Plummer, p. 142).<br />

Embora esse possa ser o caso <strong>em</strong> ocasiões raras, é muito mais<br />

provável que quando apelamos com ve<strong>em</strong>ência por um irmão que<br />

pecou, <strong>Deus</strong>, que é pleno <strong>de</strong> misericórdia e compaixão, lhe “dará a<br />

vida” (1 Jo 5-16; veja também Tg 5.20).<br />

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