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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Teologia Bíblica da Oração<br />

ação da parte <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>. Somos agentes livres e <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os iniciar a<br />

ação, se <strong>de</strong>sejarmos que <strong>Deus</strong> se aproxime <strong>de</strong> nós. Ao mesmo t<strong>em</strong>po,<br />

porém, <strong>Deus</strong> não se mostra passivo, porquanto Ele é o Iniciador,<br />

aquEle que busca a sua criação (Gn 3-8,9): “Porque <strong>Deus</strong> é o que<br />

opera <strong>em</strong> vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa<br />

vonta<strong>de</strong>” (Fp 2.13).<br />

“Alimpai as mãos, pecadores; e, vós <strong>de</strong> duplo ânimo, purificai os<br />

corações” (Tg 4.8). Todo aquele que sinceramente busca a <strong>Deus</strong>,<br />

com a intenção <strong>de</strong> aproximar-se dEle, é confrontado com os seus<br />

próprios maus caminhos, tendo <strong>de</strong> tratar diretamente com essas<br />

iniqiiida<strong>de</strong>s pessoais. O salmista percebeu isso ao escrever: “Qu<strong>em</strong><br />

subirá ao monte do Senhor, ou qu<strong>em</strong> estará no seu lugar santo?<br />

Aquele que é limpo <strong>de</strong> mãos e puro <strong>de</strong> coração, que não entrega a<br />

sua alma à vaida<strong>de</strong>, n<strong>em</strong> jura enganosamente” (SI 24.3,4). Jesus<br />

l<strong>em</strong>brou seus discípulos da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma constante purificação<br />

das contaminações diárias Qo 13.2-14).<br />

“E, vós <strong>de</strong> duplo ânimo, purificai os corações” é <strong>de</strong>claração<br />

paralela àquela que a prece<strong>de</strong>. Um completo rompimento com o<br />

pecado é algo absolutamente essencial, se <strong>de</strong>sejamos que nossas<br />

orações sejam respondidas. Aqueles que buscam a aprovação e a<br />

bênção divinas não po<strong>de</strong>m manter lealda<strong>de</strong> aos dois mundos. O<br />

duplo ânimo convida a con<strong>de</strong>nação. Precisamos nos arrepen<strong>de</strong>r do<br />

duplo ânimo até que o coração se purifique e se torne possuidor do<br />

singelo <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> servir a <strong>Deus</strong>. Paulo também nos advertiu para<br />

que fizéss<strong>em</strong>os aquilo que nos convém fazer, crucificando a carne,<br />

a antiga natureza pecaminosa (Gl 6.24). Dev<strong>em</strong>os fugir da imoralida<strong>de</strong><br />

sexual (1 Co 6.18), odiar o mal e nos apegar ao b<strong>em</strong> (Rm 12.9).<br />

No entanto, não po<strong>de</strong>mos fazer tudo isso por nós mesmos. É<br />

preciso o sangue <strong>de</strong> Jesus para trazer a plena purificação <strong>de</strong> que<br />

necessitamos (1 Jo 1.7). O crente que realmente <strong>de</strong>seja aproximar-se<br />

<strong>de</strong> <strong>Deus</strong> <strong>de</strong>ve levar a sério a admoestação do apóstolo João: “Se<br />

confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo, para nos perdoar<br />

os pecados, e nos purificar <strong>de</strong> toda a injustiça” (1 Jo 1.9).<br />

“Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai” (Tg 4.9). “Senti as<br />

vossas misérias” (no grego, talaiporeó) significa “ser <strong>de</strong>sgraçado”,<br />

“perceber a própria miséria”. “Lamentai” (no grego pen theó) significa<br />

“estar triste”, “ter tristeza pelo pecado”. “Chorai” (no grego, klaió)<br />

significa “soluçar”, “chorar <strong>em</strong> voz alta”, “lastimar pelos mortos”. A<br />

incumbência dada pelos apóstolos era ver uma genuína tristeza <strong>de</strong><br />

coração e um arrependimento irrestrito. “Os sacrifícios para <strong>Deus</strong><br />

são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito<br />

não <strong>de</strong>sprezarás, ó <strong>Deus</strong>” (Sl 51.17). Quão extr<strong>em</strong>amente necessária<br />

é tal contrição na igreja <strong>de</strong> nossos dias.<br />

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