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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Teologia Bíblica da Oração<br />

relacionamento com as outras pessoas, mas à condição <strong>de</strong> nossas<br />

almas (W. Graham Scroggie, P au l’sPrison Prayers, Grand Rapids:<br />

Kregel Publications, 1981, p. 33).<br />

A esta altura, po<strong>de</strong>mos ser levados a protestar: “Havendo alvos<br />

tão elevados, como posso atingi-los? Como posso ter o amor ag ap è.?<br />

Como posso aprovar as coisas excelentes? Como posso ser moral e<br />

eticamente puro e sincero <strong>de</strong> maneira a não causar escândalo a<br />

ninguém? Como posso ser cheio dos frutos da justiça?” Só existe<br />

uma resposta. Comece a orar conforme Paulo orou:<br />

E, na verda<strong>de</strong>, tenho também por perda todas as coisas, pela<br />

excelência do conhecimento <strong>de</strong> Cristo Jesus, meu Senhor; pelo<br />

qual sofri a perda <strong>de</strong> todas estas coisas, e as consi<strong>de</strong>ro como<br />

esterco, para que possa ganhar a Cristo. E seja achado nele, não<br />

tendo a minha justiça que v<strong>em</strong> da lei, mas a que v<strong>em</strong> pela fé <strong>em</strong><br />

Cristo, a saber, a justiça que v<strong>em</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> pela fé; para conhecêlo,<br />

e à virtu<strong>de</strong> da sua ressurreição, e à comunicação <strong>de</strong> suas<br />

aflições, sendo feito conforme à sua morte; para ver se <strong>de</strong> alguma<br />

maneira posso chegar à ressurreição dos mortos (Fp 3.8-11).<br />

À primeira vista, esta passag<strong>em</strong> po<strong>de</strong> não ser percebida como<br />

oração. Contudo, ela faz tocar a doce música do mais elevado<br />

propósito da vida. Expressar o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> conhecer a virtu<strong>de</strong> da<br />

ressurreição <strong>de</strong> Cristo e a comunicação <strong>de</strong> suas aflições é, realmente,<br />

orar. A alma que compreen<strong>de</strong> aqui todo o significado <strong>de</strong>ssas palavras<br />

<strong>de</strong> Paulo, po<strong>de</strong> ser tomada por um profundo sentimento <strong>de</strong> estar<br />

sendo submetida ao mais rigoroso escrutínio. Coisa alguma expõe as<br />

imperfeições <strong>de</strong> um crente como as perfeições <strong>de</strong> outr<strong>em</strong>. Ninguém<br />

provoca mais ciúmes do que aquele que se porta com excelência.<br />

O ex<strong>em</strong>plar apóstolo Paulo estava sob observação. Um jato <strong>de</strong> luz<br />

focalizava todos os recessos <strong>de</strong> sua vida. Todo aquele que ousa pisar<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ssa luz imediatamente toma consciência <strong>de</strong> sua própria pobreza<br />

espiritual. Qu<strong>em</strong> jamais <strong>de</strong>clarou tão minuciosa expressão <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejo<br />

e, ao mesmo t<strong>em</strong>po, tão óbvia <strong>de</strong>sconfiança <strong>de</strong> suas próprias realizações?<br />

Eis uma cena quase que por <strong>de</strong>mais sagrada para os nossos<br />

tímidos corações: uma po<strong>de</strong>rosa alma no catre, mas compondo tão<br />

provocantes confissões que piscamos <strong>de</strong> vergonha, admirados diante <strong>de</strong><br />

nossa própria complacência. Sinta a intensida<strong>de</strong> do seu clamor: “Para ver<br />

se <strong>de</strong> alguma maneira posso chegar...” (Fp 3-11) “Não que já a tenha<br />

alcançado...” (Fp 3.12) “Não julgo que o haja alcançado...” (Fp 3-13)<br />

Num único momento, <strong>de</strong>scobrimos as nossas próprias <strong>de</strong>ficiências.<br />

Po<strong>de</strong>mos ter ficado tão completamente absortos com as experiências e<br />

realizações do passado, que n<strong>em</strong> ao menos consi<strong>de</strong>ramos a possibili-<br />

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