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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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A Oração <strong>em</strong> Hebreus e nas Epístolas Gerais<br />

Não é por acaso que <strong>Deus</strong>, <strong>em</strong> sua gran<strong>de</strong> sabedoria e amor por seu<br />

povo, n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre responda <strong>em</strong> conformida<strong>de</strong> com os pedidos que<br />

recebe, pois fazê-lo seria para prejuízo e ruína daqueles que pe<strong>de</strong>m.<br />

Tiago nos revelou uma razão básica para essas orações s<strong>em</strong> resposta.<br />

Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastar<strong>de</strong>s <strong>em</strong><br />

vossos <strong>de</strong>leites. Sujeitai-vos pois a <strong>Deus</strong>, resisti ao diabo, e ele<br />

fugirá <strong>de</strong> vós. Chegai-vos a <strong>Deus</strong>, e ele se chegará a vós. Alimpai<br />

as mãos, pecadores; e, vós <strong>de</strong> duplo ânimo, purificai os corações.<br />

Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai; converta-se o vosso<br />

riso <strong>em</strong> pranto, e o vosso gozo <strong>em</strong> tristeza. Humilhai-vos perante<br />

o Senhor, e ele vos exaltará (Tg 4.3,7-10).<br />

“Pedis mal”. “Mal” é tradução do termo grego kakos, que significa<br />

“impropriamente”, “incorretamente”, “impiamente”. Pedimos errado<br />

quando pedimos por qualquer coisa que esteja fora da vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Deus</strong>. Nosso Senhor não respon<strong>de</strong>rá às orações que for<strong>em</strong> motivadas<br />

por <strong>de</strong>sejos egoístas: “Para o gastar<strong>de</strong>s <strong>em</strong> vossos <strong>de</strong>leites” (Tg 4.3). Ele<br />

não respon<strong>de</strong>rá à oração das pessoas que buscam posição, prazer,<br />

honra, po<strong>de</strong>r ou riquezas. “Deleites” (no grego, hedonè) fala da gratificação<br />

dos <strong>de</strong>sejos naturais ou pecaminosos, dos prazeres sensuais.<br />

Orar por aquilo que agrada aos nossos próprios <strong>de</strong>sejos sensuais é<br />

contrário à vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> e po<strong>de</strong> conduzir ao <strong>de</strong>sastre espiritual.<br />

As instruções restantes (Tg 4.7-10) fornec<strong>em</strong>-nos diretrizes para<br />

orarmos com exatidão (<strong>de</strong> modo a não errarmos) e, consequente -<br />

mente, garantir a resposta divina.<br />

“Sujeitai-vos pois a <strong>Deus</strong>” (Tg 4.7). Um “sim” <strong>de</strong> todo o coração<br />

é um pré-requisito para toda a oração eficaz. No começo da oração-<br />

mo<strong>de</strong>lo ensinada por Jesus, seus discípulos <strong>de</strong>veriam dizer: “Seja<br />

feita a tua vonta<strong>de</strong>, assim na terra como no céu” (Mt 6.10). S<strong>em</strong>pre<br />

será apropriado dar expressão a essa oração, visto que a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Deus</strong> s<strong>em</strong>pre será o mais alto b<strong>em</strong> do cristão. Entretanto, isso não<br />

<strong>de</strong>ve ser usado como <strong>de</strong>sculpa para a nossa falta <strong>de</strong> fé.<br />

“Resisti ao diabo, e ele fugirá <strong>de</strong> vós” (Tg 4.7). A submissão a<br />

<strong>Deus</strong> s<strong>em</strong>pre antece<strong>de</strong> com sucesso a resistência ao diabo. Por mais<br />

po<strong>de</strong>roso que Satanás seja — e é um equívoco subestimar o po<strong>de</strong>r<br />

<strong>de</strong>le (Ef 6.12) — , <strong>Deus</strong> não lhe permitirá vencer o crente que, tendo-<br />

se submetido a <strong>Deus</strong>, continuamente resiste ao Maligno no nome <strong>de</strong><br />

Jesus e através dos méritos do seu sangue <strong>de</strong>rramado.<br />

“Chegai-vos a <strong>Deus</strong>, e ele se chegará a vós” (Tg 4.8). Que bendita<br />

e encorajadora promessa! <strong>Deus</strong> promete aproximar-se <strong>de</strong> todos quantos<br />

abandon<strong>em</strong> o pecado, clamando a Ele <strong>em</strong> verda<strong>de</strong>iro arrependimento.<br />

Com Ele vêm a sua presença, a sua graça, o seu amor e as suas<br />

bênçãos. Deve haver o esforço da parte da pessoa <strong>em</strong> convidar a<br />

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