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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Teologia Bíblica da Oração<br />

Có<strong>de</strong>x Vaticanus. Provavelmente, trata-se <strong>de</strong> uma omissão do copista.<br />

Não há dúvida <strong>de</strong> que o Nome do Senhor Jesus é o que está <strong>em</strong> foco<br />

aqui). O uso do Nome <strong>de</strong>monstra que essa unção com azeite certamente<br />

não era feito com a expectativa <strong>de</strong> que o azeite produziria a<br />

cura, mas antes, que o azeite, sendo símbolo do Espírito, indicaria<br />

que é por meio do Espírito Santo que a cura é administrada.<br />

“E, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados” (Tg 5.15).<br />

Levanta-se aqui a pergunta: Qual o método pelo qual os pecados<br />

<strong>de</strong>sse crente são perdoados? Há uma opção que sugere que a enfermida<strong>de</strong><br />

aqui po<strong>de</strong> estar relacionada, <strong>de</strong> alguma maneira, com algum<br />

pecado cometido pelo doente. Tiago 5.16 t<strong>em</strong> estreita ligação com o<br />

presente versículo. A conjunção “pois” (no grego, oun, Tg 5.16,<br />

ARA), encontrada <strong>em</strong> muitos manuscritos importantes, dá a enten<strong>de</strong>r<br />

que os pecados seriam perdoados se as orientações anteriores foss<strong>em</strong><br />

cumpridas. Aceitando-se isso, compreen<strong>de</strong>mos que os pecados<br />

cometidos são perdoados através do método do enfermo confessar<br />

seus pecados (<strong>de</strong>svios do caminho da retidão, quer intencionais ou<br />

não) àqueles que oram por ele (não necessariamente alguém que<br />

tenha o ofício <strong>de</strong> presbítero). Os que estiver<strong>em</strong> com saú<strong>de</strong>, por sua<br />

vez, <strong>de</strong>v<strong>em</strong> confessar ao doente quaisquer pecados que tenham<br />

cometido, para que não haja qualquer <strong>em</strong>pecilho às suas orações. Em<br />

seguida, <strong>de</strong>v<strong>em</strong> todos orar uns pelos outros, a fim <strong>de</strong> que o enfermo<br />

seja curado e restaurado à saú<strong>de</strong>. Embora as doenças mentais e<br />

espirituais também possam estar incluídas na palavra “sareis”, obviamente<br />

o seu sentido básico é ser curado <strong>de</strong> enfermida<strong>de</strong>s físicas.<br />

O uso do imperativo presente indica que a confissão <strong>de</strong> pecados<br />

uns aos outros e a oração uns pelos outros <strong>de</strong>ve ser uma prática<br />

contínua entre os crentes, mantendo assim uma atmosfera <strong>em</strong> que<br />

as pessoas serão mais prontamente curadas.<br />

O perdão dos pecados não resulta automaticamente da confissão,<br />

<strong>em</strong>bora a confissão seja o passo inicial necessário ao perdão.<br />

“O que encobre as suas transgressões, nunca prosperará; mas o que<br />

as confessa e <strong>de</strong>ixa, alcançará misericórdia” (Pv 28.13). Se o pecado<br />

continuar mesmo <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter sido confessado, a pessoa enferma<br />

po<strong>de</strong>rá necessitar mais do que <strong>de</strong> perdão. Precisará <strong>de</strong> libertação. Por<br />

conseguinte, é necessária a oração que “po<strong>de</strong> muito <strong>em</strong> seus<br />

efeitos” (Tg 5.16). A confissão <strong>de</strong>scrita aqui envolve aquela que é<br />

feita entre crentes, e não a algum sacerdote. Se uma pessoa tiver<br />

magoado alguém, <strong>de</strong>ve confessar e pedir perdão àquele contra qu<strong>em</strong><br />

pecou. Os pecados <strong>de</strong> natureza pública <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser publicamente<br />

confessados, a fim <strong>de</strong> que todos os que foram magoados possam ser<br />

envolvidos no perdão. Em certas ocasiões, é aconselhável confessarmos<br />

os nossos pecados a um ministro ou a algum amigo crente —<br />

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