08.05.2013 Views

Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Teologia Bíblica da Oração<br />

in<strong>de</strong>finível <strong>de</strong> um arco-íris, essas alturas estão além do nosso alcance.<br />

Nossa visão limitada <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> é a nossa maior <strong>de</strong>svantag<strong>em</strong>. A gran<strong>de</strong>za<br />

<strong>de</strong> <strong>Deus</strong> po<strong>de</strong> estar brilhando diante <strong>de</strong> nós, como se fora um<br />

imponente mas distante pico montanhoso, mas dificilmente ter<strong>em</strong>os<br />

posto o pé <strong>em</strong> suas proximida<strong>de</strong>s. Contudo, tanto <strong>Deus</strong> quanto Paulo<br />

nos acenam lá <strong>de</strong> cima, convidando-nos a escalar o monte.<br />

O que é, portanto, essa realida<strong>de</strong> <strong>em</strong> quatro dimensões (largura,<br />

comprimento, altura e profundida<strong>de</strong>), que tanto nos atrai? Quase<br />

certamente, é algo que está oculto <strong>de</strong> nossa visão natural. Está muito<br />

além da compreensão daquele que não conhece a <strong>Deus</strong> através <strong>de</strong><br />

Jesus Cristo, <strong>de</strong> uma maneira pessoal e real. Alguns têm conjecturado<br />

que o amor divino é o incomensurável aspecto <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, que o<br />

Espírito Santo quer que compreendamos. S<strong>em</strong> dúvida, isso faz parte<br />

<strong>de</strong> nossas reflexões sobre o texto e, muito <strong>em</strong>bora a própria<br />

<strong>de</strong>claração que o texto encerra <strong>de</strong>staque o amor <strong>em</strong> si mesmo (“e<br />

conhecer o amor <strong>de</strong> Cristo, que exce<strong>de</strong> todo o entendimento”), o<br />

contexto dificilmente permite/éssa conclusão. Ainda que não haja<br />

dúvidas <strong>de</strong> que <strong>Deus</strong> <strong>de</strong>seja que seus filhos cresçam <strong>em</strong> amor, já<br />

que <strong>Deus</strong> é amor, erramos quando pensamos que compreen<strong>de</strong>mos<br />

a <strong>Deus</strong> se sab<strong>em</strong>os algo sobre o amor. “Além do amor <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, mas<br />

abrangendo-o inclusive, está a sua própria plenitu<strong>de</strong> — a largura, o<br />

comprimento, a altura e a profundida<strong>de</strong> dEle — tudo quanto Ele<br />

mesmo é” (ibi<strong>de</strong>m, p. 59)- Foi isso o que Paulo tinha <strong>de</strong>scoberto ao<br />

orar. E essa era a sua gran<strong>de</strong> preocupação <strong>em</strong> suas orações pela<br />

família <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>.<br />

Nesta oração <strong>de</strong> Paulo, <strong>de</strong>paramos com a sua quarta e última<br />

petição na segunda meta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Efésios 3-19: “Para que sejais cheios<br />

<strong>de</strong> toda a plenitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>”. Aí está o cume da montanha! Depois<br />

que o nosso hom<strong>em</strong> interior foi fortalecido com o seu po<strong>de</strong>r por<br />

meio do Espírito Santo, <strong>de</strong>pois que Cristo fixou residência <strong>em</strong> nossos<br />

corações e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> termos começado a possuir a gloriosa<br />

plenitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, somente então é que o mais elevado pico na<br />

experiência cristã torna-se nossa proprieda<strong>de</strong>. As planícies com sua<br />

tênue inclinação, agora estão distantes. Mais um e último passo e<br />

alcançar<strong>em</strong>os o cobiçado alvo: sermos cheios com a plenitu<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Deus</strong>. Isso é algo s<strong>em</strong> limites. Esse é o brilhante cume montanhoso,<br />

que está acima das nuvens — a mais elevada altura <strong>de</strong> todas.<br />

Ninguém po<strong>de</strong> buscar um tesouro mais precioso do que esse. Em<br />

comparação com isso, quão completamente insignificantes são os<br />

tesouros terrestres. Entretanto, note que tal como no caso da luz <strong>de</strong><br />

<strong>Deus</strong> que brilha <strong>em</strong> nossos corações, “t<strong>em</strong>os... este tesouro <strong>em</strong><br />

vasos <strong>de</strong> barro, para que a excelência do po<strong>de</strong>r seja <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, e não<br />

<strong>de</strong> nós” (2 Co 4.7).<br />

278

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!