Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho
Capítulo Treze A Oração em Hebreus e nas Epístolas Gerais Confiança para nos Aproximarmos do Trono Num simples versículo da Epístola aos Hebreus, temos uma forte palavra de encorajamento para todo o filho de Deus que ora: “Cheguemo-nos pois com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” (Hb 4.16; leia também os w . 14,15). Para obtermos uma adequada compreensão dessa fantástica segurança, devemos examinar primeiramente a palavra “pois”, que liga essa promessa à verdade que a antecede: Cristo é o grande Sumo Sacerdote do crente. Jesus, o Filho de Deus, está no céu, com o Pai (Hb 4.14). Contudo, há algo de muito pessoal e terno acerca desse Mediador, que está assentado à mão direita do Pai (At 2.33; Rm 8.34). Ele pode “compadecer-se das nossas fraquezas”, porquanto “como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hb 4.15). Ainda que não tivesse cometido qualquer pecado, Jesus, em sua vida terrena, sentiu a realidade das provas e tentações. Ele se compadece de “nossas fraquezas” — fraquezas de saúde, temperamento, dedicação e serviço. Conhece bem a força das tentações que nos submetem à prova. Por essa razão, Ele nos ama e nos protege como a “menina do seu olho” (2c 2.8). {Nota: A “menina do olho” refere-se à pupila, que tem a forma de uma esfera. Mostramo-nos muito protetores quando alguém tenta tocar em nossos olhos, no intuito de machucá-los. É precisamente dessa maneira que Deus se preocupa com o seu povo.) Porquanto Jesus é o próprio Filho de Deus, porquanto Ele está à mão direita do Pai no céu, e porquanto Ele está qualificado de forma especial para compadecer-se de nossas fraquezas — temos acesso com toda a confiança ao trono da graça. Devemos entrar com confiança na presença divina, por duas razões: (1) Para recebermos misericórdia; e (2) para encontrarmos
Teologia Bíblica da Oração graça que nos ajude em nossos tempos de necessidade. Nossa necessidade mais premente é de misericórdia, visto que todos nós, por natureza e ações, somos pecadores. O pecado tem um julgamento certo e merecido — a morte. “A misericórdia triunfa sobre o juízo” (Tg 2.13, ARA). Devemos, antes de tudo, “alcançar misericórdia” da parte do Único que está qualificado para concedê-la, daquEle que voluntariamente morreu em nosso lugar. E somente então podemos ir com confiança, sem medo de sermos rejeitados ou revidados, e receber livremente a misericórdia de suas mãos. Tendo alcançado a misericórdia e com ela o privilégio de entrarmos confiadamente na presença divina, é-nos oferecido um segundo privilégio: o de pleitearmos pela graça diante do próprio trono da graça, para encontrarmos socorro “em tempo oportuno”. Todo o período da existência humana é um “tempo oportuno” de necessidade. Contudo, a graça continua disponível e abundante. A graça de Deus foi suficiente para Paulo (2 Co 12.9). E também é suficiente para cada crente hoje em dia. Critérios para Irmos a Deus É mediante a oração que nos aproximamos de Deus. Mas palavras ditas, dirigidas à deidade, não recebem automaticamente ouvidos atentos e respostas. Existem critérios que Deus requer da parte daqueles que se aproximam dEle, os quais têm a sua atenção e acesso até o seu coração compassivo. “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6). “A fé não é de todos” (2 Ts 3.2). Contudo, somente pessoas dotadas de fé podem agradar a Deus. A fé é um requisito básico indispensável em toda a oração frutífera. É essencial, pois, que a fé seja claramente entendida, a fim de não ser confundida com alguma virtude menor e inadequada. No dizer de Hebreus 11.1: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem”. Há outras traduções que acrescentam ainda maior clareza a essa definição: “A fé é a certeza das coisas que se esperam, a convicção de coisas que não se vêem” (Revised Standard Versiori). “A fé significa que temos plena confiança nas coisas pelas quais esperamos, que estamos certos de coisas que não vemos” (Phillips). A verdadeira fé pressupõe um objeto sobre o qual ela se apóia. A fé cristã está fixada na Palavra de Deus e no Deus da Palavra. E é essa fé que agrada a Deus. A pessoa que ora deve acreditar que o Deus da Bíblia existe e é, verdadeiramente, tudo quanto a Bíblia diz que é: o grande “EU SOU” (Êx 3-14). O crente que ora de modo eficaz deve viver constantemente na convicção de que esse “EU 300
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Capítulo Treze<br />
A Oração <strong>em</strong> Hebreus<br />
e nas Epístolas Gerais<br />
Confiança para nos Aproximarmos do Trono<br />
Num simples versículo da Epístola aos Hebreus, t<strong>em</strong>os uma<br />
forte palavra <strong>de</strong> encorajamento para todo o filho <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> que ora:<br />
“Chegu<strong>em</strong>o-nos pois com confiança ao trono da graça, para que<br />
possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim <strong>de</strong> sermos<br />
ajudados <strong>em</strong> t<strong>em</strong>po oportuno” (Hb 4.16; leia também os w . 14,15).<br />
Para obtermos uma a<strong>de</strong>quada compreensão <strong>de</strong>ssa fantástica segurança,<br />
<strong>de</strong>v<strong>em</strong>os examinar primeiramente a palavra “pois”, que liga<br />
essa promessa à verda<strong>de</strong> que a antece<strong>de</strong>: Cristo é o gran<strong>de</strong> Sumo<br />
Sacerdote do crente.<br />
Jesus, o Filho <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, está no céu, com o Pai (Hb 4.14). Contudo,<br />
há algo <strong>de</strong> muito pessoal e terno acerca <strong>de</strong>sse Mediador, que está<br />
assentado à mão direita do Pai (At 2.33; Rm 8.34). Ele po<strong>de</strong> “compa<strong>de</strong>cer-se<br />
das nossas fraquezas”, porquanto “como nós, <strong>em</strong> tudo foi<br />
tentado, mas s<strong>em</strong> pecado” (Hb 4.15). Ainda que não tivesse cometido<br />
qualquer pecado, Jesus, <strong>em</strong> sua vida terrena, sentiu a realida<strong>de</strong> das<br />
provas e tentações. Ele se compa<strong>de</strong>ce <strong>de</strong> “nossas fraquezas” — fraquezas<br />
<strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, t<strong>em</strong>peramento, <strong>de</strong>dicação e serviço. Conhece b<strong>em</strong><br />
a força das tentações que nos submet<strong>em</strong> à prova. Por essa razão, Ele<br />
nos ama e nos protege como a “menina do seu olho” (2c 2.8). {Nota:<br />
A “menina do olho” refere-se à pupila, que t<strong>em</strong> a forma <strong>de</strong> uma<br />
esfera. Mostramo-nos muito protetores quando alguém tenta tocar<br />
<strong>em</strong> nossos olhos, no intuito <strong>de</strong> machucá-los. É precisamente <strong>de</strong>ssa<br />
maneira que <strong>Deus</strong> se preocupa com o seu povo.) Porquanto Jesus é o<br />
próprio Filho <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, porquanto Ele está à mão direita do Pai no<br />
céu, e porquanto Ele está qualificado <strong>de</strong> forma especial para compa<strong>de</strong>cer-se<br />
<strong>de</strong> nossas fraquezas — t<strong>em</strong>os acesso com toda a confiança<br />
ao trono da graça.<br />
Dev<strong>em</strong>os entrar com confiança na presença divina, por duas<br />
razões: (1) Para recebermos misericórdia; e (2) para encontrarmos