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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Paulo na Oração - 2 3 Parte<br />

A oração <strong>de</strong> Paulo para que os crentes colossenses foss<strong>em</strong><br />

cheios do conhecimento da vontá<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, estava claramente<br />

firmada sobre a pr<strong>em</strong>issa <strong>de</strong> que esse conhecimento resultaria numa<br />

vida digna. Not<strong>em</strong>os a relação entre as duas petições: (1) “Que<br />

sejais cheios do conhecimento da sua vonta<strong>de</strong>”; (2) “para que<br />

possais andar dignamente diante do Senhor” (Cl 1.9,10). Dev<strong>em</strong>os<br />

ser cheios do conhecimento da vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, a fim <strong>de</strong> vivermos<br />

<strong>de</strong> modo digno diante do Senhor. “Toda a ação verda<strong>de</strong>ira <strong>de</strong>riva-se<br />

do conhecimento: uma conduta digna <strong>de</strong>riva-se <strong>de</strong> um credo idóneo;<br />

a ética cristã <strong>de</strong>riva-se da doutrina cristã; as ações corretas<br />

<strong>de</strong>rivam-se <strong>de</strong> um pensamento correto; a moralida<strong>de</strong> <strong>de</strong>riva-se da<br />

teologia” (Scroggie, Prison Prayers, p. 49). “Para que possais andar<br />

dignamente diante do Senhor” é o ponto mais alto <strong>de</strong> toda a oração.<br />

Nisso reflete-se a consumidora paixão do coração do apóstolo e a<br />

intensa responsabilida<strong>de</strong> que o impulsionava <strong>em</strong> todos os seus<br />

labores. Tudo quanto se segue é apenas a elucidação e o meio <strong>de</strong> se<br />

atingir o alvo <strong>de</strong> andar dignamente diante <strong>de</strong> Jesus.<br />

“Agradando-lhe <strong>em</strong> tudo” seriam palavras grosseiramente retiradas<br />

<strong>de</strong> seu contexto, se foss<strong>em</strong> construídas <strong>de</strong> modo a significar que<br />

o crente também <strong>de</strong>veria agradar a todos os homens. Na verda<strong>de</strong>,<br />

exatamente o contrário é que é a verda<strong>de</strong>. O objetivo do crente é<br />

agradar somente a <strong>Deus</strong>. A versão da Bíblia <strong>em</strong> inglês Twentieth<br />

Century New Testament traduz essa frase da seguinte maneira: “E<br />

assim agra<strong>de</strong>m a <strong>Deus</strong> <strong>de</strong> todas as maneiras”. Andar <strong>de</strong> modo digno<br />

diante do Senhor Jesus é agradar a <strong>Deus</strong>, da mesma forma que Jesus<br />

<strong>de</strong>screveu a sua vida diária na face da terra: “Eu faço s<strong>em</strong>pre o que<br />

lhe agrada” 0 o 8.29).<br />

O ponto <strong>de</strong> partida para uma vida digna é “frutificando <strong>em</strong><br />

toda a boa obra [ativida<strong>de</strong>]”. De fato, uma vida digna e as boas<br />

obras são quase idênticas. As boas obras requer<strong>em</strong> um exame<br />

cuidadoso, pois t<strong>em</strong>-se perdido quase todo o verda<strong>de</strong>iro sentido<br />

bíblico <strong>em</strong> meio a um labirinto <strong>de</strong> interpretações humanas. Dar<br />

bom fruto <strong>em</strong> toda a boa obra não é produto da mera sabedoria e<br />

entendimento humanos. Pensamos <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> pão para os<br />

famintos, água para os se<strong>de</strong>ntos, abrigo para os <strong>de</strong>sabrigados,<br />

vestes para os <strong>de</strong>spidos e cura para os enfermos. Não po<strong>de</strong>mos<br />

conceber maiores obras do que essas. Mas quando começa a se<br />

<strong>de</strong>scortinar “o conhecimento da sua vonta<strong>de</strong>, <strong>em</strong> toda a sabedoria<br />

e inteligência espiritual”, nossa visão subitamente passa a alcançar<br />

novos e mais amplos horizontes. É então que chegamos a perceber<br />

que a bonda<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma obra ou ativida<strong>de</strong> é medida pela fonte <strong>de</strong><br />

on<strong>de</strong> ela <strong>em</strong>ana e pelo fim <strong>em</strong> direção ao qual ela se dirige. Atos<br />

<strong>de</strong> gentileza humana realizados apenas com um objetivo t<strong>em</strong>poral,<br />

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