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Robert L. Brandt e Zenas J - Assembléia de Deus em Paudalho

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Paulo na Oração - 2 - Parte<br />

são as que <strong>Deus</strong> preparou para os que o amam. Mas <strong>Deus</strong> no-las<br />

revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas,<br />

ainda as profun<strong>de</strong>zas <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>” (1 Co 2.9,10).<br />

Em outras palavras, a obtenção <strong>de</strong>sse conhecimento <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> não é<br />

questão <strong>de</strong> dura labuta mental. Consi<strong>de</strong>re a observação <strong>de</strong> A. W. Tozer:<br />

“Os ensinamentos do Novo Testamento são que <strong>Deus</strong> e as coisas espirituais<br />

só po<strong>de</strong>m ser finalmente conhecidas mediante a direta operação <strong>de</strong><br />

<strong>Deus</strong> <strong>de</strong>ntro da alma do crente. Por mais que o conhecimento teológico<br />

possa ser ajudado por meio <strong>de</strong> figuras e analogias, a pura compreensão<br />

<strong>de</strong> <strong>Deus</strong> somente v<strong>em</strong> pela consciência espiritual <strong>de</strong> cada um. O Espírito<br />

Santo é indispensável” (A. W. Tozer, That Incredible Christian, Calcutá:<br />

Evangelical Literature Depot, 1964, p. 91).<br />

Infelizmente, a própria Igreja t<strong>em</strong> forçado o sentido do termo<br />

“revelação”. Por isso o uso <strong>de</strong>ssa palavra, na maioria das vezes,<br />

provoca suspeita e <strong>de</strong>sconfiança. Quantas divisões, quantas tristezas,<br />

quantas angústias, quantas inquietações, quantas brigas e quantas<br />

ruínas têm sido provocadas na Igreja por parte daqueles que abusam<br />

<strong>de</strong>sse dom divino! Mas rejeitar<strong>em</strong>os as revelações divinas<br />

somente porque os charlatães <strong>em</strong>pregam uma falsificação para<br />

atingir seus próprios objetivos? Certamente que não! Pelo contrário,<br />

isso <strong>de</strong>veria intensificar nossos esforços para conhecer por experiência<br />

própria o que o charlatanismo tenta imitar.<br />

Sendo assim, como <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os enten<strong>de</strong>r a intenção <strong>de</strong> Paulo ao<br />

fazer aquela petição a <strong>Deus</strong>? Paulo quis dar a enten<strong>de</strong>r que <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os<br />

dar preferência a um conhecimento obtido mediante revelação do<br />

que aquele alcançado por meios comuns. De que <strong>de</strong>v<strong>em</strong>os chegar a<br />

um conhecimento revelado por meio <strong>de</strong> um ato <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>, através do<br />

seu Espírito. De que t<strong>em</strong>os uma percepção espiritual aguçada pelo<br />

Espírito, <strong>de</strong> modo que possamos reconhecer o verda<strong>de</strong>iro do falso.<br />

Quão gran<strong>de</strong> é a nossa necessida<strong>de</strong> por revelações genuínas! S<strong>em</strong><br />

elas, v<strong>em</strong>os apenas o contorno <strong>de</strong> um corpo nas sombras; com elas,<br />

quase conseguimos vê-lo face a face. S<strong>em</strong> elas, ficamos sabendo a<br />

respeito dEle; com elas, verda<strong>de</strong>iramente o conhec<strong>em</strong>os. S<strong>em</strong> elas,<br />

Ele parece muito distante; com elas, perceb<strong>em</strong>os que Ele está gloriosamente<br />

perto. As revelações traduz<strong>em</strong> a diferença entre a ortodoxia<br />

fria, morta e a espiritualida<strong>de</strong> viva e calorosa.<br />

A frase limitadora “Em seu conhecimento” (Ef 1.17) não abre<br />

espaço para o que é estranho ou espúrio. Fronteiras muito b<strong>em</strong><br />

<strong>de</strong>finidas são <strong>de</strong>marcadas, <strong>de</strong>ntro das quais o conhecimento revelado<br />

torna-se válido: (1) Para que você possa conhecer “a esperança<br />

da sua vocação”; (2) “as riquezas da glória da sua herança nos<br />

santos”; e (3) “a sobreexcelente gran<strong>de</strong>za do seu po<strong>de</strong>r sobre nós, os<br />

que cr<strong>em</strong>os” (Ef 1.18,19).<br />

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