Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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08.05.2013 Views

Teologia Bíblica da Oração Com o crescente conhecimento de Deus vem a demonstração prática desse conhecimento. Conhecemo-lo como o Deus de glorioso poder, e somente conforme esse poder se manifesta em nós. Paulo diz que somos “corroborados em toda a fortaleza” (Cl 1.11), ou, como J. B. Rotherham traduziu, “sendo dotados de todo o poder”. Nós recebem os esse poder. Deus nos dota desse poder. O poder se mostra em nós, mas Deus é a sua fonte. Jesus anunciou à Igreja Primitiva: “Mas recebereis a virtude [poder]... e ser-me-eis testemunhas” (At 1.8). Sermos testemunhas dá expressão e significado à dotação de poder. Sem importar no que consista esse poder, haverá também uma demonstração desse poder. Abra caminho para o conhecimento de Deus e o seu glorioso poder se manifestará. Quando pensamos no glorioso poder de Deus, temos a tendência de pensar somente em termos de poderosas pregações, grandes milagres, livramentos sobrenaturais e coisas semelhantes. No entanto, o apóstolo estabeleceu um conceito inteiramente diferente. Para a sua compreensão iluminada, a manifestação interior de poder era tão importante quanto a sua demonstração externa — e talvez até mais. Paulo entendeu (e que Deus nos ilumine para entendermos também) que é preciso um poder mais glorioso para sermos pacientes do que para pregarmos; que é necessário maior poder para com alegria sermos longânimos do que para realizarmos milagres instantâneos; e que é indispensável uma energia divina maior para sermos agradecidos do que para entregarmos uma profecia. É claro que não é nossa intenção diminuir a importância das pregações, dos milagres ou das profecias. Mas uma grande pregação desacompanhada de grande paciência exibe a humanidade e oculta a divindade. Grandes milagres de livramento sem grande longanimidade mostrada com alegria, revela fraquezas carnais e oculta o seu glorioso poder. Grandes profecias sem grandes ações de graças evidenciam ignorância e lançam uma idéia errada sobre o que seja o conhecimento de Deus. O conhecimento da vontade de Deus em toda a sabedoria e entendimento espirituais resulta numa vida digna cheia de frutificação em toda a boa obra. Dessa fonte bendita flui uma crescente correnteza do conhecimento de Deus, dando evidências práticas de si mesma, por meio de uma maior resistência e paciência, e de um agradecimento alegre ao Pai. Por conseguinte, com entendimento e intenso desejo oremos, dia após dia, para que possamos viver de uma maneira digna do Senhor e sermos agradáveis a Ele em todos os sentidos, produzindo frutos em toda a boa obra, crescendo no conhecimento de Deus, sendo fortalecidos com todo o poder, de acordo com o seu grande poder, a fim de obtermos 296

Paulo na Oração - 2 B Parte maior resistência e paciência, dando alegremente graças ao Pai, que nos qualificou para compartilharmos da herança dos santos no reino da luz. Perguntas para Estudo 1. O que Paulo mostrou, em relação ao seu conceito de Deus, quando se dirigiu a Ele como “o Pai da glória”? 2. Qual era a relação entre o coração e o entendimento na maneira de pensar dos hebreus? Em qual sentido o entendimento tem olhos? 3. De que modo a situação de Paulo, como prisioneiro em Roma, afetou o conteúdo de suas orações registradas em suas epístolas? 4. O que Paulo esperava que as “riquezas da glória de Deus” suprissem? 5. Como podemos obter a sensibilidade e o discernimento espirituais, que são necessidades supremas na vida cristã? 6. O que significa “ganhar a Cristo” e como devemos fazê-lo? 7. Por que uma pessoa que já é crente há muitos anos ainda precisa fazer esta oração: “Quero conhecer a Cristo”? 8. O que está envolvido no conhecimento de Cristo? 9. Como podemos nos tornar como o Salvador em sua morte? 10. Por que é tão importante querer fazer a vontade de Deus, antes mesmo de orarmos para saber qual seja ela? 11. O que significa viver uma vida digna diante do Senhor? 297

Paulo na Oração - 2 B Parte<br />

maior resistência e paciência, dando alegr<strong>em</strong>ente graças ao Pai,<br />

que nos qualificou para compartilharmos da herança dos santos no<br />

reino da luz.<br />

Perguntas para Estudo<br />

1. O que Paulo mostrou, <strong>em</strong> relação ao seu conceito<br />

<strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, quando se dirigiu a Ele como “o Pai da glória”?<br />

2. Qual era a relação entre o coração e o entendimento<br />

na maneira <strong>de</strong> pensar dos hebreus? Em qual sentido o<br />

entendimento t<strong>em</strong> olhos?<br />

3. De que modo a situação <strong>de</strong> Paulo, como prisioneiro <strong>em</strong><br />

Roma, afetou o conteúdo <strong>de</strong> suas orações registradas <strong>em</strong><br />

suas epístolas?<br />

4. O que Paulo esperava que as “riquezas da glória <strong>de</strong><br />

<strong>Deus</strong>” supriss<strong>em</strong>?<br />

5. Como po<strong>de</strong>mos obter a sensibilida<strong>de</strong> e o discernimento<br />

espirituais, que são necessida<strong>de</strong>s supr<strong>em</strong>as na vida<br />

cristã?<br />

6. O que significa “ganhar a Cristo” e como <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os<br />

fazê-lo?<br />

7. Por que uma pessoa que já é crente há muitos anos<br />

ainda precisa fazer esta oração: “Quero conhecer a Cristo”?<br />

8. O que está envolvido no conhecimento <strong>de</strong> Cristo?<br />

9. Como po<strong>de</strong>mos nos tornar como o Salvador <strong>em</strong> sua morte?<br />

10. Por que é tão importante querer fazer a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>,<br />

antes mesmo <strong>de</strong> orarmos para saber qual seja ela?<br />

11. O que significa viver uma vida digna diante do Senhor?<br />

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