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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Paulo na Oração - 2 a Parte<br />

da<strong>de</strong> <strong>de</strong> que ainda não chegamos à perfeição. E agora, pensando b<strong>em</strong>,<br />

não somente reconhec<strong>em</strong>os que t<strong>em</strong>os agido como se já tivéss<strong>em</strong>os<br />

alcançado a perfeição, mas <strong>de</strong>scobrimos também que <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcamos<br />

no porto errado! No entanto, <strong>em</strong> plena inspeção encontra-se o principal<br />

dos apóstolos (2 Co 11.5; 12.11), o mais po<strong>de</strong>roso dos santos, e ei-<br />

lo completamente cônscio <strong>de</strong> avassaladoras falhas pessoais (1 Tm<br />

1.15). S<strong>em</strong> dúvida, essa é a marca i<strong>de</strong>ntificadora da gran<strong>de</strong>za, quando<br />

<strong>de</strong>monstramos nossa estatura espiritual pelas nossas atitu<strong>de</strong>s para com<br />

o passado e pelas nossas esperanças <strong>em</strong> relação ao futuro.<br />

Para o apóstolo Paulo s<strong>em</strong>pre havia mais alguma coisa. Havia<br />

algo além da revolucionária experiência na estrada <strong>de</strong> Damasco e até<br />

mesmo algo mais do que a realida<strong>de</strong> da rua Direita. Havia um <strong>de</strong>serto<br />

da Arábia permeado <strong>de</strong> revelações e, <strong>de</strong>pois disso, uma vereda reta<br />

que se elevava s<strong>em</strong>pre na direção <strong>de</strong> um conhecimento insondável<br />

do po<strong>de</strong>r da ressurreição <strong>de</strong> Cristo. Contudo, quando Paulo cont<strong>em</strong>plava<br />

o seu Senhor, ele sabia que s<strong>em</strong>pre haveria algo mais. Já havia<br />

sofrido, mas não do modo como o seu Senhor sofrera. Paulo sabia o<br />

que era mortificar-se, mas ainda estava longe <strong>de</strong> ser como Ele na sua<br />

morte. Portanto, Paulo só sentiria que havia chegado à perfeição<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter cumprido todo o percurso. Uma volta na corrida ainda<br />

não era a vitória. Reservara o seu grito <strong>de</strong> júbilo somente para <strong>de</strong>pois<br />

<strong>de</strong> haver completado a última volta da corrida.<br />

Diferente <strong>de</strong> Paulo, a maioria <strong>de</strong>ntre nós vitima-se a si mesmo<br />

com um mundo <strong>de</strong> sonhos. O cântico <strong>de</strong> nossas almas diz: “Se estou<br />

sonhando, <strong>de</strong>ixai-me sonhar”. E enquanto algo drástico não acontece,<br />

contentamo-nos <strong>em</strong> ficar sonhando. Precisamos ser sacudidos<br />

para voltar à realida<strong>de</strong>, para que não continu<strong>em</strong>os a sonhar nossos<br />

fantásticos e nocivos sonhos. Sentir que já t<strong>em</strong>os alcançado a<br />

perfeição exclui toda a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> maiores avanços.<br />

O fato é — e isto po<strong>de</strong> ser afirmado s<strong>em</strong> medo <strong>de</strong> haver qualquer<br />

exceção convincente — que nenhum <strong>de</strong> nós jamais “alcançou” a<br />

perfeição. Para além <strong>de</strong> nós há mais, mais do que olhos ou ouvidos<br />

jamais viram ou ouviram, mais do que qualquer sábio jamais disse. Na<br />

mente espiritualmente iluminada <strong>de</strong> Paulo, conhecer a Cristo, a “virtu<strong>de</strong><br />

da sua ressurreição, e à comunicação <strong>de</strong> suas aflições” (Fp 3.10),<br />

eram atributos da maior importância entre todas as relações espirituais.<br />

Faz<strong>em</strong>os do conhecer a Cristo algo por <strong>de</strong>mais casual e, assim, admitimos<br />

o quão pouco o conhec<strong>em</strong>os. Enganamo-nos ao consi<strong>de</strong>rar uma<br />

simples apresentação da sua Pessoa como se fora o completo conhecimento<br />

dEle. T<strong>em</strong>os sido vítimas inconscientes <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>plorável<br />

ignorância. Mas há um meio <strong>de</strong> sairmos <strong>de</strong>ssa situação. É orarmos com<br />

o absoluto e inflexível propósito <strong>de</strong> coração como Paulo o fez: “Para<br />

que possa ganhar a Cristo. E seja achado nele” (Fp 3.8,9).<br />

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